Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Introdução à Engenharia de Produção Aula 9 – Áreas de Conhecimento da Engenharia de Produção: Engenharia do Produto Engenharia Organizacional Autor: Eliane da Silva Christo 1 Meta • Apresentar duas áreas de conhecimento da Engenharia de Produção com seus objetivos, mercado de trabalho e suas respectivas subáreas: Engenharia do Produto e Engenharia Organizacional 2 Objetivos • Após esta aula você será capaz de: • Saber o que abrange a área de conhecimento da Engenharia de Produção - Engenharia do Produto; • Saber o que abrange a área de conhecimento da Engenharia de Produção - Engenharia Organizacional; • Reconhecer o que o Engenheiro de Produção faz no mercado de trabalho quando atua em cada uma destas áreas. 3 Engenharia do Produto • Esta área refere-se ao conjunto de ferramentas e processos de projeto, planejamento, organização, decisão e execução envolvidos nas atividades estratégicas e operacionais de desenvolvimento de novos produtos, compreendendo desde a fase de geração de ideias até o lançamento do produto e sua retirada do mercado com a participação das diversas áreas funcionais da empresa. • De acordo com CHIAVENATO (2005), denomina-se desenvolvimento de produtos a área que cuida de todos os estudos e pesquisa sobre criação, adaptação, melhorias e aprimoramento dos produtos produzidos pela empresa. 4 Engenharia do Produto - Histórico • Antigamente a forma de produção era artesanal, conhecida como DIT (divisão internacional do trabalho).Porém os produtos não apresentavam padronização. • Após a revolução industrial, o método de utilização é a produção industrial, onde há o uso de maquinas que operam o trabalho, havendo assim uniformidade, qualidade e padronização do produto. 5 Engenharia do Produto – Contexto • A forte concorrência globalizada torna a diferenciação do produto um dos fatores chave do sucesso das empresas. • Diversas estratégias podem ser implementadas, nomeadamente através do preço final do produto, da qualidade percepcionada e da inovação introduzida. • Para inovar é necessário dominar criativamente diversas competências no âmbito da engenharia e da tecnologia e possuir uma eficaz percepção das necessidades e requisitos do mercado. • Para inovar com sucesso financeiro é necessário realizar todo o processo com uma celeridade superior à concorrência, diminuindo o tempo para mercado. • O produto mais competitivo já não é o melhor e o mais barato, mas frequentemente é aquele que atinge o mercado mais rapidamente, com qualidade. 6 Engenharia do Produto • Temas: a) Gestão do Desenvolvimento de Produto b) Processo de Desenvolvimento do Produto c) Planejamento e Projeto do Produto 7 a) Gestão do Desenvolvimento de Produto • Se refere ao conjunto de processos, tarefas e atividades de planejamento, organização, decisão e ação envolvidos para que o sistema considerado alcance os resultados de sucesso esperados. (CHENG & FILHO, 2007). • Atualmente, a atividade de desenvolvimento de novos produtos está vinculada à estratégia de inovação tecnológica traçada em cada organização. • As empresas tem consciência de que seu sucesso é fortemente dependente da maneira como projetam seus produtos e de sua habilidade de organizar, processar e aprender através das informações relacionadas ao ciclo de vida de seus produtos. 8 a) Gestão do Desenvolvimento de Produto • O ciclo de vida de um produto descreve a evolução desse produto medida através do seu volume de vendas ao longo do tempo. • As quatro fases do ciclo e vida são: • o lançamento, • o crescimento, • a maturidade e • o declínio. 