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A OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL E FATORES ASSOCIADOS

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3
 (
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
)
 (
Alessandro Castelar Mariano Teixeira
Allan Castro da Silva Barreto
Ana Clara Pereira da Silva
Aparecida Nunes Pinheiro
Davi dos Santos Gomes
José Peterson Duarte Vieira
Solange Silva do Rosário Oliveira
)
 (
A OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL 
E FATORES ASSOCIADOS
)
 (
Campos dos Goytacazes
2020
)
 (
Alessandro Castelar Mariano Teixeira
Allan Castro da Silva Barreto
Ana Clara Pereira da Silva
Aparecida Nunes Pinheiro
Davi dos Santos Gomes
José Peterson Duarte Vieira
Solange Silva do Rosário Oliveira
)
 (
A OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL 
E FATORES ASSOCIADOS
)
 (
Trabalho de 
Núcleo Comum do Curso de Educação Física
 apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas
 Primeiros Socorros; 
Atividade Física, Lazer e Saúde; Aptidão Física, Saúde e Esporte; Jogos, brinquedos e brincadeiras.
Orientador
 (es)
: 
Prof. 
Danieli Juliani Garbuio Tomedi; 
Anísio Calciolari Junior;
 
Lúcio Flavio Soares Caldeira;
 
Marcio Teixeira.
)
 (
Campos dos Goytacazes
2020
)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4 
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 6
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 10
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 11
1 INTRODUÇÃO
A epidemia de obesidade infantil está encontrando números crescentes em muitos países do mundo. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo teve 40,1 milhões de crianças menores de cinco anos com sobrepeso em 2018. Estima-se que na África, a prevalência de 8,5% em 2010 aumente para 12,7% em 2020 e até 2025 haverá 70 milhões de crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade, a maioria vivendo em países de baixa e média renda.
A crescente incidência de obesidade infantil tem sido atribuída a mudanças no padrão alimentar da população, resultantes de mudanças no padrão econômico e, conseqüentemente, no consumo das famílias. É uma condição multifatorial, determinada por fatores genéticos, comportamentais, ambientais e culturais. Os principais fatores associados à obesidade infantil no Brasil são sobrepeso de pelo menos um dos pais, peso ao nascer, status socioeconômico, educação materna e tempo de amamentação.
O excesso de peso em idade precoce aumenta o risco de várias condições da infância, como doenças metabólicas endócrinas, e de comorbidades que podem perpetuar na vida adulta, como a síndrome metabólica. Outras comorbidades são identificadas como conseqüências da obesidade infantil, como problemas renais, ortopédicos, neurológicos e psicossociais. Essas são conseqüências que aumentam os gastos com saúde. No Brasil, estima-se que o gasto anual com obesidade seja de cerca de 2,4% do produto interno bruto (PIB) do país, sendo o terceiro problema de saúde pública que mais demanda gastos da economia brasileira, à frente do fumo. Em todo o mundo, 2,8% de toda a riqueza são gastas no combate à obesidade - tanto quanto ao custo do fumo e da guerra.
As crianças brasileiras, principalmente da região semiárido, têm demonstrado números crescentes de sobrepeso e obesidade, apesar de apresentarem alta prevalência de desnutrição, demonstrando um cenário de dupla carga de desnutrição no país, o que ressalta a importância de conhecer os fatores associados com sobrepeso infantil para orientar a elaboração de políticas públicas de combate a essa condição.
A obesidade pode trazer sérias complicações à saúde do individuo. Estas complicações são retratadas por autores (4;5), levando-se em consideração o tempo de exposição a esta morbidade, uma vez que quanto maior o tempo que o individuo permanece obeso, maior possibilidade ele tem de desenvolver uma ou mais complicações.
	
