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Resumo Biomecânica

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1 
 
ALAVANCAS DO CORPO HUMANO 
 
As Alavancas no corpo humano são formadas por: 
1. Barra Rígida = Ossos. 
2. Ponto Fixo = Articulações. 
3. Potência ou Força = Músculos. 
4. Resistência = Parte do corpo, corpo todo ou um peso. 
 
São divididas em três classes: 
Alavanca de 1° classe ou Interfixa (Imagem 1) – Frequentemente encontrada no esqueleto 
axial, a alavanca interfixa é muito comum no corpo humano! Ficando atrás apenas da 
Interpotente. usando como base o movimento de extensão da cabeça. Nessa Alavanca, temos: 
a articulação atlanto-occipital como ponto fixo. Onde a resistência acompanha o centro do 
ponto de gravidade do corpo e a potência ou força ficam a cargo do músculo posterior. Sua 
finalidade é gerar Equilíbrio. 
Alavanca de 2° classe ou Inter-resistente (Imagem 2) – Analisando o movimento de flexão 
plantar, encontramos essa alavanca. Nesse caso, temos: o ponto fixo nas articulações 
metatarso-falangianas dos dedos do Pé, a força é exercida pelo Tríceps Sural (Gastroquinémio e 
Soleo), a Resistência se dá pelo peso do corpo que se incide pelo eixo da Tíbia quando exercesse 
pressão sobre o Talos. Sua finalidade é gerar Força. 
Alavanca de 3° classe ou interpotente (imagem 3) – É a alavanca mais presente no corpo 
humano! São muito encontradas no esqueleto apendicular, ou seja, nos membros do corpo. 
Pegando como base a análise do movimento de flexão do cotovelo, temos a alavanca 
interpotente. Nessa alavanca, temos: a potência sendo exercida pelo músculo Braquial que está 
fazendo uma tração para gerar a flexão do cotovelo, o ponto fixo fica na articulação úmero-ulnar 
e a resistência está inserida na mão. Sua finalidade é gerar movimentos rápidos. Exemplo: Flexão 
de cotovelo com um peso de 10KG. 
2 
 
Torque 
 
 
 
O que é torque? 
Torque é definido na biomecânica como uma força 
rotacional sobre uma articulação. Para se identificar a 
intensidade do torque é necessário multiplicarmos a 
distância em que a resistência (peso) se encontra na 
articulação ou eixo, ou seja, qual o tamanho do braço de 
alavanca em centímetros + força gravitacional(9,81ms²). 
Um ponto importante a salientar é que o valor do torque 
é obtido através de newtons. Entretanto, seguidores 
existem dois tipos de torque, sendo eles, o torque 
resistivo e o torque potente ou muscular. Um ponto 
importante a salientar é que um agirá contra o outro. 
Para exemplificar os dois torques, utilizaremos o 
exemplo do exercício de rosca direta em pé com barra 
livre. 
 
O que é torque resistivo? 
O torque resistivo é definido como a resistência gerada contra força muscular. Para entender 
melhor o que é, e qual a intensidade do torque resistivo utilizaremos o exemplo do exercício de 
rosca direta. Neste exercício teremos novamente uma alavanca interpotente ou de terceira 
classe. Pois a força/potência muscular estará entre o eixo (articulação do cotovelo) e resistência 
peso da barra, anilhas e antebraço. 
O torque resistivo será formado pela multiplicação da distância perpendicular da resistência 
(peso da barra e anilha) para o eixo (articulação do cotovelo) vezes o peso (Kg) dessa resistência. 
Dessa forma, podemos entender que quando o indivíduo está com os cotovelos totalmente 
estendidos a distância perpendicular entre a resistência e o eixo é mínimo. Dessa forma, o 
torque resistivo será mínimo. Entretanto, a partir do momento em que o indivíduo começar a 
flexionar os cotovelos a distância perpendicular entre a resistência e o eixo começará a 
aumentar. Dessa forma, o torque resistivo passará a ser maior contra a ação muscular. Ou seja, 
quando o indivíduo começar a flexionar o cotovelo ele estará aumentando o braço de alavanca 
de resistência. Nesse exercício o maior braço de alavanca é produzido quando o indivíduo chega 
a 90° de flexão de cotovelo. Como a magnitude do torque dependerá do tamanho braço de 
alavanca, o maior torque nesse exercício encontra-se a 90° de flexão de cotovelo. Porém, caso 
o indivíduo prossiga com a flexão dos cotovelos a distância perpendicular entre a resistência e 
eixo começar a diminuir, consequentemente reduzindo o braço de alavanca e com isso o torque 
resistivo. 
 
