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MODULO 6 ( O Olhar

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Prévia do material em texto

Fotografia
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Claudemir Nunes Ferreira
Revisão Textual:
Profa. Ms. Fátima Furlan
O Olhar
• O Olhar
• O Instante Decisivo
• O Rigor Técnico
• Para Além da Técnica
• O Olhar Estrangeiro
• O Outro
• A Condição Humana
• Fotografia artística e colorida, por que não?
• Poesia Visual
• Crônicas Sociais
 · Apresentar fotógrafos e imagens inseridas em diferentes contextos 
históricos e culturais, com abordagens temáticas, técnicas e estéticas; 
apreciar, analisar significativamente, ler e criticar manifestações 
históricas e estéticas da fotografia; conhecer de forma sintética 
alguns gêneros fotográficos e suas principais características; realizar 
pesquisas para atualização e autoformação.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Nesta Unidade, vamos conhecer algumas possibilidades estéticas da 
fotografia. Fotógrafos que diferem-se entre si e que são reconhecidos por 
suas opções estéticas, abordagens temáticas, olhares específicos e diferentes 
formas de usar a fotografia. Leia o conteúdo do material com atenção e 
não deixe de ampliar seus estudos consultando os materiais complementares 
e pesquisando outras imagens dos fotógrafos apresentados, conheça um 
pouco mais sobre cada um deles para enriquecer seu repertório. Registre 
suas dúvidas, converse com seu professor-tutor, assista à videoaula e não 
deixe de acessar a pasta de atividades onde encontrará as Atividades de 
Sistematização e Aprofundamento.
É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma
Bom Estudo!!!
ORIENTAÇÕES
O Olhar
UNIDADE O Olhar
Contextualização
O documentário A Janela da Alma, cujo título é uma alusão à célebre frase 
de Leonardo Da Vinci “Os olhos são a Janela da alma, o espelho do mundo“, 
dirigido por João Jardim e Walter Carvalho apresenta entrevistas com dezenove 
personalidades, entre atores, artistas, políticos, escritores e fotógrafos portadores 
de diferentes graus de deficiência visual, da miopia à cegueira.
O documentário concentra-se na sensibilidade da visão e do olhar, procurando, 
ainda que de maneira subjetiva, desvendar o ato de ver de José Saramago, Wim 
Wenders, Hermeto Pascoal e Manoel de Barros, entre outras personalidades que 
falam sobre como percebem o mundo através de suas limitações visuais.
Assista ao documentário e reflita sobre o significado do Olhar. Indubitavelmente, 
nossos estudos irão orientá-lo a observar melhor as imagens que, aparentemente 
muito simples, podem trazem informações significativas quando apresentadas em 
seus contextos.
Documentário Janela da Alma
http://goo.gl/jyLHwyEx
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O Olhar
“A cada segundo, em algum lugar do mundo, alguém abre um obturador 
apreendendo algo porque ele (ou ela) é fascinado por uma certa LUZ 
ou ROSTO ou GESTO ou PAISAGEM ou ESTADO DE ÂNIMO ou 
simplesmente porque uma SITUAÇÃO quer ser apreendida.
Os objetos da fotografia, obviamente, são incontáveis, multiplicados ao 
infinito a cada segundo que passa. Ainda assim, cada momento em que 
uma foto é batida, em qualquer lugar do mundo em que ele ocorra, é 
um evento único, sua singularidade garantida pelo incessante progresso 
do tempo. O que é espantoso em toda fotografia não é tanto que ela 
“congela o tempo” - como as pessoas geralmente acham -, mas sim 
que, ao contrário, o tempo prove de novo, a cada foto, O QUANTO é 
irrefreável e perpétuo” (Wim Wenders, 2001).