2 DESENVOLVIMENTO
Como na maioria dos países do mundo, a prevalência de obesidade entre adolescentes aumentou drasticamente no Brasil nas últimas quatro décadas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão responsável pelo censo oficial no Brasil, a obesidade entre adolescentes brasileiros aumentou quatorze vezes para homens e quase seis vezes para mulheres nesse período. Esse aumento no risco de peso apresenta consideráveis ​​ameaças físicas e psicossociais a esses adolescentes e sobrecarrega o sistema com o aumento do custo de doenças relacionadas ao peso. Considerando o forte efeito de rastreamento da obesidade na adolescência na idade adulta, é para o benefício dessas crianças, e também da sociedade, monitorar o risco de peso nesse grupo. Porém, monitorar o risco de peso em adolescentes no Brasil apresenta vários desafios.
Ao contrário dos Estados Unidos, o Brasil não possui dados atualizados sobre obesidade e sobrepeso. Não há pesquisas conduzidas, como a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), que avaliam o pedágio que a obesidade está causando aos jovens. Em vez disso, são realizados estudos regionais no Brasil que fornecem instantâneos da saúde relacionada ao peso do país. Embora um estudo brasileiro recente forneça insights convincentes sobre fatores de risco regionais e relacionados ao gênero, ele não leva em consideração o status socioeconômico (SE) ou os fatores de risco racial. Assim, o instantâneo brasileiro sobre o risco de peso dos adolescentes é parcialmente composto, mas incompleto.
A partir desses fragmentos, pode-se constatar que existem taxas mais altas de obesidade entre os jovens brasileiros que vivem no Sul (10,4%) do que entre os que vivem no Nordeste (4,3%). Também se pode ver que jovens brasileiros com maior SE têm chances menores de cumprir as diretrizes de aptidão física do que seus pares com menor SE: OR = 0,36, IC 95%. Vemos também que o sobrepeso / obesidade apresenta taxas ligeiramente mais altas entre os jovens brasileiros do sexo masculino (5,8%) do que entre as mulheres do sexo feminino (4,0%). E vemos taxas mais altas de obesidade entre jovens urbanos brasileiros (5,4%) do que entre seus pares rurais (3,0%).
Internacionalmente, existe um compromisso substancial com a redução da obesidade e excesso de peso entre as populações pediátricas (11-13). Como entre 20 e 80% dos adolescentes obesos se tornam adultos obesos (14,15), o tratamento da obesidade na adolescência traz benefícios na redução de futuros cuidados de saúde relacionada ao peso na idade adulta. O período da adolescência precoce (10 a 13 anos) é quando as crianças estabelecem comportamentos relacionados ao peso que ocorrem desde a adolescência até a idade adulta (16 - 18). 
A obesidade pode trazer sérias complicações à saúde do individuo. Estas complicações são retratadas por Fisberg (2012) levando-se em consideração o tempo de exposição a esta morbidade, uma vez que quanto maior o tempo que o individuo permanece obeso, maior possibilidade ele tem de desenvolver uma ou mais complicações.
Segundo o mesmo autor, alguns agravos decorrentes da obesidade podem ser: articulares, cardiovasculares, endócrinos, dermatológicas, endócrino-metabólicas, gastrintestinais, neoplásicas, respiratórias.
Embora haja influências genéticas, comportamentais, metabólicas e hormonais no peso corporal, a obesidade ocorre quando ingere mais calorias do que queima através de exercícios e atividades diárias normais. O corpo armazena esse excesso de calorias como gordura.
A maioria das dietas brasileiras é muito rica em calorias - geralmente de fast food e bebidas com alto teor calórico. Pessoas com obesidade podem ingerir mais calorias antes de se sentirem cheias, sentirem fome mais cedo ou comerem mais devido ao estresse ou à ansiedade.
Os genes que herda dos seus pais podem afetar a quantidade de gordura corporal armazenada e onde essa gordura é distribuída. A genética também pode ter um papel importantena eficiência como o corpo converte alimentos em energia, como regula o apetite e como queima calorias durante o exercício.
A obesidade tende a ocorrer nas famílias. Isso não é apenas por causa dos genes que eles compartilham. Os membros da família também tendem a compartilhar hábitos alimentares e de atividade semelhantes.
A obesidade aumenta o risco de muitas doenças crônicas e potencialmente letais.
De um modo geral, quanto mais gordura corporal carrega, maior o risco à saúde. No entanto, a quantidade de peso adquirida ao longo da idade adulta também contribui para o risco. Por exemplo, uma pessoa de meia idade que pesa 10 kg a mais do que no início dos 20 anos tem um risco aumentado de pressão alta, derrame, diabetes e doença cardíaca coronária.
Algumas das muitas condições e doenças crônicas associadas à obesidade incluem: resistência a insulina, pressão alta, aterosclerose, doença cardiovascular, derrame, alguns tipos de câncer, incluindo câncer de mama, endometrial e cólon, diabetes tipo 2 (diabetes mellitus não dependente de insulina), doença da vesícula biliar, síndrome do ovário policístico, problemas músculos-esqueléticos como osteoartrite e dor nas costas, gota, catarata, incontinência de estresse e apneia do sono.