3 
 
 
 
O que é torque potente ou 
muscular? 
O torque potente ou muscular é definido 
com o a distância perpendicular entre o 
tendão de inserção de um músculo até o 
eixo ou articulação em movimento. Por 
exemplo, analisando o músculo bíceps 
braquial existirá uma distância entre o 
tendão de inserção até o eixo. Essa 
distância é o braço de alavanca da 
potência muscular. Diante disso, 
podemos entender que o torque potente 
ou muscular é definido como a distância 
perpendicular entre o ponto de fixação 
do tendão até o eixo ou articulação. 
 
Durante a realização do exercício de rosca direta com barra livre a intensidade do torque 
potente e muscular irá variar em virtude da intensidade do torque resistivo. Ou seja, por 
exemplo durante o ângulo de 90° de flexão de cotovelo, onde será produzido o maior braço de 
alavanca da resistência e consequentemente o maior torque resistivo, o torque potente 
muscular também irá ser o maior, para que o indivíduo lute contra a tendência de movimento 
de extensão dos cotovelos. 
Um ponto importante a salientar é que durante a realização do exercício de rosca direta o troque 
potente muscular também se modificar em decorrência da variação do braço de alavanca da 
potência. Isto é, nos graus iniciais de flexão do cotovelo o braço de alavanca da potência é 
pequeno, diante disso podemos entender que o torque potente ou muscular também será 
menor. Porém, quando o indivíduo começar a flexionar o cotovelo a distância perpendicular 
entre o ponto de inserção do bíceps braquial e eixo começará a aumentar. Com isso, ocorrerá 
um aumento do braço de alavanca da potência e consequentemente um aumento do torque 
potente ou muscular. 
Portanto, durante o exercício de rosca direta com barra livre a uma situação interessante. Pois 
enquanto se aumenta o torque resistivo também ocorrerá um aumento do torque potente ou 
muscular em virtude das variações do braço de alavanca da resistência e potência, 
respectivamente. 
 
 
 
 
4 
 
 
Como se pode aumentar a intensidade de um exercício de musculação sem aumentar 
o peso? 
Como foi citado acima no texto utilizando o exemplo do exercício de rosca direta com barra livre, 
uma forma de aumentar o torque potente/muscular e consequentemente a tensão sobre os 
músculos acionados é manipular os braços de alavanca da resistência e com isso o torque 
resistivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ou seja, para aumentar a intensidade do trabalho muscular não necessariamente precisa-se 
elevar as quilagens de treino. Para ilustrar melhor essa situação vamos utilizar o exemplo do 
exercício de elevação frontal. Imaginemos que um indivíduo esteja executando esse exercício 
realizando a fase concêntrica (flexão do ombro) até mais ou menos um ângulo de 100 a 110° e 
a fase excêntrica até a barra tocar suas coxas. Entretanto, com o passar do tempo o indivíduo 
relata ao seu professor que o exercício está tornando-se leve, pois ele consegue realize 15 
repetições máximas e a orientação era para que realizasse 12 repetições máximas. Diante disso, 
o professor para aumentar a intensidade do exercício, e recolar o número de repetições dentro 
da margem de prescrição, irá manipular a amplitude de movimento colocando o indivíduo 
executar o exercício entre os ângulos onde se produz os maiores braços de alavanca da 
resistência e consequentemente o torque resistivo. 
No exercício de elevação frontal esses ângulos representam aproximadamente realizar a fase 
concêntrica até 90° de flexão do ombro e a fase excêntrica até aproximadamente 80 a 75° de 
flexão, ou seja, não “encostar” a barra nas coxas. Assim o indivíduo aumentará o torque resistivo 
durante o exercício e consequentemente conseguirá elevar a tensão muscular atravésda 
manipulação dos braços de alavanca. 
 
