Buscar

Direito Penal Aplicado II - Aula 5 - Crimes Patrimoniais Parte 01

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Direito Penal Aplicado II
Aula 5: Crimes Patrimoniais – Parte 01
Dos Crimes Patrimoniais (Código Penal) 
O primeiro crime contra o patrimônio sobre o qual vamos falar é o furto que, segundo o Código Penal, consiste em: 
Furto
Art. 155 - subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
 Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.
O legislador previu uma causa de aumento para o caso do furto ocorrer durante o repouso noturno CP art. 155, §1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.
Esse aumento se baseia no fato das pessoas estarem mais vulneráveis nesse período e aquele que se aproveita dessa situação merece uma reprimenda maior. Por repouso noturno, entende-se aquele momento em que as pessoas estão dormindo durante a noite.
Repare que, se for no início da noite, não haverá a incidência deste parágrafo. Deve ser noite e as pessoas já devem estar repousando! Como isso varia de região para região, o período de repouso vai depender do local onde o crime ocorreu, não sendo, assim, um critério objetivo e fixo.
Obs: não tem a necessidade de haver alguém no local “repousando” para poder ser incluída a tipificação penal, o que importa é o período, o horário, no qual ocorre o delito, sendo noturno. (Horário onde existe menor vigilância, menos pessoas passando no local e etc.…). Tambem independe de o local estar habitado ou não! Não tem a necessidade de haver pessoas no local “repousando” 
ATENÇÃO: Sobreleva registrar, por oportuno, que, no STJ, a atual jurisprudência tanto da 5ª quanto da 6ª Turmas vem na linha de que é cabível a aplicação da causa de aumento em mira (art. 155, § 1º) ao furto qualificado (art. 155, § 4º), pois não há qualquer incompatibilidade entre as hipóteses do furto qualificado e essa majorante.
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. (Furto privilegiado) 
Aqui, o legislador previu uma causa de redução de pena se o agente é primário e o objeto furtado é de pequeno valor. Por pequeno valor, entende-se ser aquele inferior a um salário mínimo no momento do crime. Lembro que isso é diferente do caso do Princípio da Insignificância, uma vez que este exclui a tipicidade (não é crime, portanto), enquanto aquele apenas reduz a pena. Por primário, entende-se ser aquele que não é reincidente nos termos dos arts. 63 e 64 do Código Penal
§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.
ATENÇÃO: A Sexta Turma desta Corte Superior, no julgamento do Recurso Especial n. 1.838.056/RJ, de minha Relatoria, em sintonia com precedente do Supremo Tribunal Federal, entendeu que a captação clandestina de sinal de televisão por assinatura não pode ser equiparada ao furto de energia elétrica, tipificado no art. 155, § 3.º, do Código Penal, pela vedação à analogia in malam partem. (STJ. CC 173.968/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 09/12/2020, DJe 18/12/2020) ”
Furto qualificado: 
§ 4º -  A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
 I - Com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
Se refere ao furto com rompimento de obstáculo, o qual deve ser entendido como aquele que visa proteger o objeto, mas que não faça parte deste. Como exemplo, temos:
O caso do cadeado de um armário em que se guarda uma mochila. O furto da mochila, com rompimento do cadeado, teria a sua pena aumentada por esta qualificadora.
 II - Com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
Abuso de confiança: Pressupõe a existência de um vínculo ou do estabelecimento de uma relação prévia, tal como a empregada doméstica ou a diarista que faz o seu serviço durante a ausência do morador do imóvel.
No caso de algo sumir, terá havido o rompimento da confiança previamente estabelecida, já que o morador somente deixou a chave disponível para a diarista porque tinha certeza que nada sumiria.
Fraude: Refere-se à conduta de manter alguém em erro, ludibriando, criando uma falsa compreensão da realidade.
É o caso de alguém entrar na casa de uma pessoa com o pretexto de consertar o telefone e furtar um objeto sobre a mesa.
Escalada: O agente pode realmente escalar (pular o muro ou entrar pelo telhado, por exemplo), mas o sentido dessa expressão deve ser entendido como qualquer acesso ao local que não seja o acesso normal.
Por exemplo, entrar em uma casa pelo porão.
