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Pediatria III Manuela Guerra Aula Infecções congênitas Citomegalovirose congênita: •Infecção causada pelo citomegalovírus (vírus DNA do grupo herpes). Sua prevalência chega a 90% dos indivíduos adultos em países em desenvolvimento. Pode permanecer latente por anos, sendo reativada quando houver imunode- pressão. Na gestante: é assintomática em mais de 90% das infecções primárias ou aparece como um resfriado comum. Em casos mais graves, observa-se astenia, mialgia, tosse, cefaleia, odinofagia, aumento de linfonodos, febre demorada. Diagnóstico: feito por conversão da sorologia. • Infecção aguda se dá quando há viremia materna. Quanto mais precoce for a viremia, pior o prognóstico. No primeiro trimestre, pode levar ao aborto, e é de muito risco. Gravidez com > 6 meses, é de muito risco. Transmissão placentária: - A infecção primária: 40 a 50% de risco. - A infecção recidivante: 0,6 a 2% de risco. ⇒ Não pode esperar a mãe apresentar sintomas, tem que fazer a busca, mesmo assintomática. Faz no pré-natal. Transmissão: • Contaminação é feita pelo canal do parto. • Leite materno: Foi detectado por leite materno. Mas não é motivo para a mãe não amamentar. • Transfusão de sangue e de derivados (EST intrauterina), mas aí não se trata de congênita. Manifestações clinicas: Crianças: - Assintomáticas: 90 a 95%. - Sintomática: 5 a 10%. Forma assintomática: Apresenta riscos para a criança mesmo sem sintomas. - Sequelas futuras (10 a 15%) perda auditiva neurossensorial, microce- falia e retardo psicomotor. http://www.apple.com/br Forma sintomática: - Hepatomegalia; - Esplenomegalia; - Icterícia; - Retardo do crescimento; - Microcefalia; - Petéquias/púrpuras/CIVD; - Hidrocefalia; - Calcificações cerebrais lineares do tipo periventriculares (caracte- rístico de citomegalovirose).; - Pneumonia; - Surdez neurossensorial. - Atrofia ótica, coriorretinite, catarata (mais característica da Ru- béola congênita) e amaurose, - Meningoencefalite, - Mal formações congênitas: cardiovasculares, gastrointestinais, geni- turinárias, musculoesqueléticas. ⇒ A maioria, não é característico de nenhuma infecção congênita. Pode ser observado em várias. ⇒ Tem que buscar essas doenças no pré-natal. Diagnóstico: Laborátorio na mãe: • CMV - IgG. • CMV - IgM (doença em atividade). • Linfopenia ou Linfocitose. • Atípica Linfocitária. • Trombocitopenia. • TGO e TGP aumentadas. No feto: Ultrassonografia: • Polidramnio, • Ascite, • Retardo de crescimento, • Microcefalia, • Hidrocefalia, • Calcificações cerebrais difusas, No RN: • Isolamento do vírus (saliva/urina/sangue/liquor/tecidos). • Quando positivo nas 2 primeiras semanas = infecção congênita. • Cultura com anticorpos monoclonais: a sensibilidade e a especifici- dade são altas. • Citologia (urina/tecido por biópsia) células com inclusões intranu- cleares (olho de coruja). • Elisa IgM e IgG. • RX de crânio. • TC de crânio. http://www.apple.com/br http://www.apple.com/br • PCR (sangue, urina, saliva, liquor). ⇒ Tem que pedir IgM positivo para citomegalovírus exame de imagem para crânio, para ver se tem calcificação cerebral difusa e se tem hidrocefalia. (PROVA) Tratamento: - Ganciclovir 7,5 mg/kg EV 12/12 horas 2 semanas e depois 10mg/kg 3 vezes por semana 3 meses. Estudo multicêntrico: ⇒ Esse medicamento, não garante que a criança não morra ou não tenha sequelas. - Diminuição da letalidade. - Melhora auditiva e estabilização do quadro (16%). - 24% de desenvolvimento neurológico normal contra 5% da literatura (que não fazia nada, e tinha desenvolvimento normal). PROVA: questão de caso clinico, onde é pedido hipótese diagnostica mais provável, como você confirmaria laboratorialmente e como