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Saúde da mulher Políticas públicas · A saúde da mulher foi incorporada as políticas nacionais no início do século XX e era limitada a gestação e ao parto · Programas materno-infantis nas décadas de (30, 50 e 70): Visão restrita da mulher, baseada em sua especificidade biológica e no seu papel social de mãe e doméstica, responsável pela criação, pela educação e pelo cuidado com a saúde dos filhos e demais familiares. · Preconizavam: estratégia de proteção aos grupos de risco e em situação de maior vulnerabilidade, como era o caso das crianças e gestantes; verticalidade e a falta de integração com outros programas; · Contribuição dos movimentos feministas para incluir na agenda política nacional · Igualdade nas condições de vida das mulheres; · Igualdade nas relações homens e mulheres; · Problemas associados à sexualidade e a reprodução; · Dificuldades associados à anticoncepcionais e a prevenção de ist’s; · Sobrecarga de trabalho das mulheres. · O PAISM (Programa de assistência integral à saúde da mulher) foi publicado em 1984, precedeu e influenciou a construção do SUS. Abrange um pouco mais o foco nas mulheres, com ênfase nos aspéctos da saúde reprodutiva e pela direito à equidade de atenção; · O PAISM (Programa de assistência integral à saúde da mulher) foi publicado em 1984, precedeu e influenciou a construção do SUS. Abrange um pouco mais o foco nas mulheres, com ênfase nos aspectos da saúde reprodutiva e pela direito à equidade de atenção; · Em 2004, houve uma evolução do PAISM (Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher) para o PNAISM (Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher ), tornando-se muito mais abrangente do que assistir a mulher apenas no ciclo gravídico puerperal, garantindo direitos às mulheres e reduzindo agravos por causas preveníveis e evitáveis: Morte materna, Violência, Aborto legal, Climatério e menopausa, Saúde sexual e reprodutiva; · Estratégias: · Pré-natal · Parto e puerpério · IST’s · CA de mama e de colo do útero · Planejamento familiar · Climatério · Clínica Ginecológica · Participação social · Mulher do campo · Mulher negra · Violência doméstica · Saúde mental · Terceira idade · Mulher indígena · Situação de prisão · Persistem desigualdades regionais e sociais · Quase 70% das mortes de crianças menores que 1 ano acontecem no período neonatal · A maioria dessas mortes acontecem no 1º dia de vida, e grande parte delas seriam evitáveis por ações de saúde Rede cegonha · Objetivo Geral: Qualificar as Redes de Atenção Materno-Infantil em todo o País e reduzir a taxa, ainda elevada, de morbimortalidade materno-infantil no Brasil, institui a Rede Cegonha. · A Rede Cegonha representa um conjunto de iniciativas que envolvem mudanças: · No processo de cuidado à gravidez, ao parto e ao nascimento; · Na articulação dos pontos de atenção em rede e regulação obstétrica no momento do parto; · Na qualificação técnica das equipes de atenção primária e no âmbito das maternidades; · Na melhoria da ambiência dos serviços de saúde (UBS e maternidades); · Na ampliação de serviços e profissionais, para estimular a prática do parto fisiológico; e · Na humanização do parto e do nascimento (Casa de Parto Normal, enfermeira obstétrica, parteiras, Casa da Mãe e do Bebê). · Diretrizes: · I - garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do pré-natal; · II - garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro; · III -garantia das boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento; · IV - garantia da atenção à saúde das crianças de zero a vinte e quatro meses com qualidade e resolutividade; e · V -garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo. · Componente pré-natal · Pré-natal na UBS, captação precoce da gestante · Acolher as intercorrências na gravidez e classificação de risco · Acesso ao alto risco em tempo oportuno · Acesso a exames prontamente · Vinculação da gestante desde o pré-natal ao local do parto · Prevenção e tratamento de DST/HIV e hepatites · Deslocamento das gestantes para o parto · Qualificação do sistema e da gestão da informação · Componente parto e nascimento · Suficiência de leitos obstétricos e neonatais · RDC 36/2008: ambiente