9 a) Gestão do Desenvolvimento de Produto 10 a) Gestão do Desenvolvimento de Produto 11 b) Processo de Desenvolvimento do Produto • Tal como o mercado do produto, também o processo de produção sofre alterações e desenvolvimentos ao longo de todo o seu ciclo de vida. • Três fases de desenvolvimento produto / processo: • Na fase inicial os produtos são sujeitos a constantes alterações quer a nível de mercado, quer a nível tecnológico. O processo produtivo adapta-se a baixos volumes de vendas e, para manter controlado o risco de investimento, privilegia-se a flexibilidade. • Na fase seguinte surge a competição com base no preço mas ainda fraca e facilmente controlada. O processo produtivo torna-se mais especializado e automatizado. Surgem as ilhas de automatização. • Finalmente com a maturidade do produto intensifica-se a concorrência com base no preço. É necessário colocar ênfase na redução do custo dos fatores de produção, sem, afetar a qualidade do produto. Surge a linha de produção com a integração de todas as etapas e com a crescente especialização de equipamentos e de mão de obra. Qualquer alteração ao produto nesta fase é difícil e onerosa. 12 b) Processo de Desenvolvimento do Produto • O PDP, comparado a outros processos de negócio, tem diversas especificidades. As principais características que diferenciam esse processo são: • elevado grau de incertezas e riscos das atividades e resultados, • decisões importantes devem ser tomadas no início do processo, quando as incertezas são ainda maiores, • dificuldade de mudar as decisões iniciais, • as atividades básicas seguem um ciclo iterativo do tipo: Projetar (gerar alternativas) - Construir - Testar - Otimizar, - manipulação e geração de alto volume de informações, • as informações e atividades provêm de diversas fontes e áreas da empresa e da cadeia de suprimentos, • multiplicidade de requisitos a serem atendidos pelo processo, considerando todas as fases do ciclo de vida do produto e seus clientes. 13 b) Processo de Desenvolvimento do Produto • A evolução dos mercados tem resultado no aumento do risco associado à própria função de desenvolvimento do produto. • Risco tecnológico comporta toda a incerteza relativa ao bom desempenho funcional do produto e à sua exequibilidade. • Risco de marketing reporta-se ao possível sucesso comercial do produto. • Risco financeiro representa a variabilidade associada à recuperação do investimento realizado (grandes valores de crescimento). 14 15Fonte: Batalha, 2008 c) Planejamento e Projeto do Produto • Durante a fase de concepção e projeto preliminar do novo produto e antes de ser lançado o projeto detalhado de engenharia é necessário equacionar e especificar aspectos de relevância fundamental: • Quantidade vendida (Comercialização) • Características físicas do produto • Funcionalidade • Operacionalidade • Duração, fiabilidade, facilidade de manutenção e segurança • Estética e ergonomia • Ambiente • Normalização • Análise econômica • Aspectos da produção 16 c) Planejamento e Projeto do Produto 17 18 c) Planejamento e Projeto do Produto 19 c) Planejamento e Projeto do Produto • Análise Econômica • Qual o investimento que se estima necessário para o desenvolvimento e industrialização do novo produto? • Quais os custos totais expectáveis de produção por unidade? • Qual a margem de lucro expectável? • O preço e as características do produto torná-lo-ão competitivo no mercado? • Em que quantidades se espera vir a vender o produto? 20 Engenharia Organizacional • Refere-se ao conjunto de conhecimentos relacionados com a gestão das organizações, englobando em seus tópicos o planejamento estratégico e operacional, as estratégias de produção, a gestão empreendedora, a propriedade intelectual, a avaliação de desempenho organizacional, os sistemas de informação e sua gestão, e os arranjos produtivos. 21 Engenharia Organizacional • Uma das grandes questões que as organizações enfrentam a todo momento é a adequação de sua estrutura funcional ás necessidades operacionais, administrativas e gerenciais. • Organizações que não se atualizam ou funcionam de forma desregulada, com superposição ou indefinição de papéis e responsabilidades certamente desperdiçam recursos, são ineficientes,além de dificultar a responsabilização de seus agentes nos insucessos. 