tratar. Herpesvirose congênita: • Vírus Herpes tipo 2 (congênita, via genital). Normalmente é no canal de parto. Transmissão: • Canal do parto, • Transplacentária. Pós-natal (herpesvírus tipo 1 e 2). Contaminação por portador. Não é congênita. Contaminação: - Infecção aguda: 50% (parto normal). - Infecção recidivante: 3 a 5%. O risco cai quando a mãe tem recidiva. Risco maior em infeccao aguda na gravidez. Incubação: Vária de 2 a 12 dias. Início dos sintomas, geralmente no sétimo dia. Lesões presentes ao nascimento indicam via transpla- centária ou ascendente, porque não daria tempo de acontecer se fosse pelo canal de parto. Manifestações clínicas: - Doença neurológica isolada. - Acometimento isolado de pele e olhos. - Forma generalizada (disseminada). http://www.apple.com/br http://www.apple.com/br Encefalite SNC: - Distúrbios neurológicos graves. - Pode haver lesões mucocutaneas. - Geralmente sequelas graves: microcefalia, cegueira e cistos poroence- fálicos (bem característico). - Sintomas iniciam-se em torno da segunda ou terceira semana de vida. - Convulsão, letargia, irritabilidade, tremores, recusa alimentar, fon- tanela anterior tensa. Lesões em boca, olhos e pele: - Vesículas agrupadas sob uma base eritematoso que podem estar localizadas ou disseminadas. - Geralmente na segunda semana de vida. - A presença de hiperemia conjuntival, associada a lacrimejamento intenso, chama a atenção para o diagnóstico. - Vesículas na região periorbital, ceratite e coriorretinite também podem fazer parte do quadro. O acometimento da orofaringe caracteri- za‐se pela presença de úlceras na boca, palato e língua; Infecção grave (sistêmica/disseminada): - Acometimento de múltiplos órgãos; - Icterícia; - Anemia; - Desconforto respiratório; - Choque; - Cianose; - Convulsão; - Hemorragias; - Etc. ⇒ Leva a muita morte. Laboratório: - Isolamento do vírus nas lesões (padrão ouro). - Sorologia (sem valor): não diferencia os Anticorpos maternos dos do RN; - PCR (soro, liquor): detecta o DNA viral - LCR: vai apresentar pleiocitose (O liquor apresenta pleiocitose à custa de células mononucleares) e hiperproteinorraquia. Para ENCEFA- LITE (se der um caso que demonstre, pede). - TC de crânio. ⇒ Faz isolamento do vírus, PCR específico para herpes e exame de imagem. Não se pede sorologia no herpes, porque não tem nenhum valor. Tratamento: - Aciclovir: reduz o risco de morte, que permanece alto. - Parecer oftalmológico, se lesão ocular. ⇒ Não indica cura. Tem que deixar isso claro, ainda tem risco de morte. http://www.apple.com/br http://www.apple.com/br http://www.apple.com/br Seguimento: Desenvolvimento normal aos 2 anos - Doença de pele isolada: 95% dos sobreviventes. - Encefalite: 40% dos sobreviventes. - Doença disseminada: 60% dos sobreviventes. ⇒ Os sobreviventes, podem apresentar sequelas, tanto na doença neuro- lógica ou generalizada. É uma doença muita grave. E o aciclovir não trata todos os pacientes. Profilaxia: - Não tem vacina. - Aciclovir na gestação. - Evitar contato mão-lesão-criança. - Cesariana não tem mais obrigatoriedade, a obstetrícia faz o parto normal. Rubéola congênita: • Comprometimento do feto pelo vírus da rubéola, devido à viremia materna. • Reinfecção raramente leva à SRC. • Pode levar a mal formações importantes ou aborto. Epidemiologia: • Distribuição universal. • 70% dos adultos tem imunidade. Comprometimento fetal: - 0 a 8 semanas: aproximadamente 100%. - 9 a 12 semanas: 84%. - 13 a 14 semanas: 67%. - 15 a 26 semanas: 25%. ⇒ Médico proibido de sugerir o aborto ou concordar, balançar a cabeça, porque o aborto é proibido por lei e pelo código de ética médica. ⇒ A rubéola é pior no primeiro trimestre. Rubéola congênita não confirmada: - Quando tem defeitos