 
 
5 
 
 
SISTEMAS ARTICULADOS - CADEIA CINÉTICA ABERTA, FECHADA E 
MISTA 
 
DISCRIÇÃO SOBRE O SISTEMA ARTICULADO: Se ambas as extremidades são fixas, o movimento 
de uma articulação determina o movimento de todas as outras. 
OBS: Sob o ponto de vista do Sistema Locomotor humano, os 
principais complexos articulares são: 
• Tornozelo 
• Joelho 
• Quadril 
• Lombar 
• Cervical 
• Ombro 
• Cotovelo 
• Punho 
 
Quando se originou-se o conceito de Cadeia Cinética? 
R – O conceito de cadeia cinética em 1955, quando Steindler utilizou as teorias da engenharia 
mecânica de cinemática fechada e conceitos de ligações (links) para descrever a Cinesiologia 
humana. 
MOVIMENTO EM CADEIA CINÉMATICA ABERTA 
É aquele que ocorre quando o segmento distal de 
uma extremidade se move livremente no espaço, 
resultando em um movimento isolado de 
determinada articulação. 
Exemplo: a perna se movimentando na fase de 
balanço da corrida; o ato de chutar uma bola, o aceno 
de mão ou o ato de levar um copo a boca para beber 
água. 
Características da Cadeia Cinética Aberta : 
• Na maioria das vezes o movimento 
ocorre em uma articulação. 
• Movimento balísticos e 
pendulares. 
• Maiores acelerações. 
• Maiores desacelerações. 
• Aumento das forças de 
cisalhamento (Shear). 
• Diminuição das forças 
compressivas. 
• Melhora a força e amplitude do 
movimento. 
• Maior risco de lesão.
6 
 
MOVIMENTO EM CADEIA CINÉMATICA FECHADA – É aquela nas quais as articulações 
distais encontram resistência externa considerável a qual impede ou restringe sua 
movimentação livre. 
Exemplo: Flexão (apoio), Leg press e 
Agachamento. 
Características da Cadeia Cinemática 
Fechada: 
• Forças Compressivas maiores. 
• Forças de cisalhamento (Shear) 
menores. 
• Menores acelerações. 
• Menores desacelerações. 
• Melhor ativação 
proprioceptora. 
• Melhor estabilidade dinâmica. 
• Mais indicada em atividade pó 
lesão. 
 
 
MOVIMENTO EM CADEIA CINÉMATICA MISTA – Ocorre em determinado momento onde 
a pessoa encontra-se em Cadeira Cinemática Fechada e Livre ao mesmo tempo. 
Exemplo: Ao correr, o sujeito ao lado apresenta uma CCA para os membros inferiores do lado 
direito do corpo e uma CCF para os membros inferiores do lado esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
CENTRO DE GRAVIDADE 
 
 
Como podemos definir o Centro de Gravidade? 
R - Podemos defini-lo de três formas: 
“O Centro de Gravidade pode ser definido como o único ponto de um corpo ao redor do qual 
todas as partículas de sua massa estão igualmente distribuídas” (Lehmkuhl & Smith, 1989). 
“O ponto através do qual a linha de ação do peso de um objeto atua, independentemente da 
posição desse objeto” (Watkins 2001). 
“Local em um corpo onde é aplicado a resultante das forças peso, como se toda a massa do 
corpo estivesse concentrada nesse ponto” (Okuno & Fratin, 2003). 
 
