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Mayara Nascimento de Paula.
 PROJETOS PPE 
8º PERÍODO PEDAGOGIA.
Centro Universitário Estácio De Ribeirão Preto
Avenida João de Deus Costa-330, Eldorado
CEP: 32.040-580-Contagem-MG-Brasil
Contagem - MG
18/03/2021
Mayara Nascimento de Paula.
 PROJETOS PPE
                                          8º PERÍODO PEDAGOGIA.
Os desafios dos profissionais docente como gestor da aprendizagem 
 
Projeto apresentado como exigência da disciplina Pré projeto da universidade Estácio de Sá.
Contagem - MG
18/03/2021
 Sumário
1. Tema-------------------- ------------- ----------------- -- ---4 
 1.1 Delimitações do Tema------------------------------ ---4 
2. Contextualização do Problema --------- ---------------4 
2.1 Problema de Pesquisa------------------------------ ---4 
 3.Objetivos------------------------------------------------------5 
 3.1 Objetivos Gerais------------------------------------------5 
3.2 Objetivos Específicos-----------------------------------5 
4. Justificativa----------------------------------- --------------5 
5. Referencial Teórico----------------------------------------6 
6. Procedimentos Metodológicos - O Caminho da Pesquisa -------------------------------------------------------13 
6.1 Tipo da Pesquisa---------------------------------- ----13 
6.2 Local População e Amostragem ---- ------- -- ---- 14 
6.3 Instrumento de Coleta de Dados--------------- ---- 14 
6.4 Sobre os Instrumentos de Tabulação e Descrição de Dados------------------------------------------------------14 
7. Cronograma-------- ----------------- ------- --------- ---- 15 
8. Recursos Financeiros-----------------------------------16 
9. Referencias------------------------------------------------16
 
 
 
 
 
 
 4
1. Tema: Coordenação Pedagógica 
1.1 Delimitação do Tema: A importância do coordenador como agente de formação para o trabalho docente. 
2. Contextualização do Problema 
Por se constituir em uma função que adquiriu novas características principalmente com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Edu cação – 
LDBEN - n° 9394/96, a coordenação pedagógica ainda não encontrou a devida relevância nos estudos sobre a qualificação do ensino. 
 Para cumprir esse papel, no entanto, uma gama de saberes deve ser acionada pelo coordenador. Este estudo pretende inicialmente, traçar o perfil Profissional do coordenador pedagógico a fim de
Identificar quais são os conhecimentos necessários para o desempenho de sua função na atualidade e, em seguida, investigar em que medida, a formação do coordenador pedagógico tem contribuído para a identificação e superação das dificuldades e desafios que ele enfrenta no desempenho de sua função e ainda identificar e analisar como os coordenadores pedagógicos reconhecem as dificuldades e desafios na sua atuação e a que os atribui. 
2.1. Problema de Pesquisa 
A formação continuada, encarada como principal ação para a intervenção e qualificação do trabalho dos professores, é em grande parte, se não em toda 
Realizada sob a responsabilidade do coordenador pedagógico que, diferentemente dos professores, não tem sido alvo permanente das publicações e debates sobre Educação embora se reconheça que a preocupação com a formação desses profissionais tem sido crescente. 
 Sendo assim, levanta-se as questões geradoras: será que o coordenador recebe os subsídios necessários para que ele reconheça as dificuldades de sua função? A formação continuada tem se constituído numa importante medida para auxilia-lo no aprimoramento de sua pratica? 
 