congênitos sugestivos de Rubéola, mas não consegue nenhuma confirmação laboratorial. Suspeita de Rubéola congênita: - Defeitos congênitos sugestivos, - Abortamento espontâneo, Confirmada: - Defeitos congênitos sugestivos, - Confirmação laboratorial, - Isolamento do vírus. http://www.apple.com/br http://www.apple.com/br http://www.apple.com/br Rubéola congênitapelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention). Manifestações clinicas: -sinais precoces (até 12 meses). -sinais tardios (até 24 meses). Sinais precoces: -Retardo do crescimento intra e extra uterino. -Hepatoesplenomegalia e esplenomegalia. -Icterícia. -Prematuriadade. -Hepatite. Sinais inespecíficos de infecção por Rubéola. Sinais precoces- ósseos - Micrognatia. - Osteopatias. Oculares: - Catarata. - Glaucoma. - Retinopatia. Principalmente catarata e glaucoma. ⇒ Catarata deve ser diagnosticada imediatamente após o nascimento, para diminuir esse déficit visual. Cardiovasculares: - PCA - persistência do canal arterial. - CIA - comunicacao intra-atrial. - CIV comunicacao intra ventricular. - Estenose pulmonar. - Estenose aórtica. Imunológicos: - Hipogamaglobulinemia. - Retardo do crescimento do timo. - Repleção linfóide. Paciente tem infecções recorrentes. Hematológicos: - Trombocitopenia (diminuição das plaquetas). - Púrpura (nem sempre tem). Auditivos: - Surdez neurossensorial. Outros: - Fenda palatina. http://www.apple.com/br - Hérnia inguinal. ⇒ Não tem relação comprovada de fenda palatina e hérnia inguinal com a rubéola. Mas é mais frequente ver nas crianças com rubéola congênita. Sinais tardios-endócrinos: Acontece geralmente depois dos 2 anos de idade. - Diabetes I (insulino-dependentes); - Hipotireoidismo; - Hipertireoidismo; - Deficiência de GH (baixa estatura). Oculares: - Glaucoma, - Cegueira. Cardiovasculares: Situações de morte súbita de crianças e adolescentes. - HAS (levando a AVE). - Coronariopatia (levando a IAM). Não é doença de velho. Criança pode infartar. Neurológicos: - Panencefalite (encefalite disseminada), - Alterações de comportamento, - Alterações de linguagem. Nota principalmente na fase de alfabetização da criança. Laboratório da mãe: - Inibição da hemaglutinação: se houver aumento de 4 vezes em 3 semanas = infecção primária. - IgG positiva e IgM negativa: imune. - IgG e IgM positivas: infecção aguda. - IgG e IgM negativas: pacientes suscetíveis (vacinar no puerpério ime- diato). Laboratório do RN: - IgM: aumentada até o 6 mês e queda no 8 ao 12 mês. - Cultura de vírus: sangue do cordão, urina, LCR e material de orofa- ringe. ⇒ Faz IgM positivo para rubéola. Tratamento: - Não há. - A não ser tratar as alterações, as complicações da rubéola, como: cardiopatia congênita, alteração ocular, ou auditiva, mas especifica- mente para rubéola, não tem. Profilaxia: - Vacina Tríplice Viral. - Isolamento. http://www.apple.com/br http://www.apple.com/br Sífilis congênita: • É uma doença infecciosa causada pelo Treponema pallium, que atinge o concepto a partir da contaminação materna. Pode causar comprometi- mento do feto e aborto de repetição. T Epidemiologia: Incidência aumentada > década de 80, por conta do: - HIV, - Drogadictos (droga intensa), - Liberdade sexual, - Pré-natal deficiente ou ausente. (Maior causa). OMS: - Países em desenvolvimento: 10 a 15% das gestantes com sífilis. ⇒ A sífilis acomete a mulher principalmente por contágio sexual. - Incubação. - Primária: cancro duro. - Secundária: exantema/ linfadenopatia. Transmissão: - Pode acometer várias gestações. - Pode ocorrer em qualquer fase de doença materna. - Vias: canal de parto. Transplacentária (mais comum) e pós-parto (rara e não seria congênita). Classificação: - Precoce (< 2 anos). - Tardia (> 2 