22 Engenharia Organizacional 23 Engenharia Organizacional • Temas: a) Gestão Estratégica e Organizacional b) Gestão de Projetos c) Gestão do Desempenho Organizacional d) Gestão da Informação e) Redes de Empresas f) Gestão da Inovação g) Gestão da Tecnologia h) Gestão do Conhecimento 24 a) Gestão Estratégica e Organizacional • Gestão Estratégica de uma Organização é a arte de alcançar resultados. Ao interpretar eventos que ocorrem no ambiente competitivo, o profissional exerce uma de suas principais funções: Gerar opções e recomendações para os tomadores de decisão. • A análise do ambiente concorrencial permite a empresa definir estratégias para se destacar da concorrência, enxergar alternativas além do óbvio e achar caminhos criativos e ideias inovadoras para gerar um diferencial competitivo. 25 a) Gestão Estratégica e Organizacional 26 • Toda organização precisa de algum direcionamento estratégico • O mesmo acontece para sua operação e para o negócio, quando este direcionamento é entendido define-se os objetivos de desempenho. a) Gestão Estratégica e Organizacional • ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL • De forma a que as empresas possam crescer e tornarem-se competitivas é necessário que estas adoptem critérios exigentes na organização do trabalho. Dentro destes critérios podemos destacar: • planificação: criação de planos de execução do trabalho nas diferentes etapas; • divisão do trabalho: consiste na distribuição de tarefas a executar ao longo do trabalho; • segurança no trabalho: criação de mecanismos com vista à diminuição dos riscos e acidentes de trabalho; • produção: execução das diferentes tarefas que constituem o trabalho; • controle de qualidade: exame em pormenor do trabalho realizado. 27 a) Gestão Estratégica e Organizacional • PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO • É a mobilização de todos os recursos da empresa no âmbito global visando atingir objetivos definidos previamente. É uma metodologia gerencial que permite estabelecer o caminho a ser seguido pela empresa, visando elevar o grau de interações com os ambientes interno e externo. • O planejamento estratégico procura responder a questões básicas, como: • Por que a organização existe? • O que e como ela faz? • Onde ela quer chegar? • Dele resulta um plano estratégico, ou seja, conjunto flexível de informações consolidadas, que serve de referência e guia para a ação organizacional. Pode ser considerado como uma bússola para os membros de uma determinada organização. 28 b) Gestão de Projetos • Um projeto é um empreendimento único, com início e fim definidos, que utiliza recursos limitados e é conduzido por pessoas, visando atingir metas e objetivos pré-definidos estabelecidos dentro de parâmetros de prazo, custo e qualidade. • Para atingir o sucesso em projetos é preciso balancear as expectativas dos interessados aos recursos disponíveis, utilizando conceitos, ferramentas e técnicas para obter a excelência no gerenciamento de projetos. • O sucesso na gestão de um projeto está relacionado ao alcance dos seguintes objetivos: entrega dentro do prazo previsto, dentro do custo orçado, com nível de desempenho adequado, aceitação pelo cliente, atendimento de forma controlada às mudanças de escopo e respeito à cultura da organização. 29 b) Gestão de Projetos • O gerenciamento de projetos produz resultados expressivos para as organizações como: 1-Redução no custo e prazo de desenvolvimento de novos produtos; 2-Aumento no tempo de vida dos novos produtos; 3-aumento de vendas e receita 4-aumento do número de clientes 5-aumento da chance de sucesso 30 b) Gestão de Projetos • O sucesso na gestão de um projeto está relacionado ao alcance dos seguintes objetivos: entrega dentro do prazo previsto, dentro do custo orçado, com nível de desempenho adequado, aceitação pelo cliente, atendimento de forma controlada às mudanças de escopo e respeito à cultura da organização [PMI 2000]. • Destacam-se como habilidades gerenciais: a liderança, a comunicação, a negociação, a resolução de problemas e a influência na organização. 31 b) Gestão de Projetos • O PMI é uma associação sem fins lucrativos, cujo principal objetivo é difundir a gestão de projetos no mundo, de forma a promover ética e profissionalismo no exercício desta atividade, visando promover e ampliar o conhecimento existente sobre gerenciamento de projetos, assim como melhorar o desempenho dos profissionais e organizações nesta área.