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APS ADULTO III

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Atividade Prática Supervisionada (APS)
 
EST. EM CLÍNICA INTEGRAL DO ADULTO III
Aluna: Roberta Helena Oliveira Cabral
Ra: 8084410
Diagnóstico e planejamento reabilitador em desdentados. Relato de caso.
O Brasil apresenta um alto índice de pacientes edêntulos, atingindo aproximadamente 20% da população. Esse número é agravado quando lidamos com pacientes de 65 a 74 anos, chegando a 63,1% de usuários de prótese total superior e 37,5% prótese total inferior, sendo que 17% dessa população necessitam de uma prótese total de ao menos um maxilar e 15,4% de ambos os maxilares. Com a perda dos dentes ocorrem mudanças de grande importância no sistema estomatognático, dificultando o processo mastigatório e fonético, além de modificar a estética e influenciar nas características psicológicas do paciente, muitas vezes com diminuição da autoestima. A perda de dentes constitui um problema bastante comum ainda atualmente. Tem diversas etiologias, estando entre elas a doença periodontal, cáries, traumatismo, xerostomia ou outros fatores.
Objetivo
O objetivo deste trabalho foi exemplificar a necessidade do cuidado de todas as etapas operacionais e complementares na confecção de próteses totais mucossuportadas. Apresenta-se uma paciente com 50 anos de idade, que procurou a clínica de odontologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense, com a necessidade da troca das próteses totais por fatores estéticos e funcionais. Após os exames clínico e complementares, pôde-se observar o tecido bucal livre de lesões ou hiperplasias e as próteses sem retenção e desgastas pelo tempo de uso. Radiograficamente constatou-se a presença de restos radiculares na região do 17 e, posteriormente, foi verificado que a paciente nunca tinha realizado nenhum tipo de radiografia bucal antes de qualquer procedimento dentário como extrações ou da confecção das próteses totais antigas. O mais provável seria que essas raízes surgissem após a reabilitação pela compressão das novas próteses, podendo causar o insucesso do tratamento. Por isso, optou-se pela extração das mesmas e posterior reabilitação.
Metodologia
Castro e col.9 em 2013, através um estudo composto por 256 cirurgiões-dentistas que foram selecionados de forma aleatória no cadastro de profissionais inscritos no Conselho Regional de Odontologia, constataram que a metade dos profissionais avaliados possuíam aparelhos de Raios X em seus consultórios, tornando de fácil acesso os exames complementares para a detecção de dentes impactados, restos radiculares, cistos, entre outros achados. Entretanto, nem sempre o paciente êdentulo é submetido a um protocolo que inclua a averiguação dos maxilares através de radiografias. Após o completo exame clínico e radiográfico, uma sequência de etapas é transpassada para o êxito do tratamento. Estas incluem uma boa retenção das próteses totais, que se dá através de uma a cópia fidedigna dos arcos e obtenção de um bom modelo de trabalho que deve conter as características anatômicas bucais do paciente. Também, a seleção adequada dos dentes artificiais que, pela falta de critérios exatos, pode se tornar uma tarefa complexa. O primordial é conseguir um sorriso harmonioso com as características próprias do paciente. Uma vez terminado o tratamento e a prótese instalada, deve-se iniciar uma relação duradoura através de consultas periódicas, entre o paciente e dentista com o fim de manter a saúde dos tecidos orais.
Resultados
Iniciou-se o processo pré-operacional da reabilitação, sendo executada anamnese, exame clínico, físico e exames complementares. Esses exames confirmaram então a necessidade da substituição das próteses antigas. Os exames complementares, radiografia oclusal e radiografia periapical constataram a presença de restos radiculares na região de molares da maxila, no lado direito. Após diagnóstico e procedimentos pré-operarórios, foi realizada a exodontia dos remanescentes radiculares. A cirurgia transcorreu normalmente, alcançando o sucesso operatório e pós- -operatório. O pós-cirúrgico teve uma evolução significativamente positiva, sendo a resposta tecidual e inflamatória normal, onde as margens circuncidantes à cirurgia cicatrizaram no período planejado, possibilitando assim o início das confecções das próteses totais. 
