SISTEMA ELÉTRICO

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Gisele Carla Pereira da Silva 
Fernando de Souza dos Santos 
Shavana Gomes Ribeiro 
 
 
 
 
 
SISTEMA ELÉTRICO DO TRATOR 
 
 
 
 
PROFESSOR: Lanusse Araújo 
2°Concomitante Rosal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOM JESUS DO ITABAPOANA 
2021
 
 
 SISTEMA ELÉTRICO 
 
O sistema elétrico do motor DIESEL consiste, basicamente, de uma fonte de 
energia denominada de Bateria de acumuladores, um motor de partida ou de 
arranque e um alternador com o regulador de tensão. 
 
1. Bateria - é um acumulador de energia química. No seu interior encontramos 
placas positivas e negativas, separadas por um papelão especial que tem a função 
de evitar o contato entre as mesmas evitando assim, um curto-circuito. 
 
A bateria é dividida em células, nas quais encontramos 
um conjunto de placas positivas e negativas. 
 
→ células 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ligação interna na bateria é do tipo em série, onde são ligados os 
terminais + com -, somando-se as tensões. 
 
Cada célula produz 2,1 volts. As células são independentes, não havendo 
comunicação ente si. Como a ligação entre as células é através de chumbo, quando 
acontece um curto-circuito, a tendência é descarregar toda a bateria. As placas 
positivas são formadas por uma grade de chumbo impregnada com peróxido de 
chumbo e as negativas de um chumbo esponjoso, separadas por uma placa isolante. 
Componentes internos e externo de uma bateria convencional de chumbo e ácido 
(requer manutenção) 
1. Pasta de vedação; 
 
2. Pino ou borne negativo; 
 
3. Barra de acoplamento dos elementos do acumulador; 
 
4. Ponto polar (de montagem das placas de sinal idêntico); 
 
5. Bujão; 
 
6. Pino polar positivo; 
 
7. Tampa da bateria; 
 
8. Cuba; 
 
9. Calço de madeira (separador); 
 
10. Placa positiva; 
 
11. Suporte; 
 
12. Placa negativa 
 
Moderna tecnologia para bateria selada de chumbo e ácido e liga de prata 
 
 
 
 
 
 
 
 
As placas ficam imersas numa solução eletrolítica, formada por 40% de ácido 
sulfúrico e 60% de água. 
 
 + solução - 
Bateria 
carregada 
PbO2 
PbO2 2H2SO4 Pb 
 
 2H2SO4 Pb 
 
A medida que a corrente elétrica é demandada pelos circuitos externos, ocorre 
uma reação química que transforma a placa negativa e a placa positiva em sulfato de 
chumbo (PbSO4), pela redução do ácido sulfúrico, enquanto o peróxido contido nas 
placas positivas migram para o eletrólito, formando (H2O). 
 
Bateria descarregada 
+ solução - 
PbSO4 2H2O Pb SO4 
 
 
A bateria sofre carga e descarga continuamente. Nestas reações há perda d’água. Por 
isso só devemos colocar na bateria água destilada e nunca solução eletrolítica. 
 
Quando a bateria se descarrega, terá que ser 
recarregada. O processo de recarga é através da passagem de 
uma corrente elétrica, que retira o SO4 das placas e libera o O2 
para as placas positivas. Utiliza-se neste caso, um carregador 
de bateria. 
 
Manutenção da Bateria convencional 
 
Quinzenalmente: Observar o nível da solução e completá-lo, se 
necessário, com água destilada. O nível deve estar acima das 
placas de 1 a 2 cm. Limpar os terminais + e - e untar com 
vaselina industrial. 
 
A capacidade das baterias é medida em Ampere/hora e pela quantidade de 
placas por célula. Normalmente para um trator a bateria recomendada pelo 
fabricante está na faixa de 100 a 120 Ah, com 17 a 19 placas por célula. Como o 
motor do trator é diesel, portanto com maior taxa de compressão, se faz 
necessário uma bateria mais possante, que tenha maior capacidade de 
armazenamento. 
 
Placas Negativas Positivas Ah 
7 4 3 48 
9 5 4 56 
11 6 5 72 
13 7 6 85 
17 9 8 120 
 
 Motor de Partida 
 
Também conhecido como motor de arranque é um componente 
importantíssimo no trator, pois é ele que transforma energia elétrica em energia 
mecânica para acionar o motor principal. 
 
