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Direito Eleitoral | Funções do Princípio www.focusconcursos.com.br | 1 DIREITO ELEITORAL Conceitos Introdutórios Prof da Videoaula: Lucas de Oliveira Direito Eleitoral | Funções do Princípio www.focusconcursos.com.br | 2 Este documento possui recursos de interatividade através da navegação por marcadores, portanto, acesse a barra de marcadores do seu leitor de PDF e navegue de maneira RÁPIDA e DESCOMPLICADA pelo conteúdo. Veja o exemplo abaixo: Saudações, minha cara e meu caro concurseiro! Sejam muito bem vindos a mais esta aula de direito eleitoral! Neste bloco, veremos sobre os princípios do direito eleitoral: as referências principais dentro de um sistema jurídico no qual as leis e regras são feitas. Confira o conteúdo programático que preparei para você! CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Funções do Princípio ......................................................................................................... 3 Hipóteses de Conflito ........................................................................................................ 4 Diferenças de Princípios Para Valores................................................................................ 4 Direito Eleitoral | Funções do Princípio www.focusconcursos.com.br | 3 Diferença de Princípios Para Regras .................................................................................. 5 Agora que você já está com o conteúdo em mãos, podemos começar! Recomendo que você pegue seu caderno de anotações, deixe de lado as distrações, foco total e vamos lá!! FUNÇÕES DO PRINCÍPIO Primeiramente, podemos dizer que o princípio tem uma função hermenêutica, ou seja, os princípios auxiliam na interpretação das regras jurídicas. Por exemplo: existem decisões que são tomadas com base em princípios, como o princípio da moralidade e princípio da eficiência, entre outros. Além disso, os princípios também possuem função nomogênica, que significa “a origem das normas”. Ou seja, esta função quer dizer, simplesmente, que os princípios originam as regras de direito. Funções dos princípios Hermenêutica Os princípios auxiliam na interpretação das regras jurídicas Nomogênica Os princípios originam as regras de direito Direito Eleitoral | Hipóteses de Conflito www.focusconcursos.com.br | 4 HIPÓTESES DE CONFLITO As hipóteses de conflito dizem respeito às situações em que há um conflito entre princípios. Por exemplo: os direitos de liberdade e segurança estão previstos no Artigo 5º da Constituição. Entretanto, quando um indivíduo comete um crime, é retirado seu direito à liberdade em prol da segurança do coletivo. Quando ocorrem hipóteses de conflito, aplica-se uma relação de proporcionalidade entre os princípios conflitantes, a fim de se chegar a uma solução que normalmente implica na manteneção de um princípio em detrimento de outro, sempre buscando o maior aproveitamento possível de ambos. Por exemplo: mesmo que um indivíduo vá preso, ainda assim aproveita-se do princípio de liberdade, posto que o agente só ficará em reclusão durante o período de tempo necessário para a manutenção da segurança. Sempre que há um conflito entre princípios, há uma relação de proporcionalidade, não devendo haver falta de equilíbrio ou proporção entre os princípios conflitantes. DIFERENÇAS DE PRINCÍPIOS PARA VALORES Os princípios NÃO são, necessariamente, valores. A diferença elementar entre eles é a seguinte: os princípios possuem normatividade – são normas que devem ser seguidas; enquanto os valores NÃO possuem normatividade, pois são referências. Por exemplo: A sinceridade é um valor esperado socialmente. Entretanto, quando um indivíduo não é sincero, este ato NÃO tem relevância jurídica, diferentemente dos princípios, que SEMPRE terão relevância jurídica, justamente por estarem dentro do direito. Direito Eleitoral | Diferença de Princípios Para Regras www.focusconcursos.com.br | 5 Um valor SOMENTE terá relevância jurídica quando servir de conteúdo para a formação de um princípio jurídico. No momento em que este valor abandona a esfera moral e passa para a esfera jurídica, abandona também a condição de valor e torna-se um princípio, ganhando, portanto, normatividade. DIFERENÇA DE PRINCÍPIOS PARA REGRAS Consideramos aqui a existência de um grande grupo de normas a qual se divide em dois subgrupos: o grupo de regras jurídicas e o grupo de princípios jurídicos. A norma é o gênero, enquanto as regras e os princípios são espécies de norma. Neste contexto, assumimos que as regras são comandos específicos, e, por conta disso, têm detalhes; enquanto os princípios são genéricos, portanto, não têm detalhes. Normas Regras Comandos específicos, dotados de detalhes Princípios Genéricos, não têm detalhes Direito Eleitoral | Diferença de Princípios Para Regras www.focusconcursos.com.br | 6 Por exemplo: a liberdade é um princípio que demonstra a condição genérica dos princípios, podendo ser a liberdade de expressão, liberdade de crença, liberdade de pensamento, enfim. Enquanto isso, a regra é algo específico, como a definição da quantidade de parlamentares que irão governar. É desta forma que terminamos este conteúdo introdutório! Espero, sinceramente, que você tenha compreendido os conceitos apresentados nesta aula e que não tenha ficado com qualquer dúvida! Caso tenha feito alguma confusão, não tenha medo de voltar a este material e revisar o conteúdo que vimos, ok?! A aula foi breve e nossas pausas ainda não estão liberadas, por isso, mantenha o foco e não demore muito, pois estou te esperando no nosso próximo encontro! Um grande abraço e até lá! 😉 Tudo é aliado daquele que sabe querer. Machado de Assis Direito Eleitoral | Diferença de Princípios Para Regras www.focusconcursos.com.br | 7 Funções do Princípio Hipóteses de Conflito Diferenças de Princípios Para Valores Diferença de Princípios Para Regras
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