A prática fotográfica envolve pelo menos três ações fundamentais. Olhar, 
disparar e conferir. Munidos de uma câmera podemos olhar para uma imagem que 
nos interessa, selecionar o que consideramos ser o melhor enquadramento, apertar 
o botão de disparo e, em seguida conferir o resultado. Essas ações, aparentemente 
muito simples, são repetidas por todos aqueles que de uma forma profissional 
ou amadora obtêm uma imagem. Entretanto, mesmo seguindo esses passos, a 
maneira como cada um escolhe seu tema e realiza o registro de uma determinada 
cena, pessoa ou objeto será sempre diferente. Como descreve Wim Wenders 
“(...) é um evento único, sua singularidade garantida pelo incessante progresso do 
tempo”. Esse caráter único e singular proporcionado pela fotografia é o que nos 
mostra ao longo da história, que cada fotógrafo tem um interesse particular pelo 
mundo e produz imagens únicas observando aspectos distintos. Para exemplificar 
como os olhares sobre o mundo podem ser diferentes, apresentaremos aqui alguns 
dos mais influentes fotógrafos que, partindo de perspectivas e contextos distinto, 
exploraram um caráter singular na fotografia. Henri Cartier-Bresson teoriza 
sobre o instante decisivo, Ansel Adams prima pela técnica, Robert Capa registra 
acontecimentos únicos e imprevisíveis, Robert Frank observa sob um ponto de 
vista estrangeiro o que existe em outro território, Diane Arbus escolhe e acolhe 
aqueles que vivem à margem, Sebastião Salgado nos apresenta em imagens únicas 
a condição humana, William Eggleston rompe com os conceitos preexistentes e 
quebra o paradigma da prática do preto e branco, Saul Leiter aproxima a fotografia 
da pintura e nos presenteia com verdadeiras poesias visuais e Martin Parr amplia 
nosso olhar observando e registrando o cotidiano de forma ímpar.
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UNIDADE O Olhar
O Instante Decisivo
“Há uma fração de segundo criativa quando você está fazendo uma foto. 
Seu olho deve enxergar uma composição ou uma expressão que a própria 
vida oferece a você, e você deve saber, através da intuição, quando clicar. 
Esse é o momento em que o fotografo é criativo.” (Henri Cartier-Bresson)
Henri Cartier-Bresson, um dos gran-
des mestres da fotografia do século XX, 
após ter estudado pintura em Paris e, 
em seguida, literatura e arte na Universi-
dade de Cambridge, iniciou sua carreira 
fotográfica em 1932, ao ver uma ima-
gem do fotojornalista húngaro Martin 
Munkácsi (Fig. 01).
“Quando eu vi a fotografia dos meninos 
negros correndo em direção à onda, eu 
não pude acreditar que tal coisa poderia 
ser captada por uma câmera. Peguei 
a câmera e fui para as ruas. (...) Aquela 
fotografia me inspirou a parar de pintar e 
a levar a fotografia a sério. (...) De repente 
eu entendi que a fotografia poderia captar 
a eternidade instantaneamente.” (Henri 
Cartier-Bresson)
Figura 01 - Martin Munkácsi. Líberia, 1930
Fonte: metmuseum.org
Como fotojornalista, Cartier-Bresson percorreu diversos países da Europa, 
Ásia e Américas, registrando importantes acontecimentos mundiais, como a 
Guerra Civil Espanhola, a Segunda Guerra Mundial, o funeral de Gandhi e o 
último estágio da Guerra Civil Chinesa, além de momentos cotidianos. Suas 
imagens transcendem o caráter documental do registro fotográfico e constituem 
uma obra pessoal, com características formais e poética próprias, que contam de 
maneira intensa histórias humanas.
Na série de fotografias de crianças produzida enquanto cobria a Guerra Civil 
Espanhola, Cartier-Bresson utilizou efeitos de luz e sombra, ângulos inusitados, 
enquadramentos excêntricos e movimento congelado para capturar o que 
considerava como o “instante decisivo”. O momento exato em que se deve apertar 
o disparador da câmera ou o momento em que se alinham “cabeça, câmera e 
coração”, nas palavras de Bresson. Nesta série, a espontaneidade e alegria das 
crianças que, indiferentes à presença da câmera, demonstram que a vida continua 
mesmo em regiões devastadas pela guerra.
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Figura 02 - Henri Cartier-Bresson. SPAIN. Madrid, 1933
Fonte: magnumphotos.com
Figura 03 - Henri Cartier-Bresson. SPAIN. Andalucia. Seville, 1933
Fonte: magnumphotos.com
“A história de uma foto envolve uma operação conjunta do cérebro, olhos 
e coração. O objetivo desta operação é representar o conteúdo de algum 
fato que está em processo de desenvolvimento e, portanto comunicar 
uma impressão. Às vezes, um único evento pode ser tão rico em si mesmo 
e suas facetas, que é necessário dar voltas, girar a o seu redor em busca 
de uma solução para os problemas que planejou, pois o mundo está em 
movimento, e não podemos teruma atitude estática em direção a algo 
que está em movimento.” (Henri Cartier Bresson – El instante Decisivo)
Estar no lugar certo e na hora certa, associado a um atributo instintivo, sensível 
e de expressão única e efêmera sem, necessariamente conferir a imagem uma 
composição regrada é o conceito desenvolvido em seu livro “O instante decisivo”, 
de 1952, uma obra ímpar que ainda serve como referência a um grande número 
de fotógrafos.