Discussão 
Os autores puderam concluir que havia, então, indicação de utilizar exames complementares para avaliação de pacientes totalmente edêntulos antes da confecção de uma prótese total mucossuportada. De maneira semelhante, Jones et al. 10 (1985) realizaram uma revisão de 21 trabalhos, elaborados entre 1921 e 1985, encontrando uma variação de 16% a 50% de achados radiográficos relevantes, sendo os restos radiculares o achado mais incidente. No entanto, de acordo com Lyman e Boucher29 (1990), há variáveis epidemiológicas que não permitem indicar a utilização de exames complementares para todos os grupos. De acordo com os autores, fatores como a localização do grupo de estudo e a melhoria do acesso da população a tratamentos dentários de qualidade levariam a uma queda da incidência de achados radiográficos em pacientes edêntulos, o que não justificaria expor todos os pacientes a exames radiológicos. Os autores destacam a importância do conhecimento do traçado estatístico de cada população, para assim adequar o protocolo clínico dos exames complementares para o tratamento de pacientes edêntulos com prótese total. Em especial, com ajuda de radiografia oclusal e periapical é possível ter um panorama e detalhamento da cavidade bucal do paciente e evitar problemas posteriores à reabilitação oral.
Conclusão 
Assim, de acordo com o exposto, pode-se concluir que a utilização de exames complementares para a avaliação de pacientes edêntulos é viável e até vital, de acordo com o perfil da população atendida. Ainda, fica clara a necessidade de desenvolver novas pesquisas com o objetivo de trazer dados atuais focados na realidade brasileira.
Referência: BERNARDO AA, MEDEIROS MV, SPENGEL R, VERONEZ. Diagnóstico e planejamento reabilitador em desdentados. Relato de caso. Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2015; 27
Percepção de acadêmicos de Odontologia sobre seus conhecimentos para o atendimento odontológico de hipertensos e diabéticos.
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM) constituem os principais fatores de risco populacional para as doenças cardiovasculares. A possibilidade de associação de HAS e DM é da ordem de 50%. Ambas apresentam vários aspectos em comum: etiopatogenia, fatores de risco, cronicidade, complicações que podem ser evitadas, tratamento não medicamentoso com mudanças de hábitos, difícil adesão ao tratamento, necessidade de controle rigoroso, acompanhamento multidisciplinar e fácil diagnóstico na população.
A HAS é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA) > 140 x 90 mmHg. É uma doença crônica não transmissível que acomete em média 32% da população adulta brasileira3, cujo diagnóstico e controle são imprescindíveis no manejo de graves doenças, como insuficiência cardíaca congestiva, doenças cerebrovasculares, infarto agudo do miocárdio, nefropatia hipertensiva, insuficiência vascular periférica e retinopatia hipertensiva.
Objetivo 
O CD deve atentar ao fato de que até um terço das pessoas acometidas pelo DM ainda não tem um diagnóstico e estima-se que 3 a 4% dos pacientes adultos que se submetem a tratamento odontológico sejam diabéticos. Destes, uma parte significante desconhece ter a doença. Desta forma, o CD deve estar atento para os sinais e sintomas do DM em seus pacientes e preparado para realizar o atendimento.
A HAS e o DM são doenças com alta prevalência entre a população e o CD precisa estar preparado para atender pacientes portadores destas enfermidades. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a percepção dos acadêmicos de um curso de Odontologia sobre seus conhecimentos quanto ao atendimento de hipertensos e diabéticos na clínica odontológica.
