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Aula 05 REVISÃO DE TEORIA COGNITIVO COMPORTAMENTAIS AV1

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R E V I S Ã O D E T E O R I A C O G N I T I V O 
C O M P O R T A M E N T A I S
P R O F E S S O R A L I A N A X I M E N E S
R E V I S Ã O
•Behaviorismo é área da psicologia que estuda o
comportamento, o qual é tomado como um conjunto de
reações dos organismos aos estímulos externos.
•O behaviorismo busca controlar e moldar o
comportamento humano.
B E H A V I O R I S M O O U C O M P O R T A M E N T A L I S M O
B E H AV I O R C O M P O R TA M E N T O
•O behaviorismo (behavior = comportamento), que 
também pode ser traduzido como comportamentalismo, 
tem como objeto de estudo a compreensão e análise 
científica do comportamento humano e animal. 
B E H AV I O R I S M O
• Surgiu no começo do século XX como uma proposta para a
Psicologia para tornar como objeto de seu estudo o
comportamento.
• Surgiu como reação às posições, então dominantes, de que a
psicologia deveria estudar a mente ou a consciência dos homens.
• Desta forma, surgiu em oposição ao mentalismo e ao
introspecionismo.
(Matos, 1998)
P O D E S E R 
D I V I D I D O 
E M D O I S 
M O M E N T O
S :
Behaviorismo 
Metodológico ou 
Clássico – estudo do 
condicionamento 
clássico
Behaviorismo Radical 
– estudo do 
condicionamento 
operante
B E H AV I O R I S M O M E T O D O L Ó G I C O O U 
C L Á S S I C O
• Ciência do comportamento humano, onde apenas os comportamentos observáveis são 
passíveis de serem analisados.
• Importância do método científico. 
• Ênfase no treino rigoroso de procedimento de registro e análise.
• Ênfase nos métodos de observação e nos procedimentos de medida do comportamento 
na sua relação com o ambiente.
B E H AV I O R I S M O M E T O D O L Ó G I C O
• Ficou conhecido com Psicologia do S-R.
• Principal objeto de estudo – condicionamento clássico
• É importante registrar aqui que o behaviorismo metodológico não 
nega a existência da mente, mas sim a sua cientificidade, afirmando, 
dessa forma, não ser possível o estudo dos eventos mentais.
B E H AV I O R I S M O R A D I C A L → S K I N N E R
• O behaviorismo radical foi como o próprio Skinner denominou sua 
abordagem teórica, para diferenciá-la das outras teorias behavioristas 
existentes na época.
• Suas principais características são negar radicalmente a existência da 
mente e aceitar radicalmente todos os fenômenos comportamentais. 
• Dessas características derivam o termo “radical”, atribuído à teoria 
behaviorista desenvolvida por este importante pesquisador.
B E H AV I O R I S M O R A D I C A L - S K I N N E R
• Foi desenvolvido não como uma área de pesquisa experimental, mas como uma proposta
de reflexão sobre o comportamento humano.
• A realização de pesquisas empíricas constitui o campo da análise experimental do
comportamento, enquanto a implementação prática faz parte da análise aplicada do
comportamento.
• Análise do comportamento
• Análise experimental do comportamento
• Análise aplicada do comportamento
• Behaviorismo radical
P R I M E I R A FA S E D O 
B E H AV I O R I S M O
M A R C O H I S T Ó R I C O 
D O B E H AV I O R I S M O
• Em 1913, Watson publica o artigo “A 
Psicologia como um behaviorista a vê” 
(2008), no qual expõe os principais 
posicionamentos científicos da nascente 
Psicologia Comportamental.
• Watson propõe defini-la como uma ciência do 
comportamento, já que este é fisicamente 
observável: pode-se ver as pessoas andarem, 
comerem, conversarem, mas é difícil observar 
seus pensamentos e sentimentos.
W AT S O N E A C R Í T I C A À 
I N T R O S P E C Ç Ã O
• Uma das primeiras maneiras de estudar o ser humano, utilizada nesta época, foi o uso
da introspecção, tal como era sistematizado por Wundt.