[Martins 2003]. • Ela ocupa uma posição de liderança global no desenvolvimento de padrões para a prática da profissão de Gestão de Projetos 32 c) Gestão do Desempenho Organizacional • A Gestão do Desempenho Organizacional consiste em medir e comparar resultados, e a partir daí executar possíveis ações corretivas. Com objetivo de que a organização trabalhe de forma ótima, tornando-a mais eficiente. • O primeiro passo para a medição do desempenho organizacional é o planejamento estratégico, ou seja, estabelecer objetivos, diretrizes, metas e estratégias. • Esse objetivo não pode ser superestimado, para que possam ser alcançados, nem podem ser subestimados, uma vez que, se facilmente alcançados, haverá um “relaxamento” por parte dos trabalhadores. Resumindo, os objetivos devem ser desafiador, buscando uma melhora continua do desempenho, mas deve ser real. 33 c) Gestão do Desempenho Organizacional • Com o planejamento estratégico em mãos, é possível e necessário medir e comparar o desempenho da organização e de seus subsistemas. • Existem várias ferramentas para a comparação de resultados como o Balanced Scorecard e o Benchmarking. • É importante que a análise dessas medições seja feita de forma imparcial para evitar falhar de avaliação como: • Efeito Hallo – Ocorre quando o avaliador prioriza determinado característica de desempenho em relação as demais. • Efeito Central – Ocorre quando o avaliador não atribui valores extremados, e por isso opta por valores de centro. Para evitar essa falha pode se optar por escalas com opções pares. • Efeito Complacência ou Rigor – É exatamente o contrário do que ocorre no Efeito Central. O avaliador sempre atribui valores extremados, ou muito bons ou muito ruins. • Efeito Preconceito Pessoal – Ocorre quando o avaliador distorce o resultado simplesmente por preconceito pessoal. • Efeito Recenticidade – Ocorre quando o avaliador analisa o desempenho com relação apenas os resultados mais recentes. 34 d) Gestão da Informação • Segundo Greewood, referido por Cautela e Polioni (1982), a informação é considerada como o ingrediente básico do qual dependem os processos de decisão. • Já para Zorrinho (1995), Informação é tudo o que reduz a incerteza. Ou seja, o engenheiro de produção deve utilizar as informações para auxiliar no seu processo de tomada de decisão. • Coletar dados, não é gerir informação. Esses dados precisarão ser analisados e interpretados para finalmente virarem informação. • A partir das informações obtidas é possível extrair conhecimento. 35 d) Gestão da Informação • A informação e o conhecimento substituíram o capital e o trabalho como fatores decisivos no sucesso empresarial, ou seja, hoje em dia que consegue êxito no mundo empresaria é quem tem as informações e conhecimentos adequados, e não quem tem mais capital e trabalho. • Porém nem toda informação é importante ou vital para as organizações. Para que a informação seja eficaz é necessário que ela seja relevante, precisa, transmitida no tempo certo para o local correto; e que tenha qualidade suficiente e custo apropriado. • A Gestão da Informação tem como objetivo detecta novas oportunidades, criar vantagens competitivas, defender a organização de ameaças provenientes da concorrência e auxiliar na tomada de decisões. 36 d) Gestão da Informação • Suas principais vantagens são: • Otimização do fluxo de informação permitindo maior agilidadee organização; • Ganho de produtividade; • Maior integridade e veracidade da informação; • Maior estabilidade; • Maior segurança de acesso à informação. • Informações de boa qualidade são essenciais para uma boa tomada de decisão 37 d) Gestão da Informação • Classificação dos Sistemas de Informação baseados em TI (tecnologia da informação) de acordo com o tipo de informação processada: • Sistemas de Informação Operacional • Sistemas de Informação Gerencial • Sistemas de Informação Estratégicos • Sistemas de Informação Comerciais/Negociais 38 Integração das Informações ERP Módulo de Contabilidade Módulo Financeiro Módulo de Compras Módulo de Produção Módulo de Embarque Módulo de Vendas Base de Dados