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Ciclo Cardíaco Termos Desconhecidos: Normoquesia: Defecação de forma normal. Noctúria: Necessidade de se levantar durante a noite para esvaziar a bexiga, causando uma pausa no sono. ≠ Nictúria: Inversão do hábito normal, onde se urina mais pela noite. ≠ Enurese: micção involuntária. Desquitado: Separados. Isento ou livre de obrigação. Semi-Fowler: 30º-45º Expansão do pulmão e alimentação. Usadas, também, em grávidas no trabalho de parto. Palpitações no coração: Não está diretamente associado a doenças. Arritmia cardíaca Forte, Vibrante, Acelerado e Fora de Ritmo. Deambular: Andar, Vaguear, Passear. Comprender o Ciclo Cardíaco Conjunto de eventos cardíacos entre o início de um batimento e o início do próximo. Como começa? Potencial de ação no nó sinoatrial - ele se distribui pelos átrios, nó atrioventricular, feixe atrioventricular para os ventrículos. Diástole (DESCANSO/RELAXAMENTO): Relaxamento Isovolumétrico: Ao final da sístole, começa de modo repentino e faz com que as pressões dos ventrículos diminuam rapidamente, mas não há mudança no volume. Fechamento das semilunares - segunda bulha cardíaca. INICÍO DA DIÁSTOLE. Quando as pressões dos ventrículos voltam as valores de diástole = as valvas AV se abrem, novamente. Enchimento rápido ventricular: 80% do sangue desce para o ventrículo Durante a sístole sangue se acumula nos átrios; Valvas AV estão fechadas. Aumento da pressão = átrios se abrem. PRIMEIRO TERÇO DA DIÁSTOLE. Enchimento Longo/Diástole: SEGUNDO TERÇO Sangue flui das veias para ventrículos. Contração Atrial: Contração para fazer com que os 20% restantes vão para o ventrículo OBS.: as coronárias são irrigadas durante a diástole ventricular, na sístole os vasos ficam muito estreitos Sístole (SERVIÇO/CONTRAÇÃO): Contração Isovolumétrica: Fechamento das valvas AV, aumento da pressão, sem ejeção, contração. Fechamento das valvas AV - PRIMEIRA BULHA CARDÍACA - INÍCIO DA SÍSTOLE 0,02 - 0,03s para o ventrículo gerar pressão suficiente para abrir as semilunares. Período de Ejeção: Pressão no VE: pouco acima de 80mmHg. Pressão do VD: pouco acima de 8mmHg. Forçam a abertura das semilunares e o sangue começa a ser lançado. Primeiro Terço: EJEÇÃO RÁPIDA (70%); Resto: EJEÇÃO LENTA (30%) Efeito Windkessel: As grandes artérias transformam o fluxo pulsátil em um fluxo mais constante, expandindo-se durante a sístole para amortecer a ejeção do sangue e recuando passivamente durante a diástole para impelir o sangue para a circulação periférica Duração total do ciclo é o inverso da FC (FC: 80 batimentos/min -> CC: 1/80 batimentos/min) - na frequência cardíaca a gente conta quantos ciclos houveram por minuto; se a frequência cardíaca aumenta, a duração de cada ciclo vai diminuir; o período que mais diminui é a diástole, apesar dos potenciais de ação e a sístole também diminuírem (com FC alta, o coração não enche as câmaras cardíacas completamente antes da próxima contração). ONDAS DO SISTEMA CARDÍACO ONDA P: causada pela disseminação da despolarização pelos átrios, é seguida pela contração atrial (aumento discreto na pressão). INTERVALO PR: nó AV segurando ONDAS QRS: resultado da despolarização elétrica dos ventrículos — contração deles e aumento na pressão; se inicia pouco antes do início da sístole ventricular - átrios se repolarizando (não visto no ECG) ONDA T: repolarização dos ventrículos quando suas fibras musculares começam a relaxar; surge pouco antes do final da contração ventricular. Circulação Sistêmica: Sangue oxigenado chega pelas veias pulmonares ao AE VE p/ Valva Mitral e sai do VE pela A. Aorta e vai para o corpo pelo sistema de artérias. Há troca de metabólitos pelo LEC, ele volta pelo sistema venoso de menor pressão, chegando ao átrio direito pelas veias cava. Circulação Pulmonar: S Venoso chega no AD pelas V Cavas Vai p/ VD pela V Tricúspide e é ejetado pelo tronco pulmonar Vai para as artérias pulmonares, arteríolas até que chegue aos capilares, nos quais ocorrerão as trocas gasosas nos alvéolos por difusão. Volta pelas V Pulmonares p/ AE Entender os mecanismos de Excitação-Contração do Músculo Cardíaco No nodo sinusial se geram os impulsos, as vias intermodais conduzem para o todo AV e lá são retardados antes de chegar aos ventrículos no feixe AV conduz dos átrios para os ventrículos e ramos direito e esquerdo do feixe atrioventricular (His) e as fibras de Purkinge que conduz o impulso para todas