• Pessoas eram treinadas para observarem, sistematicamente, seus processos mentais,
buscando descrevê-los do modo mais fiel possível.
• Assim, um observador treinado poderia descrever tudo o que se passava em sua mente
antes, durante e depois do comportamento de apanhar um objeto, para verificar se
outros observadores descreveriam a mesma coisa.
• Entretanto, percebeu-se que o resultado da observação depende muito do indivíduo que
observa, sendo assim pouco confiável.
O S F U N DA M E N T O S D O 
C O N D I C I O N A M E N T O 
C L Á S S I C O
• Ivan Pavlov, um fisiologista russo, nunca pretendeu fazer 
pesquisa psicológica. Em 1904, ele ganhou o Prêmio 
Nobel por seu trabalho sobre digestão, testemunho de 
sua contribuição para aquele campo. 
• Contudo, Pavlov é lembrado não por sua pesquisa em 
fisiologia, mas por suas experiências sobre os processos 
básicos de aprendizagem – trabalho que iniciou de 
forma acidental. 
O S F U N DA M E N T O S D O 
C O N D I C I O N A M E N T O C L Á S S I C O
• Pavlov vinha estudando a secreção dos ácidos estomacais e a salivação em cães 
em resposta à ingestão de diversas quantidades e tipos de alimento.
• Enquanto fazia isso, ele observou um fenômeno curioso: às vezes, as secreções 
estomacais e a salivação iniciavam-se nos animais quando eles ainda não tinham 
comido. 
• A simples visão do experimentador que normalmente trazia o alimento ou até o 
som dos passos dele eram suficientes para produzir salivação nos cães.
(1849-1936) 
Ele percebeu que os cães estavam respondendo não 
apenas com base em uma necessidade biológica (fome), 
mas também como resultado de aprendizagem – ou, 
como ela passou a ser chamada: condicionamento 
clássico.
C O N D I C I O N A M E N T O C L Á S S I C O
• Condicionamento clássico é um tipo de aprendizagem no qual um estímulo neutro
(tal como os passos do experimentador) passa a produzir uma resposta depois de
ser emparelhado com um estímulo (tal como a comida) que naturalmente produz
aquela resposta.
• A aprendizagem resulta de associações entre estímulos e respostas.
E X P E R I M E N T O C O M C Ã E S D E PAV L O V
• Pavlov (1927) afixou um tubo à glândula salivar de um cão, o que lhe permitia medir
precisamente a salivação.
• Ele, então, soava uma sineta e, apenas alguns segundos depois, dava carne para o
cachorro. Esse emparelhamento ocorria repetidamente e foi planejado de modo
cuidadoso para que sempre transcorresse a mesma quantidade de tempo entre a
apresentação do sinal e da carne.
• De início, o cão salivava somente quando a carne era apresentada, mas, em breve, ele
começou a salivar ao som da sineta.
• Na verdade, mesmo quando Pavlov parou de apresentar a carne, o cão salivava depois
de ouvir o som. O cão havia sido classicamente condicionado a salivar à sineta.
P E Q U E N O A L B E R T
• Em um estudo de caso hoje considerado 
não ético, o psicólogo John B. Watson e 
sua colega Rosalie Rayner (1920) 
demonstraram que o condicionamento 
clássico estava na raiz desses medos 
condicionando um bebê de 11 meses, 
chamado Albert, a sentir medo de ratos. 
• O “pequeno Albert”, como a maioria dos 
bebês, inicialmente tinha medo de 
barulhos altos, mas não de ratos.
E X P E R I M E N T O D O P E Q U E N O A L B E R T
• No estudo, os experimentadores faziam soar um barulho alto sempre que o pequeno 
Albert tocava um rato branco. 
• O barulho (estímulo incondicionado) produzia medo (resposta incondicionada).
• Depois de apenas alguns emparelhamentos do barulho e do rato, Alberto começou a 
demonstrar medo do rato em si, explodindo em lágrimas quando o via. 
