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INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CÂMPUS SÃO MIGUEL DO OESTE CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS ALINE BARBIERI EDUARDA THEISEN VOGT GRAZIELA FRANCO ASSUMPÇÃO LIANDRA RUSHEL ENZIMAS OXIRREDUTASES SÃO MIGUEL DO OESTE, 03/2021 2 Índice de Imagens Figura 1 Exemplo geral de reações catalisadas por oxigenases................................. 5 Figura 2 Exemplo geral de reação catalisada por oxidases ........................................ 6 Figura 3 Mecanismo de ação da peroxidase ............................................................... 6 Figura 4 Oxidação de álcoois através de desidrogenases .......................................... 6 Figura 5 Ação da peroxidase no guaiacol ................................................................... 9 3 Sumário 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4 2. OXIRREDUTASES ............................................................................................................ 4 3. MECANISMO DE AÇÃO .................................................................................................... 5 3.1. Oxigenases ................................................................................................................ 5 3.2. Oxidases .................................................................................................................... 5 3.3. Peroxidases ............................................................................................................... 6 3.4. Desidrogenases ......................................................................................................... 6 4. OBTENÇÃO DAS ENZIMAS .............................................................................................. 7 5. APLICAÇÃO EM ALIMENTOS........................................................................................... 7 5.1. Oxidases .................................................................................................................... 8 5.2. Peroxidases e Catalase ............................................................................................. 8 5.3. Polifenol-oxidases (PPO) .......................................................................................... 9 5.4. Lipoxigenases ......................................................................................................... 10 6. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 11 7. REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 12 4 1. INTRODUÇÃO Enzimas são moléculas orgânicas, sendo que, em sua grande maioria, são de natureza proteica - com exceção de algumas moléculas de RNA, chamadas ribozimas -, das quais atuam como catalisadoras em reações químicas, acelerando seu processo através da diminuição da energia de ativação necessária para a reação ocorrer. Para tanto, atuam em substratos específicos, ou seja, cada enzima possui uma região específica para a ligação com um substrato específico, sendo esta chamada de sítio ativo. Por conta de sua função, possuem contribuição significativa para o metabolismo, considerando que, sem sua presença, algumas reações ocorreriam muito lentamente, o que causaria um déficit de distribuição de energia para as células, atribuindo moleza ao corpo e o surgimento de possíveis doenças. Assim, durante essas reações, as enzimas não são consumidas e nem mudam sua composição, fazendo com que as mais de 2.000 enzimas conhecidas possam participar várias vezes do mesmo tipo de reação, em um curto intervalo de tempo. Como mencionado, a maior parte das enzimas são proteínas, podendo ocorrer sua desnaturação em determinadas circunstâncias, como por exemplo: temperatura elevada e pH diferente do ideal para cada enzima. Além disso, o tempo de contato com o substrato e a concentração do mesmo e das enzimas, modificam a velocidade da reação. 2. OXIRREDUTASES As oxidorredutases são enzimas relacionadas com as reações de óxido- redução em sistemas biológicos e, portanto, com os processos de respiração e fermentação. Sendo assim, estão incluídos nesta classe não somente as hidrogenases, que são enzimas que catalisam a oxidação reversível de hidrogênio molecular (H2), e oxidases que catalisam uma reação de oxidação/redução envolvendo oxigênio molecular (O2) como aceptor de elétrons, mas também as peroxidases, que usam o peróxido de hidrogênio como agente oxidante, as hidroxilases, que introduzem hidroxilas em moléculas insaturadas, e as oxigenases, que oxidam o substrato, a partir de O2 (KIELING, 2002). 5 Ainda, as principais oxirredutases que possuem importância na área de alimento são as polifenóis-oxidases, lipoxigenases, catalases, glicose-oxidases, xantanina-oxidases, ascorbato-oxidases, entre outras. 