Unidade 1- Programa de Integração Saúde comunidade

Prévia do material em texto

Modelo para entrega da avaliação da Unidade 1.
Nome: Ana Carolina Machado Vianna Tavares			
Curso: Biomedicina 
	Qual cenário você explorou?
	Explorei o cenário do Hospital, onde pude observar como seria o dia a dia nesse ambiente.
	Quais os principais problemas encontrados?
	O primeiro problema que mais me chamou atenção foi em relação à funcionária da limpeza chamada Ana, onde a mesma não fazia nenhum uso de EPI para descarte do lixo, colocando a sua vida em risco como de todos do hospital ao fazer o descarte de maneira errônea.
O segundo problema está em relação a funcionária da área administrativa, por não higienizar as mãos antes de tocar no aparelho que bate o ponto e no depois de tocar o mesmo. Fica muito tempo sentada, não se alimenta de uma forma correta, sala pequena e pouco arejada.
O terceiro problema foi com a técnica de enfermagem que não fez o uso da antissepsia no antes e após o tocar no aparelho de bater o ponto, a hora do seu intervalo não é muito extensa e não informar a funcionária de limpeza que estava recolhendo o lixo de uma maneira equivocada, que poderia por todos em perigo.
	Qual desses problemas você considera mais relevante? Justifique.
	O descarte de material hospitalar feito de maneira incorreta, prejudicando não somente o funcionário que está recolhendo sem um EPI, assim como os pacientes que podem estar num ambiente totalmente contaminado e os profissionais que estão ali trabalhando diariamente.
	Elabore um texto (referencial teórico) sobre o problema indicado no item acima.
	O lixo hospitalar é um risco a toda comunidade, por interferir a vida não somente de nós humanos como todo o meio ambiente por causa dos agentes biológicos e químicos. A contaminação pode desses agentes biológicos como por exemplo sangue, excremento humano, catarro e etc. podem interferir ao adentrar no solo, na água, rios, lagos e os lençóis freáticos, acabando com todo um ecossistema deixando impróprio para o uso. 
Por essa razão, que é necessário que haja um treinamento para todas as equipes do hospital para indicar como deve ser feito o descarte de uma maneira correta e como deverá proceder caso haja um equívoco. 
O primeiro passo é o uso do EPI(equipamento pessoal individual) para que não haja um contato direto com o material infectado tanto do paciente e de outros atributos do hospital. 
O segundo passo é repassar o passo a passo da resolução RDC nº 306 de 2004 da ANVISA sobre como deverá ser feito o descarte do material seguindo qual o grupo de risco que esse material deve ser descartado.
O terceiro passo é cada chefe de sua equipe ter treinamentos periódicos para aperfeiçoarem e observar como está sendo utilizado o material hospitalar, como os mesmos estão sendo eliminados, como descarta o alimento ingerido pelo paciente, como é colocado o equipamento de proteção individual, se a higienização antes e após do seu serviço está sendo realizada e relatórios com feedbacks para a sua própria equipe. 
O caso “Césio 137” é um dos maiores acidentes radioativos no Brasil. Aconteceu após o descarte feito de maneira incorreta do material hospitalar, deixando para trás num prédio abandonado um aparelho radiológico que continha dentro uma capsula de césio 137. Onde dois rapazes roubaram este aparelho e abriram o mesmo, este pó mágico foi distribuído por toda a vizinhança. A contaminação se deu não somente com as pessoas que ficaram com danos irreversíveis, teve precipitação no solo, plantas e animais, hospitais e ambulatórios. Tudo que foi contaminado teve que ser transformado em lixo e ser descartado em contêineres de chumbo para que evitasse a radiação e 300 anos para perder o seu potencial de contaminação. 
Um dos exemplos da atualidade é o lixo hospitalar gerado pelo COVID-19, onde é observado uma cautela de como deverá ser feito este descarte devido o seu alto risco de contaminação. O COVID-19 atualmente é um vírus de alto índice de mortalidade e de fácil contaminação, ou seja, o seu lixo deverá ser descartado de uma forma separada do restante, podendo até ser incinerado ou colocado em outro lugar podendo ser aterrado em objetos específicos. 
No caso do COVID-19 o HCFMB indica que o lixo residencial infectado deverá ser feito em dois sacos para não contaminar o trabalhador que está recolhendo aquele lixo assim como o meio ambiente. E no hospital a ANVISA determinou que todo o lixo proveniente da doença deverá ser descartado conforme a resolução para o grupo A, isto é, o resíduo deverá ser acondicionado em um saco plástico branco, impermeável, de material resistente a ruptura e vazamentos contidos no seu interior, o tempo máximo que este material poderá ficar na sala é de até 48 horas. Os sacos de lixo deverão ser identificados que está levando resíduos de COVID-19. 
	
	Referência bibliográfica: https://prodoctor.net/blog/como-fazer-o-descarte-de-lixo-hospitalar/
https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/informesaude/informe204.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07_12_2004.html
https://www.ecycle.com.br/3237-lixo-hospitalar
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142013000100017
https://www.hcfmb.unesp.br/covid-19-e-meio-ambiente-descarte-correto-de-residuos/