• O rato, então, havia se tornado um Estímulo Condicionado que produzia a Resposta 
Condicionada, o medo. 
• Além disso, os efeitos do condicionamento perduraram: cinco dias depois, Alberto reagiu 
com algum grau de medo não apenas quando via o rato, mas quando via objetos com 
aparência semelhante ao rato de pelúcia branco, incluindo um coelho branco, um casaco 
de pele de foca branco e até uma máscara de Papai Noel
P O P U L A R I Z A Ç Ã O D O B E H AV I O R I S M O
• Watson começou a se comunicar com o público em geral desde o início de sua 
carreira acadêmica, publicando artigos em revistaspopulares. 
• Essa atividade aumentou muito na década de 20, com a publicação de mais 
artigos em revistas, transmissões de rádio e dois livros. 
• Psicologia de Watson e a ideia que era possível moldar o comportamento de 
uma pessoa era compatível com o ideal norte-americano de que todos podiam 
alcançar seus objetivos. 
O R E F L E X O A P R E N D I D O 
( C O N D I C I O N A M E N T O 
R E S P O N D E N T E )
• De acordo com a teoria evolutiva, é muito 
importante aos seres vivos não só terem 
reflexos inatos, pois estes só os auxiliam em 
situações específicas do ambiente. 
• É necessário, também, que ele aprenda 
novos reflexos, para poderem lidar com 
situações que se modificaram, que estão 
fora do previsto biologicamente por seu 
organismo.
Estímulo incondicionado (ou inato) – estímulo que naturalmente elicia (provoca) uma resposta
incondicionada (ou inata).
Resposta incondicionada – resposta involuntária (automática) eliciada (provocada) pelo
estímulo incondicionado.
Estímulo neutro – estímulo que não mantém relação com o reflexo inato em questão (o reflexo
inato é a relação estabelecida entre o estímulo incondicionado e a resposta incondicionada).
Estímulo condicionado – nova denominação do estímulo neutro após seu pareamento com o
estímulo incondicionado. Em função deste pareamento, o estímulo neutro assume as propriedades
do estímulo incondicionado, passando a eliciar a mesma resposta.
Resposta condicionada – resposta eliciada pelo estímulo condicionado. A relação estabelecida
entre o estímulo condicionado e a resposta condicionada caracteriza o reflexo aprendido.
Si
Ri
Sn
Sc
Rc
C O N D I C I O N A M E N T O C L Á S S I C O
• Consiste em emparelhar um estímulo (Si) que sabidamente produz uma
determinada resposta (no caso, a salivação) e a um estímulo neutro(Sn),
como um ruído ou um metrônomo.
• O ponto de partida é o reflexo já existente (salivação pela comida). Esse
seria o reflexo incondicionado (Ri) para Pavlov → salivação quando a
comida (Estímulo incondicionado ou Si) é apresentado ao animal.
• O condicionamento envolve a apresentação de um estímulo neutro seguido
da apresentação do estímulo incondicionado (Si).
C O N D I C I O N A M E N T O C L Á S S I C O 
( C O N T I N U A Ç A O )
• O estímulo que antes era neutro passa a eliciar a mesma resposta que o 
estímulo incondicionado (Si).
• Dessa forma, o estímulo neutro passa a ser um estímulo condicionado(Sc).
• Verifica-se a generalização quando ocorre uma resposta condicionada a estímulos 
semelhantes ao estímulo condicionado.
• Estímulos parecidos fisicamente com o estímulo condicionado podem passar a eliciar 
a resposta condicionada.
• O processo de generalização que permite a aparição de resposta similar à 
condicionada, a um estimulo semelhante ao que se usou no condicionamento original. 
A magnitude da resposta eliciada depende do grau de semelhança dos estímulos em 
questão. 
G E N E R A L I Z A Ç Ã O 
R E S P O N D E N T E
E X T I N Ç Ã O R E S P O N D E N T E
• Enfraquecimento do reflexo a um estímulo condicionado, repetido um numero de 
vezes sem o estímulo incondicionado. 