Metodologia
O estudo tem desenhotransversal, de caráter observacional-analítico. A população definida foi de alunos da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Pará (UFPA) que desenvolvem atividades clínicas.Para o cálculo do tamanho da amostra foi considerada frequência de 50% de alunos que afirmariam ter conhecimento sobre o cuidado em pacientes com HAS e DM. Adotou-se grau de confiança de 95% e erro amostral absoluto de 10%, sendo calculada uma amostra de 97 alunos.A seleção dos alunos foi realizada por amostragem aleatória simples, sendo sorteados a partir de uma listagem de matriculados do sétimo ao décimo período letivo do curso. Todos os selecionados participaram efetivamente do estudo.Foram obtidas informações sobre realização de anamnese, atendimento dos pacientes, exame clínico e solicitação de exames laboratoriais, sintomas e riscos associados a DM e HAS, uso de medicamentos anti-hipertensivos e antidiabéticos, utilização de anestésicos locais, cuidados com diabéticos e/ou hipertensos e se os estudantes tiveram aulas sobre o tema. Previamente, foi realizado um estudo piloto com 10 alunos provenientes da mesma população. Foram realizados ajustes no questionário conforme as indicações destes alunos sobre entendimento dos questionamentos e da análise de suas respostas.
Resultados
Sobre a conduta clínica diante dos pacientes hipertensos, 87,6% dos alunos de Odontologia afirmaram saber quais cuidados deviam observar. Somente 52,6% aferiam a PA dos pacientes na consulta e 62,9% tinham conhecimento de medicamentos para HAS. Menos da metade (46,4%) sabiam a dose máxima de anestésico local com vasoconstritor em pacientes com HAS Na comparação entre os alunos que responderam terem trabalhado ou não conteúdos sobre cuidados diante da HAS, destacam-se o maior conhecimento do primeiro grupo sobre as variáveis: conhecimento de medicamentos para HAS e risco do anestésico local com vasoconstritor (p<0,05). Também se destaca maior frequência de conhecimento dos riscos sistêmicos no mesmo grupo de alunos (80%).
Em relação ao DM, a frequência de alunos que afirmaram conhecer a adequada conduta clínica foi de 72,2%. A maioria (70,1%) afirmou ter conhecimentos dos sintomas do DM, do anestésico local indicado (62,9%) e de crise hipoglicêmica (70,1%). Entretanto, a maioria desconhece os medicamentos para a doença e não identifica uma crise hiperglicêmica. As sugestões dos alunos para melhoria do conhecimento sobre HAS e DM foram agrupadas por semelhança. A mais frequente foi aprofundamento da temática acrescido de terapêutica medicamentosa (44,3%). Também foram sugeridos treinamentos para identificação de HAS, DM e casos emergenciais (20,6%), assim como abordagem da temática antes do início das atividades clínicas curriculares (19,6%). Dentre os alunos, 15,5% não apresentaram sugestões.
Discussão 
No que se refere ao conhecimento dos estudantes de Odontologia acerca do DM, estudo realizado por Yarid et al.17 revelou que os futuros profissionais necessitam melhor orientação, pois, 89,8% dos entrevistados relataram saber o que é a doença, porém quando indagados sobre a definição do DMT1 e DMT2, apresentaram grande número de respostas incorretas e desconhecimento dos níveis de glicose plasmática normal. No presente estudo 70,1% dos acadêmicos referiram conhecer os sintomas da DM e os riscos sistêmicos associados (70,1%), mas a maioria desconhecia os medicamentos utilizados para esta doença (64,9%). Constatou-se que os discentes não se sentiam completamente seguros no que concerne ao atendimento de pacientes hipertensos e diabéticos, considerando-se suas respostas e sugestões. Do total de alunos, 44,3%, demonstraram em suas propostas necessidade de aprofundamento nos estudos sobre DM, HAS e terapêutica medicamentosa. Dezenove (19,6%) sugeriram que estes temas sejam ministrados em sala de aula antes do início da prática clínica, pois a partir do 7º período os discentes já começam a ter contato com pacientes hipertensos e diabéticos. Outra sugestão muito relevante feita por 20,6% dos estudantes foi a realização de treinamentos para situações de emergências médicas e para identificação de crises hipertensivas e diabéticas.