Sistema Operacional Redes e Telecomunicações Hardware Gerenciamento de Contato com Clientes Gerenciamento da Cadeia de Suplementos Apoio a Decisão Indicadores Portal do Executivo Comércio Eletrônico 39 e) Redes de Empresas • No atual mundo globalizado não há espaços para organizações fracas e locais, uma vez que, a cada dia que passa mais empresas entram no mesmo mercado e tornam o mercado ainda mais acirrado. • Uma ótima maneira para a sobrevivência e fortalecimento da organização é a fazer parcerias e associações com outras empresas. • Os motivos que levam a criação dessa parcerias são muitos. Pode ser criadas para se defender de concorrentes, ganhar conhecimentos e tecnologias, obtenção de economia de escala, fixação da marca, aumentar a competitividade e velocidade no desenvolvimento de produtos ou até mesmo para superar barreiras alfandegárias. 40 e) Redes de Empresas • Mas essas parcerias não podem ser feitas por um simples desejo dos diretores das organizações. A associação das organizações deve estar no plano estratégico de ambas as empresas, caso contrário a rede criada entre as empresas corre um grande risco de não ter o desempenho desejado e acabar sendo desfeita. 41 e) Redes de Empresas • Existem dois tipos de tipos de redes de empresas: • Redes Topdown - Ocorre quando Pequenas e médias empresas se tornam fornecedoras de uma empresa mãe, o que pode levar a uma grande dependência dessas empresas de menor porte, uma vez que algumas dessas organizações produzem quase que unicamente para a “empresa mãe”. • Redes Horizontais. Consiste na associação de empresas com porte similares, do mesmo segmento e com competências complementares, gerando um benefício mútuo. 42 f) Gestão da Inovação • A inovação é fundamental na empresa, pois é através dela que ela continuará no mercado, mantendo sua competitividade com as outras empresas. • Hoje as empresas se preocupam, e muito, com essa parte de inovação, pois quanto mais inovadora for a empresa mais ela terá perante as outras. Sendo um pouco arcaico o mercado seria como uma selva onde somente os mais fortes sobrevivem. • A Investigação e Desenvolvimento (I&D) é uma parte fundamental na indústria, pois dali sairão grandes inovações para o produto, desde produtos mais novos ou o melhoramento daquele produto; havendo preocupando na redução do custo e criação de valor. Uma inovação só terá sucesso se o valor criado com ela for superior aos custos incorridos no seu desenvolvimento. 43 f) Gestão da Inovação • Para inovar e aumentar a sua competitividade a empresa deve: • Incentivar criatividade e experimentação: deve proporcionar aos seus colaboradores um ambiente onde estes possam desenvolver e partilhar ideias; sair de um paradigma estático. • Investir em novas tecnologias, I&D e melhorias: ao usarem vantagens do que mais recente existe a nível tecnológico no mercado nos diversos sectores de atividade, isto é, a empresa não deve apenas investir no desenvolvimento de novos produtos, mas também melhorar os processos e produtos existentes; a empresa tem assim melhores hipóteses de se impor num mercado em evolução. 44 g) Gestão da Tecnologia • A tecnologia vem a cada instante se transformando, descobrindo produtos mais eficientes para o seu uso. Ela é uma ferramenta fundamental para nossas vidas, pois ela torna mais fácil a resolução de problemas que um engenheiro enfrentará, e muito, na sua vida profissional. • Segundo uma pesquisa realizada pela Massachusetts Institute of Technology (MIT), afirma que daqui a dez anos 70% da tecnologia que estaremos usando ainda não foi inventada. Então vemos que a tecnologia está numa constante mudança, ela se transforma a cada instante, criando novos aparelhos, remédios, produtos ferramentas e outras. Cada vez mais eficientes. 45 g) Gestão da Tecnologia • Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), é um setor muito importante nas empresas, pois ela se preocupa em fazer pesquisas com o produto da empresa para encontrar novas formas de melhorar o produto, que depois parte para o desenvolvimento desse novo produto. • Muitas empresas investem muito nesse setor, pois ele é muito inovador, a partir dele surgem grandes ideias que trazem muito lucro a empresa e a mantém no mercado. • A tecnologia será fundamental na vida do engenheiro graças a criação de software cada vez mais eficientes, tornando mais rápido e simples a criação de projetos. 