• Quando um estímulo condicionado é apresentado várias vezes, sem o estímulo 
incondicionado ao qual foi emparelhado, seu efeito eliciador se extingue 
gradualmente, ou seja, o estímulo eliciador começa a perder a função de eliciar a 
resposta até não mais eliciar tal reposta.
E X T I N Ç Ã O
• Outra propriedade importante do reflexo condicionado diz 
respeito à sua permanência ou ausência quando não há mais 
emparelhamento dos estímulos. 
• Quando o Sc é apresentado várias vezes sem estar 
emparelhado com o Si, o que ocorre é uma gradual perda do 
seu poder de eliciação: aos poucos, a resposta cessa de ser 
eliciada. 
• A campainha não causa mais a salivação do cão, se depois de 
sucessivas apresentações não houver alimento. 
• Esse fenômeno é chamado de extinção respondente.
C O N T R A - C O N D I C I O N A M E N T O
• Contra-condicionamento – emparelhamento de estímulos que produzem respostas 
contrárias. 
• Ex: 
• rato → ansiedade
• Canção de ninar → relaxamento
• rato → canção de ninar → relaxamento
• Rato → relaxamento
D E S S E N S I B I L I Z A Ç Ã O S I S T E M Á T I C A
• Técnica de exposição gradativa a estímulos que eliciam respostas de menor magnitude até o estímulo condicional 
original.
• Consiste em dividir o processo de extinção em pequenos passos.
• Ex. 
• Pensar em cães
• Ver fotos de cães
• Observar cães ( diferentes daqueles que atacarão)de longe
• Observar de perto esses cães
• Entrar num canil
C O M P O R TA M E N T O 
O P E R A N T E
• Comportamento Operante – aquele comportamento que produz
consequências (modificações no ambiente) e é afetado por elas.
• Se a consequência for recompensadora ou agradável, aumenta a
probabilidade do comportamento se repetir em ocasiões futuras.
D I F E R E N Ç A S E N T R E C O M P O R T A M E N T O 
R E S P O N D E N T E E C O M P O R T A M E N T O 
O P E R A N T E
• Comportamento reflexo ou respondente → que tem como característica ser involuntário.
• Comportamento operante → caracteriza-se por ser um comportamento voluntário. 
• Ele não é produto de um estímulo que o antecede, mas é seguido de consequências.
• Exemplos: andar, correr, pular, escrever, etc. 
D I F E R E N Ç A S E N T R E C O M P O R T A M E N T O 
R E S P O N D E N T E E C O M P O R T A M E N T O 
O P E R A N T E
• O comportamento reflexo é determinado pelos estímulos anteriores, que atuam 
como disparadores do comportamento. Diz-se então, que o estímulo eliciou a 
resposta. Entretanto, a maioria dos comportamentos é emitida, não sendo 
disparados por estímulos antecedentes. O que se percebe, na verdade, é que a 
frequência do comportamento varia conforme as consequências que ele produz.
Comportamento Respondente 
 
S → R 
 
(Uma alteração no ambiente elicia 
uma resposta no organismo) 
Comportamento Operante 
 
R → C 
 
(uma resposta emitida pelo organismo 
produz uma alteração no ambiente) 
 
 
R E F O R Ç O
• Reforço - reforço é um tipo de consequência do comportamento que 
aumenta a probabilidade de um determinado comportamento voltar a 
ocorrer. 
• Existem dois tipos de reforço: o positivo e o negativo.
O reforço aumenta a probabilidade do 
comportamento reforçado voltar a ocorrer.
R E F O R Ç O P O S I T I V O
• Reforço positivo - consiste na apresentação de um estímulo agradável
ou recompensador após a ocorrência da resposta.
Exemplo: se o rato pressiona a barra, então ele recebe a água (se o
comportamento X ocorrer, então a consequencia Y ocorre).
R E F O R Ç O 
N E G AT I VO
• Reforço negativo - consiste em retirar um estímulo aversivo ou 
desagradável após a ocorrência da resposta.