Como podemos entendê-lo? 
Segundo Okuno & Fratin, podemos entendê-lo em três conceitos: 
• Um corpo pode ser considerado como sendo composto por pequenos seguimentos; 
• O peso resultante desse corpo corresponde ao somatório das forças peso que atuam 
em cada um destes seguimentos; 
• O local onde é aplicada é resultante das forças é o centro de gravidade; 
 
Onde localiza-se o Centro de Gravidade? 
R – De forma genérica, o centro de gravidade em um Homem está aproximadamente 
localizado em 54%, de sua estatura quando medida do solo. 
 
 
8 
 
LINHA GRAVITACIONAL 
 
 
O que é linha gravitacional? 
R – A linha é a linha imaginária que passa pelo centro de 
gravidade no sentido vertical (sem especificar a altura do centro 
de gravidade) até o solo. 
 
 
 
 
 
CENTRO DE MASSA 
 
O que é Centro de Massa? 
R – O centro de massa pode ser definido 
como o ponto de equilíbrio, um local no 
qual todas as partículas do objeto estão 
igualmente distribuídas (Enoka, 2002). 
OBS: O centro de gravidade nem sempre 
coincide com o centro de massa. 
CARACTERÍSTICAS DO CENTRO DE 
MASSA: O centro de massa torna-se 
dinâmico no corpo humano durante a 
realização de movimentos que envolvem 
a mudança contínua na reorientação dos 
segmentos do corpo, como caminhar, 
correr e saltar (Enoka, 2002). 
APLICAÇÕES DESSE CONHECIMENTO: 
• Analisar e facilitar o movimento; 
• Prescrever as cargas do exercício; 
• Equilibrar os segmentos; 
• Prevenir quedas. 
 
 
9 
 
EQUILÍBRIO ESTÁTICO E CORPORAL 
 
 
 
O que é Equilíbrio Estático? 
Na física clássica, define-se equilíbrio 
estático como o arranjo de forças 
atuantes sobre determinado corpo em 
repouso de modo que a resultante 
dessas forças tenha módulo igual a zero. 
Ou seja, todo e qualquer corpo estará 
parado (nesse caso, parado no sentido 
de ausente de movimento, acelerado ou 
não) em relação a um ponto referencial 
se, e somente se, as resultantes das 
forças aplicadas sobre ele forem nulas. 
 
 
 
Qual a relação entre o equilíbrio corporal e o 
centro de gravidade? 
R - A oscilação corporal está relacionada às correções 
que o corpo faz para manter a linha do CG (Centro de 
Gravidade) dentro da base de sustentação. Existe 
uma instabilidade constante do equilíbrio que pode 
ser explicada por meio da altura do centro de 
gravidade e pela presença de uma base de suporte 
relativamente pequena. O CG está geralmente 
localizado alguns centímetros à frente da articulação 
lombossacral, ao nível do quadril. A projeção do CG 
sobre a base de suporte determina uma relação de 
estabilidade, cujos limites voluntários representam a 
base de suporte funcional, ou seja, a região em que 
cada indivíduo pode deslocar seu CG sem que seja 
necessário modificar a base ou recorrer a algum 
auxílio externo. 
 
 
 
10 
 
 
Considerando os fatores antropométricos e 
biomecânicos, qual é a relação entre força 
muscular e desvios no centro de gravidade? 
R - Considerando-se a contribuição dos fatores 
antropométricos e biomecânicos, a manutenção 
desta posição exige, porém, um complexo sistema 
sensório-motor de controle, que opera através de um 
conjunto de informações provenientes das aferências 
sensoriais, produzindo respostas manifestadas pela 
atividade muscular para corrigir os pequenos desvios 
do CG do corpo. 
 