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UNIDADE O Olhar
Figura 04 - Henri Cartier-Bresson. The Var department. Hyères, 1932
Fonte: magnumphotos.com
Figura 05 - Henri Cartier-Bresson. Gondon. Hyde Park in the grey drizzle, 1932
Fonte: magnumphotos.com
Figura 06 - Henri Cartier-Bresson. Paris. 
Place de l’Europe. Gare Saint Lazare, 1932.
Fonte: magnumphotos.com
Figura 07 - Henri Cartier-Bresson. USA. 
New York City. Manhattan. Downtown, 1947.
Fonte: magnumphotos.com
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Fotojornalismo: gênero fotográfi co que nasceu com a imprensa ilustrada e busca descrever 
um acontecimento signifi cativo de forma clara e concisa. O registro fotográfi co deve 
sintetizar, na maioria das vezes, toda informação em apenas uma imagem.
Fotografi a Documental: gênero fotográfi co cujo propósito é retratar um tema de forma 
fi dedigna e objetiva que engloba uma grande variedade de vertentes, como a fotografi a 
social de Jacob Riis e do FSA, que estudamos em uma unidade anterior, e o cotidiano 
de Cartier-Bresson.
Muitas vezes estes gêneros se misturam e torna-se um tanto difícil delimitar a transição 
entre eles, quando a fotografi a documental passa a ser propriamente jornalística ou vice-
versa. A questão é distinguir uma obra pessoal, que pode produzir efeitos perceptivos que 
transcendem o que é mostrado na imagem e confi gura-se como um registro cultural de 
um momento, de um registro essencialmente informativo e instantâneo de assuntos de 
interesse jornalístico e ligado a projetos editoriais.
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O Rigor Técnico
“Existe gente demais fazendo somente o que lhes disseram para fazer. 
A maior satisfação que podemos obter da fotografia está na realização de 
nosso potencial individual, na percepção única de algo e em sua expressão 
por meio da compreensão dos instrumentos. Tire proveito de tudo: não se 
deixe dominar por nada, a não ser por suas próprias convicções. Jamais 
perca de vista a importância essencial do ofício. Qualquer esforço humano 
que valha a pena depende de muita concentração e grande domínio dos 
instrumentos básicos.” (Ansel Adams)
O norte-americano Ansel Adams, reconhecido por suas primorosas fotografias 
de paisagens, é um dos mais consumados técnicos da história da fotografia e um dos 
responsáveis pela consolidação desta linguagem como forma de arte. Trabalhando 
com câmeras de grande formato, buscava a máxima nitidez e a captura da ampla 
variedade de luzes e texturas presentes na natureza. Para aprimorar sua técnica 
desenvolveu o que ele chamou de sistema de zonas, método para predeterminar 
com precisão como o tom de cada parte de uma cena fotografada seria reproduzido 
na cópia final.
O Sistema de Zonas caracteriza-se como a codifi cação dos princípios da sensiometria, 
ou seja, a medida da intensidade da luz. Seu esquema classifi ca os tons numa escala de 
11 partes, do preto ao branco puros, intermediados por 9 cinzas. O esquema a seguir 
demonstra como funciona sua classifi cação.
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UNIDADE O Olhar
Figura 08 – Sistema de Zonas
Fonte: diariodeolhares.blogspot.com.br
O rigor técnico na produção fotográfica de Adams foi detalhado em sua série 
de três livros – A Câmera, O Negativo e a Cópia. Para ele, a técnica não deve 
ser considerada apenas como um conjunto de procedimentos precisos sobre a 
manipulação do equipamento, dos negativos e das cópias a serem passivamente 
seguidos, e sim, uma ferramenta variável e controlável utilizada a favor da 
criatividade, expectativas estéticas e sensibilidade do fotógrafo capaz de flexibilizar 
o olhar. A perfeição técnica aplicada ao processo fotográfico de Adams buscava a 
produção da imagem apreendida pelo seu olhar e visualizada em sua mente a partir 
de uma cena, e não a reprodução fiel da cena em questão.
Na década de 40, Adams ajudou a fundar o acervo de fotografias do Museu 
de Arte Moderna de Nova York, o primeiro acervo museológico de fotografia 
no mundo, e criou o primeiro curso universitário de fotografia na Escola de 
Belas-Artes de San Francisco. Muitos de seus livros, como Making a Photograph 
(1935), My Camera in the National Parks (1950), This Is the American Earth 
(1960) e Photographs of the Southwest (1976) estão ligados à proteção ambiental.
