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Gabriela Luz - P3 - UC7 NANISMO E OSSIFICAÇÃO HISTOLOGIA Aula 3 Ossificação → Tipos de células: - Células mesenquimais: São células capazes de se diferenciar em qualquer tipo celular. Elas estão presentes no mesênquima que é o tec. Conjuntivo embrionário. - Osteoblastos: São células jovens localizadas nas periferias que produzem a matriz óssea. - Osteócitos: São a forma madura dos osteoblastos, que agora estão localizados no centro envolvidos por matriz óssea. Eles realizam a manutenção da matriz. - Osteoclastos: São as células multinucleares que atuam na remodelação da matriz óssea. - Condroblastos: Representam as células jovens com a habilidade de produção da matriz cartilaginosa. - Condrócitos: Correspondem a forma matura dos condroblastos. Realizam apenas a manutenção da matriz. Ossificação intramembranosa - Diferenciação das células mesenquimais em osteoblastos. - Células mesenquimais, dentro do mesenquima, migram para a região onde o osso vai formar, esse aglomerado de células mesenquimais inicia o processo de ossificação intramembranosa. - Acontece a diferenciação dessas células em células ósteoprogenitoras (fator de transcrição cbfa1) OBS: esse fator é muito importante para a diferenciação dos osteoblastos e também para a expressão de genes necessário tanto para a intramembranosa quanto para a endocondral. -Em seguida ocorre a vascularização do local e ocorre o aumento das células mesenquimais. - Logo em seguida ocorre a mudança do citoplasma delas (eosinofílico para basofílico) e essa alteração é que resulta no osteoblasto diferenciado, que secreta colágeno e outros componentes. - Inicia-se a produção da matriz, que acaba separando os osteoblastos, porém permanecem ligados por finos prolongamentos citoplasmáticos. - Há deposição de matriz óssea que resulta em um osso imaturo carcterizado por espaços interconectantes ocupados por tecido conjuntivo e vasos sanguíneos. - O tecido ósseo formado é chamado de OSSO MEMBRANOSO ou OSSO INTRAMEMBRANOSO. Ossificação Endocondral - Determinante da Altura do individuo, a cartilagem hialina sofre modificações. - Interfere no crescimento e comprimento dos ossos longos (mas também ocorre em partes dos ossos curtos) Etapas: - observadas nas placas epifisárias dos ossos longos - Começa durante o desenvolvimento embrionário - Surgimento de placas de cartilagem hialina; condrócitos realizam crescimento aposicional seguido de repouso; - Condrócitos são estimulados por hormônios e inicia o crescimento intersticial com organização longitudinal; - Cada condrocito sofre hipertrofia e hiperplasia = maior demanda de nutrientes. Eles começam a morrer dentro das lacunas. OBS: Essa zona chama-se zona hipertrófica: → Nessa zona hipertrofica os condrócitos vão formas a matriz calcificada que sintetiza colageno. → A atração dos vasos sanguineos ocorre devido a liberação do fator de crescimento do endotélio vascular - Há uma estimulação de células do pericôndrio a se transformarem em osteoblastos para formarem o colar ósseo e sofrerem apoptose. OBS: como os condrócitos são responsáveis pela manutenção da matriz intersticial, ela também começa a sofrer certas modificações (o PH da matriz aumenta, as lacunas vazias começam a ser preenchidas por vasos sanguineos) - Com o sangue começam a chegar as lacunas, ions (cálcio, fosfato, magnésio), células histologia Gabriela Luz - P3 - UC7 NANISMO E OSSIFICAÇÃO mesenquimais se diferenciam em osteoprogenitoras e em osteoblastos. OBS: Zona de invasão vascular: → A penetração dos vasos sanguineos = septos transversais. → Septos longitudinais não são destruidos pela invasão vascular. (compõem a matriz interterritorial) → Os osteoblastos começam a depositar osteóide sobre os eixos cartilaginosos = tecido ósseo trabecular. - Síntese de osteóides ao redor das lacunas que futuramente serão os canais vasculares do tecido ósseo Nanismo acondroblástico - A acondroplasia representa uma síndrome genética de caráter autossômica dominante causada por uma mutação no Gene FGFR3, que prejudica a ossificação do tipo endocondral. Essa patologia corresponde a principal etiologia do nanismo desproporcional, pois afeta o desenvolvimento dos ossos longos como o fêmur e o úmero.
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