• Ex: quando a pessoa está numa situação desagradável, como ter 
uma pedra no sapato. O comportamento de retirar a pedra 
elimina o estímulo aversivo, e esse comportamento tenderá a se 
repetir sempre que esse incômodo se apresentar.
• Caixa de Skinner - terá um choque no assoalho, que poderá ser
removido pela pressão da barra.
• Após tentativas de evitar o choque, o ratinho chega à barra e a
pressiona, por acaso.
• O choque desaparece. Aos poucos, o bater na barra está associado
com o desaparecimento do choque. Este condicionamento dá-se por
reforçamento negativo.
• É condicionamento porque é aprendizagem, é reforçamento porque um
comportamento é emitido e aumentado em sua frequência por obter um
efeito desejado.
• O reforçamento positivo oferece alguma coisa ao organismo; o negativo
permite a retirada de algo indesejável.
Exemplo de reforço negativo
R E F O R Ç O N E G AT I V O
• Dois tipos de comportamento operante são mantidos por contingencias de reforço 
negativo: comportamento de fuga e comportamento de esquiva.
E S Q U I VA E F U G A
• Esquiva -indivíduo adota um comportamento para prevenir a ocorrência ou 
reduzira magnitude do estímulo aversivo. 
• Prevenção.
• Ex: quando escutamos o chiado que precede ao estouro de rojões, tapamos os 
ouvidos para evitar ou reduzir o barulho do estouro dos mesmos; 
• Fuga – Indivíduo foge do estímulo aversivo depois de iniciado. 
• Remediação
• Ex: Os fogos de artifício começam a estourar e o indivíduo apresenta 
comportamento para evitar o barulho que incomoda, fechando a porta, indo 
embora ou tapando os ouvidos.
P U N I Ç Ã O
• A punição consiste na apresentação de um estímulo aversivo 
após a ocorrência de um comportamento que se quer eliminar.
• Os eventos punidores tendem a suprimir o comportamento que 
os produz. 
• Ex1: ultrapassar o sinal vermelho, ser multado e não 
infringir mais essa regra; 
• Ex2:"dizer palavrão", "receber uma bronca" e diminuir 
bastante a frequência dessa atitude. 
T I P O S D E P U N I Ç Ã O
• Punição positiva – diminui o comportamento com a apresentação de um
estímulo aversivo.
• Ex: Um rato pressiona a barra e recebe um choque, diminui
comportamento de pressionar a barra.
• Punição negativa – diminui o comportamento com a retirada de um
estímulo reforçador.
• Ex: Fazer traquinagens, perder a "mesada" e diminuir bastante a
frequência com que se faz traquinagens; cometer um assalto, ser preso
(perder a liberdade) e não cometer mais crimes.
E X T I N Ç Ã O O P E R A N T E
• Ao se estabelecer uma relação de reforço, a frequência de um comportamento aumenta.
Entretanto, se o efeito reforçador é eliminado, o que se observa é que, aos poucos, o
nível do comportamento reforçado retorna a seus níveis anteriores.
• Esse processo é chamado de extinção operante.
• Se o ratinho, reforçado a pressionar a barra para obter comida deixa de obtê-la, a
frequência de pressionar a barra diminui para o mesmo nível que tinha antes do
reforçamento.
http://www.youtube.com/watch?v=--VoFnc7z-
Y&hl=pt-BR
http://www.youtube.com/watch?v=--VoFnc7z-Y&hl=pt-BR
• A partir do reforçamento e da extinção, dois tipos de consequências do responder, é possível 
compreender o processo de aprendizagem de um novo comportamento, conhecido como 
modelagem. 
• A “modelagem é um procedimento de reforçamento diferencial de 
aproximações sucessivas de um comportamento. O resultado final é um novo 
comportamento”. Moreira e Medeiros (2007, p. 60)
R E F O R Ç O D I F E R E N C I A L 
• Reforçar alguns tipos de respostas, normalmente aquelas repostas que serão úteis 
para estabelecer o comportamento-alvo e extinguir outras, que não se relacionam ao 
comportamento-alvo é um processo chamado de reforçamento diferencial. 