Fotografia de Paisagem: a paisagem sempre interessou aos artistas em todos os períodos 
da história da arte e, quando a fotografia surgiu, o seu registro evoluiu permitindo um 
maior número de possibilidades para o tema. A fotografia de paisagem corresponde a 
representação de imagens da natureza ou paisagem natural, tomadas de locais externos, 
espaços abertos, que podem invocar dois aspectos distintos, a força ou a fragilidade 
da natureza.
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Figura 09 - Ansel Adams. Half Dome, Merced River, Winter, Yosemite Valey, 1938
Fonte: ansel-adams.org
Figura 10 - Ansel Adams. Mt. Williamson, Sierra Nevada, from Manzanar, California, 1944
Fonte: ansel-adams.org
Figura 11 - Ansel Adams. Maroon Bells, Near Aspen, Colorado, 1951
Fonte: metmuseum.org
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UNIDADE O Olhar
Figura 12 - Ansel Adams. Snow In Orchard, Yosemite Valley, 1948
Fonte: metmuseum.org
Para Além da Técnica
“Se suas fotos não são boas o suficiente, então você não esta perto o 
suficiente”. (Robert Capa)
Figura 13 - Robert Capa. Death of a loyalist militiaman, 1936.
Fonte: magnumphotos.com
O húngaro Robert Capa, um dos mais célebres fotógrafos de guerra, registrou 
os mais importantes conflitos da primeira metade do século XX, entre eles, a 
Guerra Civil Espanhola onde capturou a sua mais famosa fotografia, Morte de um 
Miliciano ou O Soldado Caído (Fig. 13), ao registrar o exato momento em que um 
homem foi atingido na cabeça por um disparo.
Sua série de fotografias do desembarque das tropas americanas na praia de 
Omaha, na Normandia em 6 de junho de 1944, o chamado Dia D, é uma sequência 
mal composta, tremida e desfocada, e são exatamente as falhas técnicas que tornam 
estas imagens tão poderosas. O registro de Capa, que viveu toda a intensidade do 
momento junto às tropas, vai além da fotografia documental, captura e transmite a 
sensação de quem vivenciou o evento. Estas imagens tão expressivas inspiraram a 
sequência inquietante da introdução do filme O resgate do Soldado Ryan, dirigido 
por Steven Spielberg em 1998.
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Capa também documentou a Guerra Sino-Japonesa, a Guerra Árabe-Israelense 
e a Primeira Guerra da Indochina, onde faleceu ao pisar em uma mina na cidade 
de Thai-Binh, em 1954, deixando um registro significativo e visceral de momentos 
impares da história mundial.
Figura 14 - Robert Capa. Normandy. June 6th, 1944
Fonte: magnumphotos.com
Figura 15 - Robert Capa. Normandy. June 6th, 1944
Fonte: magnumphotos.com
Fotografi a de Guerra: vertente da fotografi a documental que registra confl itos armados e 
a vida cotidiana em regiões em situação de guerra.Ex
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O Olhar Estrangeiro
“O Olho deve aprender a ouvir antes que algo apareça” (Robert Frank)
Robert Frank nasceu em Zurique, na Suíça, e migrou para os Estados Unidos, 
na década de 40, para trabalhar com fotografia publicitária e de moda. Quando foi 
premiado com uma bolsa da Fundação Guggenheim, o que lhe deu independência 
financeira, partiu em viagem pelas estradas americanas fotografando os lugares, a 
vida cotidiana e cultural de uma América ainda desconhecida. Entre 1955 e 1956, 
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UNIDADE O Olhar
com uma máquina leve de pequeno formato (Leica) e sem restrições temáticas, 
utilizou mais de 500 rolos de filmes para registrar com um olhar ímpar a sociedade 
americana. Sob novas perspectivas, com enquadramentos inusitados e casuais, e um 
olhar subjetivo e intenso,Frank ultrapassou a fotografia documental, libertando-a 
de suas regras. Para ROUILLE (2009):
“Frank libera a fotografia não só do documento, mas de suas regras, e 
mostra com eloquência que essas não são só obrigatórias nem invariáveis, 
mas facultativas, em permanente variação”.
Seu livro The Americans (1958), com introdução de Jack Kerouac, foi o 
resultado de sua “aventura beatnik” e apresenta 83 imagens (das mais de 25 mil 
captadas no período). Cada uma dessas imagens, que quebram as convenções, 
mas não apresentam uma excelência compositiva e podem até ser consideradas 
um tanto “grosseiras” isoladamente, juntas, ganham força e sentido, contando uma 
história ou transmitindo uma mensagem que nenhuma delas poderia expressar 
sozinha. A visão cética e estrangeira de Frank revelou um país de diversidade 
cultural e segregação racial que a própria sociedade americana desconhecida. O 
livro, sucesso na Europa, foi mal aceito pelos próprios americanos puristas.