Destreza: Ocorre quando o agente utiliza uma habilidade fora do comum para cometer o furto, tal como se vê com os batedores de carteira.
 III - Com emprego de chave falsa;
Chave falsa é qualquer aparato que faça as vezes de uma chave, tal como um grampo de cabelo, arame, chave mixa ou chave mestra. Também entra neste conceito fazer a cópia da chave e empregá-la para adentrar ou acessar o local onde se pretende realizar o furto.
 IV - Mediante concurso de duas ou mais pessoas.
Havendo mais de uma pessoa, incide essa qualificadora. Aqui, não há a necessidade de que ambos subtraiam a coisa, mas que um esteja na companhia do outro e auxiliando de alguma forma na empreitada. Como exemplo, temos:
O caso de um indivíduo que fica olhando se alguém está vindo, enquanto outro realiza o furto.
§ 4º-A A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.   (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
§ 5º - A pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior.  (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
Merece destaque o fato de que veículo automotor não se limita ao carro, mas também inclui embarcações e aeronaves, já que são automotores. Portanto, atente para este detalhe!
§ 6o - A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração.   (Incluído pela Lei nº 13.330, de 2016)
§ 7º - A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.  (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
Furto privilegiado qualificado 
Súmula 511 do STJ – É possível o reconhecimento do privilegio previsto no § 2º do Art. 155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva. 
Exceto para a qualificadora inciso II, § 4º, do Art. 155 do CP, pois ela é de caráter subjetiva. 
___________________________________________________________________________
Furto de coisa comum (Furto Simples): 
Art. 156 - Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
§ 1º - Somente se procede mediante representação.
§ 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a que tem direito o agente.
______________________________________________________________
“Alheia” 
No crime de furto, devemos observar que o objeto subtraído deve ser alheio e móvel. Bom, alheio significa ser de outra pessoa. Daí pode-se concluir que o proprietário não pode cometer furto de suas coisas. 
Mas, e se o objeto está emprestado, alugado, empenhado, por exemplo, de maneira que outra pessoa possui, de maneira lícita, o objeto e o proprietário subtrai a coisa?
Nesse caso, o autor não responderá por furto, mas pelo art. 346 do CP: “tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção”.
No furto, a pessoa deve subtrair com a intenção de se tornar dono do objeto. Daí não ser furto a situaçãoem que alguém subtrai para uso temporário, com a intenção de devolver logo em seguida (pegar o carro de alguém para ir até a minha casa e apanhar meu laptop que havia esquecido).
Portanto, inexiste a figura do furto para uso!
Da mesma maneira, essa subtração não pode ter a concordância do dono da coisa. Havendo a manifestação de que uma pessoa pode ficar com algum objeto meu, ainda que ela pegue sem que eu esteja presente, inexiste furto.
“Móvel”
Outro aspecto curioso é que a coisa subtraída deve ser móvel. Segundo o Código Civil, coisa móvel é aquela suscetível de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico social. Temos como exemplo: Carro, Laptop, Mesa. 
Dessa maneira, bens imóveis não podem ser objeto do crime de furto, tais como casas, apartamentos etc.
_______________________________________________________________
As coisas de ninguém, abandonadas e perdidas: 
Coisa de ninguém (res nullius): É a coisa que não tem dono, tal como o peixe do mar ou a pedra de um bosque. Por não pertencerem a alguém, inexiste crime de furto aqui. Agora, preste atenção, pois os recursos minerais, inclusive os do subsolo, pertencem à União e as águas superficiais e subterrâneas aos Estados, conforme art. 20, XV e art. 26, I, da CRFB/88, respectivamente. Por pertencerem a tais entes, não se tratam de coisa de ninguém (ex: petróleo, diamante, ouro...). No caso, também não se trata de furto do art. 155, mas de um tipo específico para tal situação:
Art. 2° da Lei nº 8.176/91 - Constitui crime contra o patrimônio, na modalidade de usurpacão, produzir bens ou explorar matéria-prima pertencentes à União, sem autorização legal ou em desacordo com as obrigações impostas pelo título autorizativo.
Pena: detenção, de um a cinco anos e multa.
Art. 55º as Lei nº 9+605/98 - Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida: 
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.