 
5
 
3. Objetivos 
4. Objetivo Geral 
Investigar o papel do coordenador pedagógico como um agente de formação na formação continuada dos docentes. 
4.1 Objetivos Específicos 
- Traçar o perfil do coordenador pedagógico. 
- Analisar formas para uma formação continuada dentro e fora do ambiente escolar. 
- Descrever possíveis situações onde podem e devem acontecer a melhoria do papel do coordenador pedagógico. 
 4. justificativa 
A função de coordenador pedagógico tem encontrado espaço, de forma crescente, nas instituições de ensino, simultaneamente, nas diferentes conjecturas, 
Se atribui a esse profissional a responsabilidade pela formação continuada dos professores. A atuação do coordenador incide ainda, sobre a construção do Projeto Político Pedagógico e sua execução prática, o que requer a articulação de diferentes saberes. Pode-se observar a complexidade que está função abarca, já que ao coordenador pedagógico cabe a organização da reflexão e da participação para a 
Consolidação do Projeto Político Pedagógico, entendendo que ele abrange aspectos pedagógicos, administrativos e com unitários que devem refletir a intenção do papel da escola na formação de sujeitos plenos. 
A observação da pratica de alguns coordenadores tem revelado que há uma preocupação com as intervenções que ele faz no sentido de qualificar o trabalho dos professores. Sendo assim, acredita-se que a intencionalidade do trabalho do coordenador pedagógico precisa ter como foco a superação de desafios, que por sua vez são diversos. 
No entanto, não é possível observar em semelhante proporção, a preocupação com a intervenção na pratica do coordenador, nem tão pouco encontrar um leque considerável de estudos e trabalhos que se voltem as especificidades do trabalho do coordenador pedagógico. 
 
Não é raro ver relatada a insatisfação de alguns coordenadores que se declaram muitas vezes, despreparados para o desempenho de sua função, solitários na difícil tarefa de coordenar o trabalho dos professores e, ainda mais, articular o Projeto Político Pedagógico das instituições de ensino. 
As dificuldades do trabalho da coordenação são árduas pois ele herda da antiga supervisão escolar o caráter fiscalizador que cria resistências aos 
Professores dificultando o estabelecimento das parcerias necessárias a qualquer discussão que 
Envolva o ensino e a aprendizagem. 
A compreensão sobre a complexidade da atuação do coordenador pedagógico será possível se este profissional empenhar -se nos estudos sobre o tema, analisando os conceitos e propostas e, sendo capaz de fazer a relação destes conhecimentos com a situação atual que observa no interior das instituições de ensino em que atua. 
É importante que, de posse desses conhecimentos o coordenador possa desempenhar o seu papel articulatório propondo estudos e refletindo sobre as 
Possíveis e necessárias mudanças na atuação dos professores que os aproximem cada vez mais da qualidade que seja, como um conjunto de atributos que caracterizam a boa educação. 
 