“Se as fotos de Frank rompem com a estética documental é porque elas 
não representam (alguma coisa que foi), mas apresentam (alguma coisa que 
aconteceu); é porque não remetem as coisas, mas aos acontecimentos; é 
porque elas quebram a lógica binária da aderência direta com as coisas pela 
afirmação de uma individualidade. Da nitidez ao desfocado, da distância à 
proximidade, da objetiva normal à grande angular, da geometria ao acaso, 
da transparência à enunciação: aí se opõe dois regimes de enunciados 
fotográficos, duas práticas da fotografia, e duas concepções filosóficas.” 
(ROUILLE, 2009:, pag. 173).
Figura 16 - Robert Frank. Trolley, New Orleans, 1955
Fonte: artblart.com
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Figura 17 - Robert Frank. Parade, Hoboken, New Jersey, 1955
Fonte: artblart.com
Figura 18 - Robert Frank. Political rally Chicago, 1956
Fonte: metmuseum.org
Figura 19 - Robert Frank. 
Charleston, South Carolina, 1955
Fonte: metmuseum.org
Fotografi a de Rua: gênero fotográfi co onde o sujeito principal é a presença humana, direta 
ou indireta, em situações espontâneas e em lugares públicos como parques, praias, grandes 
centros comerciais, manifestações, eventos culturais entre outros. A fotografi a de rua capta 
basicamente o que há de mais comum: os pequenos momentos e os pormenores do cotidiano.
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UNIDADE O Olhar
O Outro
“Eu acredito que fotografo coisas que ninguém veria caso eu não as 
mostrasse.” (Diane Arbus)
A americana Diane Arbus, uma das mais controversas e interessantes fotógrafas 
da década de 50, iniciou aos 18 anos de idade sua carreira ao lado do marido Allan 
Arbus, com quem aprendeu a fotografar, trabalhando para diversas revistas de moda 
como a Vogue e Haper`s Bazzar. Embora não sentisse qualquer paixão por essa 
temática, suas fotografias do período já trazem características estéticas que seriam 
marcantes em seu trabalho posterior, como o corpo humano sempre em evidência 
e o desvio da simetria e das proporções clássicas da composição fotográfica, o que 
confere um ar de estranheza a suas imagens, mesmo em temas banais.
A aversão de Arbus ao trabalho para o mundo da moda foi agravada pelas suas 
crises de depressão, levando-a a abandonar esta carreira para dar início a outra 
independente. Aos 33 anos, Arbus passou a fotografar pessoas marginalizadas em 
Nova York, diferentes tipos à margem da sociedade que não eram percebidos ou, 
se percebidos, evitados pela sociedade.
Arbus chegava a passar meses convivendo com famílias da classe proletária, 
moradores de rua, portadores de deficiências, transsexuais, travestis e integrantes 
de circos de bizarrice para retratá-los da maneira mais direta possível, buscando 
revelar a beleza real dessas pessoas nos momentos em que estavam protegidas do 
espaço público. Seu trabalho colocou em xeque os padrões de beleza da época e, 
até hoje, causam um misto de estranheza e admiração. Arbus suicidou-se em 1971, 
aos 48 anos de idade.
Figura 20 - Diane Arbus. 
Tattoed Man at Carnival, 1970
Fonte: tate.org.uk
Figura 21 - Diane Arbus. A Young Man in Curlers 
at Home on West 20th Street, N.Y.C, 1966
Fote: artblart.com
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Figura 22 - Diane Arbus. Patriotic 
Young Man with Flag, NYC, 1967
Fonte: artnet.com
Figura 23 - Diane Arbus. Jewish Giant 
With His Parents in the Bronx, 1971
Fonte: artblart.com
Figura 24 - Diane Arbus. Mexican 
Dwarf in his hotel Room, NYC, 1970
Fonte: artblart.com
Figura 25 - Diane Arbus. Child with a toy 
hand grenade in Central Park, 1962
Fonte: metmuseum.org
Retrato: o retrato nasceu com o daguerreotipo, atraindo um grande número de pessoas 
interessadas em serem fotografadas e, por consequência, de fotógrafos. O frontal, 
enquadrado na altura do busto e olhando para o espectador, era a pose mais frequente. 
Entretanto, com o desenvolvimento da linguagem fotográfi ca, o retrato evoluiu dos 
estúdios com fundos pintados para outros espaços e as mais variadas formas de captar 
alguém. O retrato pode captar a personalidade ou singularidades de uma pessoa por meio 
de iluminação, poses e enquadramentos diferenciados. Pode caracterizar-se pelo momento 
e ser realista ou, ainda, pode ser encenado.