Conclusão 
HAS e DM são doenças silenciosas e muitas pessoas ainda não foram diagnosticadas. É também papel do CD alertar seus pacientes a respeito destas enfermidades que afetam grande parte da população e estar atento quanto aos cuidados que se deve tomar em relação às intervenções odontológicas em hipertensos e diabéticos. Atesta-se no presente trabalho que os acadêmicos relataram, em sua maioria, ter recebido conteúdos sobre o atendimento a portadores de HAS e DM, entretanto não se sentem seguros para a prática odontológica nestes pacientes. É necessária a introdução de mais conteúdos que desenvolvam competências e habilidades nos estudantes de Odontologia da instituição pesquisada para que se tornem profissionais mais capacitados no atendimento de pacientes com HAS e DM. 
Referência: RODRIGUES KP, PINHEIRO HHC, ARAÚJO MVA. Percepção de acadêmicos de Odontologia sobre seus conhecimentos para o atendimento odontológico de hipertensos e diabéticos. Revista da ABENO • 15(4):19-28, 2015 (Disponível em: https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/198/187)
RECURSOS CONTEMPORÂNEOS DO PLANEJAMENTO ESTÉTICO INTEGRADO
A busca por tratamentos estéticos vem crescendo e, nesse sentido, os pacientes comparecem cada vez mais aos consultórios para obter sorriso agradável. De acordo com o estudo da literatura sobre o assunto e com a aplicação prática destes princípios, verifica-se que fotografias, enceramentos diagnósticos e planejamentos digitais são ferramentas indispensáveis para uma avaliação detalhada de todos os fatores que interferem na harmonia e simetria dos elementos que compõem o sorriso, possibilitando assim, bons resultados.
Objetivo
A melhoria do sorriso por meio de procedimentos estéticos representa uma grande demanda da sociedade contemporânea, uma vez que a aparência física desempenha papel importante nas relações sociais, principalmente diante dos novos padrões de beleza, nos quais dentes brancos e alinhados são considerados de alta relevância. Excelência estética requer planejamento criterioso que envolva a avaliação de todos os fatores que interferem na harmonia e simetria dos elementos que compõem o sorriso. Neste sentido, é importante que haja um estudo detalhado de cada caso para que seja possível planejar individualmente os tratamentos, a fim de se obter bons resultados. Desta maneira, este trabalho teve como objetivo realizar o planejamento estético de um caso clínico, utilizando os principais recursos tecnológicos e clínicos disponíveis para a previsão dos resultados e comunicação entre profissional, paciente e laboratório.
Metodologia 
Para a execução do caso foi selecionada uma paciente, sexo feminino, 21 anos, com boa condição de saúde geral e bucal, queixando-se do tamanho e cor dos dentes e presença de diastemas entre os caninos e incisivos superiores. 