3. MECANISMO DE AÇÃO As oxidorredutases catalisam reações de redução e oxidação envolvendo a transferência de elétrons, átomos de hidrogênio na forma de hidreto ou oxigênio (MATSUDA et al. 2009). Para tal, dá-se a participação das coenzimas, como os derivados de vitaminas e NADH ou NADPH. A classificação da grande variedade de oxidorredutases é feita de acordo com a coenzima necessária para possibilitar a catálise ou de acordo com a natureza do substrato. De acordo com o mecanismo de ação, as oxidorredutases são classificadas em quatro grandes grupos, sendo eles: oxigenases, oxidases, peroxidases e desidrogenases. 3.1. Oxigenases Enzimas desta classe (oxigenase) oxidam o substrato usando O2. Chamamos essas enzimas de monooxigenases se incorporarem apenas um átomo de oxigênio em um substrato específico, por outro lado, as dioxigenases catalisam a inserção de ambos os átomos de oxigênio molecular ao substrato. Figura 1 Exemplo geral de reações catalisadas por oxigenases 3.2. Oxidases As coenzimas que catalisam as reações de oxidação utilizadas pelas oxidases incluem flavoproteínas ou hemeproteínas, onde o oxigênio molecular atua como aceptor de elétrons, sendo reduzido a peróxido de hidrogênio. 6 Figura 2 Exemplo geral de reação catalisada por oxidases 3.3. Peroxidases As peroxidases (HPR, peróxido de hidrogênio oxidorredutase) atuam como oxidoredutases, oxidando uma variedade de substratos orgânicos utilizando o peróxido de hidrogênio como agente redutor (IKEHATA et al., 2005). Essa enzima é uma glicoproteína que consiste em aminoácidos, dois Ca2+ e como grupo prostético, uma ferroprotoporfirina IX (grupo heme). Ela catalisa as reações de redução de peróxidos por meio de um mecanismo complexo de reações: Figura 3 Mecanismo de ação da peroxidase 3.4. Desidrogenases Atuam na catalisação da redução de grupos carbonílicos, como cetonas e aldeídos. As principais coenzimas envolvidas são o NADH e seu análogo (NAD+), ou ainda o NADPH. Essas coenzimas (na forma NAD+ e NADP+) podem sofrer redução reversível, recebendo um íon hidreto com a oxidação do substrato. Figura 4 Oxidação de álcoois através de desidrogenases 7 4. OBTENÇÃO DAS ENZIMAS Segundo Kieling (2002), pode-se constatar que a fonte primária das enzimas são os tecidos animais, com destaque para as glândulas, tecidos vegetais, como sementes, frutas e exsudações, além das culturas de microrganismos (fungos, leveduras e bactérias), uma vez que o mecanismo desses seres vivos depende da ação enzimática. Portanto, as enzimas podem ser encontradas nas células animais, vegetais e microbianas. No entanto, poucas enzimas podem ser extraídas dos vegetais, sendo que o principal exemplo de enzima oxirredutase obtida por meio destas, é a lipoxidase, presente na farinha de soja, a qual é utilizadana panificação. Ademais, as enzimas presentes nos tecidos animais, sejam eles glândulas ou órgãos, também possuem uma produção mais limitada, em virtude de que são obtidas a partir de subprodutos da carne industrializada, o qual é um produto mais nobre, tornando-se de mais difícil aquisição. Um exemplo de enzima oxirredutase presente em tecidos animais é a catalase, extraída do fígado (KIELING, 2002). Por fim, em relação às enzimas obtidas por meio das células microbianas, observa-se que são as de mais fácil aquisição e disponibilidade. Sendo assim, com exceção das enzimas lipoxidases, todas as oxirredutases podem ser extraídas dos fungos (KIELING, 2002). 5. APLICAÇÃO EM ALIMENTOS Segundo Gonçalves et al. (2018), a principal aplicação das enzimas se dá nas indústrias de processamento de alimentos e de bebidas. No entanto, com as inovações nos ramos tecnológicos, que vem aprimorando-se cada vez mais, a aplicação industrial das enzimas ampliou na mesma medida, a exemplo do desenvolvimento de rotas enzimáticas na produção de compostos quirais para a indústria farmacêutica. Sendo assim, as oxirredutases apresentam grande importância, uma vez que constituem a segunda maior classe de enzimas, correspondendo a 25%, com aplicação em síntese orgânica. Logo, pode-se dizer que as enzimas produzidas industrialmente são aplicadas na produção, conservação e modificação de produtos animais e vegetais (produtos alimentícios), na produção de medicamentos, como vitaminas e hormônios 8 e, por fim, na fabricação de produtos derivados de matérias primas animais e vegetais (KIELING, 2002). Entretanto, apesar dos avanços no uso das enzimas oxirredutases nas mais diversas indústrias, em muitos casos o emprego dessas enzimas acaba sendo limitado devido, principalmente, à necessidade de reciclagem de cofator para que o processo torne-se economicamente viável (GONÇALVES et al., 2018). 