46 h) Gestão do Conhecimento • A gestão de conhecimento vem recebendo mais atenção nos últimos anos nas empresas, visto que as pessoas estão se aposentando e não estão passando seus conhecimentos para as pessoas que estão entrando na empresa. Essa preocupação é devido aquele funcionário que está saindo e já tem muita experiência em lidar com os problemas que surgem na empresa, situação inversa àquele que está iniciando. 47 h) Gestão do Conhecimento • Existem dois tipos de conhecimento: • Tácito - é aquele que não é passado, a pessoa aprende e não consegue passar. Como exemplos: um craque de futebol se destaca em uma partida; um artista de sucesso se mantém no topo naquilo que faz; um alto executivo consegue levar uma empresa a resultados fabulosos, dentre outros exemplos possíveis. • Explícito - é aquele conhecimento que pode ser passado, através de gramáticas, orientações, livros de receitas, enciclopédias, manuais, aulas, e–mails, textos e outras formas. 48 Atividades • Um olhar detalhado no intrincado processo de desenvolvimento de produtos Alpinestars da linha Adventure Touring, veja o vídeo seguinte: • https://www.youtube.com/watch?v=OGgsNF1fiOE • Durward Sobek e Jim Morgan (palestrante internacional do Lean Summit 2014) falam sobre Desenvolvimento de Produtos e Processos: • https://www.youtube.com/watch?v=6HvHVeoLNJU • Karina Murgel, gerente de projetos da Integration, explica nesse e-Talk a importância dos projetos para criar um serviço ou produto único. Como desenvolvê-los e geri-los de forma eficiente para ter resultados expressivos? Veja neste vídeo: • https://www.youtube.com/watch?v=zGxmcxodq5k 49 Referências Bibliográficas • ABEPRO (Associação Brasileira de Engenharia de Produção). Engenharia de Produção: grande área e diretrizes curriculares. Porto Alegre, 1998. • ______. Engenharia de Produção: grande área e diretrizes curriculares. Rio de Janeiro, 2001. • ______. Referências curriculares da Engenharia de Produção. Santa Bárbara D’Oeste, 2003. • ______. Áreas da Engenharia de Produção. Rio de Janeiro, 2008. • BAZZO, W. A.; PEREIRA, L. T. do V. Introdução à Engenharia. Florianópolis: Editora da UFSC, 2006. • BATALHA, M. O. Introdução à Engenharia de Produção. Rio de Janeiro: Campus, 2008. • BOIKO, T. J. P. Introdução à Engenharia de Produção – Apostila. Disciplina de Introdução à Engenharia de Produção. Curso de Engenharia de Produção Agroindustrial. Departamento de Engenharia de Produção. Universidade Estadual do Paraná – Campus de Campo Mourão. Campo Mourão. 2011. • Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA). Trajetória e estado da arte da formação em engenharia, arquitetura e agronomia, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2010. Disponívelem: http://www.publicacoes.inep.gov.br/portal/download/713. Acesso em: 20 de Outubro 2014. • PORTAL DA EDUCAÇÃO Distribuição Física - Logística Empresarial. Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/. Acesso em: 01 de Fevereiro 2015. • MÁSCULO, F. S. Um Panorama Da Engenharia De Produção. Disponível em: http://www.abepro.org.br/interna.asp?ss=1&c=924 . Acesso em: 15 de Outubro 2014. • OLIVEIRA, R.M.S; et al. Engenharia de Produção: Tópicos e Aplicações. Ensino a Distancia. Universidade do Estado do Pará. Belém. 2010. • PASQUALINI, F.; LOPES, A.O.; SIEDENBERG, B. Gestão da Produção. Coleção Educação a Distancia. Editora Unijuí, Ijuí, RS. 2010. • PAULA, G.L. Fundamentos da Logística. Ensino a Distancia. Instituto Federal do Paraná. Curitiba, PR. 2012. • SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da Produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. • Werkema, Cristina. Ferramentas Estatísticas Básicas para o Gerenciamento de Processos. Fundação Christiano Ottoni, Siqueira, Luiz Gustavo Primo. Controle Estatístico de Processo. Ed. Pioneira, 1995. 50
Compartilhar