Resultados
Na consulta inicial, foram tiradas fotografias para possibilitar a observação de detalhes estéticos e auxiliar o plano de tratamento. Após moldagem realizada com alginato (Dentsply, Petrópolis, Rio de Janeiro) e vazada com gesso tipo II (ASFER, São Caetano do Sul, São Paulo), foi obtido o modelo que possibilitou avaliação tridimensional, análise de detalhes de posicionamento, inclinações, formas dentais, bem como relações dos dentes em conjunto e com seus antagonistas. Foram feitos os estudos e as devidas medidas dos dentes, através do paquímetro (Mitutoyo, Suzano, São Paulo), de acordo com as queixas do paciente e com as fotografias. Para complementação do estudo do caso foi realizado um planejamento digital, em Power Point 2010, no qual foi observado simetria facial, simetria de sorriso e proporção entre dentes. Foi simulada a forma e tamanho final dos dentes, onde não foi observada necessidade de desgastes, contudo foram determinados aumentos : - unidade 1.3, aumento de 0,5 mm na face mesial e 0,5 mmem volume e 0,5 mm na mesial do bordo incisal. - unidade 1.2, aumento de 0,5 mm na face distal e 1,5 mm no bordo incisal. - unidade 1.1, aumento de 1,5 mm no bordo incisal. - unidade 2.1, aumento de 1,0 mm no bordo incisal. - unidade 2.2, aumento de 1,0 mm no bordo incisal e 0,5mm na face distal. - unidade 2.3, aumento de 0,6 mm na face mesial, 0,5 mm na face distal e 0,5mm na mesial do bordo incisal. A partir destas análises preliminares, foi confeccionado o enceramento diagnóstico preenchendo os diastemas na região dos incisivos laterais e caninos superiores de ambos os lados, além de um aumento na altura dos dentes na região de canino superior direito até o canino superior esquerdo. Posteriormente, foi confeccionado um guia de silicona de adição, consistência pesada (Elite HD, Zhermack, Moema, São Paulo) para ensaio restaurador intraoral, a fim de propiciar a visualização prévia do resultado pela paciente. A partir daí, decidiu-se que a paciente será submetida à clareamento dental e posterior fechamento dos diastemas com resina composta, além do aumento dos incisivos centrais, laterais e caninos.
Discussão 
Dentre os recursos de planejamento disponíveis, encontram-se as fotografias, modelos de gesso, enceramento diagnóstico, ensaio restaurador intraoral e o planejamento digital. O uso de tais ferramentas torna possível uma correta avaliação estética para realização do planejamento, com ênfase aos aspectos relacionados à macro e microestética e as propriedades ópticas dos dentes Associando as informações dos modelos de gesso, fotografias do sorriso frontal e intraoral em close-up é possível obter, em visão aproximada, referências sobre a linha do sorriso, alinhamento dental, forma e proporção entre dentes, contorno gengival, zênite gengival, cor e textura das unidades dentais, os quais são aspectos da microestética. No caso da paciente, após a análise das imagens frontais de sorriso e intraorais do arco superior, foi observada uma linha de sorriso média, dentes em formato levemente triangular, proporção entre dentes levemente desarmônica e presença de corredor bucal. Estes detalhes devem ser analisados individualmente, para que restaurações estéticas ou re-anatomizações dentais sejam incorporadas com naturalidade e harmonia e os resultados sejam satisfatórios. Para obter um sorriso agradável é necessário lançar mão de uma análise integrada da estética dental e do periodonto. Vários aspectos devem ser considerados no momento da avaliação, como por exemplo a condição periodontal, o biótipo periodontal, a linha do sorriso e exposição gengival, contorno e zênite gengival, a papila interdental e a coloração gengival. A exposição gengival nos indivíduos com sorriso alto é considerado normal se apresentar de 1 a 3 mm. Se a medida for superior a 3mm já será considerado sorriso gengival. 
Conclusão 
O planejamento estético é um importante equipamento para o desenvolvimento de um efetivo tratamento dental, facilitando a comunicação do profissional com o paciente, o técnico do laboratório e outros profissionais, possibilitando uma maior aprovação do paciente no momento da finalização dos procedimentos. A realização de um planejamento cuidadoso possibilita a previsibilidade do resultado, permitindo que possíveis problemas sejam contornados anteriormente à execução do tratamento. Com isso, os tratamentos passam a ter maior chance de sucesso estético e funcional.
Referência: SHIBASAKI DN, MARTINS VL, LEAL CL, QUEIROZ APV, MATHIAS P, CAVALCANTI NA. Recursos contemporâneos do planejamento estético integrado. Revista Bahiana de Odontologia. 2013 out;4(2):147- 157 http://www.bahiana.edu.br/revistas

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