das maternidades · “Boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento” · Acompanhante · Classificação de risco; · Colegiado gestor das maternidades voltados para humanização · Componente Puerpério e Atenção integral a Saúde da Criança · Aleitamento · Visita domiciliar na primeira semana após o parto · Busca ativa das crianças vulneráveis · Educação para saúde sexual e reprodutiva · Prevenção de IST/AIDS · Orientar contracepção · Componente Sistema logístico: transporte sanitário e regulação · Transporte seguro pelo SAMU cegonha, equipadas com incubadoras e ventiladores neonatal · Vaga sempre – vinculação de gestante ao local do parto · Regulação de leitos obstétricos e neonatais · Financiamento/ministério da saúde · Ambiência · Banco de leite humano · Casa de gestante bebê e puérpera · Centro de Parto normal · Unidade Neonatal – UCINca (cuidado canguru) · Unidade Neonatal – UCINco (cuidado intermediário neonatal convencional) · Unidade neonatal – UTIN (UTI neonatal) Cálculo de idade gestacional · Quando a data da última menstruação (DUM) é conhecida e certa · Uso do calendário: some o n° de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta, dividindo o total por 7 (resultando em semanas) · Uso de disco (gestograma): coloque a seta sobre o dia e o mês correspondente ao 1º dia e mês do ultimo ciclo menstrual e observe o número de semanas indicado no dia e mês da consulta atual · 1º trimestre: < 13 semanas 2º trimestre: entre 14 e 27 semanas 3º trimestre: > 28 semanas · Se desconhecido a DUM, mas se conhece o período do mês em que ela ocorreu: · Se o período foi no inicio do mês: considere dia 5 · Se foi no meio do mês: considere dia 15 · Se foi no final: considere dia 25 · Quando a data e o período da DUM são desconhecidos: · Medida de altura do fundo do útero pelo toque vaginal · Data de inicio dos movimentos fetais, que ocorrem geralmente entre 18 e 20 sem · Quando não for possível → ultrassonografia obstétrica · A partir da 20ª semana, existe relação direta entre as semanas de gestação e a medida de altura uterina, mas essa correlação deixa de acontecer a partir da 30ª semana · Oligodramnio: baixa de liquido amniótico · Polidramnio: excesso de liquido amniótico · Regra de Naegele: · Somar 7 dias da data da última menstruação · Subtrair 3 meses em que ocorreu a ultima menstruação (abril –dezembro) / adicionar 9 meses (janeiro – março) · Se o número de ias encontrado for maior do que o número de dias do mês, passe os dias excedentes para o mês seguinte, adicionado 1 ao final do calculo do mês Exercícios DUM: · 02/01/2010: 09/10/2010 · 13/04/2019: 20/01/2020 · 22/09/2017: 29/06/2018 · 25/03/2019: 1/04→ 01/01/2020 · 09/11/2017: 16/08/2018 · 18/05/2017: 27/02/2018 · 29/11/2017: 6/12→ 06/09/2018 · 07/03/2018: 14/12/2018 · Meio do mês de junho de 2020: 15/06/2020 →22/03/2021 · Inicio de agosto de 2019: 5/08/2019 → 12/05/2020 Quando iniciar e terminar o pré-natal · O calendário deve ser iniciado precocemente (no primeiro trimestre) e deve ser regular, garantindo-se que todas as avaliações propostas sejam realizadas e que tanto o Cartão da Gestante quanto a Ficha de Pré-Natal sejam preenchidos. · O acompanhamento da mulher no ciclo grávido-puerperal deve ser iniciado o mais precocemente possível e só se encerra após o 42º dia de puerpério, período em que a consulta de puerpério deverá ter sido realizada. · No mínimo 6 consultas, intercaladas entre médico e enfermeiro; · Sempre que possível, as consultas devem ser realizadas conforme o seguinte cronograma: Diagnóstico de gravidez · Sinais de presunção: · Amenorréia (precoce); · Manifestações Clínicas: · Náuseas; · Vômitos; · Tonturas; · Salivação excessiva · Mudança de apetite; · Polaciúria; · Sonolência. · ModificaçõesAnatômicas: -Aumento do volume das mamas; -Hipersensibilidade dos mamilos; -Tubérculos de Montgomery; -Sinal de Haller (aumento circulação venosa nas mamas); -Sinal de Jacquemier – Coloração violácea da vulva; · Sinais de probabilidade: · Amenorréia ( mínimo 10 a 14 dias); · Aumento do volume uterino; · Aumento do volume abdominal; · Sinal de Hegar – Amolecimento do colo uterino · Sinal de Nobile-Budin – útero globoso; · Sinal de Piskacek – crescimento uterino de modo assimétrico · Diagnóstico