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EXMO. SR. JUIZ FEDERAL DA VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO – RJ.
JOSÉ ELENCAR, brasileiro, portador do RG n°, inscrito no CPF n°, residente e cidadão eleitor com o título eleitoral n° , Seção , Zona , residente e domiciliado, cidade, Estado, CEP, no pleno gozo dos seus direitos políticos (documentos em anexo, nos termos do art. 1º, § 3º, da Lei 4.717/65), representado pelo seu advogado, procuração em anexo, com endereço profissional, onde recebe as notificações de praxe, vem, respeitosamente, perante a Vossa Excelência, com fulcro no art. 5.º, inciso LXXIII, da CF/88 e na Lei n.º 4.717/65, propor a presente
AÇÃO POPULAR COM PEDIDO DE LIMINAR
Em face da, Autarquia Federal ALFA, pessoa jurídica de direito público, integrante da Administração Pública Federal, com sede em,
Multinacional MR, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n, com sede em,
Presidente da Autarquia Alfa, brasileiro, residente e domiciliado,
Ministro de Estado, brasileiro, xxx, residente e domiciliado,
Presidente da comissão de licitação, bem como do diretor executivo da multinacional M.
Pelos fundamentos de fato e de direito que se passa a expor
I. DOS FATOS
Como se vê na documentação em anexo, o Ministério Público Federal apurou denúncia de irregularidades em contratos administrativos celebrando pela Autarquia ALFA, Onde possuí sua cede no Rio de Janeiro.
O MP acolheu provas de fraude nos quatro últimos contratos de trabalho celebrados, e que acabaram sendo divulgado pela imprensa, Pedro ao ver essa situação, acaba ficando indignado com a situação, e como cidadã, então ele começa a se inteirar no assunto.
José Elencar consegue provas documentais, que comprovam mais a fraude e a lesão, descobre que o presidente da Autarquia Alfa, de um ministro de Estado, também participava, e do presidente da comissão de licitação e o diretor da multinacional MR.
Diante dos fatos narrados, José Elencar, na conduta de cidadã, indignado com o descaso da moralidade administrativa da gestão do dinheiro público, objetivando desfazer os atos ilegais e com a restituição dos gastos indevidos, bem como a sustação imediata dos atos lesivos ao patrimônio público, vem ingressando com ação judicial em face dos envolvidos.
II. Da Legitimidade Ativa
Neste sentido, o art. 1.º, § 3.º da Lei n.º 4.717/65 esclarece que “a prova da cidadania, para ingressar em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda”.
No caso em tela, o autor está em pleno gozo dos seus direito políticos e anexou à exordial o título eleitoral, motivo pelo qual possui legitimidade ativa para propor a presente ação popular.
III. Da Legitimidade Passiva
Segundo o art. 6º da Lei 4.717/1965, a lei é clara em estabelecer que os legitimados passivos são as pessoas que dão causa ao dano, a ilegalidade ou ilicitude dos atos praticados. 
Está bem claro que todos os réus indicados na presente petição, deram causa aos atos lesivos, ou deles se beneficiaram.
IV. Do Direito 
A Constituição Federal, em seu art. 5.º, LXVIII, dispõe sobre a ação popular. Tal ação tem como objetivo a defesa de interesses difusos, pertencentes à sociedade, por meio da invalidação de atos de natureza lesiva ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
É, então, uma forma de manifestação da soberania popular, ou de democracia participativa, na medida em que o cidadão, diretamente, fiscaliza e monitora, diretamente e por meio de um importante instrumento judicial, investidas irregulares, ilegais e lesivas ao patrimônio público, portanto, comum ao povo.
Dessa forma, atenta também contra o princípio da moralidade administrativa em que o homem público tem que ser probo e zelar pelo direito e pelos princípios da administração pública, e não para fins pessoais. É inadmissível que o erário público sofra danos devido aos devaneios individuais, de homens públicos ou não.
Para reafirmar esta tese, a Lei da ação popular, de forma didática, em seu art. 2º c/c o art. 3º, com leitura à luz da CRFB, traz um reforço expresso a essa vedação:
“Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de: a) incompetência; b) vício de forma; c) ilegalidade do objeto; d) inexistência dos motivos; e) desvio de finalidade.”
“Art. 3º. Os atos lesivos ao patrimônio das pessoas de direito público ou privado, ou das entidades mencionadas no artigo 1º, cujos vícios não se compreendam nas especificações do artigo anterior, serão anuláveis, segundo as prescrições legais, enquanto compatíveis com a natureza deles.”
Mas não restam dúvidas de que o ato praticado pelo gestor público municipal é ilegal, motivo pelo qual deve ser considerado nulo conforme dispõe o art. 2.º, alínea c, Parágrafo Único, alínea c, da Lei n.º 4.717/65.
V. Tutela cautelar
O processo cautelar tem por finalidade assegurar, na máxima medida possível, a eficácia prática de uma providência, busca, portanto, assegurar a utilidade de um processo de conhecimento ou de execução, no caso acima, vemos que cabe sim tal medida de urgência, com a restituição dos gastos indevidos e a sustação imediata dos atos lesivos ao patrimônio público.
Não resta dúvida de que a Ação Popular pode ser utilizada de forma preventiva, a fim de se evitar a consumação de uma lesão. Além do mais, a concessão da medida liminar está prevista na Lei n.º 4.717/65, in litteris:
“Art. 5.º § 4.º Na defesa do patrimônio público caberá suspensão liminar do ato lesivo impugnado”
Dessa forma, a Lei ratifica o entendimento, o periculum in mora está consubstanciado no ato praticado, em razão de causar grandes perdas ao erário público na utilização indevida da verba pública em proveito próprio e de terceiros. O fumus boni iuris está mais que configurado pelos fatos trazidos na exordial, na qual há verossimilhança na alegação de afronta ao art. 37, Caput, da CRFB e da Lei n.º 4.717/65, uma vez que a verba pública do Município de Rio de Janeiro/RJ está sendo utilizada de forma indevida pelo Gestor Público Municipal.
VI. Dos Pedidos e Requerimentos
Ante o exposto, pede e requer a Vossa Excelência:
a) Que seja deferida a liminar, para suspender o ato lesivo, conforme art. 5º, § 4º, da Lei 4.717/65, por estarem demonstrados os requisitos do periculum in mora e o fumus boni iuris;
b) A citação dos demandados, para que desejando apresentem contestação no prazo legal;
c) A intimação do Órgão do Ministério Público na forma do parágrafo 4º do artigo 6º da lei p4717/65;
d) Que seja julgado procedente o pedido para anular o ato e que se abstenha de fazer;
e) A condenação da autoridade coatora a ressarcir ao erário público (art. 37, § 4.º, CRFB/88) em quantia a ser apurada em futura liquidação.
VII. Das Provas
Pretende-se provar o alegado por todos os meios em direito admitidos, em especial por meio de: prova testemunhal, prova pericial e prova documental.
VIII. Do Valor da Causa
Apesar de ser a ação gratuita, nos termos do art. 5º, LXXIII, da CRFB/1988, atribui-se a causa, para os fins legais, o valor de R$ .
Nestes termos, pede-se e espera-se deferimento.
Local/Data
Advogado/OAB

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