O motor de partida é acionado pela chave de partida, no segundo contato, 
ou seja, a ligação do 30 para os 50, encontra no automático que fica na parte 
superior do motor de partida. Ao ligar a chave de contato, o pinhão é deslocado à 
cremalheira, que fica na volante motora, graças a um fuso que existe no eixo do 
induzido. Só após o acoplamento do pinhão com a cremalheira é que o induzido 
passa a girar. A interação entre os campos eletromagnéticos do induzido e das 
bobinas de campo permite a rotação do induzido. A rotação do motor de partida 
faz girar o motor principal a, no mínimo, 40 rpm. Esta rotação é suficiente para o 
motor principal entrar em funcionamento. 
Componentes do motor de partida com avanço do fuso do pinhão.
 
 
 
 
 
 
Fases de funcionamento 
 
 
 
1. motor de partida em repouso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Estágio de ligação 1: 
Chave de partida é acionada. A bobina de 
atracamento, a bobina de retenção da 
chave magnética, a bobina de campo e o 
induzido recebem corrente elétrica 
 
- O induzido começa a girar lentamente e o 
pinhão engrena na cremalheira 
 
 
 
 
 
3. Estágio de ligação 2: 
A ponte de contato da chave magnética liga 
imediatamente a bobina de campo e o 
induzido. 
 
- O pinhão procura engrenar-se. 
 
 
 
 
 
 
 
4. Estágio de ligação 3: 
alavanca de comando na posição final. 
Pinhão engrenado. 
 
- A ponte de contato liga imediatamente a 
bobina de campo principal. 
 
- O motor de partida tem torque total e o motor 
do veículo é acionado. 
 
 
 
 
 
 
 
Localização do motor de partida no motor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Componentes internos do motor de partida 
 
PINHÃO 
BOBINAS 
INDUZIDO DE 
CAMPO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alternador. Ao acionarmos a chave de partida, o circuito é fechado passando a corrente 
elétrica para o motor de partida, havendo assim, descarga na bateria. Na verdade, o motor 
de partida é o componente que consome mais corrente elétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
Por isso é que a bateria deve estar sempre bem carregada. Tão logo o motor 
principal entre em funcionamento, quem passa a comandar todo o circuito elétrico é 
o alternador, que gera corrente elétrica para a bateria e para todos os consumidores 
que estiverem ligados. Um regulador de tensão regula a tensão e a corrente a ser 
gerada pelo alternador, evitando assim, sobrecargas para a bateria. Ou seja, quando 
a bateria se descarrega, o alternador supre esta necessidade gerando mais corrente 
até a bateria atingir carga completa. 
Quando isto acontece, o regulador de tensão diminui a corrente gerada a valores 
mínimos. Uma lâmpada piloto no painel indica quando o alternador deixa de gerar. 
Esta lâmpada só deve acender quando acionarmos a chave de partida, e apagar-se 
tão logo o motor principal funcione. 
 
 
Nos alternadores, a corrente gerada é do tipo alternada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mas a corrente alternada não carrega a bateria, porque os elétrons ora se 
deslocam em um sentido, ora em sentido contrário, daí os picos positivos e negativos 
no gráfico acima. O que fazer. Neste caso, o próprio alternador tem uma ponte de 
diodos que promovem a retificação da corrente alternada em corrente retificada que 
é praticamente uma corrente contínua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corrente gerada pelo alternador = corrente alternada 
 
Corrente que sai do alternador = corrente retificada, próxima a corrente 
contínua. 
 
Quem realiza a retificação da corrente são os diodos. Os diodos são 
semicondutores que deixam a corrente fluir em apenas um sentido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A folga da correia que aciona o Alternador e a 
 
Bomba dágua deve ser 2,5 cm de deflecção. A 
 
tensão da correia deve ser regulada no 
 
parafuso (B) 
 
 
 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
https://www.cnabrasil.org.br/assets/arquivos/130-TRATORES-AGR%C3%8DCOLAS.pdf 
 
http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/varella/Downloads/IT154_motores_e_tratores/apresenta/si
stema%20eletrico.pdfhttps://portalmaquinasagricolas.com.br/cuidado-na-hora-da-manutencao-sistema-eletrico-de-
tratores-baterias/ 
 
https://www.grupocultivar.com.br/artigos/tomada-de-potencia-eletrica-em-maquinas-agricolas 
 
https://www.googleadservices.com/pagead/aclk?sa=L&ai=DChcSEwir2PXMrMfvAhUGgZEKHfK
6BFQYABAAGgJjZQ&ae=2&ohost=www.google.com&cid=CAESQeD2xV5uFOxPRuCf-
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