Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO __ DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARAÇATUBA/SP MARIA, nacionalidade XXXX, casada, profissão XXXXX, portadora da carteira de identidade nº. XXXXX, expedida pelo XXXXX, inscrita no CPF/MF sob o nº. XXX.XXX.XXX.XX, endereço eletrônico XXXXXXX, domicílio na Rua Bérgamo, nº. 123, apt. 205, Araçatuba/SP, residente em XXXXX, por seu advogado, com endereço profissional na Estrada dos Bandeirantes, nº. 11227, Vargem Pequena, Rio de Janeiro/RJ, CEP 22783090, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem a este juízo, propor AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL, pelo procedimento comum, em face de ROBERTO, nacionalidade XXXX, estado civil XXXX, comerciante, portador da carteira de identidade nº. XXXXX, expedida pelo XXXXX, inscrito no CPF/MF sob o nº. XXX.XXX.XXX.XX, endereço eletrônico XXXXXXX, domicílio em Recife/PE, residente em XXXXXX, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA Primeiramente, a parte Autora requer a gratuidade de justiça, pois não possui condições de arcar com as custas, de acordo com o artigo 98 e 99 do CPC. II - DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO Desde já, informa a parte Autora não ter interesse na realização da audiência de conciliação ou de mediação, de acordo com o artigo 334 do NCPC. III - DOS FATOS O Réu manejava um ar condicionado, de forma imprudente, o que acabou causando a morte de Marcos, marido da ora Autora, que caminhava na rua na hora do ocorrido. Após ter sido encaminhado para um hospital particular, Marcos veio a falecer, sendo constatado por laudo pericial a causa mortis de traumatismo craniano que fora causado pela queda do aparelho de ar condicionado. É importante destacar que a Autora se deslocou de seu lar até Recife/PE e transportou o corpo do falecido para Araçatuba/SP, que foi o local do sepultamento. Frisa-se que o falecido era responsável pelo seu sustento e da ora Autora, conseguindo obter como renda mensal um valor de um salário mínimo, laborando como pedreiro. Ademais, cumpre esclarecer que os gastos hospitalares somaram cerca de R$3.000,00 e os gastos com o transporte do corpo e o funeral perfizeram um valor de R$3.000,00. Outrossim, é importante frisar que o Réu foi condenado em primeira instância como autor de homicídio culposo. Sendo assim, não restou outra alternativa a Autora se não se socorrer do poder judiciário a fim de ser indenizada por todos os prejuízos que lhe foram causados. IV - DOS FUNDAMENTOS Primeiramente, é de suma importância destacar que o Réu tem a obrigação de indenizar todo dano causado a Autora, conforme previsto no artigo 186 do CC, tendo em vista que o fato ocorrido se deu por mera omissão voluntária, negligência e imprudência do Réu. Ademais, conforme preconiza o artigo 938 do CC, o Réu responde pelo dano de coisas lançadas ou que caírem de prédio, restando claro o direito de indenização da ora Autora. Outrossim, conforme dispõe o artigo 948 e seus incisos do CC, a Autora tem direito a indenização do funeral, luto da família e também a prestação de alimentos. Portanto, esta deve ser indenizada pois além de seu abalo emocional, dependia de seu marido, ora falecido, para sobreviver. V - DOS PEDIDOS Diante do exposto, a Autora requer a esse juízo: A - A concessão do benefício da gratuidade de justiça, conforme previsto no artigo 98 e 99, do CPC; B - A não designação da audiência de conciliação, conforme previsto no artigo 334, §5º, do CPC; C - Seja julgado procedente o pedido da Autora para condenar o Réu a pagar em caráter vitalício, imediatamente, um salário mínimo nacional, conforme previsto nos artigos 938 c/c 948, II, do CPC. D - Seja julgado procedente o pedido Autoral de condenação do réu ao pagamento de indenização por danos materiais, no valor de R$6.000,00, conforme preconiza o artigo 186 c/c 927 do CC; E - Seja o Réu condenado ao pagamento das custas e honorários de sucumbência, de acordo com o artigo 85, do CPC. DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 do NCPC. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$....... (............). Pede deferimento. Local, (Dia), (Mês) de (Ano). Nome do Advogado OAB/(Sigla do Estado)
Compartilhar