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PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM EDVANIA

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FACULDADE UNINASSAU
PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
TUTOR: JOSE AILTON DIAS DA SILVA
PROFESSOR: FERNANDA MARIA AGOSTINHO DE ARAUJO
ALUNA: EDVÂNIA DE LIMA MACÊDO
MATRÍCULA 01355030
Olá estudante, como você está?
Chegamos juntos a última atividade de sua disciplina de Psicologia da Aprendizagem.
Espero que tenha aproveitado cada página deste conteúdo tão importante. Vamos lá?
Você, futuro pedagogo, que irá trabalhar com ensino e aprendizagem de diversos tipos de pessoas, já ouviu falar dos “Estilos de Aprendizagem de Kolb”? Deixe-me apresentá-lo então! David Kolb é um teórico educacional estadunidense e professor da universidade de Harvard. Sua pesquisa é sobre os diferentes estilos de aprendizagem, levando em conta, que as diferentes maneiras de aprender, dependem de como cada um percebe e processa a realidade. Sendo assim, ele identificou quatro diferentes estilos de aprendizagem, que são: divergente, assimilador, convergente e acomodador.
Assista ao vídeo abaixo e responda: Como você compreende um melhor formato de sala de aula, tudo certo?
Vídeo 1 – Estilos de aprendizagem de Kolb https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=DJCZ0r2c47o Retirado do canal do youtube: Walter Vieira Poltronieri. Acesso em: 17/04/2019.
Entendendo as características dos estilos de aprendizagem de Kolb?
Divergente: Têm como pontos fortes a criatividade e a imaginação. Recebem este nome por serem bons em situações que necessitem gerar uma variedade de ideias e implicações alternativas. A pergunta característica desse tipo de estudante é “Por quê? ”.
Assimilador: São fortes na criação de modelos teóricos e raciocínio indutivo, não focando no uso prático de teorias. Suas perguntas características são “O que há para se conhecer? ” e “O que isto significa?”.
Convergente: Destacam-se na resolução de problemas, tomada de decisões e aplicação prática de ideias. Utilizam raciocínio dedutivo e recebem este nome porque trabalham melhor em situações em que há uma só solução a uma pergunta ou problema. As perguntas características desse tipo de estudante são “Como? ” e “O que eu posso fazer?”.
Acomodador: Gostam de experiências práticas ao invés de uma abordagem teórica. Eles geralmente assumem riscos e resolvem problemas de uma maneira intuitiva e em uma abordagem de tentativa e erro. As perguntas características desse tipo de estudante são “O que aconteceria se eu fizesse isto? ” e “Por que não?”.
Como você compreende um melhor formato de sala de aula, tudo certo?
Compreender como cada aluno aprende pode ajudar muito o professor em sala de aula, ele consegue planejar melhor, ser mais coerente com as características individuais, estruturando as metas, os momentos de reflexão e a avaliação sobre o aprendizado de cada aluno. 
Cada aluno é único e tem o seu ritmo, mas o professor precisa saber que trabalha para uma finalidade: a libertação do ser para si mesmo e para a vida em sociedade. É preciso levar o aluno a sentir a escola como lugar de transformação 
e deixar que falem de suas emoções. O aluno não aprende se a informação não tem valor, calor, sabor. Não é à toa que saber vem de sapore, sabor.
Então, cativar a atenção do aluno é o grande desafio do professor. É ensinar a ter foco, a sentar, a olhar, porque essa geração da internet está acostumada a fazer várias coisas ao mesmo tempo, o que muitas vezes não é correto porque não entendem o que estão fazendo, o professor não pode aceitar essa postura, porque não é assim que queremos um cidadão do futuro. A informação hoje está na internet, mas a transformação está nas pessoas. É isso que o professor precisa mostrar para o aluno. 
A aula que funciona é aquela que tem clima emocional equilibrado e resultado acadêmico razoável. Se um dos aspectos estiver em desacordo, é que algo está errado. O professor precisa chamar a atenção dos alunos para o fato de que eles não vão lembrar exatamente de tudo que vão aprender na escola. Mas mostrar que esse processo de aprender e reaprender os conteúdos escolares desenvolve a inteligência.
 A escola é, entre outras coisas, uma ginástica mental que envolve aprender, comparar, associar, memorizar, reaprender, aplicar um conhecimento, resolver um problema, pensar, avaliar. Todas essas operações cognitivas têm como produto final o desenvolvimento da Inteligência e da capacidade de aprender. Se aluno achar o aprendizado da escola desinteressante, complicado, terá muita dificuldade em sobreviver no mercado de trabalho, e mais ainda em se diferenciar.
Além disso, deve-se ensinar o aluno a estar aberto a mudar, rever, aprender, porque ninguém está inteiramente formado, em nenhuma etapa da vida. Na sociedade atual, o aprendizado constante é fundamental. Assim, motivar o aluno significa empoderá-lo do desejo, do gosto da vontade, do impulso natural de descobrir o mundo. O professor precisa mostrar o novo, o diferente, manter o encantamento, e não matar o desejo de aprender. É preciso estimulá-lo a ser uma pessoa proativa, que faça acontecer, que entregue resultados. Por isso, quando o professor tem o conhecimento de como ensinar e motivar seu aluno conforme cada característica ou estilo individual, com certeza facilitará no processo do autoconhecimento e da aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRAGOGIA BRASIL. Beck, C. (2016). Ciclo de Aprendizagem de Kolb. Disponível em: https://andragogiabrasil.com.br/ciclo-de-aprendizagem-de-kolb/ Acesso em: 19 de março. 2021.
HERCULSNO-HOZEL, S. O cérebro em transformação. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.
FRAIMAN, Leo. Como Ensinar Bem. São Paulo: OPEE, 2015.

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