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1.2- marchas patológicas

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Marchas Patológicas 
 
ANSERINA, MIOPÁTICA OU DO 
PATO 
➢ Oscilações da pelve, base alargada, 
hiperlordose lombar, inclinação do tronco 
alternadamente durante a marcha. 
➢ Fraqueza do glúteo máximo. 
➢ Típica de pacientes portadores de 
miopatias (Duchenne ou Becker) ou 
gravidez, cujos possuem fraqueza dos 
músculos pélvicos. 
 
 
 
ANTÁLGICA 
➢ Comprimento do passo, velocidade da 
marcha e cadência reduzidas no MI 
afetado. 
➢ É dolorosa e autoprotetora. 
➢ Comprometimento da fase de 
acomodação (apoio). 
 
 
ARTROGÊNICA 
➢ Quadril ou joelho rígido, elevação da pelve, 
elevação plantar exagerada de todo o MI 
acometido. 
➢ Pode ser dolorosa ou indolor. 
➢ Ciclos da marcha entre MMII são 
diferentes. 
 
 
 
ATÁXICA OU EBRIOSA 
➢ Alteração da sensibilidade ou falta de 
coordenação motora. 
➢ Possui base alargada, equilíbrio ruim, olhar 
voltado para os MMII e faz movimentos 
exagerados. 
➢ Típica de lesões cerebelares. 
 
Marchas Patológicas 
 
 
 
CLAUDICANTE 
➢ Movimentos de pelve e tronco 
exagerados. Faz rotação externa, flexão e 
adução do quadril. 
➢ Ao caminhar, o paciente manca para um 
dos lados, tendo dificuldade na fase de 
balanço. 
➢ Fraqueza ou inibição reflexa do psoas 
maior. 
➢ Ocorre na insuficiência arterial e lesões do 
aparelho locomotor. 
 
 
 
CORÉICA 
➢ Passos irregulares e desordenados, MMII 
semifletidos e se cruzam (lembra a marcha 
em tesoura), os pés se arrastam. 
➢ Simula queda iminente pois o corpo oscila 
para frente e trás, esquerda ou direita, 
obrigando o paciente a parar para 
equilibrar-se. 
➢ Associada a várias patologias do sistema 
nervoso. 
 
ESCARVANTE OU PÉ CAÍDO 
➢ Elevação excessiva do joelho na fase de 
balanço, ocorrendo batida na planta do pé 
ao contato inicial. 
➢ Fraqueza ou paralisia dos músculos 
dorsiflexores. 
➢ Típico em pacientes com neuropatias e 
lesões no nervo fibular. 
 
 
 
HEMIPLÉGICA, HEMIPARÉTICA OU 
CEIFANTE 
➢ MI balança para fora e para frente 
(circundução), o MS afetado é levado 
 
Marchas Patológicas 
 
próximo ao tronco para manter o 
equilíbrio. 
➢ Típica de pacientes com hemiparesia, após 
doenças neurovasculares. 
 
 
MEMBRO INFERIOR CURTO 
➢ Ocorre desvio lateral e inclinação da pelve 
para o lado afetado, há flexão exagerada 
do membro não afetado. 
➢ Com calçados adequados, a marcha pode 
ser normal. 
 
 
 
PARKINSONIANA 
➢ Pescoço, tronco e joelhos flexionados, 
MMSS rígidos, arrastam os pés e possuem 
passos curtos e rápidos. 
➢ Festinação: inclinação para frente e andar 
ligeiro. 
➢ Fenômeno do “freezing” ao ficar parado. 
➢ Característica da doença de Parkinson. 
 
 
 
PEQUENOS PASSOS 
➢ O paciente anda com passos muito curtos 
e arrasta os pés ao caminhar, como se 
estivesse dançando marchinha. 
➢ Lembra a marcha parkinsoniana. 
➢ Ocorrem em casos de atrofia cerebral, 
normalmente em idosos. 
 
TABÉTICA 
➢ O paciente olha fixamente para o chão, 
alargando a base e levantando os pés 
abrupta e explosivamente, quando 
recolocados no solo os calcanhares caem 
pesadamente. 
➢ Ocorrem por perda de informações 
sensoriais dos MMII. 
 
Marchas Patológicas 
 
 
 
TESOURA OU ESPÁSTICA 
➢ MMII semifletidos e levados à frente com 
muito esforço, fazendo alternância 
cruzada em cada passo. 
➢ Paralisia espástica dos músculos adutores 
do quadril. 
➢ Comum em paralisia cerebral. 
 
 
 
TRENDELENBURG 
➢ Perda de estabilidade na fase de apoio e 
inclinação lateral excessiva. 
➢ Fraqueza dos glúteos médio e mínimo. 
➢ Pode surgir após a lesão do nervo glúteo 
superior. 
 
 
 
VESTIBULAR 
➢ Caracterizada pela falta de equilíbrio e 
quedas frequentes, fazendo o paciente ter 
latero-pulsão ao andar, ou seja, é 
“empurrado” para o lado quando tenta 
mover-se em linha reta. 
➢ Comuns nos tumores do IV ventrículo e 
cerebelo. 
➢ Teste: coloca o paciente em um espaço 
amplo e pede-se que dê 10 passos para 
frente e 10 passos para trás. Quando ele vai 
para frente, ocorre um desvio para um 
lado, quando vai para trás, o desvio ocorre 
para o lado oposto. Descreverá a forma de 
uma estrela.

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