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UNIDADE O Olhar
A Condição Humana
“Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças 
de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações 
das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da 
morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras 
estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…” (Sebastião Salgado)
O brasileiro Sebastião Salgado é um dos fotógrafos documentais mais respeitados 
do mundo. Na década de 70, durante uma viagem a Angola, descobriu a fotografia 
e, em 1973, tornou-se fotojornalista. Em 1981, época em que era integrante da 
Agência Magnum, documentou o atentado contra o então presidente dos Estados 
Unidos, Ronald Reagan, e foi com a venda destas fotografias para jornais de todo 
o mundo que financiou seu primeiro projeto pessoal.
Envolvido com projetos humanitários, 
Salgado utiliza a fotografia como uma fer-
ramenta de denúncia da condição huma-
na, documentando situações extremas de 
pobreza, violência, guerra, fome e migra-
ção. São dezenas de projetos realizados 
em mais de 100 países que encantam e 
ao mesmo tempo nos faz refletir sobre o 
mundo em que vivemos.
Agência Magnum: Em 1947, 
Bresson e três amigos - Robert 
Capa, George Rodger e David 
Symour, fundaram uma das agên-
cias mais famosas do mundo, a 
Magnum Photos, uma cooperativa 
de fotógrafos independentes que 
tinha como principal objetivo de-
fender os interesses e os direitos 
autorais dos fotógrafos.
Além de serem amplamente veiculadas na imprensa internacional, muitas 
dessas imagens foram publicadas em livros. Entre eles, Outras Américas (1986), 
um documentário sobre as comunidades agrárias latino-americanas; Sahel: 
O Homem em Pânico (1986), um projeto conjunto com a ONG Médicos sem 
Fronteiras, que registrou a devastação causada pela seca na região de Sahel, no 
norte da África; Trabalhadores (1996), documentário sobre as condições dos 
trabalhadores braçais em mais de vinte países; O fim do Pólio (2003), um projeto 
conjunto com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações 
Unidas para a Infância (UNICEF), em que Salgado documentou uma campanha 
mundial para a erradicação da poliomielite; e os aclamados Êxodos (2000) e 
Retratos de Crianças do Êxodo (2000), um projeto realizado durante seis anos 
sobre populações migrantes em 40 países, que documenta o fenômeno global de 
desalojamento em massa, retratando histórias de pessoas refugiadas ou exiliadas, 
suas lutas, esperanças e a fragilidade humana.
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Figura 26 - Sebastião Salgado. Brazil, 1983. (Latin America)
Fonte: amazonasimages.com
Figura 27 - Sebastião Salgado. Korem camp. Ethiopia, 1984. (Sahel)
Fonte: amazonasimages.com
Figura 28 - Sebastião Salgado. Termoelétrica movida a carvão, 1989. (Workers)
Fonte: amazonasimages.com
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UNIDADE O Olhar
Figura 29 -Sebastião Salgado. National Immunization Days. 
Moradabad, Uttar Pradesh, India, 2001. (Pólio)
Fonte: amazonasimages.com
Figura 30 - Sebastião Salgado. 
Tanzânia, 1994. (Exodos)
Fonte: amazonasimages.com
Figura 31 - Sebastião Salgado. Kamaz 
camp for displaced Afghans. Mazar-e-
Sharif, Afghanistan, 1996. (Portrait)
Fonte: amazonasimages.com
Fotografia Humanitária: vertente da fotografia documental que registra as vítimas da 
exclusão social globalizada e seus problemas clichês como moradia, território, catástrofes 
naturais, guerras, fome, doença etc, em síntese, a condição humana de grupos excluídos de 
seu contexto social e desconectados do mundo.
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Fotografi a artística e colorida, por que não?
“Estou em guerra contra o óbvio”. (William Eggleston)
O americano William Eggleston foi um dos pioneiro da fotografia artística colorida. 
Em 1976, quando vigorava a ideia de que a fotografia colorida era inapropriada 
para manifestações artísticas e seu uso só se justificava no gênero publicitário e 
na fotografia amadora, Eggleston expôs sua série Chromes no Museu de Arte 
Moderna de Nova Iorque (MoMA), libertando a fotografia artística do domínio 
do preto e branco. A mostra causou escândalo e foi intensamente criticada pela 
comunidade fotográfica.
As famosas fotografias de Eggleston retratam o cotidiano e a paisagem das 
pequenas cidades e subúrbios do sul dos Estados Unidos que, durante as décadas 
de 60 e 70, ainda viviam reflexos do passado escravocrata - conflitos raciais e uma 
classe média aderindo aos novos padrões de consumo.