 
Complementando - Duarte afirma que a estabilidade é alcançada gerando momentos de força 
sobre as articulações do corpo para neutralizar o efeito da gravidade ou qualquer outra 
perturbação em um processo contínuo e dinâmico durante a permanência em determinada 
postura. 
 
Qual a relação de canoístas e centro de gravidade? 
R - A relação da altura do CG é descrita como possível causa de maiores oscilações em canoístas 
na posição anatômica de referência em equilíbrio estático. Os autores afirmam que devido ao 
trabalho muscular realizado a cada sessão de treinamento desta modalidade, ocorrem maiores 
ganhos de massa muscular no seguimento superior do corpo dos canoístas e assim, 
prejudicando a estabilidade, pois o fato de haver maiores quantidades de massa muscular no 
seguimento superior altera o CG para cima, causando maiores instabilidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MECÂNICA DOS FLUIDOS 
11 
 
 
Introdução 
Os fluidos estão presentes de maneira vital 
em nossa vida, basta lembrarmos que o 
nosso corpo é formado quase que 
exclusivamente de água. O próprio ar que 
respiramos é um fluido, ou seja, os fluidos 
estão por toda parte ao nosso redor, sendo 
essenciais para a nossa própria existência! 
Graças aos fluidos um avião pode voar, um 
submarino pode submergir até uma 
determinada profundidade e um navio pode 
flutuar. No nosso corpo podemos citar o 
sangue, os líquidos do sistema digestivo e os 
humores do globo ocular como alguns 
exemplos de fluidos. 
 
Movimento Relativo 
Influência – Velocidade do fluido e a da velocidade do objeto: 
Velocidade Relativa= velocidade de um corpo em relação a qualquer outra coisa, neste caso, o 
fluido que circunda o objeto em deslocamento. 
Densidade 
O conceito de Densidade é a combinação de massa de um corpo com o seu volume, assim temos: 
 
 
 
 
Peso Específico 
O conceito de Peso Específico é definido como peso por volume, assim temos: 
 
 
 
 
 
12 
 
Viscosidade 
A viscosidade de fluido é a resistência que o fluido apresenta ao fluir. 
Quanto maior a extensão que o fluido resiste ao fluir sob a atuação de uma força aplicada, maior 
será sua viscosidade. 
 
 
Pressão 
Pressão é uma força aplicada perpendicularmente a superfície do fluido, assim temos: 
 
 
 
 
 
 
Unidade de medida (SI) 
1 atm = 1,01.105 Pa = 760 torrs = 14,7 lb/in2 
Alpinistas é diferente de Mergulhadores 
 
 
 
Equilíbrio de Forças – Pressões Hidrostáticas 
A pressão em um ponto de um fluido em equilíbrio estático depende da profundidade desse 
ponto, mas independe de qualquer dimensão horizontal do fluido ou do seu recipiente. 
F2 = F1 + mg 
p2 = p1 + pg(y1-y2) – Variação de profundidade ou altura 
p = p0 + pgh – Profundidade h 
 
 
 
 
13 
 
Princípio de Pascal 
O princípio de pascal estabelece que a pressão externa aplicada num fluido em equilíbrio 
transmite-se integralmente a todos os pontos do fluido. 
Este princípio explica o funcionamento da prensa hidráulica. 
p= pext + pgh 
 
Princípio de Arquimedes 
Quando um corpo está totalmente ou parcialmente submerso em um fluido, o fluido ao redor 
exerce uma força de empuxo (Fe) sobre o corpo. A força esta dirigida para cima e possui uma 
intensidade igual ao peso (mf*g) do fluido que foi deslocado pelo corpo. 
mg = peso do fluido deslocando 
pela caixa 
F = força de empuxo 
Fe = mg 
 
 
A razão para o seguimento da força de Empuxo é que, dentro de um líquido, a pressão aumenta 
com a profundidade. Se dois pontos A e B dentro de uma coluna vertical com um fluido de 
densidade r estiverem a uma distância (ou profundidade) h, então a diferença de pressão entre 
os pontos A e B será dada por: 
Pb – Pa = pgh 
 
