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AD1 GEO2 2020 2 Patrícia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
	Nome: Patrícia Renata Fernandes
	Matrícula: 17116080026
	Polo: Niterói
GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO 2
Coordenação: Prof.ª Juliana de Moraes Prata
AD1 – 2020.2
Atenção: a segunda questão está na segunda página
Questão 1 (valor: 6,0 pontos) O fichamento bibliográfico é o resumo, resenha crítica ou comentada das ideias principais abordadas por determinada obra. Escreva um fichamento bibliográfico do texto “O território brasileiro e a formação nacional: algumas aproximações a partir da produção intelectual no Brasil” (ESTEVES, 2014). Nesse fichamento devem aparecer comentários seus sobre a análise do artigo e frases ou ideias marcantes presentes no texto. (Texto presente na plataforma e como anexo dessa avaliação).
Referência:
Esteves, C. (2014). O Território brasileiro e a formação nacional: algumas aproximações a partir da produção intelectual no Brasil. Revista de Geografia e Ordenamento do Território (GOT), n.º 6 (dezembro). Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território, p. 89-111
1.1. O território como desiderato nacional
“território é apropriação de uma porção do espaço, é uma construção social derivada da ação humana e envolve a disputa de poder, a diferenciação e delimitação de um nós e eles, o que vai implicar um processo de identificação entre “iguais”.
O que se pretende analisar aqui é como este processo se caracterizou na história brasileira, de modo que verificar a ocupação e utilização materiais do território brasileiro, bem como sua construção simbólica, nos revelará muito de como se encaminhou o desenvolvimento do país, isto é, de como as disputas pela apropriação do espaço situam os agentes (sociedade e o Estado) e suas ações.”
Aqui temos a definição de território, onde é necessária a intervenção dos homens na natureza pela apropriação e disputa por porções de terra. E através dessas disputas foi-se construindo a ideia de nacionalidade e identidade cultural.
2. Semântica ambiental: natureza, território e representação
“O território como natureza, a natureza como revelação divina, a revelação divina como confirmação da eleição profética; esta a tessitura que fará do meio ambiente, do meio físico uma ressignificação simbólica da sociedade que aqui se plasmará: passiva, não violenta, harmoniosa, orgânica, enfim filha da Fortuna e não da necessidade. Os homens que aqui vivem, vivem no tempo da natureza, tempo cíclico.”
Neste segundo trecho cai por terra a ideia território como uma disputa, onde não há separação entre os homens ou desigualdade, pelo contrário, a ideia de território é agora atrelada à consenso, igualdade e união.
“Com a eleição da natureza como protagonista maior da nossa missão na terra, o lugar que será reservado ao povo, à sociedade será de mero espectador deste espetáculo natural. Até porque, se fomos abençoados por Deus pelo país que herdamos, já não fomos tão aquinhoados quando o assunto é os próprios brasileiros.”
“Assim a construção de uma nação civilizada nos trópicos, tinha como projeto hegemônico, uma invenção do Brasil baseada numa metanarrativa geográfica, onde o território seria um todo coerente e estruturado pela própria natureza.”
Aqui temos a ideia de que o protagonismo da natureza combate a desigualdade, tornando todos igualmente merecedores de desfrutar do presente que Deus concedeu à todos.
2.1. Narrativas Discursivas de Formação – Institucionalização: IHGB
“Fundada numa sociedade fortemente hierarquizada, escravagista, com controle político sustentado na violência; excluída a maioria da participação cívica, esta construção simbólica vai subtrair o fator humano como princípio de coesão social e vai buscar na natureza, os valores que poderão amalgamar a ideia de nação e de identidade nacional.”
Chamaram de construção simbólica o pretexto usado para lidar com o “problema” que os negros e índios representavam para a criação de uma sociedade homogênea, subjulgando-os às ações e decisões de homens brancos.
2.3. Estados Unidos como espelho - fronteira, pioneiros, bandeirantes: os “vazios” e o Oeste-Sertão.
“Houve mesmo um intenso debate entre os que defendiam uma postura mais conservacionista e outros que defendiam mudanças mais profundas, a começar pela industrialização. O sentido continua a ser dar uma face (branca) ao povo, um corpo (nação) social a um Estado (cabeça) que comandava todo o processo de formação nacional.”
“No contexto da História dos EUA, o texto de Turner bem como a noção de fronteira servem como uma construção ideológica, que se tornou hegemônica e funcionou para ocultar o processo violento, racista e usurpador que o projeto de expansão territorial de suas elites realizou durante o período de colonização”
Infelizmente a afirmação se perpetuou até os dias de hoje, e o processo violento maquiado também.
3. Sentido de formação: intérpretes do Brasil
“De modo geral estas obras marcam o desenvolvimento do pensamento político e ideológico inicialmente, acadêmico e científico posteriormente, de suas épocas, tanto para se legitimarem como para confrontá-las, nos legando novas interpretações que de certa forma, significaram uma ruptura com a tradição de pensamento anterior, seja do ponto de vista teórico-metodológico, seja do ponto de vista explicativo.”
A literatura e a arte foram fortes armas na quebra de ideologias impostas pela elite, e na luta pelo espaço social que foi negligenciada às minorias.
Se sentir dificuldades, segue um link com material de apoio que detalha o que é e como se faz um fichamento bibliográfico. É só clicar ou copiar e colar no navegador: https://galoa.com.br/gerenciamento-referencias/blog/o-que-um-fichamento
Questão 2 ( valor: 4,0 pontos) Leia o fragmento de texto e com base nele e gtfr45eno material didático da disciplina das aulas 1 a 7, responda à questão:
“Não se pode entender a concentração da terra no Brasil sem se reportar à estreita ligação entre escravidão, lei de terras de 1850 e a expansão da atividade agrícola em moldes capitalistas no país. A conjuntura posterior a independência, o cerco cada vez maior dos ingleses ao tráfico de escravos, a expansão da fronteira de ocupação do território irão tensionar cada vez mais, a base de sustentação do complexo de produção que tem seus pilares fundamentais no latifúndio, na escravatura e na monocultura” (ESTEVES, 2014, p.97).
a) Analise e escreva um comentário crítico sobre como aconteceu o processo de formação, ocupação e organização do território brasileiro desde o período colonial, relacionado a formação social e os aspectos econômicos do período. Comente ainda os pilares fundamentais da concentração de terra no Brasil: latifúndio, escravatura e monocultura.
A formação territorial brasileira reflete uma colonização abusiva, tendo seu crescimento econômico apoiado e carregado pelo trabalho escravo, que foi baseado em ideais absurdos e elitistas que subjugaram toda uma raça para benefício de outra. A colonização foi ainda resultado de uma ocupação territorial violenta, que resultou na dizimação de vários povos indígenas e os que sobreviveram tiveram seus territórios tomados.
Os pilares fundamentais da concentração de terra no Brasil se resumem ao trabalho escravo nas lavouras e na apropriação violenta de território.

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