6
5. Referencial Teórico 
O tema coordenação pedagógica procura tratar da importância da construção da identidade deste Profissional. Trabalhos como os de Franco (2009), Fernandes (2009). Mate (2003), entre outros são referenciados por levantar as problemáticas da Formação e atuação do coordenador pedagógico, analisando a pratica destacando uma instituição, ou trazendo a voz dos coordenadores alarmando para as precárias condições de sua formação inicial. 
Brezezinski (2006) traz a sua contribuição no entendimento do percurso histórico especialmente do curso de Pedagogia no Brasil criticando e alertando para o fato das diversas reformas educacionais não permitirem uma construção de base sólida para o perfil dos profissionais da educação. O que traz repercussões na constituição da identidade do coordenador pedagógico. 
Orasse é necessário ao coordenador compreender sua atuação, entre outros aspectos, superar a deficitária formação inicial de forma a intervir com maior propriedade nas práticas escolares, pressupõem -se que a formação continuada deste profissional mereça ser investigada um a vez que chama para si o foco e a responsabilidade demunicipar estes profissionais para desempenho de sua tarefa.
Sendo assim, torna -se importante elucidar em que medida esta modalidade de formação tem sido acessível aos coordenadores pedagógicos e, mais a inda, como ela tem os auxiliados a refletir sobre a sua atuação profissional na perspectiva do que aponta Perrenoud (2003) quando ressalta a necessidade de profissionalização dos que ele denomina formadores de professores. 
Torna-se então urgente que cada vez mais trabalhos sejam divulgados com o foco na atuação dos coordenadores pedagógicos, que se baseiam na observação da prática desenvolvida e que projetem soluções fundamentadas teoricamente, para auxiliar no aprimoramento da atuação desses profissionais numa perspectiva de compreensão e de transformação da realidade em que a educação está inserida. 
A figura do coordenador pedagógico surgiu com as transformações na educação entre as décadas de 70 a 90. A partir das transformações sociais, políticas, econômica a mudança de valores, a fragilidade da educação, a desvalorização dos profissionais provocou situações de desanimo na educação, resultada de políticas educacionais formatadas e despejada nas escolas sem um planejamento, sem a participação dos professores. O coordenador professor pedagógico surge em meios a essas inovações educacionais voltadas para projetos diferenciados, mudanças, porém sem nenhuma qualificação o que comprometeu o bom desempenho de sua função. A figura do coordenador foi fruto de um de uma concepção progressista, onde as novas formas de gestão escolar e processo ensino aprendizagem foram postas em pratica. E hoje o coordenador convive com adversas condições de trabalho faltam as condições objetivas, formação técnica, materiais favoráveis, organização coletiva, entre outros fatores, prejudicando assim seu real Função a de coordenar, planejar e acompanhar todo o processo didático pedagógico. 
Leva–se em consideração que o atual cenário educacional da gestão democrática busca desenvolver uma gestão participativa, tendo o gestor e coordenador como o mediador das ligações entre escola – comunidade – família, onde há relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe escolar. O século XXI inicia-se com uma bagagem cheia de incertezas políticas, ideológicas, comportamentais. Essa situação se reflete também na escola, fazendo emergir sensações de impotência e pessimismo nas pessoas que participam dessa comunidade. Segundo Kuhn (1970), a superação de um paradigma, é lenta e encontra grandes resistências. No período de transição convivem elementos do velho e do novo paradigma que vai progressivamente substituindo, com vantagem, representações, atitudes e procedimentos. 
Os novos paradigmas gerenciais requerem funções descentralizadas, participativas, interdependentes e integradas. O desenvolvimento organizacional depende da melhoria contínua dos processos de gestão, apoio e de base. 
 A eficiência dos processos depende dos referenciais e recursos neles utilizados. Os recursos humanos são determinantes, pois sua capacitação e motivação é que tornam possível o aumento da eficiência dos processos. A vontade e a capacidade dos agentes organizacionais, em última instância, configuram uma cultura organizacional d e desenvolvimento, estagnação ou regressão. Baseado nos estudos 
Realizados, o resultado nos direciona para uma observação mais profunda no que se refere aos processos de gestão participativa, um a vez que queremos formar cidadãos conscientes, críticos responsáveis e capazes de exercerem sua cidadania. 
Para que esse processo se efe tive é preciso um trabalho coletivo, onde todos estejam voltados pelo mesmo objetivo “uma educação de qualidade’’. 
FALCÃO (1994:42) afirma: 
Problemas ligados às características de vida d o aluno, o s eu ambiente familiar, às suas relações com os pais, às suas condições de saúde e nutrição; igualmente aspectos ligados à sua história escolar, seu aproveitamento em outras séries e outras matérias, suas relações com outros professores e com colegas; todos esses aspectos, ligados à vida d o discente fora da sala de aula, interferem no seu aproveitamento e, consequentemente no trabalho do professor. 
Desde conflitos, sociais, econômicos, familiares, amorosos, violência, drogas, gêneros entre tantos outros...Como substituir o professor que faltou, organizar e Ora, se é necessário ao coordenador compreender sua atuação, entre outros aspectos, superar a deficitária formação inicial de forma a intervir com maior propriedade nas práticas escolares, pressupõem -se que a formação continuada deste profissional mereça ser investigada um a vez que chama para si o foco e a responsabilidade de municiar estes profissionais para desempenho de sua tarefa . 
Sendo assim, torna -se importante elucidar em que medida esta modalidade de formação tem sido acessível aos coordenadores pedagógicos e, mais ainda, como ela tem os auxiliados a refletir sobre a sua atuação profissional na perspectiva do que aponta Perrenoud (2003) quando ressalta a necessidade de profissionalização dos que ele denomina formadores de professores. 
Torna-se então urgente que cada vez mais trabalhos sejam divulgados com o foco na atuação dos coordenadores pedagógicos, que se baseiam na observação da prática desenvolvida e que projetem soluções fundamentadas teoricamente, para auxiliar no aprimoramento da atuação desses profissionais numa perspectiva de compreensão e de transformação da realidade em que a educação está inserida. 
A figura do coordenador pedagógico surgiu com a s transformações na educação entre as décadas de 70 a 90. A partir das transformações sociais, políticas, econômica a mudança de valores, a fragilidade da educação, a desvalorização dos profissionais provocou situações de desanimo na educação, resultada de políticas educacionais formatadas e despejada nas escolas sem um planejamento, sem a participação dos professores. O coordenador professor pedagógico surge em meios a essas inovações educacionais voltadas para projetos diferenciados, mudanças, porém sem nenhuma qualificação o que comprometeu o bom desempenho de sua função. A figura do coordenador foi fruto de um de uma concepção progressista, onde as novas formas de gestão escolar e processo ensino aprendizagem foram postas em pratica. E hoje o coordenador convive com adversas condições de trabalho faltam as condições objetivas, formação técnica, materiais favoráveis, organização coletiva, entre outros fatores, prejudicando assim sua real função a de coordenar, planejar e acompanhar todo o processo didático pedagógico. 
Leva–se em consideração que o atual cenário educacional da gestão democrática busca desenvolver uma gestão participativa, tendo o gestor e coordenador como o mediador das ligações entre escola – comunidade – família, onde há relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe escolar. O século XXI inicia-se com uma bagagem cheia de incertezas políticas, ideológicas, comportamentais. Essa situação se reflete também na escola, fazendo emergir sensações de impotência e pessimismo nas pessoas que participam dessa comunidade. Segundo Kuhn (1970), a superação de um paradigma, é lenta e encontra grandes resistências. No período de transição convivem elementos do velho e do novo paradigma que vai progressivamente substituindo, com vantagem, representações, atitudes e procedimentos. 