Considerando agora que acontece com um bloco cúbico de lados a, b e h, é imerso num 
líquido de densidade r. 
a.b = S 
Na face superior, a força (F2) é dada por 
F2 = P2 . S 
Enquanto, na face inferior a força (F1) é dada pela expressão 
F1=P1 . S 
 
 
 
14 
 
COLUNA VERTEBRAL 
 
Introdução 
A Coluna vertebral é a base de sustentação do corpo, atuando diretamente nos movimentos dos 
membros superiores e inferiores, sendo a mais importante unidade funcional do corpo. Estende-
se desde a base do crânio até a extremidade caudal do tronco. Formada de 33 vértebras 
superpostas e intercaladas por discos intervertebrais, 24 delas se unem para formar uma coluna 
flexível, classificadas como: cervical, torácica e lombar. Essas vértebras são denominadas 
verdadeiras, pois permanecem distintas por toda vida; as vértebras sacrais são denominadas 
falsas, pois se fundem constituindo um único osso sacro, assim como as coccígeas, que formam 
o cóccix, tendo a pelve como a base da coluna. As vértebras articuladas entre si oferecem 
mobilidade da coluna vertebral, que tem suporte e proteção da medula espinhal, e movimento 
como uma das funções principais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Componentes Ósseos 
As vértebras são peças ósseas irregulares, que compõem a coluna vertebral, estas apresentam 
características gerais, similares a quase todas (com exceção da 1ª e da 2ª vértebra cervical), e 
características especificas que as diferem uma das outras. 
• Corpo: é a maior parte da vértebra, e sua função é a sustentação. 
• Processo Espinhoso: é a parte do arco ósseo que se situa medialmente 
posteriormente, responsável pela movimentação. 
• Processo Transverso: são dois prolongamentos laterais, direito e esquerdo, que se 
projetam transversalmente de cada lado do ponto de união do pedículo com a lâmina, 
atua junto com o processo espinhoso na movimentação 
15 
 
• Processos Articulares: são saliências que se destinam à articulação das vértebras entre 
si, duas projeções superiores e duas projeções inferiores, tendo como função a 
obstrução. 
• Lâminas: liga o processo espinhoso ao processo transverso, tendo a função de 
proteção. 
• Pedículos: são partes mais estreitadas, responsáveis por ligar o processo transverso ao 
corpo vertebral, atua junto às lâminas na função de proteção. 
• Forame Vertebral: situado posteriormente ao corpo, limitado lateral e posteriormente 
pelo arco ósseo, atua na função de proteção. 
 
Vértebras Cervicais 
Diferenciam das demais vértebras por 
possuírem um forame no processo transverso. 
Sua posição anatômica é facilmente 
identificada pelo processo espinhoso que é 
posterior e inferior. A primeira, a segunda e 
sétima vértebra cervical por possuírem 
características especiais serão estudadas 
separadamente 
 
Atlas 
Primeira vértebra cervical é responsável por sustentar a cabeça, é articulada com o áxis, 
permitindo assim os amplos movimentos, outra característica marcante é o fato de não possuir 
corpo vertebral. Sua posição anatômica: fóvea dental é anterior; face articular superior (a maior) 
é superior. 
Áxis 
Segunda vértebra cervical está em contato direto com o atlas formando assim um eixo de 
rotação para a cabeça. Possui uma característica que o distingue facilmente das demais 
vértebras, o seu dente, graças a esse tipo de articulação podemos fazer o movimento de rotação 
da cabeça. Sua posição anatômica: o dente é anterior e superior. 
 
Sétima vértebra cervical 
Bem parecida com as demais, porém por possuir um processo espinhoso longo e proeminente, 
sendo esta sua característica especial. Sua posição anatômica: o processo espinhoso é 
posterior e inferior. 
 
