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AACC BEBÊS EM FOCO 1 CAP AMOR

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1 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
ICS – CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
 
Aluna: Gilza Sezário da Silva 
 
Matrícula: F2580I8 
 
 
1. APRESENTAÇÃO DA ATIVIDADE 
 
Relatório do documentário BEBÊS EM FOCO – 1º Capítulo AMOR 
 
Data: 04 de maio de 2020 
 
Local: Online - Netflix 
 
Carga horária: 5 horas 
 
 
OBJETIVOS: 
 
 Esse capítulo fala sobre o desenvolvimento do cérebro dos bebês através do 
vínculo com os pais, eles estão prontos para se envolver em relações sociais, ou são 
passivos e como a criação afeta o cérebro do bebê durante os primeiros 6 meses de 
vida. 
 
2. ANÁLISE 
 
O capítulo começa com uma reflexão: os bebês nascem totalmente indefesos, 
mas eles crescem para serem mestres do universo. E como acontece esse processo? 
O relacionamento com os pais é a experiência mais significativa, tem um 
impacto enorme em como um bebê se desenvolve e vivencia o mundo. 
Em 2001 houve um estudo para testar o papel da ocitocina no vínculo entre 
mães e filhos. Recrutaram 80 mães pelo mundo coletando amostras durante o período 
de gestação até o primeiro mês após o parto. Descobriram que os níveis desse 
hormônio nas mães aumentam durante a gravidez e permanecem altos após o 
nascimento. Perceberam também, que quando a mãe e o bebê se tocam bastante os 
níveis de ocitocina em ambos sobem, e isso faz com que você queira se envolver mais 
2 
 
com o bebê. O cérebro dá a mãe a sensação de recompensa intensa. Quanto maior 
a ocitocina da mãe, maior o vínculo que ela cria com o bebê. 
 Mas ao examinar o cérebro das mães descobriram que o pico de ocitocina no 
nascimento ativa uma estrutura muito primitiva a amígdala. Ela nos torna vigilantes, 
faz com que nos preocuparmos com o bebê e após ser aberta fica assim para sempre, 
não importa a idade do filho. 
Quando olharam para o cérebro do pai é cerca de um quarto do que se pode 
ver na mãe. Isso muda quando a criança tem pais cuidadores primários, eles sofrem 
a ativação da amígdala assim como nas mães. 
A gravidez, o parto e a amamentação ativam o cérebro materno, mas o cérebro 
também é ativado na mesma medida pelo cuidado dedicado. Então não importa se 
você é o pai biológico ou um cuidador dedicado, é uma escolha ser o pai de um bebê. 
Em seguida foi respondida essa pergunta: O bebê já nasce pronto para se 
envolver em relações sociais? Ou o bebê é meio passivo? Isso levou o pesquisador a 
desenvolver um experimento do rosto imóvel. As mães brincavam com os bebês de 
3, 4, 5 meses, ficavam animados, depois era pedido para que elas parassem de reagir 
por mais ou menos dois minutos. Os bebês percebiam que a mãe não estava reagindo 
normalmente. Eles chamavam atenção através de choro e continuavam tentando 
chamar a atenção para que o relacionamento deles voltasse como era. 
Ficou claro que o bebê nasce com a capacidade de se envolver em interações 
sociais. É inato e essencial para nós. E se o relacionamento é interrompido, tem um 
efeito emocional muito forte, seja num bebê ou num adulto. 
Será que a criação afeta o cérebro do bebê durante os primeiros seis meses 
de vida? Através de tomografias do cérebro de recém-nascidos e depois com seis 
meses e de observações nos diferentes tipos de criação, apoiadas no comportamento 
das mães com os bebês, notou-se que o hipocampo mudava de acordo com o estilo 
de criação. As crianças que recebiam menos atenção o hipocampo era um pouco 
maior. 
O hipocampo é muito importante para o aprendizado e para controlar o 
estresse. Isso sugere que os bebês tinham que gerenciar o próprio estresse, porque 
não recebiam tanto apoio dos pais. 
Mesmo aos seis meses essas diferenças diárias na criação estavam ligadas a 
diferenças observáveis na estrutura do cérebro do bebê. Quando um pai e uma mãe 
são atenciosos e receptivos o bebê aprende que o mundo é um lugar seguro e isso 
3 
 
faz com que tenha tempo de explorar o ambiente. Quando os bebês não recebem 
esses sinais dos pais começa a priorizar e pensar na segurança e conforto ao invés 
de exploração. Portanto, o que importa é que a experiência geral que a criança esteja 
recebendo seja um cuidado atento e responsivo. 
 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
“Os bebês nascem totalmente indefesos, mas eles crescem para serem 
mestres do universo”. Eles nascem frágeis e os pais que cuidarão para que se 
desenvolva da melhor maneira possível. Quando nascem há mudanças na vida dos 
pais, ambos produzem ocitocina, mas nas mães ela ativa uma estrutura muito 
primitiva, a amígdala, que faz com que o instinto de alerta seja mais intenso nelas, e 
isso dura para sempre. Mas para um bebê que não tem mãe, apenas pais, esse 
instinto também é desenvolvido neles. 
Essa interação é essencial para o desenvolvimento do bebê, e quando essa 
relação é interrompida por algum motivo eles tendem a ficar chorosos, querendo a 
retomada daquilo que era bom, e seu nível de cortisol aumenta, deixando-os muito 
estressados. Mas se a ligação é retomada, o bebê sente confiança naquele adulto e 
que pode contar com ajuda e afago para as situações difíceis. Isso é importante para 
ele, saber que pode confiar em alguém. 
Nesse aspecto, a criação afeta o cérebro do bebê, ele vai se desenvolvendo 
através daquilo que é oferecido para ele. Quando os pais são atenciosos e receptivos 
o bebê aprende que o mundo é um lugar seguro, então terá tempo par explorá-lo, 
quando não recebem isso, precisam pensar na sua própria segurança, então o 
explorar fica para segundo plano. 
Por isso que as relações que os pais estabelecem com seus bebês será o modo 
que eles verão e vivenciarão o mundo. 
 
 
 
______________________________ ______________________________ 
Assinatura do aluno Assinatura do Prof. Responsável

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