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Radiografia de Tórax


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Radiografia de Tórax 
Vitoria Araujo T7 
 
Incidências 
-Incidências possíveis 
® Póstero-anterior: a mais utilizada. O raio x entra atrás e sai na frente. 
® Ântero-posterior: para pacientes acamados. 
® Perfil 
® Incidências alternativas 
• Ápico-lordótica 
• Decúbito lateral (Laurell) 
• Oblíquas 
-Sempre que possível, o RX de tórax deve ser feito com o paciente em pé com o tórax voltado para o filme (incidência em PA). 
® Geralmente, faz-se a incidência PA (como descrito acima), a não ser que haja algum fator que impeça. 
® Não dá para diferenciar RX PA de AP só olhando a radiografia. Tem de estar indicado. 
-Para qualquer radiografia frontal, a identificação do paciente na radiografia SEMPRE fica à direita do paciente. Além disso, sempre 
olhamos o RX como se o paciente estivesse com o lado direito do nosso lado esquerdo. 
-Por que preferir a incidência PA? 
-Isso serve para evitar a magnificação do coração e evidenciar mais as suas margens (para facilitar a avaliação do coração; nessa 
incidência, o coração fica mais do tamanho real que ele possui; isso porque ele fica mais próximo do filme de RX). 
-O paciente tem de ficar com as mãos na cintura para desviar as escápulas para as laterais. 
-Radiografia no leito tem qualidade pior. 
-A RX em perfil é sempre feita com o lado esquerdo encostado no filme (é o chamado perfil esquerdo) para também deixar o coração mais 
“real”. 
-A incidência em decúbito lateral conta com o paciente deitado com o lado direito ou esquerdo apoiado na mesa. O paciente fica com o lado 
anterior mais próximo ao filme. 
® Se ele ficar em decúbito lateral esquerdo, chamamos de Laurell. 
® Essa incidência serve basicamente para vermos se há derrame pleural. Sempre se deita o paciente sobre o lado suspeito de ter o 
derrame. 
 
Avaliar uma boa radiografia 
-Como avaliamos se a técnica do RX foi adequada? São três parâmetros: 
® Simetria (se os dois hemitóraxes estavam equidistantes ao filme) 
® Penetração 
• Somente 1/3 superior da coluna deve ser visível. Restante fica borradoatrás do coração. Na radiografia digital, a coluna fica um 
pouco mais visível do que no RX analógico. 
® Inspiração (todo paciente faz o RX em inspiração profunda) (sempre avaliar se o paciente é brevilíneo ou longilíneo para determinar 
um número normal de costelas). Em geral, a radiografia foi tirada com boa inspiração se: 
• 9 a 10 porções posteriores de costelas visíveis 
• 6 a 7 porções anteriores (as anteriores são menores por causa da cartilagem costal) 
-Simetria: olha pra clavícula! Elas têm de estarem iguais e equidistantes do processo espinhoso da vértebra. Se ela estiver assimétrica 
(rodada), o coração fica mais puxado para o lado que estava mais próximo do filme. 
-As costelas mais horizontais são as posteriores. As mais inclinadas são as anteriores. 
-A porção posterior da primeira costela é muito pequena. 
-Na expiração, o coração fica mais horizontalizado, dando a sensação de cardiomegalia. 
-Rotina de avaliação do RX! Seguir os seguintes passos para avaliação: 
1. Avaliar simetria/penet/insp 
2. Partes moles (pele, subcutâneo, gordura) 
3. Arcabouço ósseo 
4. Seios costofrênicos e diafragma 
5. Campos pulmonares 
6. Mediastino 
-É uma análise de fora para dentro. 
-Partes moles 
® Analisando, podemos ver: 
• Estado nutricional e pós-operatório 
• Enfisema subcutâneo 
• Calcificações 
• Tumores 
-No arcabouço ósseo, vemos: 
® Costelas e coluna 
• Escoliose 
• Cifose 
• Radiodensidade 
• Fraturas 
*Lembrando que a coluna possui cifose e lordose fisiológicas 
® Clavículas 
® Escápulas 
 
Achados 
-Nos seios costofrênicos e espaço pleural, vemos: 
® Derrames pleurais 
• Principais causas: 
o ICC 
o Infecção 
o Neoplasia 
o Cirrose 
o Cardiopatias 
• O seio costofrênico posterior é o mais baixo de todos na incidência perfil. Por isso, ele costuma velar primeiro quando há 
derrame. 
• Quanto de líquido precisa para aparecer na radiografia? Varia. A maior parte dos autores fala em 200mL. 
• Se traduz pelo borramento ou velamento dos seios costofrênicos (que equivale a 200 a 300mL). Quando ocupa todo o hemitórax, 
tem cerca de 5L. 
• Sinal do menisco: quando o líquido fica no espaço costofrênico, ele pode fazer um menisco. 
• Sempre pedir RX em decúbito lateral (direito ou esquerdo) com raios horizontais em caso de dúvida. 
• Quando o RX é feito em decúbito dorsal, o líquido fica em todo o pulmão. Assim, há perda de transparência do pulmão acometido 
quando comparado ao contralateral. Uma alternativa é fazer USG de tórax para confirmar se há líquido. 
® Pneumotórax 
• Espontâneo 
• Secundário 
o DPOC 
o Asma 
o Trauma 
• Vê-se uma área mais radiotransparente com a linha da pleura visceral. 
• Se o paciente estiver deitado, procura-se o sinal do sulco profundo. Ou seja, a cúpula diafragmática fica mais bem visível do 
lado acometido. 
• Quando o diafragma é muito rebaixado e há desvio do mediastino contralateralmente, dizemos que é um pneumotórax 
hipertensivo. 
• Se a distância entre o pulmão e a parede for maior do que 2cm, dizemos que se trata de um pneumotórax grande, que ocupa 
50% do volume torácico. 
® Tumores 
® Calcificações