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SO2 - 3-Glandulas suprarrenais Prof Jefferson

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Eduarda Gonzalez 
SO2- Glândula Suprarrenal Prof. Jeferson 
 
Glândulas Suprarrenais: 
Essas glândulas se localizam acima dos rins e cada glândula é revestida por uma capsula de tecido 
conjuntivo denso, além disso apresenta uma divisão em duas regiões: Córtex e Medula. 
O córtex da suprarrenal tem origem nas células mesenquimais ligadas a cavidade celômica e durante o 
período fetal é possível ver duas zonas, a zona fetal e a zona definitiva. A zona definitiva irá se 
diferenciar em zona glomerulosa (mais externa) e fasciculada (intermediaria), além dessas duas zonas 
tem a terceira zona, que é a reticular (mais interna), mas essa zona interna só poderá ser vista após o 
primeiro ano de vida. 
 
Dessa forma temos o córtex dividido 
em 3 zonas, onde cada zona secreta 
um hormônio esteroidal diferente e 
além disso, possui uma regulação 
especifica. 
Zona Glomerulosa: 
Constitui 15% do córtex e é 
responsável pela síntese de 
mineralocorticoides, como a 
ALDOSTERONA. 
Zona Fasciculada: 
Corresponde a 75% do córtex e produz 
glicocorticoides como o CORTISOL. 
Zona Reticular: 
Representa 10% do córtex e é 
responsável pela síntese de esteroides 
C19, chamados de HORMÔNIOS 
ANDROGÊNICOS 
 
Medula renal: 
É responsável pela produção de 
hormônios, como a adrenalina e 
noradrenalina. Esses hormônios são 
chamados de hormônios 
catecolaminas. 
Na lâmina histológica podemos ver as zonas e suas características histológicas, onde iniciamos com a 
capsula, que possui um tecido adiposo (tecido conjuntivo), posteriormente temos a zona glomerular, 
que é uma composição de células mais juntas e escuras do que as células da próxima zona, que é a zona 
fasciculada. 
 
 
Eduarda Gonzalez 
SO2- Glândula Suprarrenal Prof. Jeferson 
 
As zonas de transição estão entre as zonas glomerulosa-fascicular/fascicular-reticular, mas a zona entre 
a glomerulosa e a fascicular estão muito parecidas, já a fascicular para a reticular fica mais fácil de 
identificar. 
 
 
 
O Córtex da Suprarrenal e: 
• Esteroidogênese. 
• Regulação da síntese de 
corticosteroides. 
• Transporte, metabolismo, excreção 
dos hormônios corticoides. 
 
• Efeitos biológicos dos corticoides. 
 
 
• Efeitos patológicos dos corticoides. 
 
 
Esteroidogênese: 
Esse termo se aplica a formação de hormônios esteroides. Esses hormônios esteroides, isto é, todos os 
hormônios adrenocorticais possuem como precursor o colesterol, mas a fonte desse colesterol é o 
colesterol transportado no plasma pelas lipoproteínas de baixa densidade (LDL). Essas lipoproteínas 
serão captadas pelas células adrenocorticais, por meio de seus receptores de membrana específicos 
para LDL e quando ocorre a entrada do colesterol nessa célula, eles serão esterificados e estocados em 
vacúolos citoplasmáticos. 
 
 
Eduarda Gonzalez 
SO2- Glândula Suprarrenal Prof. Jeferson 
 
Glândulas suprarrenais produzem hormônios corticosteroides que são divididos em 3 categorias, como 
dito eles são corticosteroides porque possuem o colesterol como base e dentre esses hormônios temos 
a aldosterona (mineralocorticoide), o cortisol (glicocorticoide) e temos a desidroepiandrosterona, que 
forma a androstenediona esse hormônio androgênico possui função fraca e são precursores da 
testosterona, estrona e estradiol. 
 
Na zona glomerular nós vamos ter a formação de aldosterona da seguinte forma: 
A aldosterona age nos rins aumentando a retenção de sódio e consequentemente de água. 
A colesterol desmolase é uma 
enzima que inicia o processo de 
transformação do colesterol em 
aldosterona, mas para que ela possa 
agir, deve ser estimulada pelo 
hormônio adrenocorticotrófico 
(ACTH) e todo esse processo ocorre 
na mitocôndria. 
No REL: Outra enzima vai agir na 
pregnenolona, transformando-a em 
progesterona e também ocorrera no 
REL a transformação da 
progesterona em 
desoxicorticosterona. 
Posteriormente na mitocôndria 
novamente, uma outra enzima vai 
transformar a DOC em corticosterona, que vai sofrer ação de uma última enzima, a aldosterona sintase, 
que transforma a corticosterona em aldosterona. 
 
A aldosterona sintase precisa ser ativada pela angiotensina 2, para poder fazer essa transformação da 
corticosterona em aldosterona. Esse processo da angiotensina 2 se desenvolve a partir da ligação da 
mesma com receptores At1 na glândula suprarrenal, estimula a produção de aldosterona, 
O ACTH é muito importante para desenvolver o processo de formação da aldosterona, mas também o 
cortisol e os hormônios androgênicos (testosterona, estrona e estradiol). 
 