hormonal – BHCG · Sinais de certeza · Presença de BCF (Sonar e Pinard); · Percepção dos movimentos fetais · (18 a 20s); · Ultrassonografia: Transvaginal e Abdominal · Sinal de Puzos; · Os testes hormonais modernos que dosam o hCG-β no sangue são capazes de diagnosticar a gravidez do 8º ou 9º dia após a fertilização · Dtpa: depois de 20 semanas. Tríplice bacteriana · HBsAg: hepatite B. Começar o quanto antes a imunização Fluxograma de pré – natal O que fazer após a confirmação da gestação · Consulta com o médico ou enfermeiro · Cadastro no SISprenatal · Anotar os achados, procedimentos e condutas na ficha de pré-natal e no cartão da gestante; · Orientações como: sequência das consultas, visitas domiciliares, grupos operativos, nome do hospital de referência; · Deverão ser fornecidos: calendário de vacinas, solicitação dos exames de rotina, cartão da gestante. · Caso aconteça algum fator de risco que justifique a mudança da maternidade isso também deverá constar no cartão. Objetivo do acompanhamento pré-natal · Assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um RN saudável, sem impacto para a saúde da mãe; · Acolhimento – Postura prática, que favorece a relação de confiança e compromisso dos usuários com as equipes de saúde; · Acolhimento e esclarecimento de algumas questões que são únicas para cada mulher e seu parceiro; · Orientar hábitos de vida nesta fase: nutrição, asseio corporal, vestuário, atividades físicas; · Preparo da mulher para a maternidade: instruí-la sobre o parto e noções de puericultura; · O acesso ao cuidado do pré-natal no primeiro trimestre da gestação tem sido incorporado como indicador de avaliação da qualidade da AB. · Lei nº 11.108, de 7 de abril de 2005 → É importante acolher o(a) acompanhante de escolha da mulher, não oferecendo obstáculos à sua participação no pré-natal, no trabalho de parto, no parto e no pós-parto. 10 passos para o pré-natal de qualidade na atenção básica · 1° PASSO: Iniciar o pré-natal na Atenção Primária à Saúde até a 12ª semana de gestação (captação precoce) · 2° PASSO: Garantir os recursos humanos, físicos, materiais e técnicos necessários à atenção pré-natal. · 3° PASSO: Toda gestante deve ter assegurado a solicitação, realização e avaliação em termo oportuno do resultado dos exames preconizados no atendimento pré-natal. · 4° PASSO: Promover a escuta ativa da gestante e de seus(suas) acompanhantes, considerando aspectos intelectuais, emocionais, sociais e culturais e não somente um cuidado biológico: "rodas de gestantes". · 5° PASSO: Garantir o transporte público gratuito da gestante para o atendimento pré-natal, quando necessário. · 6° PASSO: É direito do(a) parceiro(a) ser cuidado (realização de consultas, exames e ter acesso a informações) antes, durante e depois da gestação: "pré-natal do(a) parceiro(a)". · 7° PASSO: Garantir o acesso à unidade de referência especializada, caso seja necessário. · 8° PASSO: Estimular e informar sobre os benefícios do parto fisiológico, incluindo a elaboração do "Plano de Parto". · 9° PASSO: Toda gestante tem direito de conhecer e visitar previamente o serviço de saúde no qual irá dar à luz (vinculação). · 10° PASSO: As mulheres devem conhecer e exercer os direitos garantidos por lei no período gravídico-puerperal · O pré-natal deve ser iniciado precocemente ( até 12 semanas); · O total de consultas deverá ser de, no mínimo, 6 (seis), com acompanhamento intercalado entre médico e enfermeiro. (SUS) · Sempre que possível, as consultas devem ser realizadas conforme o seguinte cronograma: · Até 28ª semana – mensalmente; · Da 28ª até a 36ª semana – quinzenalmente; · Da 36ª até a 41ª semana – semanalmente · O acompanhamento da mulher no ciclo grávido-puerperal deve ser iniciado o mais precocemente possível e só se encerra após o 42º dia de puerpério, período em que a consulta de puerpério deverá ter sido realizada. Classificação de risco · É indispensável que a avaliação do risco seja permanente, ou seja, aconteça em toda consulta. · Nas situações de emergência obstétrica, a equipe deve estar capacitada para diagnosticar precocemente os casos graves. · Devido a alguns fatores de risco, algumas gestantes podem apresentar maior probabilidade de evolução desfavorável. São as chamadas “gestantes de alto risco”. · Baixo Risco: A morbidade e mortalidade materna e perinatal são iguais ou menores do que da população, em geral. · Alguns fatores de risco que permitem o PN pela equipe da Atenção básica: · Idade menor que 15 e maior que 35; · Esforço físico excessivo, carga horária extensa, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos; · Não aceitação da gravidez; · Altura menor que 1,45 cm; · Em gestações anteriores: macrossomia fetal, síndromes hemorrágicas ou hipertensivas; · Infecção urinária; · Anemia · Alto Risco: Aumento da probabilidade de intercorrências e óbito materno e/ou fetal. Alguns fatores de risco: · Cardiopatias, pneumopatias graves; · Nefropatias (IRC ou transplantados); · Doenças hematológicas; · HAC e/ou paciente que faça uso de anti-hipertensivo (PA > 140/90 mmHg antes de 20 semanas de IG); · Doenças neurológicas (epilepsia); · Doenças psiquiátricas (psicose, depressão grave); · Antecedente de TVP ou embolia pulmonar; · Em gestações anteriores: - morte intrauterina e perinatal, parto história prévia de doença hipertensiva com mau resultado obstétrico ou perinatal – prematuro/ morte fetal/ síndrome HELLP · Abortamento habitual; · Infertilidade/ esterilidade ; · Restrição do crescimento intra uterino; · Gemelaridade; · Polidrâmnio/ oligodrâmnio; · Malformações fetais ou arritmias fetais; · Distúrbios hipertensivos; · Diabetes mellitus gestacional; · Infecção urinária de repetição; · Anemia grave ou não responsiva ao tto com sulfato ferroso; · Portadora de Ca · Urgência Obstétrica: Alguns fatores de risco: · Síndromes Hemorrágicas (descolamento prematuro de placenta, placenta prévia) · Suspeita de pré – eclâmpsia; · Sinais premonitórios de eclâmpsia em gestantes hipertensas: escotomas cintilantes, cefaléia típica occipital, epigastralgia ou dor intensa no hipocôndrio D; · Eclâmpsias (crises convulsivas em pacientes com pré-eclâmpsia); · Isoimunização Rh; · Amniorrexe prematura; · Crise hipertensiva (PA>160/110); · Suspeita de TVP em gestante; · Anemia grave (hemoglobina <8) · Vômitos incoercíveis não responsivos ao tratamento, com comprometimento sistêmico com menos de 20 semanas; · Oligohidrâmnio; · Nos casos em que necessitem de avaliação hospitalar: cefaléia intensa e súbita, sinais neurológicos, crise aguda de asma; · Trabalho de parto prematuro Modificações fisiológicas no organismo da gestante · Podem ser sistêmicas e locais · Postura e deambulação: Aumento do volume abdominal, devido ao crescimento uterino · O centro de gravidade se desvia para frente; · “Marcha Anserina”, passos mais curtos devido o aumento do peso; · Lombalgia · Produção de relazina para alargamento pélvico · Dica: orientar a gestante a utilizar vestuário adequado, evitar saltos e roupas apertadas, uso de sutiã adequado, manter o ganho de peso dentro do padrão adequado · Realizar aplicação de calor local; · Pilates, yoga, atividades físicas e fisioterapia · Retenção de líquido: A pressão venosa nos membros inferiores aumenta cerca de três vezes, em virtude da compressão que o útero determina nas veias pélvicas, em particular na posição de pé, parada, quando há maior aprisionamento de sangue nas pernas e nas coxas. Há, na gravidez, tendência à hipotensão, lipotimia ortostática, edema dos membros inferiores,varicosidades e hemorroidas · Edema periférico e diminuição do limiar de sede · Sistema cardiovascular: Aumento do débito cardíaco;( +_ 2 litros); Aumento da frequência cardíaca; Aumento do volume sistólico ; Diminuição da pressão arterial média ; Diminuição da resistência vascular periférica; · Elas contribuem para o ótimo crescimento e desenvolvimento do feto e protegem a mãe das perdas fisiológicas de sangue no parto. · Há, na gravidez, tendência à: Hipotensão, lipotimia ortostática, edema dos membros inferiores, varicosidades e Hemorroidas devido a pressão Venosa Aumentada nos MMII · É normal que haja uqeda dos níveis de pressão arterial no 2º trimestre da gestação. Nesta fase, há maior risco de tontura e desmaios · A partir de 20 semanas de gestação, o útero gravídico impede o retorno venoso ao coração, quando a gestante assume a posição supina · Ás vezes apresentando até perda da consciência. · DLE – O débito cardíaco é restaurado quase