• É obtido através do constante reforçamento de um membro de uma classe de 
respostas, com a exclusão de todos os outros membros da mesma classe
• Ex: os pais condicionam seu filho a dizerem “au-au!” apenas na presença de um 
cão e não de um outro objeto.
• Ex2: Somente movimentos do rato em direção à barra eram reforçados.
R E F O R Ç A M E N T O D I F E R E N C I A L
• Esse treino discriminativo chama-se de reforçamento diferencial.
• O tempo todo estamos passando pelo treino discriminativo ou reforçamento 
diferencial.
• Todas as palavras que você sabe ler e falar corretamente, o nome das 
pessoas, dos objetos, das cores depende do treino discriminativo. 
C O N D I C I O N A M E N T O O P E R A N T E : O 
C O N T R O L E AV E R S I V O D O R E S P O N D E R
• O condicionamento operante é controlado pelas consequências. Pode-se então dizer que as consequências são, de
certa forma, estímulos que surgem em relação a determinados comportamentos e que controlam a frequência
destes.
• Há estímulos que modificam o comportamento não pela sua apresentação, mas por sua retirada.
• Quando a luz do sol está forte, geralmente você coloca uns óculos de sol, um chapéu ou mesmo procura ficar sob
uma sombra. Tais comportamentos eliminam o estímulo (luz do sol).
• Por outro lado, quando uma criança faz algo que a mãe considera errado, ela pode lhe dar um tapa. Tal
consequência faz com que a criança tenda a não mais repetir o comportamento considerado inadequado. A
apresentação do estímulo (tapa) leva, então, a uma diminuição da frequência do comportamento.
C O N D I C I O N A M E N T O O P E R A N T E : O 
C O N T R O L E AV E R S I V O D O R E S P O N D E R
• No controle aversivo do comportamento, o organismo se comporta a fim de eliminar o estímulo.
• Ou seja, é na relação com o comportamento que se pode definir o quanto algum estímulo é
aversivo, e não por suas características intrínsecas.
Cuidado para não classificar eventos bons como reforços e 
eventos e eventos ruins como punições; essa seria uma 
classificação baseada no senso comum e não na teoria 
behaviorista.
C O N D I C I O N A M E N T O O P E R A N T E : O 
C O N T R O L E AV E R S I V O D O R E S P O N D E R
• O controle aversivo inclui três casos de controle do comportamento:
1. o aumento da frequência pela retirada do estímulo aversivo; 
2. a diminuição do comportamento pela apresentação de um estímulo aversivo; 
3. a diminuição do comportamento pela retirada de um estímulo reforçador. 
• No primeiro caso, fala-se em reforço negativo (em contraposição ao reforço 
positivo); no segundo em punição positiva; e por último em punição negativa. 
C O N D I C I O N A M E N T O O P E R A N T E : O 
C O N T R O L E AV E R S I V O D O R E S P O N D E R
• Quanto ao efeito da consequência no comportamento:
• Reforço: a probabilidade do comportamento tende a aumentar devido à relação com a 
consequência;
• Punição: a probabilidade do comportamento tende a diminuir devido à relação com a 
consequência;
•
• Quanto à ação do comportamento sobre o estímulo (consequência):
• Positivo: o comportamento leva a apresentação do estímulo;
• Negativo: o comportamento leva a eliminação ou não-apresentação do estímulo.
C O N D I C I O N A M E N T O O P E R A N T E : O 
C O N T R O L E AV E R S I V O D O R E S P O N D E R
Reforço Punição
Positivo Reforço positivo: O comportamento leva 
à apresentação do estímulo reforçador.
Punição positiva: O comportamento leva à 
apresentação do estímulo aversivo.
Negativo Reforço negativo: O comportamento leva 
à retirada do estímulo aversivo.
Punição negativa: O comportamento leva à 
retirada do estímulo reforçador.