Com grande liberdade compositiva e cores vibrantes, as cenas prosaicas de 
Eggleston influenciadas pelo fotorrealismo e pela pop art apresentam os símbolos 
da modernização americana - outdoors, supermercados, shopping centers, motéis, 
estacionamentos, estradas e carros.
Figura 32 - William Eggleston. Tennessee, 1972
Fonte: moma.org
Figura 33 - William Eggleston. Sem título. Da série “Los Alamos”, 1965-1968
Fonte: artecapital.net
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UNIDADE O Olhar
Figura 34 - William Eggleston. Sumner, Mississippi, Cassidy Bayou in Background, 1969
Fonte: moma.org
Figura 35 - William Eggleston. Memphis, 1969
Fonte: moma.org
Fotorrealismo ou Hiperrealismo é um segmento da pintura que utiliza como referência uma 
imagem fotográfica. O resultado pictórico é muito próximo ou quase idêntico à fotografia 
original. Stece Mills, Richard Estes e Chuck Close são alguns exemplos.
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Poesia Visual
“Gosto quando não sabemos por que o fotógrafo fez determinada foto; 
e quando de repente, sem sequer saber a razão de estar olhando para 
determinada imagem, descobrimos algo nela, só então começamos a ver. 
Gosto dessa confusão.” (Saul Leiter)
Duas décadas antes da histórica mostra de Eggleston colocar em xeque a 
ilegitimidade artística da fotografia colorida, quando o cotidiano da vida americana 
na década de 50 estava sendo imortalizado nas fotografias em preto e branco de 
Robert Frank e Diane Arbus, o pintor expressionista abstrato e fotógrafo nova-
iorquino Saul Leiter já estava registrando o cotidiano de Manhatan em cores.
Muito diferente da produção dos demais grandes fotógrafos do período e com 
um olhar mais intimista, curioso e aparentemente descompromissado, seu trabalho 
não apresenta tensão ou a urgência de retratar alguém ou algo específico. Os 
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fragmentos corriqueiros e universais do cotidiano capturado por Leiter (muito 
cuidadoso com a geometria e a cor de suas composições) transformam-se em arte 
quase abstrata ou, o contrário, ilusões passageiras são capturadas com precisão.
A figura humana no trabalho de Leiter é frequentemente captada através de 
frestas, janelas, cortinas, reflexos, chuva e complementadas pela imaginação do 
observador, em imagens contemplativas que buscam evocar uma atmosfera e 
traduzir sensações.
Exceto por raras aparições, o trabalho de Leiter foi negligenciado pelo mercado 
e ficou longe da vista do público durante cinco décadas, apenas em 2006, quando 
foi publicada a monografia Saul Leiter: Early Color, viria o reconhecimento e sua 
primeira mostra individual.
Figura 36 - Saul Leiter. Shopper, 1953
Fonte: artblart.com
Figura 37 - Saul Leiter. Walking, 1956
Fonte: artnet.com
Figura 38 - Saul Leiter. Through Boards, 1957
Fonte: artnet.com
Figura 39 - Saul Leiter. Cap, 1960
Fonte: artnet.com
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UNIDADE O Olhar
Crônicas Sociais
“Com a fotografia, gosto de criar ficção a partir da realidade. Eu tento 
fazer isso tirando o preconceito natural da sociedade e acrescentando um 
toque especial”. (Martin Parr)
O inglês Martin Parr, um dos grandes nomes da fotografia contemporânea, é 
conhecido por suas séries antropológicas que retratam de maneira crítica, irônica 
e bem humorada, os hábitos de lazer e consumo da sociedade moderna. Com 
mais de 76 livros publicados, suas fotografias coloridas e saturadas transcendem 
a fotografia tradicional e documental e criam narrativas únicas sobre o cotidiano, 
como comenta o curador e crítico alemão Thomas Weski:
“Parr nos permite ver coisas que pareciam familiares de uma maneira 
completamente nova. Desta forma, ele cria sua própria imagem da 
sociedade, o que nos permite combinar uma análise dos sinais visíveis 
da globalização com experiências visuais incomuns. Em suas fotos, Parr 
justapõe imagens específicas com universais sem resolver as contradições. 
As características individuais são aceitas e as excentricidades são 
apreciadas.” (WESKI, Thomas. Martin Parr.)
