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MODELO ESTRUTURAL PARA ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA (1)

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NOME DA INSTITUIÇÃO : UNINASSAU
NOME DO CURSO: Psicologia Organizacional
NOME DA DISCIPLINA: Liderança e Desenvolvimento de Equipes
PROFESSOR EXECUTOR: Rodrigo Barbosa e Yuri Costa
TUTOR: Rodrigo Barbosa Oliveira e Silva
ALUNO: Marco Antonio Patoléa
MATRÍCULA:01414138
LIDERANÇA E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Sou Carlos, fui recentemente promovido a líder da equipe do processo de agregar onde trabalho como analista de recursos humanos há dois anos. Apesar de o gerente de RH, Saturnino Fernandez, me ter informado das minhas novas funções, parece-me que mais ninguém foi informado, pois ninguém comentou o assunto comigo e todos me tratam como antes, como se não tivesse essa função.
Optei por não assumir o papel de líder dos meus colegas, enquanto esta alteração não for explícita para todos, tendo sido repreendido pelo meu superior, por me “demitir das minhas funções”.
Clarifiquei com ele a situação e de fato ele informou ao restante equipe. Os problemas começaram aí:
       - A Iris, analista de recursos humanos, a exercer funções similares às minhas há 6 anos, demitiu-se. Tinha com ela uma boa relação, mas foi-se embora sem sequer se despedir.
       - O Pablo, assistente de recursos humanos, recusa-se a fazer a maioria das tarefas que lhe peço, pois diz que o gerente lhe dá muito serviço e por isso não tem tempo para mais nada, inclusive pôs o estagiário para tirar fotocópias, sem me dar conhecimento.
       - O Rolando amigo de longa data e colega de faculdade, entramos juntos na empresa. Recusa-se a continuar a ter a mesma relação de amizade que tínhamos antes pois considera que não é possível separar a área profissional da esfera pessoal e diz que não quer ser o “amiguinho do chefe”.
O gerente atribui-me cada vez mais responsabilidades e não tenho possibilidade de cumprir com todas as minhas tarefas, apesar de todos os dias voltar para a empresa depois de jantar e ficar até bastante tarde.
Gosto do trabalho de coordenar pessoas, mas às vezes penso que não vai ser possível coordenar esta equipe.
Como posso voltar a ter a boa relação que tinha com estes colegas e ser um bom líder?
(adaptado: https://web.fe.up.pt/~mac/ensino/docs/L20042005/EstudoCasoLideranca.doc)
Você é o responsável pelo Programa de Desenvolvimento de Líderes da empresa que Carlos trabalha. Mediante o contexto apresentado e o questionamento de Carlos, apresente para ele três (03) ações que precisa realizar para desenvolver e exercer o papel de líder na sua equipe de trabalho, e justifique a relevância de cada uma das ações apresentadas.
Lembrando:
- Ação: É uma tarefa ou atividade executada para se atingir o objetivo do case.
- Justificativa: É o motivo, (porque) da escolha das ações para se resolver o case.
- Após realizar suas reflexões, apresente o que se pede e fique atento aos critérios avaliativos.
- O texto resposta, deverá ser baseado nas perguntas, não sendo aceito cópia de trechos e/ou postagens sem as devidas citações e referências.
Resposta:
Acredito que Carlos tenha conquistado a promoção que sempre sonhou. Contudo, pela própria conclusão a que chegou o nosso amigo, este pode ser o momento mais delicado dessa nova fase de sua vida. Ele precisa ser muito conhecedor dos perfis de cada uma das pessoas do grupo e vai ter que mostrar que a mudança será apenas a nível hierárquico entre eles, mas não em relação ao indivíduo. Infelizmente, no presente caso, surgiu o sentimento de inveja que sempre causa um desconforto nos colegas em relação àquele que foi promovido. 
Bem, uma das ações que devem ser postas em prática é elevar a equipe. Se Carlos pensar apenas em seu próprio crescimento todos vão perceber que ele é incapaz de liderar, ou seja, que ele não consegue fazer com que a equipe cresça junto. Assim, perceberão que Carlos não passa de um chefe, o que será algo profundamente desmotivador para os seus “comandados”. Se Carlos conseguir mostrar que quer que a equipe cresça com ele, isso vai lhe trazer o respeito necessário para que todos se unam, num esforço coordenado, em prol de um fim único. Sendo, ao mesmo tempo, um líder acessível e presente, e deixando claro as novas funções e responsabilidades, ainda que exista uma relação anterior de coleguismo, agindo com autoridade, compreensão e sendo próximo da equipe, isso permitirá que Carlos possa cobrar resultados dos companheiros de trabalho sem se tornar um “chefe”, no pior sentido da palavra.
Uma segunda ação seria inovar a obra. “Liderar pressupõe a capacidade de se reinventar, de buscar novos métodos e soluções.” (Cortella, 2017).
Carlos trabalha com essas pessoas, pelos menos com as que permaneceram na empresa, há algum tempo. Por isso, agora, para que consiga liderá-las, ele precisa entender que elas precisam se sentir bem onde estão e com o que fazem. Talvez ele nem se preocupasse com isso quando era um “subordinado”. Mas, na condição de líder, ele deve buscar maneiras para que o ambiente de trabalho seja alegre. Mudar a forma como as coisas eram feitas, ser capaz de fazer de outro modo, buscando aumentar o bem estar do grupo, e, consequentemente o atingimento do resultado buscado.
A terceira ação proposta é saber delegar. Delegar ajuda a motivar pessoas, uma vez que adquirem maior autoconfiança. Carlos se queixa dizendo que seu gerente o encarrega de cada vez mais responsabilidades, o que o impossibilita de cumprir com todas as suas tarefas, e que, por isso, todos os dias volta para a empresa, depois de jantar e fica até bastante tarde. Ora, está claro que Carlos não delega algumas de suas atribuições. E isso é muito comum. Afinal ele pode se deparar com um resultado diferente, tão bom ou até melhor do que aquele que ele entregaria. Talvez o seu nível de cobrança seja tão alto, que ele acaba, às vezes, além de conferir, refazer todo o trabalho já realizado pelos membros da equipe. Agindo dessa forma, Carlos vai estar constantemente cansado, pois trabalha dobrado, o que pode acarretar esgotamento físico e mental. Enquanto isso sua equipe se desmotiva, pois, entende que todo o seu esforço foi em vão, não foi aproveitado.
Carlos perceberá que delegando algumas de suas tarefas, as competências dos membros da equipe sofrerão um recrudescimento. Além disso, ele poderá se concentrar em tarefas mais difíceis e importantes; terá tempo para refletir, pesquisar, planejar e gerenciar melhor as tarefas, além poder treinar outros membros para responder pelas suas funções quando precisar se ausentar.
Referências bibliográficas:
Cortella, Mario Sergio
Qual é a tua obra?: inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética / Mario Sergio Cortella. 25. Ed. Revista e atualizada – Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.

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