R E F O R Ç O N E G A T I V O , F U G A E E S Q U I VA
• O reforço negativo se dá quando o comportamento é controlado pela eliminação de um estímulo
aversivo.
• Tal como o reforço positivo, há um aumento na frequência do comportamento, mas em vez da
apresentação de um estímulo reforçador, há a retirada de um estímulo aversivo.
• O reforço negativo mantém dois tipos de comportamento. 
• O primeiro deles é a fuga: Um estímulo aversivo é apresentado ao sujeito, e esse 
exibe um comportamento com a finalidade de suprimi-lo. Retirar a farpa, 
pressionar a barra para desligar o choque são alguns exemplos. 
• O segundo é a esquiva: é um comportamento que evita ou atrasa o contato com 
um determinado estímulo aversivo, que, portanto, ainda não está presente no 
ambiente. 
• Assim, quando uma pessoa magra faz dieta para evitar engordar, ou quando uma 
pessoa anda dentro do limite de velocidade para evitar uma multa, ele está se 
esquivando de estímulos que ainda não lhes foi apresentado.
P U N I Ç Ã O
• No cotidiano das pessoas, o termo punição é geralmente utilizado com conotação moral, no 
sentido de castigo, repreensão ou mesmo lição aplicada a alguém que fez algo errado. No 
behaviorismo, ela é definida como o contrário do reforço: enquanto este último aumenta a 
frequência do comportamento, a punição leva a uma diminuição do comportamento. 
P U N I Ç Ã O
• Geralmente, a punição é utilizada como uma estratégia para a eliminação de
•
• comportamentos inadequados, ameaçadores ou, por outro lado, indesejáveis de um dado 
repertório
• (MOREIRA; MEDEIROS, p. 69).
• Entretanto, deve-se ponderar que os efeitosda punição sobre o comportamento não são permanentes.
• Assim que as contingências de punição são retiradas, a probabilidade de o comportamento ser emitido retorna aos níveis anteriores.
• A punição positiva refere-se à apresentação de um 
estímulo aversivo.
• A punição negativa diz respeito à retirada de um 
estímulo reforçador. 
• Tanto a apresentação quanto a retirada de estímulos 
devem ser colocadas como consequências do 
comportamento emitido, para resultar na diminuição de 
sua frequência. 
C O N T R O L E A V E R S I V O : E F E I T O S C O L A T E R A I S
• Eliciação de respostas emocionais: Muitos estímulos aversivos e mesmo a retirada de estímulos reforçadores 
podem gerar uma série de respondentes, como choro, palpitações, tremores, sudorese. Esse fenômeno pode 
gerar algumas consequências. Uma delas é a eliciação de respostas emocionais também na pessoa que aplica a 
contingência punitiva, como comportamentos relacionados a culpa ou pena, e que são marcados pela liberação 
de estímulos reforçadores. 
C O N T R O L E A V E R S I V O : 
E F E I T O S C O L A T E R A I S
• Emissão de respostas incompatíveis com o 
comportamento punido: Nota-se que após a punição de 
um determinado comportamento, o organismo emite uma 
série de respostas que dificultam a repetição do 
comportamento punido, chamada de resposta 
incompatível ou controladora. Tal resposta termina 
sendo negativamente reforçada, pois ela é uma forma 
de fuga do estímulo aversivo.
C O N T R O L E A V E R S I V O : 
E F E I T O S C O L A T E R A I S
• Contracontrole: este talvez seja o efeito mais indesejado 
do controle aversivo. Ela indica que o organismo sob 
controle da contingência aversiva, em vez de emitir o 
comportamento adequado esperado pelo agente 
controlador, emite outro que impede a manutenção desse 
controle sobre si. 
• Controle: se o controle aversivo do comportamento for excessivo, pode gerar o contracontrole.
• Contracontrole: Exemplo: empresa com muitas punições, o empregado procura outro emprego.
• Exemplo 2: namorado controlador que pune seus comportamentos e /ou lhe priva de estímulos
reforçadores, pode ficar sem a namorada.

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