Os novos paradigmas gerenciais requerem funções descentralizadas, participativas, interdependentes e integradas. O desenvolvimento organizacional depende da melhoria contínua dos processos de gestão, apoio e de base. A eficiência dos processos depende dos referenciais e recursos neles utilizados. Os recursos humanos são determinantes, pois sua capacitação e motivação é que tornam possível o aumento da eficiência dos processos. A vontade e a capacidade dos agentes organizacionais, em última instância, configuramuma cultura organizacional de desenvolvimento, estagnação ou regressão. Baseado nos estudos realizados, o resultado nos direciona para uma observação mais profunda no que se refere aos processos de gestão participativa, um a vez que queremos formar cidadãos conscientes, críticos responsáveis e capazes de exercerem sua cidadania. 
Para que esse processo se efetive é preciso um trabalho coletivo, onde todos estejam voltados pelo mesmo objetivo “uma educação de qualidade’’. 
FALCÃO (1994:42) afirma: 
Problemas ligados às características de vida d o aluno, o s eu ambiente familiar, às suas relações com os pais, às suas condições de saúde e nutrição; igualmente aspectos ligados à s u a história escolar, seu aproveitamento em outras séries e outras matérias, suas relações com outros professores e com colegas; todos esses aspectos, ligados à vida d o discente fora da sala de aula, interferem no seu aproveitamento e, consequentemente no trabalho do professor. 
Desde conflitos, sociais, econômicos, familiares, amorosos, violência, drogas, gêneros entre tantos outros...Como substituir o professor que faltou, organizar e agendar os horários de uso da biblioteca, ajudar os funcionários da Secretaria na época da matrícula, controlar a entrada e a saída dos alunos e Infelizmente o cotidiano do coordenador pedagógico passa bem longe do ideal, estamos tentando resgatar o que deveria ser um coordenador, na atual condição onde nos desdobramos para segurar a peteca de uma escola viva como a nossa de ensino fundamental ,onde os alunos estão passando por um processo de metamorfose típico da faixa etária de nossos educando, onde estão se descobrindo, deixando os hábito de crianças para entrar na adolescência. Temos que trabalhar não só a aprendizagem, mas de uma forma geral tudo ainda conversar com os pais daquele garoto que vive brigando com os colegas ou mesmo pais que nunca vem nas reuniões quando convocados. Várias demandas vão parar nas mãos dos coordenadores pedagógicos. O resultado é que, ato lados em afazeres, muitos acabam não dando conta de sua função prioritária na escola: a formação contínua, em serviço, dos professores. 
E a atuação se torna sem foco nem é uma questão de falta de experiência, mas pelo grande número de afazeres como ser: o braço direito do diretor, não só para os assuntos pedagógicos mas também para os burocráticos e financeiros; dos professores, que costumam elegê-lo como o melhor porta -voz para tratar com a direção sobre todos os temas da categoria; dos pais, que ao sabem direito qual é a função dele; e das secretarias, que às vezes fazem convocações em excesso e o obrigam a mal parar em seu local de trabalho. 
Segundo Ana Maria Falcão de Aragão (1998), da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Eles não sabem os limites de seu papel e, por isso, aceitam todas as demandas que lhe são dadas, fazendo coisas demais por não ter a compreensão de que são, antes de tudo, formadores" Isso prova que não sabemos ou melhor, sabemos, mas não temos condições de exercer somente a nossa função. 
As tarefas que a coordenação acaba tomando para si poderiam ser passadas para outro profissional, sobrando mais tempo para o que é primordial. Segundo Coelho 1996 Para as coisas funcionarem bem, deve existir um trabalho colaborativo, com o envolvimento de todos”. Um exemplo é o atendimento de pais. "É função do coordenador recebê-los quando se trata de questões pedagógicas", O ideal é que funcionários da secretaria sejam capa citados para fazer um a triagem dos telefonemas e dos pedidos. A escola também ganha ao estipular horários fixos para o atendimento às famílias. 
Já as secretarias podem se empenhar para melhorar as condições de trabalho nas unidades, tanto no que diz respeito à estrutura física como na composição de equipes, a fim de organizar e distribuir melhor as tarefas. "Alguns sistemas preveem a presença de um profissional responsável por questões administrativas e pelos processos burocráticos, criando uma divisão automática de atribuições". 
Para Mozart Neves Ramos (2000), conselheiro do movimento Todos Pela Educação, é preciso reconhecer a importância do coordenador na gestão escolar. 
"Ele é o líder da aprendizagem, o responsável por obter bons resulta dos com o trabalho de formação dos professores, e cada unidade de ensino precisa ter ao menos um profissional", afirma. Ramos (2000) defende ainda ações de legitimação da função no p aís. "No Plano Nacional de Educação 2011 -2020, a meta que se refere à profissionalização da gestão democrática nem cita o coordenador. Sem levar isso em consideração, corremos o risco de ele trabalhar de forma desarticulada dos objetivos da escola." Sem contar que a valorização do profissional deveria ser igual do gestor, no entanto é inferior sendo ele tão importante no processo de ensino aprendizagem do educando por que essa desvalorização? 
Atualmente, estamos vivenciando um tempo de muitas mudanças, via de regra impulsionadas pela consolidação do sistema capitalista de produção. Esta nova configuração mundial tem tido reflexos na maneira como ocorre à divisão social do trabalho. No campo educacional, mais especificamente, não tem sido diferente. 
As relações de trabalho, na escola, têm sofrido modificações nas últimas décadas. 
Assim, se na gênese da Coordenação Pedagógica, o supervisor era o “fiscal”, o chefe que gerenciava a produção - tal qual ocorria na indústria - hoje em dia, almeja-se que este se configure como o que auxilia e contribui para a melhoria do processo ensino-aprendizagem, objetivando uma educação de qualidade. É nesta perspectiva, que podemos afirmar que o cargo Coordenação Pedagógica é necessário no ambiente escolar. Mas a realidade nos indica que, para se alcançar o papel a que se propõe o Coordenador Pedagógico, hoje em dia, existe um longo 
Caminho a ser trilhado, uma vez que o almejável depende de compromisso social, condições materiais favoráveis para o desenvolvimento do trabalho e de compromisso pessoal, comprometimento dos profissionais da área com a sua profissão, para que esse sonho seja concretizado. 
O trabalho pedagógico deve ser orientado, um bom projeto e a execução do mesmo é a intenção e a certeza de que a escola e seus profissionais realizem um trabalho de qualidade. Ele será o resultado de reflexões e questionamentos de seus profissionais sobre o que é a escola é hoje e o que poderá vir a ser. Visando a inovação da prática pedagógica da escola para elevar a qualidade do ensino. 
FALCÃO FILHO (1994: 46) ressalta: 
Do aluno requer um conjunto de ações que apenas um docente não pode a formação realizar; portanto o processo de ensino – aprendizagem não se alimenta exclusivamente da contribuição individualizada de cada conteúdo ou professor isoladamente; pelo contrário, além dessas contribuições individuais, há aquelas provenientes do trabalho conjunto de todos os docentes e destes com os demais profissionais da educação lotados na escola. O trabalho do coordenador deve ser orientado e isso, exige um compromisso muito amplo, não somente com a comunidade na qual se está trabalhando, mas consigo mesmo. Trata-se de um compromisso político que induz a competência profissional e acaba por refletir na ação do educador, em sala de aula, as mudanças almejadas. Todavia, a tarefa do coordenador é muito difícil de ser realizada, exige 
Participação para a integração em sua complexidade. 
Segundo Gandhi (1983, p. 89), esta ação não é fácil, por que: 
Exige compromisso pessoal de todos; 
Exige abertura de espaços para a participação; 
Há necessidade de crer, de ter fé nas pessoas e nas suas capacidades; 
Requer globalidade (não é participação em alguns momentos isolados, mas é constante); 
Distribuição de autoridade
Distribuição de autoridade;
 Igualdade de oportunidades em tomada dedecisões; 
Democratização do saber. 
Diante do exposto até aqui se conclui que a escola, é parte integrante da totalidade social, não é um produto acabado. É resultado, dos conflitos sociais que os trabalhadores vivem nas relações de produção, nas relações sociais e nas lutas de classe. É também fruto das lutas sociais pela escola como lugar para satisfazer a necessidade de conhecimentos, qualificação profissional, e de melhoria de suas condições de vida enquanto possibilita melhores empregos e o acesso a uma maior renda. Não se pode negar este direito aos trabalhadores, e, por isso, a escola pública, apesar dos pesares, é um espaço de Educação Popular. Contudo, caracteriza Brandão (1999, em seu artigo p.15): 
A educação existe no imaginário das pessoas e na ideologia dos grupos sociais e, ali, sempre se espera, de dentro, ou sempre se diz para for a, que a sua missão é transformar sujeitos e mundos em alguma coisa melhor, de acordo com as imagens que se tem de uns e outros. 
 