anos). Manifestações clínicas-precoce: - Coriza mucopiossanguinolenta. Precisa pensar em sífilis congênita. - Rinite é viral e pode evoluir para bacterina, só é em 2 situações, que a rinite primaria é bacteriana, e uma delas é na sífilis. - Pênfigo palmar e plantar (bem típico). - Condiloma plano. - Rágades (característico da sífilis congênita). - Paroníquea (processo inflamatório). Manifestações clinicas precoces no SNC (60% assintomáticas): - Meningoencefalite (pode ter sem manifestação), - Hidrocefalia, - Convulsões, - Paralisia de pares cranianos. Hematológicas: - Anemia. - Trombocitopenia. - CIVD. Osteoarticulares: http://www.apple.com/br - Periostite (presente em 90%). - Osteoconditre (presente em 90%). - Osteomielite. - Pseudoparalisia. ⇒ Paralisia de Parrot. Quadro semelhante a lesão do plexo braquial, a criança mantem o braço paralisado, porque ela sente dor quando mobiliza. É como se ela não conseguisse mexer o braço. (Queixa da mãe é que ao mobilizar a criança, o Rn chora). Renais: - Síndrome nefrótica (principalmente) (Tríade: edema, hipoalbunemia e hiperlipidemia. - Glomérulonefrite. Oculares: - Catarata (mais comum na rubéola), - Córiorretinite (mais comum na toxoplasmose), - Uveíte. Pulmonar: - Pneumonia alba (óbito elevado) - típica da sífilis. Cardiovascular: - Miocardite (raro, mas com alta letalidade). Outros: - Prematuridade. - Icterícia etc. Manifestação Tardia (a partir de 2 anos) - tríade de Hutchinson: - Dentes de Hutchinson (dentes incisivos medianos superiores deformados). - Surdez. - Nariz em sela. - Fronte olímpica. - Tíbia em sabre. - Palato em ogiva. - Encurtamento do maxilar. - Alargamento das clavículas. Complicações: - Retardo neuropsicomotor, - Perda auditiva neurossensorial, - Inflamação da córnea, - Deformidade dos dentes, - Deformidade articular. Diagnóstico diferencial: - Sepse - Outros Laboratório: - Isolamento do treponema (70 a 90%). http://www.apple.com/br - Sorologia (não treponêmica) e a treponêmica. - VDRL se der positivo faz sorologia treponema. - Triagem e controle de cura. - RPR. - Antígeno: cardiolipina. VDRL para diagnóstico. Positiva > 1 a 10 semana de infecção. ⇒ VDRL, precisa saber a sorologia materna, valorizar qualquer titulação, não usar sangue do cordão para fazer VDRL. Falso negativo: feto infectado tardiamente. Sorologia: - Treponêmica: FTa. Laboratório: LCR - Aumento de células (mononucleares). - Aumento de proteína (>50mg/dl). - Glicose normal ou diminuída. VDRL positivo: sela o diagnóstico VDRL negativo: não afasta diagnóstico. ⇒ VDRL tem valor preditivo para neurosífilis congênita. - RX de ossos longos - Hemograma - Contagem de plaquetas - Dosagem de bilirrubinas - Dosagem de proteínas - Avaliação renal Anemia patológica: - Placenta: Aumento de peso e volume. Edema de cotilédones. Tratamento: - RN com sorologia positiva. Sintomático: Tratar sempre. Sorologia positiva e assintomático - quando tratar? - Sorologia no RN 4x ou mais a materna. - FTA- ABS positivo 3 A 4+. - Mãe com sífilis não tratada. - Mãe não tratada com penincilina (se a mãe tem alergia). - Mãe HIV sem cobertura para SNC (com cobertura para SNC tem que usar penincilina cristalina). - VDRL do LCR positivo (é neurosífilis). - Evidência radiológica. - IGM positivo. http://www.apple.com/br http://www.apple.com/br RN com sorologia negativa, sintomático: - Tratar sempre. RN com sorologia negativa e assintomático: - Acompanhar. Repetir o VDRL. - Muitos lugares fazem uma dose de penincilina benzatina, porque muitas mães não vão acompanhar. Tratamento: Com acometimento do SNC: - Penincilina cristalina. Sem comprometimento do SNC: - Penincilina procaína ou benzatina ou penincilina cristalina. Alérgicos: Macrolídeos, Cefalosporinas. ⇒ Se