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Hepatite C

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Hepatite C 
Ginfec - Ana Maria
Vírus da hepatite C (VHC)
Gênero Hepacivírus
Família Flaviridae
RNA
Fonte: Virologia, Santos
 Proteínas estruturais do Core
E1
E2
p7
NS2
NS3
NS4A
NS4B
NS5A
NS5B
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
 
estruturais
 não estruturais
Fonte: Virologia, Santos
7 genótipos (representados por números)
67 subtipos (representados por letras)
hepatite crônica C é principal causa de
cirrose no Brasil e indicação mais comum
de transplante hepático
Alta taxa de mutação
 
Quasiespecies
Cronificação - 80% dos casos
O HCV é inativado por exposição a solventes lipídicos,
aquecimento a 60°C durante 10 horas ou 100°C durante
2 minutos em solução aquosa, formaldeído em diluição
1:2000 a 37°C por 72 horas e radiação UV
Tradução do genoma viral,
produzindo a
polipoproteína
Proteínas do HCV estão na
teia membranosa, onde
ocorre replicação do RNA
viral
Adsorção inicial do HCV nas
células do hospedeiro 
isso é possivel por que as
proteínas virais E1 e E2
conseguem se ligar em
certas proteínas humanas,
como CD81 (presente nos
hepatócitos e linfócitos B),
receptor scavenger,
moléculas de oclusão (
claudina-1 e olcudina) e
LDL.
Internalização do genoma,
HCV é dirigido ao RER 
traduzidas
novamente em
polipoproteínas
produção de
novas particulas
infecciosas
 patógeno gera muitas infecções crônicas por conseguir evadir
do sistema imune
IFN 1 está aumentado quando há aumento do RNA do HCV no fígado,
sugerindo que se trata de uma importante citocina na resposta imune 
(IFN 1 faz aumento da expressão de genes de resposta antiviral, e
modula a atividade das células NK, macrófagos, células dendríticas e
células T)
células NK e dendríticas tem a função de suprimir a replicação
viral, por meio da destruição das células infectadas, e de ativar a
resposta adaptativa subsequente
Quanto a resposta humoral, faltam estudos em seres humanos para
mostrar a relevância da ação dos anticorpos contra o HCV, mas sabe-se
que a HRV1 da região E2 é o principal epítopo que induz a produção de
anticorpos neutralizantes, logo é o foco de estudos para o
desenvolvimento de vacinas
As células TCD4+ e TCD8+ são ativadas e, conforme a reação das
células T, é que se determinará o curso da doença
se ocorrer uma forte
resposta de células T,
o indivíduo infectado
pode conseguir
depurar a infecção
fraca resposta
das células T
indica progressão
para evolução
crônica
Observação: o vírus em si não tem efeito citotóxico,
então os danos hepáticos são decorrentes da resposta
imune, isso reflete a necessidade de um delicado
equilíbrio no sistema imune, para promover imunidade
sem lesar o órgão
Período de incubação é de 2-26 semanas
Detecção do HCV-RNA no soro do paciente pode ser feita
aproximadamente 7-21 dias após a exposição
 Na fase aguda, menos de 20% dos infectados apresentamsintomas, apesar de ocorrer intensa multiplicação viral e haver
marcadores de lesão hepática
Os sinais e sintomas da fase aguda
são inespecíficos - dor abdominal,
anorexia, prostração, náusea,
icterícia, vômito
Na hepatite C é frquente a cronificação da doença - 80%
Como consequência da ação do sistema imune tentado
exterminar o vírus, temos lesão necroinflamatória no fígado, o
que estimula a fibrogênese e gera alteração da arquitetura do
órgão 
Esse processo de fibrose causa capilarização dos sinusoides,
ocorre o surgimento de membrana basal separando os
hepatócitos do sangue sinusoidal, o que atrapalha a troca de
nutrientes e provoca insuficiência hepática
 Cirrose
 Falência hepática
Carcinoma hepatocelular (CHC)
 Transplante hepático
Óbito
 Manifestações extra-hepáticas:
Crioglobulinemia mista essencial (CME)
Glomerulonefrite membranoproliferativa
Porfiria cutânea tardia
Doenças linfoproliferativas
Síndrome de Sjorgren
Líquen plano
Sialoadenite
Manifestações hepáticas:
Cirrose: e é o estágio mais avançado da fibrose hepática
Carcinoma hepatocelular: ocorre após a cirrose instalada,
altamente maligno
Fonte: Hepatite C: principais manifestações clínicas
hepáticas e
extra-hepáticas em pacientes crônicos - Izabella Pessoa
Santos
Crioglobulinemia mista essencial (CME): imunoglobulinas se
precipitam em temperatura corpotal abaixo de 37°C
Líquen plano: principalmente o oral
Artralgia
Mialgia
Púrpura cutânea palpável
Tríade:
Fonte: Líquen plano oral
(LPO): diagnóstico
clínico e complementar
- Canto et al
Fonte: Hepatite C: principais manifestações clínicas hepáticas e
extra-hepáticas em pacientes crônicos - Izabella Pessoa Santos
Porfiria cutânea tardia: catacteriza-se por bolhas
subepidérmicas em áreas fotoexpostas 
Síndrome de Sjorgren:
associada a xerostomia e
xeroftalmia; pode ser primária
ou secundária
Fonte: Hepatite C: principais manifestações clínicas hepáticas e
extra-hepáticas em pacientes crônicos - Izabella Pessoa Santos
Fatores relacionados com
pessoas que conseguem
eliminar o VHC
espontâneamente:
 