16 
 
Vértebras Torácicas 
Possuem um processo espinhoso não 
bifurcado, conectam-se às costelas formando 
uma parte da parede do tórax, sendo que as 
superfícies articulares são chamadas de fóveas 
e hemi-fóveas. Em número de 12, abreviadas 
T1-T12. Essa parte da coluna possui discos 
intervertebrais finos e estreitos, sendo assim a 
coluna torácica possui um limite no volume de 
movimentos se comparados às porções lombar 
e cervical. Além disso, o espaço do canal vertebral é menor, isso tudo contribui para essa região 
ser mais acometida por lesões . 
 
 
Vértebras Lombares 
Existem em número de cinco abreviadas L1-L5, 
localizam na porção mais baixa da coluna, chamada 
de coluna lombar, são as maiores de toda a coluna, 
o canal espinhal lombar é o mais largo de toda a 
coluna, e seu tamanho permite mais espaço aos 
nervos, apresenta o forame vertebral em forma 
triangular e um processo transverso chamado 
apêndice costiforme. 
 
 
 
 
Componentes Articulares - Articulação Cartilaginosa - Disco 
intervertebral 
Estrutura responsável por amortecer cargas e pressões ao longo da coluna vertebral, além de 
contribuir na característica de estrutura semifixa e semimóvel da coluna. Possuem em sua 
composição duas estruturas principais, o núcleo pulposo que é semelhante a um gel, que se 
localiza no centro do disco e um anel fibroso, formado de fibrocartilagens resistente. 
 
 
 
 
17 
 
Ligamentos da Coluna Vertebral 
 
A sustentação da coluna é reforçada por seis estruturas ligamentosas: o ligamento amarelo, 
interespinhal e supraespinhal que atuam na flexão e estão mais presentes na região lombar; o 
ligamento nucal é a continuação do ligamento supraespinhal, agora localizado na região cervical; 
os ligamentos longitudinal estendem-se do áxis ao sacro, o anterior limita a extensão ou lordose 
excessiva e o posterior limita a flexão, reforçando o anel fibroso. 
 
 
 
Principais Ligamentos da Coluna Vertebral. 
Ligamento Amarelo: Limita a flexão. 
Ligamento Interespinhais e supra espinhais: Limita a flexão. 
Ligamento Intertransversários: Limita a flexão lateral contralateral. 
Ligamento Longitudinal anterior:Limita a extensão ou lordose excessiva das regiões cervical e 
lombar. 
- Ligamento Longitudinal posterior: Limita a flexão, reforça o anel fibroso posteriormente. 
 
 
 
 
 
18 
 
Movimentos e Músculos 
 
Músculos Posteriores Camada Profunda (Paravertebrais) 
Os músculos paravertebrais (semi-espinhais, multifidos, rotadores, interespinhais, 
intertransversários) atuam na cadeia posterior do tronco de forma estática, tendo a função 
principal de manter o tronco ereto durante todo o tempo que estamos em pé ou sentados. Os 
músculos paravertebrais são músculos lordosantes puxam a coluna para a frente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos Posteriores Camada Profunda (Eretores). 
Os músculos Eretores (iliocostais, longuíssimos do tórax e Espinhais) atuam na cadeia posterior 
do tronco de forma dinâmica, tendo função principalmente de manter a coluna nos 
movimentos. 
 
19 
 
Músculos Antero - laterais (Abdominais) 
O grupo dos abdominais (reto do abdome, oblíquos superior e inferior, transverso do abdome) 
atua na cadeia anterior do tronco são os músculos unicamente dinâmicos do tronco, 
responsáveis pelo movimento e estabilidade, sendo importante mantê-los fortalecidos e 
resistentes (parte superior, inferior e oblíquos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos Adicionais. 
Os músculos adicionais são os músculos Íliopsosas e o Quadrado Lombar.

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