tem VDRL positivo, trata neurosífilis, usa penincilina cristalina. Acompanhamento: acompanha a regressão dos sintomas e negativação dos VDRL. - Tratamento errado (dose ou tempo): - Reavaliar; - Tratar se tiver clínica e/ou laboratório alterado. Profilaxia: - Educação da população, esclarecimento ists. - VDRL no primeiro e terceiro trimestre de gestação - Etc. Toxoplasmose: • É uma zoonose de distribuição universal, causada pelo Toxoplasma Gondhii. Formas de apresentação adquirida: - Excretas de animais (gatos), - Carne crua ou mal cozida, - Ovo cru, - Saliva/ secreções respiratórias, - Contato sexual, - Transfusão de sangue e derivados, - Transplante de órgãos, - Acidentes em laboratório (Sabin-Feldman).⇒ Quando o adulto faz, geralmente se manifesta como virose. 80 a 90% da população geral. Assintomática e oligossintomatica (70 a 90%). http://www.apple.com/br http://www.apple.com/br Gestante: - Febre; - Rash cutâneo; - Adenomegalia; - Raras: pneumonite, encefalite, miocardite, coriorretinite (comum na congênita, rara na adquirida 1%). Congênita: - Parasitemia na gravidez (forma aguda). - Infecção crônica não contamina o RN. - Brasil aproximadamente 60 mil casos/ano. Primeiro trimestre de gestação (25%) até a decima semana (2%): - Formas graves. - Abortos. Segundo trimestre: - Formas graves. Terceiro trimestre; - Formas leves. Formas: Subclínica: mais comum e pode deixar sequelas. Sintomas gerais: - Icterícia; - Hepatomegalia; - Esplenomegalia; - Febre; - Convulsão; - Diarréia; - Vômitos; - Etc Estágio encefálico: tríade (PROVA) - Macrocefalia (microcefalia, mas faz macrocefalia por hidrocefalia), microcefalia (faz geralmente), - Coriorretinite - Calcificações cerebrais difusas. ⇒ Tríade clássica: hidrocefalia, coriorretinite, calcificações cerebrais. Estágio pós-encefálico: - Convulsão. - Etc. Sequelas: - Retardo neuropsicomotor; - Dificuldade no aprendizado; - Hidrocefalia, microcefalia; http://www.apple.com/br - Convulsões; - Etc. Manifestações precoces (nascimentos): - Graves. Tardias (meses): - Formas graves: prematuros. - Formas leves: termo. Laboratório: Isolamento do toxoplasma em líquido amniótico, placenta, sangue, LCR): muito difícil e demorado (6 semanas). Laboratório- mãe: - IgG (Elisa/ hemaglutinação indireta/fixação do complemento): Positiva precocemente. - IgM e IgG positivos: infecção aguda- trata. - IgM negativo e IgG positivo: paciente imune. - IgM negativos IgG negativo: paciente suscetível. Laboratório: - Pede IgM positivo. - PCR. - LCR: xantocrômico, pleiocitose (mono), hiperproteinorraquia. - RX de crânio - TC de crânio. Tratamento - mãe: - Espiramicina (na mãe usa esse). - Sulfadiazina (O Brasil segue mais esses últimos 3 associados). - Pirimetamina. - Ácido fólico. Tratamento - RN: Faz os 3, se precisar associa o corticoide e clindamicina. Pirimetamina: pode causar leucopenia, plaquetopenia, anemia megalobástica. Ácido fólico: - Não trata toxoplasmose, faz uso porque a pirimetamina pode levar a uma anemia megaloblástica por conta do ácido fólico. Sulfadiazina: anemia aplástica, anemia hemolítica, trombocitopenia, altercações renais, reações de hipersensibilidade. ⇒ Não usa esses 3 na mãe, principalmente no primeiro trimestre, porque o próprio uso da sulfadiazina traz mais riscos a mãe. Prednisona: usa quando tiver coriorretinite e hiperproteinorraquia. http://www.apple.com/br Clindamicina: Coriorretinite. Espiramicina. Profilaxia: -Evitar ingestão de carne mal cozida, -Evitar consumo de ovo cru ou mal cozido, -Lavar bem frutas e legumes, -Evitar contato com animais (gato), -Evitar contato com excretas de animais (terra e areia), -Lavar as mãos, -Preservativo na relação sexual.
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