sexo feminino
idade inferior a 40 anos
aparecimento de icterícia
polimorfismo da IL28B
Fatores relacionados com
progressão da fibrose:
 
sexo masculino
idade acima a 40 anos
duração da infecção
consumo de álcool
coinfecção com VHB e HIV
baixa contagem de LTCD4+
obesidade
diabetes
Transmissão
via parenteral
via sexual
 via vertical
a mãe pode
amamentar,
dependendo da
integridade do
mamilo
71 milhões de infectados pelo VHC no mundo
400 mil por ano vão a óbito 
Epidemiologia: 
 notificados 384.284 casos de hepatite C com
pelo menos um dos marcadores reagentes, 
 antes de 2015 precisava ter marcador viral e
sorológico para considerar hepatite C -
números de Hepatite C aumentaram após
2015
genótipo 1 - 46%
genótipo 3 - 30%
genótipos 1. 2 e 3,
sendo o 2 mais
frequente no CO e
3 no sul
Gráficos retirados do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais
- Julho 2020
Vigilância epidemiológica: as hepatites virais são doenças de
notificação compulsória - os casos confirmados devem ser
notificados em até 7 dias
Os óbitos por hepatite C
são a maior causa de
morte entre
as hepatites virais
triagem em bancos de sangue e centrais
de doação de sêmen para garantir a
distribuição de material biológico não
infectado
triagem de doadores de órgãos sólidos
como coração, fígado, pulmão e rim
triagem de doadores de córnea ou pele
cumprimento de práticas de controle de
infecção em ambientes de saúde
Prevenção primária:
tratamento dos indivíduos infectados,
quando indicado
abstinência ou diminuição do uso de
álcool
não exposição a substâncias
hepatotóxicas
Prevenção secundária:
controle de peso,
colesterol e glicemia
também ajudam a
evitar a progressão da
doença
Diagnóstico 
portadores do HIV
pacientes sexualmente ativos
prestes a iniciar a PrEP do HIV
indivíduos com múltiplos
parceiros sexuais ou com
múltiplas ISTs
pessoas trans
trabalhadores do sexo
população em situação de rua
População que deve ser testada pelo
menos 1x ao ano ou em intervalo
menor: 
HCV-RNA é encontrado
cerca de duas semanas
após a exposição ao
agente infeccioso
anti-HCV é detectado
cerca de 30-60 dias após a
exposição ao vírus
Soroconversão recente (há menos de seis meses) e com
documentação de anti-HCV não reagente no início dos sintomas ou
no momento da exposição, e anti-HCV reagente na segunda
dosagem, realizada com intervalo de 90 dias; OU ›
Anti-HCV não reagente e detecção do HCV-RNA em até 90 dias após
o início dos sintomas ou a partir da data de exposição, quando esta
for conhecida. 
Diagnóstico laboratorial para Hepatite C aguda:
Diagnóstico laboratorial para Hepatite C crônica:
• Anti-HCV reagente por mais de seis meses; E 
• Confirmação diagnóstica com HCV-RNA detectável por mais de seis
meses.
 só com a sorologia positiva,
pose-se tratar de um caso em
que a infecção se resolveu
naturalmente, por isso a
importância de se encontrar o
RNA viral 
Genotipagem: é importante para decidir o tratamento e
para avaliar as rotas de transmissão do HCV nos casos
de infecção nosocomiais
Estadiamento: é importante para sabera condução
clínica do paciente e o esquema de tratamento
APRI
FIB4
Biópsia hepática 
Elastografia hepática
Escala Child-Pugh método não invasivo
padrão ouro
Escala de Child-Pugh
A – escore de 5 a 6
 B – escore de 7 a 9
C – escore acima de 10
Pontuação acima de 7 (classe B) indica
cirrose descompensada e é critério para
inclusão do paciente no cadastro de
transplante hepático
Tratamento: 
para hepatite aguda o livro traz que deve-se esperar três
meses após o aparecimento de sintomas, aí se o RNA-VHC
não negativar deve-se iniciar o tratamento
no caso de hepatite crônica é preciso orientar o paciente a
evitar uso de fármacos potencialmente hepatotóxicos e o
consumo de álcool; deve-se também esclarecer quanto a
possíveis formas de transmissão e recomenda-se que não
compartilhe escovas de dentes, aparelhos de barbear e
cortadores de unha, e para esses pacientes não há
restrição alimentar e nem de exercícios físicos
Resposta virológica sustentada (RVS) corresponde a
erradicação da infecção pelo VHC, e os pacientes que
atingirem a RVS mantêm ALT normal e RNA-HCV
indetectável, tanto no sangue quanto no parênquima
hepático
impede a
replicação
viral
impede a
replicação
viral 
metaboliza-
do pelo
P450
impede a replicação
viral e montagem final
do vírus -
metaboliza-do pelo
P450
O pico de viremia é imediatamente anterior ao pico de
transaminases, podendo coincidir com o inicio dos sintomas, que
costumam aparecer entre 4 e 12 semanas, e não após 6 dias do
contato.
Dutra Wigg. – 3. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
Infectologia: Bases clínicas e tratamento / Reinaldo Salomão - 1. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente.
Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2019.
Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais - julho 2020.
Manual de aconselhamento em hepatites virais / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005.
Hepatite C e Gravidez – Uma Revisão da Literatura/ Lourenço, C et al.
Hepatite C: principais manifestações clínicas hepáticas e extrahepáticas em pacientes crônicos - Izabella Pessoa Santos
Líquen plano oral (LPO): diagnóstico clínico e complementar. An. Bras. Dermatol., Rio de Janeiro , v. 85, n. 5, p. 669-675 -
Canto, AM et al.
Referências:

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