as partes ventriculares. Impulso vai da base para o ápice do coração Canais Iônicos para as variações dos potenciais de ação: canais rápidos de sódio, canais lentos de sódio-cálcio e canais de potássio Quando abertos os canais de sódio, o sódio entra, gera o potencial em ponta rápido do potencial de ação do músculo ventricular. Depois, o platô do potencial de ação ventricular é originado pela abertura mais vagarosa dos canais de sódio-cálcio lentos. Por fim, a abertura dos canais de potássio faz com que o potencial de membrana caia e volte ao seu nível de repouso (muito potássio saindo) Nodo Sinoatrial Origem do impulso, maior frequência de contrações - MARCA PASSO DO CORAÇÃO Células Polarizadas Potencial de -55/-60milivolts Geração do Impulso Estruturas envolvidas: canais lentos de sódio, canais rápidos de cálcio e potássio, bomba de cálcio e bomba Na+/K+ ATPase. No LEC alta [Na+], tendendo a entrar nessas células pelos canais lentos de Na+. Aumentando potencial entre os batimentos cardíacos. Em -40milivolts (limiar de descarga) canais rápidos de Ca-T são ativados, depois os do tipo L = POTENCIAL DE AÇÃO DICA: É o vazamento inerente das fibras do sinusial que causa a autoexcitação. Bomba Na+/K+ ATPase e de Ca ajudam a voltar para o estado basal. CONDUÇÃO DO IMPULSO Pot de -90mV Célula para célula O estímulo chega pelas junções comunicantes (GAP) - permitem a difusão quase que total dos íons; ainda há participação do retículo sarcoplasmático; canais lentos de cálcio e canais rápidos de sódio e potássio — POTÁSSIO É SEMPRE RÁPIDO; bomba Na+/K+ ATPase e bomba de cálcio ETAPAS Despolarização: canais rápidos de sódio Repolarização inicial Canais de K+ ativos Platô Canais Cálcio-Sódio ativados para estabilização entre íons; Entrada do Ca estimula a contração. Repolarização final Canais de cálcio se fecham, e os de potássio repolarizam - período refratário absoluto e depois o relativo. Restauração das concentrações Ação das bombas e fechamento dos canais de cálcios. OBS.: LIBERAÇÃO DO CÁLCIO INDUZIDA PELO CÁLCIO: mecanismo que a célula contrátil do músculo cardíaco usa para a contração; a ação do potencial faz com que o cálcio entre na célula, porque vai estimular os canais de cálcio voltagem-dependentes. Esse cálcio, que chega pelos túbulos T, se liga aos receptores de membrana do retículo sarcoplasmático, fazendo com que ele também libere cálcio - quando ele sai, esse cálcio do RS vai se juntar ao do LEC e estimular a miofibrila na contração de actina e miosina; “tirando” a tropomiosina de cima da troponina e permitindo o deslizamento; depois eles voltam para o LEC e para o RS por bombas - a entrada de cálcio acontece durante o platô. Nodo Atrioventricular Condução lenta Permite que os átrios se contraiam enquanto os ventrículos estão em diástole. Relacionar o mecanismo de controle da Pressão Arterial pelo Sistema Circulatório A PA é a forca propulsora para o fluxo sanguíneo através de todos os órgãos (exceto pulmões). A PA tem importância de manter um fluxo adequado. Pressão Arterial = Débito Cardíaco X Resistência Periférica Total Para o fluxo adequado deve-se haver variação de pressão. DÉBITO CARDÍACO DC = VS (Volume Sistólico) X FC Quantidade de sangue ejetada por minuto. FC determinado pela inervação autonômica. Em circuito fechado, o fluxo sanguíneo se resume ao débito cardíaco (variação da pressão/resistência). FLUXO SANGUÍNEOFatores vasodilatadores Adenosina Íons H+ CO2 Hipoxia Regulação Miogênica Músculo liso se contrai com aumentoda pressão e relaxa na diminuição da pressão. Proteger o tecido de um excesso de sangue. Regulação Endotelial Pode ser vasoconstritor. Pode gerar óxido nítrico (pela acetilcolina ou pelo estresse de cisalhamento - força exercida pelo sangue). Maior dilatação pelo cisalhamento Regulação Nervosa Muita noradrenalina - contrai Pouca noradrenalina - dilata, ativa menos receptores alfa Regulação Humoral Vasodilatadores Bradicinina, adrenomedulina, péptido natriurético atrial, adrenalina, urocortina. Vasoconstritores Angiotensina II, vasopressina, ouabaína, urotensina II RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA TOTAL Resistência existe graças ao atrito dos leitos vasculares. Arteríolas são mais resistentes. R diminui o DC. Devido a R a PA cai. Onde o corpo quer sangue = aumenta a pressão (vasoconstrição) Não quer sangue = diminui a pressão REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Sístole, a aorta tá recebendo/ levando muito sangue. Na diástole mandam só um pouco que ainda sobrou - por isso a pressão sistólica é SEMPRE maior Normal é o 120x80 mmHg 120mmHg refere-se à SISTÓLICA 80mmHg refere-se à DIASTÓLICA Sístole Pressão que o sangue exerce na aorta durante o pico de ejacão Diástole Pressão que o sangue exerce na aorta ao final da diástole Pressão de Pulso ≠ entre Sistólica e Diástole, geralmente de 40mmHg Conhecer o IAM (Infarto Agudo do Miocárdio) O miocárdio é o tecido do coração e que depende, exclusivamente, do abastecimento sanguíneo através das A. Coronárias. Quando sofrem alterações como um bloqueio ou obstrução desses vasos é gerada a isquemia do miocárdio (insuficiência do fluxo sanguíneo) Caso haja alguma lesão, decorrente disso, tem-se o Infarto do Miocárdio ou Ataque Cardíaco. Muitos pacientes sofrem episódios transitórios recorrentes de fluxo sanguíneo coronário inadequado e angina, habitualmente durante um esforço ou tensão emocional, antes de finalmente sofrer infarto do miocárdio. CURIOSIDADE: acontece mais no frio, mais norepinefrina - acelera o metabolismo para evitar a perda de calor, vasos se contraem, coração precisando fazer mais força para bombear, muitas pessoas costumam beber menos líquido - sangue mais denso e viscoso, aumento da pressão sanguínea e mais fácil que um coágulo, placa de ateroma se desprenda. Sintomatologia Dor ou desconforto precordial, geralmente esquerdo e periferias esquerdas, dorso, mandíbula e pescoço. Tosse como mecanismo de estimular o coração Pulmão congestionado, tosse tem a função de descongestionar Formigamento no braço esquerdo (no direito é mais raro) Náuseas, vômitos e indigestão Sudorese, fraqueza, fadiga Dispneia persistente Diagnóstico Feito por alterações do ECG típicas do infarto e detecção de proteínas musculares cardíacas específicas no plasma (passam para o sangue quando o músculo é lesionado) - geralmente troponina e isoforma miocárdica específica da enzima creatinoquinase Causas Aterosclerose Espessamento da porcão da parede dos vasos arteriais por placas de gordura, células ou matriz de tecido conjuntivo, impedindo o fluxo sanguíneo normal (aumentando a resistência) e causando o infarto. Obesidade/Diabetes/ Alimentação Irregular Aumento da PACoração trabalha mais Sedentarismo Tabagismo Etilismo Uso de drogas MULHERES: menopausa precoce, menopausa, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia (hipertensão na gravidez) e uso prolongado de anticoncepcionais orais Consequências Arritmia Alteração na contração do músculo cardíacoDisfunção Sistólica Síndrome de Dressler (SD) Pericardite (inflamação no pericárdio), reação de hipersensibilidade após infarto agudo do miocárdio Insuficiência Cardíaca Choque cardiogênico Hipoperfusão por baixo débito cardíaco Insuficiência Mitral Ruptura da parede livre Extravasa sangue para pericárdio Elucidar a regulação do Bombeamento do Coração (Mecanismo de Frank-Starling & Controle pelo SNA) Em repouso 4 - 6 L de sangue/min são bombeados Regulação Intrínseca - MECANISMO DE FRANK- STARLING Capacidade intrínseca do coração se adaptar a volumes crescentes de afluxo sanguíneo. O retorno venoso que chega ao coração é igual ao débito cardíaco que sai pela aorta. O coração não gosta de guardar nada! Chega muito sai muito, chega pouco sai pouco. Não permite acúmulo excessivo so sangue nas veias. Maior a força da diástole maior a força de contração e a quantidade de sangue bombeado. Regulação Extrínseca - CONTROLE PELO SNA Débito cardíaco pode ser aumentado por 100% pelo estímulo simpático e pode ir a zero ou quase pelo parassimpático. Simpático Liberam norepinefrina, estimula receptores beta-1, aumenta a permeabilidade de íons sódio/ cálcio. Aumenta a frequência, a força e a velocidade. Vagais/Parassimpático Liberam acetilcolina que diminui o rimo no nodo sinusial e a excitabilidade das fibras funcionais AV entre a musculatura e o modo AV, diminuindo a velocidade do impulso cardíaco para os ventrículos. Atua mais nos átrios, por isso não muda a força ÍONS Potássio Deixa o coração ácido, diminui FC, bloqueia a condução do impulso. Cálcio Oposto ao íon potássio. Contrações espásticas, têm efeito direto na deflagração do processo contrátil cardíaco. TEMPERATURA Maior temp = aumenta FC; Pelo aumento de permeabilidade da membrana ais íons que facilitam as contrações, se prolongadas geram fraqueza. Menor temp. = menor FC
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