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Suporte Básico de Vida - Adulto e Pediatria

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SUPORTE BÁSICO DE VIDA 
EM PEDIATRIA 
 
Criança: todo paciente até o momento em que ele adquire 
caracteres sexuais secundários. 
▪ Botão mamário da menina 
▪ Pelos na axila nos meninos 
 
American Heart Association - atualização a cada 5 anos. 
Uma modificação em 2020 em relação à 2010. 
 
As crianças sofrem paradas respiratórias por 
uma evolução de uma doença de base: doenças 
respiratórias, choque. Diferente do adulto, que para 
geralmente por questões cardíacas. 
 
Parada cardiorrespiratória em crianças < 8 anos: IRA, 
secundária, choque. 
 
Paradas em crianças podem ser previstas e prevenidas! 
▪ Hipóxia > acidose metabólica > PCR 
 
Causas externas: afogamentos, acidentes 
automobilísticos, grandes queimados, acidentes com 
armas de fogo. 
 
 
Ao identificar um paciente em parada 
cardiorrespiratória 
 
1. Segurança do socorrista 
2. Iniciar as compressões torácicas 
3. Abertura das vias aéreas (2020 - se iniciar 
rapidamente as compressões, já estaremos 
cuidando das vias aéreas) 
 
Não tardar mais de 10 segundos verificar o pulso para 
ver se não respira e sem pulso. 
 
Paciente não responsivo 
• Respiração normal, com pulso. Chamar ajuda e 
monitorar. 
• Sem respiração normal, com Gasping - 
respiração anárquica, sem ritmo e sem fluxo. 
Devemos fornecer respiração para o paciente. 1 
ventilação a cada 2 e 3 segundos. Em um minuto, 
daremos 25 a 30 ventilações para a criança. 
• Sem respiração normal, sem pulso. PCR. 
 
 
 
 
Determinação de pulso 
▪ Determinação do pulso braqual ou femoral e 
carotídeo 
▪ Pulso ausente ou não conseguiu palpar 
▪ ou frequencia < 60 bpm 
 
5 ciclos para checar pulso, para bombear bem e 
manter perfusão das coronárias 
 
Iniciar massagem cardíaca 
 
Compressões torácicas em lactentes 
▪ 2 reanimadores: ventilação e respiração. preferir 
a técnica dos 2 polegares - linha intermamária, 
terço médio do esterno. 
▪ 15 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠õ𝑒𝑠 ∶ 2 𝑣𝑒𝑛𝑡𝑖𝑙𝑎çõ𝑒𝑠 
▪ 1 reanimador ou leigos (pior eficácia): Preferir 
esta técnica quando a mão do reanimador não 
envolve o tórax do paciente. Utilizar o dedo 
médio. 
▪ 30 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠õ𝑒𝑠 ∶ 2 𝑣𝑒𝑛𝑡𝑖𝑙𝑎çõ𝑒𝑠 
 
1 a 8 anos 
▪ Força de um braço, preferencialmente. 
 
Eficiencia da massagem: A massagem cardíaca efetiva 
deve gerar pulso! Monitorização e acesso venoso para 
fazer medicação posteriormente. 
As compressões devem acontecer mais ou 
menos na metade inferior do esterno. 
Prevenção SBV Chamar ajuda SAV
2020
Controle pós SAV
Atenção 
Depois de 1 ciclo de massagem cardíaca, ABRIR VIA 
AÉREA com a manobra “fronte para trás, queixo para 
frente”, leve extensão da cabeça. Elevação da mandíbula. 
▪ cuidado com trauma, lesões da medula) e 
fornecer 2 ventilações. 
▪ usar essa manobra se não houver trauma. 
Motivo: há oclusão da via aérea posterior com a própria 
língua. 
▪ Trauma: 
o manobra de empurrar a mandíbula para 
cima. 
o Abocanhar a mandíbula e a puxar para 
cima, sem movimentar o pescoço. 
 
Fornecer oxigênio 
Respiração não detectada: 
▪ Forneça 2 respirações com pausa entre elas 
▪ Menor de 1 ano - abocanhar boca 
▪ Maior 1 ano - boca e tampar nariz 
 
Eficiência: tórax não se expande. Precisamos ver se o 
tórax vai expandir. No ambiente hospitalar: ventilador 
com bolsa-valva-máscara (AMBU). 
▪ RN prematuro: 250 ml 
▪ Crianças >s: 500 ml 
▪ Fluxo de O2: 10 l/min 
 
▪ Regra do C e E - Uso do ambu - lactentes. Polegar 
aperta a mascara e o resto veda a máscara na 
criança. 
 
Relação compressão/ventilação 
Recomendação atual 
▪ Paciente não intubado: 
o Um reanimador: ciclos de 30 
compressões e 2 respirações. 
o Dois reanimadores: ciclos de 15 
compressões e 2 respirações. 
 
Cuidados durante a RCP 
▪ Compressão firme e rápida (100/min - 120/min). 
▪ Permitir completa descompressão da caixa 
torácica. 
▪ Não hiperventilar (aumento da pressão 
intratorácica e diminuição do DC). 
▪ Trocar o reanimador que faz a compressão à 
cada 2 minutos. 
▪ Ainda dentro do SBV, não esquecer de ligar o 
monitor. 
▪ Desfibrilador elétrico - ritmo chocável. 
 