Na zona Fasciculada teremos a formação do cortisol da seguinte forma: 
O processo de inicia com o colesterol, onde o ACTH vai ativar a colesterol desmolase e essa colesterol 
desmolase vai transformar o colesterol em pregnenolona e a 17-alfa-hidroxilase vai agir transformando 
em 17-hidroxipregnenolona, que sofre três reações até que forme o cortisol 
O cortisol é um glicocorticoide, pois age na regulação da glicemia e no metabolismo da glicose, já um 
mineralocorticoide, como a aldosterona, que age nos rins regulando um mineral, o sódio. 
As enzimas mais importantes da reação são a colesterol desmolase e a 17-alfa-hidroxilase. E essa 17-
alfa-hidroxilase é muito importe por estar no processo de formação do cortisol e ela vai transformar a 
 
 
Eduarda Gonzalez 
SO2- Glândula Suprarrenal Prof. Jeferson 
 
pregnenolona na próxima substancia que dará origem ao cortisol ou a própria progesterona que dá 
origem ao cortisol. 
 
 
Na zona reticular temos a formação dos hormônios androgênicos da seguinte forma: 
Os hormônios androgênicos possuem uma ação fraca no organismo, porque eles são produzidos nas 
gônadas e vão ter uma ação importante lá. Os hormônios produzidos nas glândulas suprarrenais são 
secundários na formação da testosterona, estradiol e estrona. 
As enzimas de importância nessa reação pra formar os hormônios androgênicos na zona reticular são 
a colesterol desmolase (inicia a reação) e a 17-20-liase. Essa 17-20 liase vai formar os dois hormônios 
androgênicos da zona reticular do córtex suprarrenal que são a desidroepiandrosterona e a 
androstenediona. Esses hormônios são precursores do estrogênio ou estradiol na fase fértil e do estrona 
na menopausa e nos homens são precursores da testosterona. 
 
 
Eduarda Gonzalez 
SO2- Glândula Suprarrenal Prof. Jeferson 
 
Esses hormônios desidroepiandrosterona e androsterona seroa muito utilizados em reposições 
hormonais, pois quando há a necessidade de realizar uma reposição, eles são administrados no paciente 
e o organismo vai desenvolver a síntese do hormônio e produzir o que ele está necessitando 
(testosterona e estrogênio). 
Regulação da Síntese de Corticosteroides 
O cortisol, que é um glicocorticoide possui a regulação e controle por meio de retroalimentação 
negativa. Esse hormônio é produzido pela zona fascicular da suprarrenal e é liberado no sangue para 
agir em diferentes órgãos e quando há elevação em sua concentração, ele vai agir na glândula hipofisária 
e no hipotálamo. Na glândula hipofisária vai inibir na Adenohipófise, na pars distalis e isso vai 
desenvolver a inibição do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), e esse hormônio que vai estimular a 
produção do cortisol, por meio da estimulação da enzima colesterol desmolase. Além disso, no 
hipotálamo o hormônio Parvicelular vai estimular a produção do ACTH e o ACTH vai estimular a 
 
 
Eduarda Gonzalez 
SO2- Glândula Suprarrenal Prof. Jeferson 
 
suprarrenal, ativando a enzima colesterol desmolase que vai dar 
origem ao cortisol e por isso quando há um aumento na concentração 
de cortisol, haverá essa retroalimentação negativa. 
Então essa retroalimentação acontecer quando há uma elevação na 
quantidade de cortisol no sangue, desenvolvendo uma inibição da 
produção do ACTH na hipófise e no hipotálamo haverá uma inibição 
do hormônio que estimula a produção do ACTH.Quando o cortisol possui uma retroalimentação positiva ou a 
retroalimentação negativa esta inibida, é porque há alguma 
enfermidade interferindo nessa regulação, como o estresse. O 
estresse faz com que o cortisol fique em concentrações a cima do que 
é considerado fisiológico e isso pode desencadear problemas como a 
diabetes. 
 
• Hipotálamo: Secreção de hormônio liberador de 
corticotrofinas (CRH). 
• Hipófise: Secreção de corticotrofinas ou hormônio 
corticotrófico (ACTH). 
• Córtex das Suprarrenais: Secreção de cortisol. 
 
O cortisol tem como função: 
• A regulação da glicemia, pois ele estimula a gliconeogênese (é a formação de glicose a partir de 
moléculas não carboidratadas) no fígado e nos músculos. No fígado o cortisol vai ajudar a 
transformar o lactato e proteínas em glicose e no musculo vai transformar proteínas e 
aminoácidos em glicose. As pessoas que possuem o cortisol muito alto devido a estresse podem 
reduzir a massa muscular, pois o estresse aumenta a produção de cortisol e isso vai estimular o 
catabolismo muscular para formar glicose; A pratica de exercício em jejum também vai 
desenvolver a quebra de massa muscular por esse excesso de cortisol, além disso tem a 
inflamação, que estimula a produção excessiva de cortisol. 
 
• Estimula a ação do glucagon, que é um hormônio produzido no pâncreas, e ele estimula a quebra 
do glicogênio no fígado, para que esse glicogênio seja transformado em glicose. 
 
• Estimula a lipólise, ou seja, estimula a degradação de lipídios em ácidos graxos e glicerol, e por 
consequência vai fazer com que os níveis de glicose aumentem no sangue, desenvolvendo um 
aumento da glicemia. 
É um glicocorticoide porque ele estimula a elevação da glicemia, podendo desencadear em diabetes.

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