Para que a escola possa cumprir com este papel, será necessário investir na mudança de atitude do seu professor, do coordenador, no sentido de criar condições que favoreçam este elo, tendo como objetivo a valorização e a cultura do aluno e busque promover o diálogo com a cultura. Sem dúvida, é imprescindível a presença do coordenador, como instigador da capacitação do cente, destacando a necessidade de adquirir conhecimento e condições de enfrentar as dificuldades próprias de sua profissão, como também, e star preparado para administrar as constantes mudanças, no contexto escolar. Ressaltando que a LDB, no seu capítulo IX afirma: “quando se fala em uma nova abordagem pedagógica (...) e avaliação contínua do aluno, tudo isto exige um novo tipo de formação e treinamento ou retreinamento de professores”. 
A L DB no seu art. 22 afirma: “a educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. Lembrando que a escola deve trabalhar a educação, de maneira a ajudar de forma intencional, sistemática, planejada e contínua para os alunos que a frequentam. Esta educação deve ser diferente da forma como fazem as outras instituições como: a família, os meios de comunicação, o lazer e os outros espaços de construção do conhecimento e de valores para convivência social. 
Deve, portanto, assumir explicitamente o compromisso de educar os seus alunos dentro dos princípios democráticos. Ela precisa ser um espaço de práticas sociais em que o s alunos não só entrem em contato com valores de terminados, mas também aprendam a estabelecer hierarquia entre valores, ampliam sua capacidade de julgamento e realizam escolhas conscientes, adquirindo habilidades de posicionar-se em situações de conflito. 
 