Coisa abandonada (res derelicta): É a coisa que tinha dono, mas foi abandonada por este. Neste caso, por não ser "alheia", a sua subtração não configura furto, sendo atípica. É o caso de um carro abandonado em uma rua. Se alguém pega, reforma e passa a usar, esta conduta não configura furto em princípio, devendo provar, contudo, que o carro estava abandonado.
Coisa perdida (res desperdita): É a coisa que tem dono, mas este a perdeu. Veja que ele não se desfez da coisa e tem interesse em tê-la de volta. É diferente, portanto, da coisa abandonada. Nesse caso, a sua subtração é crime, mas não de furto. Para essa situação, o legislador criou um tipo penal específico: CP art. 169, parágrafo único, II, apropriação de coisa achada. Achado não é roubado, mas configura crime!
_______________________________________________________________
Observe que: Para concluir os dispositivos do crime de furto, a sua consumação ocorre quando houver a inversão da posse do objeto. Não importa que o agente tenha a posse mansa e pacífica da coisa para a sua consumação.
Havendo a subtração, ainda que seja flagrado logo em seguida saindo com o objeto do recinto, já estará consumado o delito. Só há tentativa se o flagrante ocorrer no momento em que estiver subtraindo o objeto! Este é o entendimento que prevalece atualmente, embora haja parte da doutrina que entende ser requisito para a consumação a posse mansa e pacífica.
_______________________________________________________________
Roubo Próprio (caput) 
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
Roubo Próprio: É aquele em que o emprego da violência ou grave ameaça é empregado antes, ou durante a subtração do bem.
Roubo improprio (§ 1º) 
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.
Roubo Impróprio: É aquele em que o emprego da violência ou grave ameaça é empregado depois da subtração. Ou seja, é o chamado furto frustrado ou mal executado. Ex. O agente subtrai o bem e a vítima grita: “pega ladrão” e, então, o meliante aponta a arma para a vítima e diz: “fica quieta, senão eu atiro”. Pronto, o agente deixa de responder por furto e passa a responder por roubo, o chamado roubo impróprio.
§ 2º - A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018)
 I – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018)
II - Se há o concurso de duas ou mais pessoas;
III - Se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.
IV - Se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
V - Se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.   (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
VI – Se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.  (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;   (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 2º-A  A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo;      (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.  (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
 § 2º-B.  Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo.   (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º  Se da violência resulta:   (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018)
I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;   (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
II – Morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.     (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
Consumação dos delitos patrimoniais (Furto e Roubo)
Teoria da Amotio: Acerca da teoria adotada no Direito Penal brasileiro, o Superior Tribunal de Justiça consagrou a da apprehensio ou amotio, entendendo-se por consumado o crime de furto ou roubo quando a res subtraída passa para o poder do agente, mesmo que por um curto espaço de tempo, não se exigindo que a posse seja mansa e pacífica e nem que o bem saia da esfera de vigilância da vítima.
Sumula 582 do STJ: “Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacifica ou desvigiada”
Roubo circunstanciado pelo emprego de arma de fogo
O reconhecimento da referida causa de aumento prescinde (dispensa) da apreensão e da realização de perícia na arma, desde que seu uso no roubo seja provado por outros meios de prova, tais como palavra da vítima ou mesmo de testemunhas. (Não há necessidade de a arma utilizada ser apreendida)
Roubo com arma de fogo desmuniciada 
Posicionamentos da jurisprudência: 
STJ: Entende que NÃO se aplica a majorante da arma de fogo.
(Decisão mais recente)
Entanto não é suficiente para caracterizar a majorante do emprego de arma, pela ausência de potencialidade lesiva no momento da prática do crime.
STF: Entende que se APLICA a majorante da arma de fogo.
Latrocínio – Consumação 
Sumula 610 do STF: “Há crime de latrocínio (consumado), quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima.”
Exemplo: 
	Subtração Patrimonial
	Resultado Morte
	Consumação
	Houve a Subtração do bem
	Houve Morte
	Consuma-seo delito
	Não houve a Subtração
	Não houve morte
	Não se consuma o delito
	Houve a subtração do bem
	Não houve morte
	Não se consuma o delito
	Não houve subtração
	Houve morte
	Consuma-se o delito
Diferença clara entre furto e roubo:
9

Outros materiais