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Avaliação Clínica e Psicossocial em Enfermagem Aula V Professora Thaísy Schmidt Dor • Segundo a Sociedade Internacional para o Estudo da Dor (IASP): “Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a um dano tecidual real ou potencial, ou descrita em termos de tal”. • “Experiência subjetiva, aversiva a um estímulo nocivo, externo ou interno, relacionada a uma lesão tecidual real ou potencial, e caracterizada por respostas voluntárias, reflexas e psicológicas”. Brena e Merskey Qualidade da assistência • Ampla discussão nas instituições hospitalares; • “A qualidade passou a ser indispensável e um elemento diferenciador no processo de atendimento das expectativas de clientes e usuários”. (Hortale, Obbadi & Ramos 2002) • Ênfase ao paciente com dor; • Foco na melhoria tem levado ao desenvolvimento de indicadores e medidas que buscam avaliar a qualidade dos serviços prestados. Qualidade da assistência • A avaliação da dor e o registro sistemático e periódico de sua intensidade é fundamental para que se acompanhe a evolução dos pacientes e se realize ajustes necessários ao tratamento. Dor: 5°. Sinal Vital • “Os sinais vitais são verificados rigorosamente. Se a dor fosse avaliada com o mesmo zelo como os outros sinais vitais, teríamos uma chance de tratá- la adequadamente”. • “Precisamos treinar médicos e enfermeiros para tratar a dor como um sinal vital. A dor ser avaliada e tratada significa qualidade no cuidado”. Dor: 5°. Sinal Vital • ASSEGURA VERIFICAR,TORNAR A PRÁTICA QUE A DOR E AVALIAR NÃO DE VERIFICAÇÃO ALIVIADA DOCUMENTAR “VISÍVEL” NA SEJA É O PRIMEIRO INSTITUIÇÃO; IDENTIFICADA PASSO; E TRATADA. Dor: 5°. Sinal Vital • Estratégias: • documentação para todos os pacientes como parte do registro dos sinais vitais; • avaliação detalhada; • documentação da avaliação, da intervenção e do intervalo de reavaliação. Dor: 5°. Sinal Vital • 4 etapas: IMPLANTAR GERENCIAR A DOR ESTABELECER OS INDICADORES MONITORAMENTO Dor: 5°. Sinal Vital • Implantação: • definir como verificar a intensidade da dor e instrumento de avaliação; • definir instrumento de documentação da intensidade; • educação de médicos e equipe de enfermagem: instrumento utilizado, documentação, avaliação detalhada, manejo da dor; • educação de pacientes e família sobre: avaliação da dor, direitos e responsabilidades relacionadas ao manejo da dor e opções de tratamento disponíveis. Dor • “Experiência sensorial e emocional desagradável, associada a um dano real ou potencial dos tecidos, ou descrita em termos de tais lesões”. A dor é sempre subjetiva e pessoal Mensuração da Dor • Não há nenhuma técnica objetiva que mensure precisamente ou que possa demonstrar a real ocorrência de dor. • Os comportamentos dolorosos e, não propriamente a dor, é que são avaliados pelo observador. Avaliação da Dor • Esses comportamentos observáveis compreende: • as expressões verbais e não verbais e as ações indicando que a dor está sendo experenciada. • Expressões verbais incluem: • o relato descrito da condição, resmungos, gemidos e a expressões fonéticas. Avaliação da Dor • Expressões não verbais e outros comportamentos: • expressões faciais, reações de retirada ou de defesa, uso de dispositivos para apoio ou para assistir a marcha, etc A avaliação do doente com dor: Dimensão Fisiológica • Quatro aspectos são essenciais para entender a etiologia da dor • Obter dados do auto-relato do paciente: • Localização • Qualidade • Padrão • Intensidade Avaliando a localização da dor Avaliação do doente com dor • Qualidade da dor (descrição): “Uma das característica mais importantes”: Indica se a etiologia é nociceptiva ou neuropática. (Bonica, 1990) Avaliação do doente com dor • Padrão de dor Natureza temporal da dor • Padrão da dor • Início • Duração • Variação da dor com o tempo • Periodicidade da melhora ou piora • Fatores de piora ou melhora Avaliação do doente com dor Intensidade • Instrumentos de avaliação: • INTENSIDADE: ESCALAS DE AVALIAÇÃO UNIDIMENSIONAIS E MULTIDIMENSIONAIS Avaliação do doente com dor • Escalas de avaliação da intensidade da dor: • ESCALAS NUMÉRICAS: 0-5 ou 0-10, onde 0 significa ausência de dor e 5 ou 10 a pior dor imaginável; Avaliação do doente com dor • Intensidade Escalas de avaliação da intensidade da dor: ESCALA DE CATEGORIAS DE PALAVRAS: • sem dor, • dor leve, • dor moderada, • dor intensa e • dor insuportável; Instrumentos para a Prática Clínica Avaliação do doente com dor • Respostas afetivas: • Emoções negativas • Ansiedade • Irritação • Medo • Depressão Avaliação do doente com dor • Respostas Cognitivas • Crenças • Atitudes • Significado da dor • Memória passada da dor • Estratégias cognitivas de enfrentamento Dor: Gerenciamento • Gerenciar a dor: • avaliação da dor e instrumento de registro: • localização; • intervenções farmacológicas e não farmacológicas; • intervalos de reavaliação; • dados de reavaliação; • observações. Dor: Gerenciamento • Estabelecer indicadores: • prevalência; • principais medidas analgésicas adotadas; • consumo de morfina; • satisfação do paciente. Dor: Gerenciamento • Monitoramento: • coleta de dados; • análise dos dados; • plano de ação: implementação de medidas de melhoria. Dor: Qualidade da assistência • QUALIDADE é “um processo dinâmico, ininterrupto e de exaustiva atividade permanente de identificação de falhas nas rotinas e procedimentos, que devem ser periodicamente revisados, atualizados e difundidos, com participação da alta direção do hospital até seus funcionários mais básicos”. (Novaes e Paganini, 1994) Dor: Qualidade da assistência • QUALIDADE “implica uma abordagem na área de educação, pois acredita-se que a qualidade relaciona-se diretamente à educação”; • “Os programas de qualidade obtêm resultados mais satisfatórios se a população tiver melhor nível educacional” (Mello e Camargo, 1998). • “O sucesso de países e organizações está nos seus recursos humanos” (Mello e Camargo, 1998). Dor: Qualidade da assistência Sinal Vital: Dor: • Reconhecer o direito de manejo da dor dos pacientes; • Avaliar e registrar a existência, natureza, e intensidade da dor em todos os pacientes; • Assegurar a competência da equipe no manejo e avaliação da dor; • Estabelecer políticas e procedimentos para o efetivo manejo da dor; • Educar os pacientes e família sobre o efetivo manejo da dor; • Atender as necessidades dos pacientes no manejo dos sintomas na alta hospitalar.
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