13
6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS – O CAMINHO D A PESQUISA 
 
6.1 TIPO DA PESQUISA 
A pesquisa desenvolvida é de abordagem qualitativa, por lidar com a interpretação de dados da realidade da escola-campo, dando qualidade aos significados e as análises de dados. Tendo por objetivo ser exploratória, de cunho empírico bibliográfico e de campo, porque busca nos autores materiais de consulta e investigação e tratamento dos dados que foram constituídos na escola -campo. A pesquisa qualitativa responde a questões particulares. Ela se ocupa, nas Ciências Sociais, com um nível de realidade que não pode ou não deveria ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo dos significados, dos motivos, das aspirações, das crenças, dos valores e das atitudes. [. ..] O universo da produção humana que pode ser resumido no mundo das relações, das representações e da intencionalidade e é objeto da pesquisa qualitativa dificilmente pode ser traduzido em números e indicadores quantitativos (MINAYO, 2007, p. 21). 
 Para conhecimento do tem a e analises dos dados coletados em liricamente, é necessária uma pesquisa bibliográfica, para proporcionar reflexões teoricamente e compreensão da problemática abordada no decorrer dessa pesquisa. Pois de acordo com Severino (2001, p.112) é entendido como uma pesquisa que: 
 [...] utiliza-se de dados ou de categorias teóricos já trabalha dos por outros pesquisadores e devidamente registrados. O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos. 
 Para o levantamento de dados a pesquisa qualitativa pode recorrer a vários instrumentos, por isso serão utilizados à entrevista a observação e o diário de campo, oportunizando conhecer da realidade da escola -campo e favorecer as análises dos dados. 
De acordo com Luke e Andrade (1986), podemos afirmar que a entrevista é importante arma de comunicação e obtenção de informações, que possibilita entender o que ocorre nas atividades científicas e humanas. 
 