Entre seus principais projetos, destacam-se a famosa série de fotografias de 
pessoas à beira mar, captadas durante décadas em praias de diversos países e 
copiladas no livro Life’s a Beach (2013), uma crônica de costumes dos banhistas 
de diversas partes do mundo, com suas peculiaridades, rituais e excentricidades; 
The Last Resort (1983-1985), imagens captadas no balneário de New Brighton, 
no subúrbio de Liverpool, que narram a decadência econômica vivida pela 
classe operária britânica durante o período; e Common Sense (1995-1999), 
350 imagens em close-ups de vestuários excêntricos, joias, fast-foods e uma enorme 
gama de produtos industrializados que retratam a cultura de consumo globalizada e 
as maneiras pelas quais as pessoas comuns se divertem.
Figura 40 - Martin Parr. Italy. Lake Garda. Riva del Garda, 1999
Fonte: magnumphotos.com
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Figura 41 - Martin Parr. Belgium. Knokke. 2001
Fonte: magnumphotos.com
Figura 42 - Martin Parr. GB. England. New Brighton, 1985. (The Last Resort)
Fonte: magnumphotos.com
Figura 43 - Martin Parr. GB. England. New Brighton, 1985. (The Last Resort)
Fonte: magnumphotos.com
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UNIDADE O Olhar
Figura 44 - Martin Parr. JAPAN. Tokyo. Disneyland, 1998. (Common Sense)
Fonte: magnumphotos.com
Figura 45 - Martin Parr. GB. England, 1998. (Common Sense)
Fonte: magnumphotos.com
Série Fotográfica: uma série fotográfica compreende um conjunto de imagens que 
dialogam umas com as outras a partir de uma temática única e uma estética planejada.Ex
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
ADAMS, Anselm. A câmera. São Paulo: Senac, 2015.
ADAMS, Anselm. A copia. São Paulo: Senac, 2015.
ADAMS, Anselm. O negativo. São Paulo: Senac, 2015.
 Vídeos
Ansel Adams A Documentary http://goo.gl/Zsrthz
Henri Cartier-Bresson - “O Olho do Século” http://goo.gl/SoZnJ4
Close UP Photographers at Work 2of2 http://goo.gl/qJ2NvJ
Caçadores da Alma - Ep 1 - Nas Trilhas da Natureza http://goo.gl/FiM1M6
Caçadores da Alma - Ep 2 - A Árvore da Fotografia http://goo.gl/ersKs9
Caçadores da Alma - Ep 3 - Fotojornalismo, A Ética e a Caça http://goo.gl/uiHvAA
Caçadores da Alma - Ep 4 - Fotojornalismo, O Risco da Profissão http://goo.gl/x1qV4M
Caçadores da Alma - Ep 5 - Paisagens Humanas http://goo.gl/k21JVW
Caçadores da Alma - Ep 6 - Ensaios Fotográficos http://goo.gl/o82V0Y
Caçadores da Alma - Ep 7 - Fotografia e Outras Artes http://goo.gl/0RXZHU
Caçadores da Alma - Ep 8 - Vida http://goo.gl/20Vfq2Caçadores da Alma - Ep 9 - Cidade e Campo http://goo.gl/sNXIIh
Caçadores da Alma - Ep 10 - Fotografia e História http://goo.gl/hIuUrq
Caçadores da Alma - Ep 11 - Fotografia e Emoção http://goo.gl/sj6RJb
Caçadores da Alma - Ep 12 - Fronteiras da Fotografia http://goo.gl/c2lKgR
Caçadores da Alma - Ep 13 - Balanço Final http://goo.gl/tK4JCw
 Filmes
A Pele
Fur, an imaginary Portrait of Diane Arbus, EUA, 2006. Steven Shainberg.
O sal da terra
The Salt of the Earth, Brasil/França, 2014. Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado.
O Resgat e do Soldado Ryan
Saving Private Ryan, EUA, 1998. Steven Spielberg
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UNIDADE O Olhar
Referências
AMAR, P. História da fotografia. 2. ed. ,v. ,Lisboa: Edições 70, 2011.
BAURET, G. A Fotografia: História, Estilos, Tendências, Aplicações. Lisboa: 
Edições 70, 2006.
COTTON, C. A Fotografia Como Arte Contemporânea. São Paulo 2006: 
Martins Fontes, 2010. 
FELICI, J. M. Como se Lee Una fotografia: Interpretaciones de La Miranda. 2. 
ed. ,v. ,Madrid: Catedra, 2009.
HACKING, J. Tudo Sobre Fotografia. São Paulo: Sextante, 2013.
PRAKELL, P. Composição. Bookman. São Paulo, 2011
ROUILLE, A. A Fotografia: Entre Documento e a Arte Contemporânea. São 
Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009.
Sites Consultados
www.https://dpcafam.wikispaces.com//>. Acesso em: 01 abril 2016.
www.martinparr.com/introduction/>. Acesso em: 01 abril 2016.
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Outros materiais