A obesidade infantil afeta a função motora, causando, por exemplo, atrasos no desenvolvimento motor (FISBERG, 2012) e um alto risco de desenvolver deficiências (PASTON, 2002). Além disso, as crianças obesas podem enfrentar estigmatização e discriminação social (URASAKI, 2006) e podem experimentar oportunidades reduzidas de participação social e participar de brincadeiras em casa e na escola (PASTON, 2002). A Associação Brasileira de Terapia Ocupacional (ABTO, 2013) relatou que várias intervenções em terapia ocupacional podem ser eficazes na área de controle de peso para crianças. Portanto, intervenções precoces de terapia ocupacional para obesidade infantil podem impedir atrasos no desenvolvimento motor e influências psicossociais adversas, bem como a variedade de problemas adicionais de saúde causados ​​pela obesidade adulta.
Tradicionalmente, a atividade física tem sido uma estratégia eficaz de prevenção e tratamento para a obesidade infantil (ROSENDO, 2005), mas a quantidade recomendada de atividade física é diferente para adultos e crianças. A recomendação para adultos é de no mínimo 150 min / sem exercício moderado ou mínimo de 75 min / sem de exercício vigoroso, mas a recomendação para crianças é muito maior: pelo menos 60 min / dia de atividade física (PESQUISA DO ORÇAMENTO FAMILIAR – IBGE). No entanto, embora estudos tenham demonstrado a eficácia da atividade física entre crianças com peso obeso, a relação entre a atividade física recomendada pelas crianças e a obesidade infantil ainda é incerta (PEGOLO, 2005).
		Para entender melhor a obesidade infantil e informar intervenções para crianças obesas, são fundamentais estudos sobre as limitações funcionais da criança, fatores associados às ocupações infantis e padrões de participação (URASAKI, 2006). Além disso, estratégias motivacionais, como atividades selecionadas pelos alunos, foram identificadas como um componente essencial do aumento da atividade física para o tratamento da obesidade (GOULART, 2006). Consistentes com o uso de estratégias motivacionais, os pesquisadores em terapia ocupacional sugeriram a criação de intervenções individualizadas que envolvam as crianças em atividades interessantes e agradáveis ​​(PASTON, 2002). Portanto, é importante determinar se existe uma diferença entre crianças com peso saudável e obesas no exercício da atividade física.
Do ponto de vista da sociologia, as escolas são uma das instituições básicas da sociedade ou talvez como subsistemas de uma sociedade, como Paston escreveu. O fato é que as escolas estão trabalhando em todas as sociedades do mundo. Assim, a segurança nas escolas é essencial para toda a sociedade.
As crianças brasileiras entre 10 e 14 anos de idade passam em média 5 hs. nas escolas todos os dias. A segurança nas escolas é, portanto, um fator importante para a saúde pública.
Sem dúvida, os ferimentos mais comuns na escola ocorrem no playground. Professores e outros funcionários encarregados de supervisionar crianças em um playground ou academia têm uma responsabilidade incrível.
Acidentes podem ocorrer em segundos e ferimentos graves podem resultar. Os ferimentos mais comuns sofridos pelas crianças na escola.
A maior parte das crianças sofre acidentes não desportivos, maioritariamente quedas. Os traumatismos desportivos também vêm sendo o desporto mais freqüentemente envolvido foi o futebol.
O tornozelo e o punho também são as zonas mais afetadas, respectivamente, seguindo-se os dedos das mãos e os joelhos. Os diagnósticos mais freqüentes são a contusão, fraturas, entorse e luxação articular.
São submetidos à telerradiografia das áreas afetadas, alta sem qualquer tratamento prescrito, repouso e gelo local, imobilização gessada com tala, e gesso fechado. Às vezes há a necessidade de intervenção cirúrgica, além da analgesia, a utilização de cotoveleira, sindactilia, e descarga com canadianas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
		É importante enfatizar a necessidade de aumentar nossa compreensão dos fatores associados ao sobrepeso e obesidade, e é essencial implementar medidas e políticas destinadas a reverter essa tendência, como estimular hábitos alimentares saudáveis ​​e atividade física e reduzir o tempo gasto assistindo TV e participando de outras atividades de mídia, incluindo videogames e redes sociais. 
		No geral, descobrimos que uma série de fatores ambientais e socioeconômicos estavam associados a resultados nutricionais em crianças cearenses. Como resultados, programas integrados, desde a concepção, ou mais cedo, até os primeiros anos de vida, podem reduzir a prevalência de obesidade infantil. Ensaios e estudos de intervenções integradas em larga escala para abordar a obesidade infantil no Brasil em nível populacional são necessários.
REFERÊNCIAS
FISBERG, M. Obesidade na infância e adolescência. In I. M. Fisberg (Org.), Obesidade na infância e adolescência. São Paulo: BYK, 2012.
GOULART, RMM. Obesidade infantil: Avaliação nutricional, hábitos alimentares, prevenção. Nutr Profis 2006.
PASTON, WSC. Prevalência da obesidade e facilidade de acesso a fast foods. Nutr Pauta 2002.
PEGOLO, GE. Obesidade infantil: sinal de alerta. Nutr Pauta 2005.
Pesquisa do Orçamento Familiar – IBGE, 2018-2019. Disponível em: http://www.ibge.gov.br Acesso em 04 de mai. de 2020.
ROSENDO R. Obesidade infantil atinge níveis de epidemia. Super Saudável 2005.
URASAKI R, Ribeiro SML. O papel da atividade física na obesidade infantil. Nutr Profis, 2006.
https://www.bbc.com/portuguese/geral-41588686 Acesso em: 05 de mai. de 2020.
http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/531/489 Acesso em: 05 de mai. de 2020.
http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/657/511 Acesso em: 05 de mai. de 2020.
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?pid=S1646-21222019000100005&script=sci_arttext&tlng=es Acesso em: 05 de mai. de 2020.

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