6.2 LOCAL, POPULAÇÃO E AMOSTRAGEM 
A pesquisa foi realizada em uma escola da rede regular de ensino no município de Boa Vista. Como população alvo, esta pesquisa estará investigando gestores, coordenadores e professores da referida escola. Como amostragem será escolhida de forma aleatória quatro professores, dois gestores e apenas um coordenador. 
 
14
6.3 DOS INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS 
Será escolhido como instrumento de pesquisa o que se segue. Entrevista com perguntas abertas e fechadas, diário de campo. 
O caráter de intervenção instituído durante o processo da entrevista se processa a partir do momento em que é estabelecida uma atmosfera de influência recíproca entre quem pergunta (entrevistador) e quem responde (entrevistado), que se destina para levantamento de informações escritas, por partes dos sujeitos pesquisados, com vista a conhecer a opinião dos mesmos sobre a temática levantada (SEVERINO, 2007). 
Para a realização da pesquisa a observação oportuniza o olha para a realidade, pois as observações “[... ] Utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não os consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar” (MARTINS, 2008, p.87). 
 
Por meio do diário de campo podem -se registrar as observações e impressões do pesquisador a partir da realidade, ele vem complementar a observação e garantir a confiabilidade dos dados coletados e posteriormente analisados. 
6.4 SOBRE OS INSTRUMENTOS DE TABULAÇÃO E DESCRIÇ ÃO DE DADOS 
Este trabalho será tabulado através de análise de dados expostos em tabelas, com descrição das respostas coletadas dos sujeitos. Cada pergunta será transformada em uma tabela identificada com a pergunta da entrevista. 
As análises serão embasadas com o referencial bibliográfico atualizado, e em conjunto com o olhar crítico do pesquisador.
15
7. CRONOGRAMA 
 
 
16
8. RECURSOS FINANCEI ROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. REFERÊNCIAS 
 
ANDRÉ, M. E. D. A. Es tudo de Caso em Pesquisa e Avaliação Educacional. Brasília: Liber Livros Editora, 2005. 
LUDKE, M; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisas em Educação: Abordagens Qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. 
MARTINS, G. A. Estudo de caso: Uma Estratégia de Pesquisa. 2 ed: São Paulo. Atlas, 2008 MINAYO, M. C. S. (ORG). Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. 29 ed. Petrópolis, RJ, 2010 
RICHARDSON, R.J.
 Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2009 FERREIRA, F.W. Planejamento; sim e não. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1981. 
FUSARI, J.C. O papel do planejamento na formação do educador. São Paulo, SE/CENP, 1988. 
. O planejamento da educação escolar; subsídios para ação-reflexão-ação. 
São Paulo, SE/COGESP, 1989. 
GANDIN, D. Planejamento corno prática educativa. São Paulo, Loyola, 1983. SÃO PAULO (ESTADO) Secretaria da Educação. Planejamento de ensino. 
São Paulo, Coordenadoria de Ensino Básico e Normal 1971. 
SAVIANI, D. Educação; do senso comum à consciência filosófica. 
São Paulo, Cortez/Autores Associados, 1987. 
SUBSÍDIOS para o planejamentodo trabalho. São Paulo, Núcleo Experimental da Lapa, 1970. (Projeto 70). 53 VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. São Paulo: Libertad, 2000. 
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