SBV instalado 
Considerar: 
▪ Avaliação do ritmo cardíaco 
▪ Intubação traqueal 
▪ Administração de drogas 
 
Tórax não se eleva 
Possibilidades: 
▪ Obstrução de vias aéreas. 
▪ Necessidade de maior volume/pressão 
▪ Presença de escape de ar 
▪ Tamanho da mascara 
▪ Avaliar posicionamento do paciente 
 
Obstrução das vias aéreas por corpo estranho 
Completa: 
▪ Agir rapidamente. 
Incompleta: 
▪ Parcial - deixar tossir 
▪ Intervir se 
o Tosse insuficiente 
o Desconforto respiratório (estridor) 
o Paciente não mais responder 
 
Remoção de corpo estranho: 
▪ Dar 5 golpes dorsais com força entre as 
escapulas para que isso se torne uma tosse 
artificial. 
▪ 5 compressões no tórax. 
▪ Não saiu... 
▪ Repetir a sequência. 
▪ Ativar SME se inconsciente. 
 
Para maiores de 1 ano: 
▪ Manobra de Heimlich: conscientes. 
o Até o corpo estranho sair ou haver perda 
de consciência. 
▪ Vítima deitada (consciente ou inconsciente) 
o Entre o apêndice xifoide e a cicatriz 
umbilical - comprimir comas mãos 
 
Se a vítima se tornar não responsiva, comece 
RCP com compressões torácicas (não checar o pulso). 
Depois de 30 compressões, abra as vias aéreas. Se você 
vê o corpo estranho, remova-o. não realize procura às 
cegas com os dedos, pois ela pode aprofundar o corpo 
estranho e causar lesão na orofaringe. Tente oferecer 2 
ventilações e continue com os ciclos de compressões 
torácicas e ventilações até que o objetivo seja expelido. 
Depois de dois minutos, se ainda ninguém tiver acionado, 
chame o serviço médico de emergência. 
Engasgado com liquido - aspirador ou ambu 
pressão faz com que o liquido seja absorvido pelos 
capilares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPORTE BÁSICO DE VIDA 
EM ADULTOS 
 
Aquilo que mantém a pessoa viva até chegar ao 
tratamento, através de compressões torácicas e 
ventilação. Além disso, o tratamento da parada cardíaca 
consiste no choque. 
Causas de parada cardiorrespiratória em adultos 
são de maior causa cardíaca. As paradas na rua, por 
exemplo, acontecem em ritmo chocável (choque). 
A compressão torácica deve ser feita quando 
vemos alguém tendo um mal súbito ou vemos alguém 
desacordado. 
Duas mãos nos ombros - chamando a pessoa 
vigorosamente, batendo nos ombros. Nem todos 
acordarão com o chamado, mas se não houver resposta, 
devemos checar o pulso. 
1. Segurança da cena 
2. Chamar a pessoa 
3. Chamar ajuda 
4. Pedir por um DEA 
5. Checar pulso 
6. Iniciar compressões 
7. Ventilação - se não der para ventilar, não ventile 
 
Compressões: 
▪ Braço esticado, apoio pesado sobre o tórax do 
paciente, na linha intermamilar, no esterno. 
▪ Descompressão correta. 
▪ Comprimir forte e descomprimir. 
▪ O ideal é comprimir pelo menos 5 cm. 
▪ Essa compressão é dolorosa. Se o paciente tiver 
pulso, nesse momento ele acordará. 
▪ Estalo nos pacientes mais idosos - cartilagens 
calcificadas: luxação. 
▪ Frequência adequada de compressões torácicas. 
o 100 a 120 compressões por minuto. 
o 120 é melhor, porque com 120 o coração 
tem um tempo bom para se reencher. 
o Compressões muito rápidas são 
prejudiciais. A equipe pode se cansar e o 
coração não é capaz de se encher 
totalmente. 
▪ Permitir o retorno do tórax, até onde ele estava 
antes. Se isso não for feito corretamente, o 
coração não vai encher. 
▪ FCP - fração de compressão torácica: Quanto 
tempo a pessoa revê a parada e quanto tempo 
ele recebeu de compressão. Deve ser de 60% do 
tempo pelo menos. A ideal é em torno de 80%. 
 
Ventilação 
▪ Quando tivermos um dispositivo de barreira é 
que podemos fazer respiração boca a boca. 
Exemplo: pocket mask. 
▪ Verificar expansão do tórax. 
▪ Sempre 30 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠õ𝑒𝑠 ∶ 2 𝑣𝑒𝑛𝑡𝑖𝑙𝑎çõ𝑒𝑠. 
▪ Ciclos de compressão de 2 minutos, checando 
pulso e trocando de compressor a cada ciclo. 
 
DEA 
▪ Abaixar ao lado do paciente. 
▪ Expor o tórax do paciente. 
▪ Ligar o DEA. 
▪ Colar as pás adesivas no tórax do paciente. 
▪ Conectar as pás no DEA.▪ Afastar do paciente para que ele faça um traçado 
do eletro. 
▪ Ele vai verificar se o ritmo é chocável. 
▪ Retomar compressões. 
▪ Aparelho carregado, afastar do paciente. 
▪ Choque. 
▪ Retomar compressões. 
▪ DEA vai avisar que precisa checar pulso. 
▪ Continuar compressões, se necessário. 
▪ Problemas do DEA: 
o Tórax molhado 
o Paciente pode estar sobre a água ou 
sobre a neve 
o Gilete no DEA para raspar o tórax do 
paciente 
 
Atividade elétrica sem pulso: o coração tem atividade 
elétrica, mas não é possível sentir o pulso.

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