imediatamente; - síndrome da hipotensão supina · Melhor postura para se deitar quando gestante é o decúbito lateral esquerdo · Sistema sanguíneo: Diminuição do número de hemácias, concentração de hemoglobina e hematócrito (anemia fisiológica da gravidez) · No terceiro semestre as plaquetas irão diminuir · Diminuição relativa do número de hemácias, já que plasma irá aumentar, diminuindo o hematócrito → diluição dos fatores circulantes · Aumento do plasma, leucócitos e fibrinogênio · Trombocitopenia Gestacional: Diminuição das plaquetas, porém com aumento dos fatores de coagulação → risco aumentado de trombose · Sistema urinário: Os rins se deslocam para cima, aumentam de tamanho devido acréscimo do volume vascular; “hidronefrose fisiológica” – aumenta a estase urinária, predispondo a infecções urinárias; · Polaciúria: aumento da frequência urinária decorrente da compressão do útero gravídico na bexiga. · Sistema respiratório: Elevação do diafragma; diminuição da complacência da parede torácica, aumentando o trabalho da respiração; alargamento do tórax; FR não altera; dispnéia; · Sistema digestivo: Náuseas e vômitos no 1º Trimestre; enjôo “matinal”; gengivites; constipação intestinal (atonia do cólon); esvaziamento gástrico mais lento, diminuição da motilidade intestinal; hiperemese gravídica- náuseas e vômitos persistentes, desidratação e perda de peso; · Fâneros: Víbices (estrias gravídicas) devido a distensão do abdome ou nos seios; linha alba (linha nigra)- hiperpigmentação; cloasma (hiperpigmentação da face) acne, em alguns casos; crescimento mais intenso de pelos unhas frágeis; hipertrofia de glândulas sudoríparas e sebáceas; · Vulva e vagina: Aumento da secreção vaginal, tem pH mais ácido do que o existente na mulher não gestante (4,5 a 5,0), para proteger contra a infecção ascendente; A vulva e a vagina entumecidas, de coloração violácea; Anexos embrionários · Ovo: (óvulo) produto da concepção · Embrião: Até a 8ª semana após a fecundação, 10 semanas após a data da última menstruação; · Feto: Torna-se a partir da 9° semana após a fecundação ou 11° após a ultima menstruação, crescimento e maturação das estruturas formadas · Os anexos embrionários são: placenta, cordão umbilical e membranas · Placenta: Inicia o seu desenvolvimento a partir do 6° dia após a concepção · No 5° mês é definitivamente formada (estruturas completas) · Pesa, aproximadamente, 1/6 do peso do feto. · A placenta tem quatro funções principais: · Metabólica: Reservatório de nutrientes e energia · Endócrina: Secreta hormônios (progesterona, estrogênio, HCG) · De trocas · Imunológica · Cordão umbilical: Estrutura que liga o feto a placenta · Centro da placenta · 1 a 2 cm e comprimento de 60 cm – Complicações... · Formado por tecido conjuntivo (geléia de Wharton) – 2 artérias e 1 veia · Formato espiralado e espessamento endotelial · Possui nós frouxos (falsos nós) e circulares em volta do pescoço ou do tronco do feto · Prolapso de cordão: · Membranas (cório e âmnio) · Cório e âmnio duas membranas que formam uma bolsa que envolve o feto (cavidade amniótica) · Âmnio: membrana mais interna (lisa) e o cório (irregular) · Na 10° semana de gestação o líquido amniótico tem 30ml aumentando para 350ml na 20°, próximo ao termo alcança 1000 ml, para depois diminuir 150ml por semana; · Aspecto cristalino · Colorações Anômalas: amarelada, esverdeada e castanha – pode indicar sofrimento fetal · Proteger o feto da lesão mecânica · Possibilitar o movimento do feto · Prevenir adesões entre o concepto e o âmnio · Possibilitar o desenvolvimento do pulmão fetal, no qual há movimento de vaivém do líquido para os bronquíolos. · A ausência de LA está associada à hipoplasia pulmonar. · O feto o inspira e expira, engole e o elimina por meio da urina · Intercorrências na gestação: · Oligoindramnio: Diminuição do volume de LA; · Polidramio: Excesso do volume de LA · Intercorrências maternas · Diabetes · Intercorrências fetais: · Malformações – Vias digestivas (DUODENAL) · Deglutição dificultada por lesões neurológicas · Anencefalia · Anomalias Cromossômicas · Tumores · Torácicos e Mediastino · Infecções Congênitas – sífilis, hepatite viral Ana Luísa Pereira | @aventuras_medicina
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