5.1. Oxidases As oxidases utilizam oxigênio molecular como aceptor de elétrons (oxidante), produzindo intermediários reativos de oxigênio e H2O ou H2O2 como subprodutos, sendo que em alguns casos pode-se observar a formação de superóxido (O2). Membros desta família estão envolvidos em diferentes eventos biológicos, como defesas contra microrganismos invasores e sinalização celular, além de catalisarem a oxidação de substratos de interesse sintético como, por exemplo, de aminas e de alcoóis (GONÇALVES et al., 2018). 5.2. Peroxidases e Catalase Ambas as enzimas são encontradas em células vegetais, animais e microbianas, das quais são responsáveis pela catalisação da reação que transforma o peróxido de hidrogênio (H2O2) em água (H2O) e oxigênio. Isso se faz necessário porque durante o metabolismo celular, forma-se tal composto (H2O2) do qual é tóxico para os organismos, obtendo-se como produto dois componentes nocivos para os mesmos. As peroxidases representam um grupo heterogêneo de enzimas, ao passo que a catalase é uma única enzima encontrada na organela peroxissomos. As duas enzimas, por serem termicamente resistentes, possuem sua inativação como índice da efetividade do branqueamento, sendo este um tratamento térmico aplicado em alimentos para inibir a ação das enzimas. Assim, a perda da atividade enzimática das enzimas em questão em um produto branqueado, indica uma perda correspondente da atividade para outras enzimas de deterioração e ainda catalisa reações de descoloração em antocianinas e outros pigmentos vegetais como a cartamina. Assim, a diferença entre elas está no mecanismo de ação. Enquanto a catalase reduz diretamente a água oxigenada (como é conhecido o peróxido de 9 hidrogênio) a água e oxigênio, a peroxidase o faz acelerando a reação da água oxigenada com um substrato específico, como por exemplo, o guaiacol (composto orgânico de ocorrência natural), formando um composto marrom escuro. Figura 5 Ação da peroxidase no guaiacol Portanto, as peroxidases podem catalisar a oxidação de grande variedade de fenóis e aminas aromáticas, que ocorrem naturalmente em tecidos de plantas. Esta capacidade é largamente usada na indústria de alimentos como agente esterilizante e pode conduzir à determinação dos valores de perda nutricional e detecção do surgimento de compostos tóxicos como hidroperóxidos, epóxidos e aldeídos. Além disso, ela altera a cor, o aroma, o sabor e a textura dos vegetais, onde que, ao catalisar a degradação não-enzimática (grupo Heme) de ácidos graxos insaturados, acabam formando complexos que favorecem o aparecimento de sabor de ranço. Enquanto isso, a catalase é mais restrita, sua ação está relacionada principalmente na remoção da água oxigenada, na oxidação da clara do ovo, em conjunto com glicose-oxidases, e na destruição do peróxido de hidrogênio intencionalmente adicionado ao leite e na detecção deste tipo de alteração (GONÇALVES et al., 2018). 5.3. Polifenol-oxidases (PPO) As polifenol oxidases são enzimas responsáveis pelo escurecimento enzimático em muitos produtos por exposição de sua estrutura ao ar, elas possuem íon cobre no sítio ativo, fazendo-se presente em fungos, bactérias, na maioria das plantas e em todos os mamíferos (Martinez e Whitaker, 1995). O escurecimento enzimático de frutas e vegetais, além de indesejável, é responsável por qualidades sensoriais desagradáveis e por perdas de valor nutricional e econômico dos alimentos 10 in natura e processados sendo a polifenoloxidase a principal enzima responsável por essas reações em tecidos vegetais e frutas (Erat et al., 2005). Segundo Ziyan et al., (2003), a polifenoloxidase catalisa duas reações distintas envolvendo oxigênio molecular: a) a hidroxilação de monofenóis a odifenóis ou atividade de cresolase; e b) subseqüente reação de oxidação de odifenóis a o- quinona ou atividade de catecolase. As o-quinonas formadas pela ação da enzima são instáveis e rapidamente se polimerizam dando origem a pigmentos escuros (melaninas) (Serradell et al., 2000). A tonalidade de cor escura dos compostos formados pode variar de acordo com os compostos fenólicos presentes num dado tecido, resultando em pigmentos marrons, avermelhados ou negros (Dincer et al., 2002). Embora a PPO seja vista como um problema para a indústria de alimentos, no caso das reações de escurecimento enzimáticos em vegetais e frutas, em alguns alimentos, a PPO é muito importante para garantir qualidades desejáveis. Esse é o caso do chá preto (Eskin, 1990). De acordo com Sanderson (1964 a,b) o maior grupo de polifenóis no chá são as catequinas. Durante a fermentação, as catequinas são oxidadas a correspondente o-quinonas, as quais sofrem uma segunda oxidação formando teoflavina (TF) e teoflavina-galato (TFG) que são pigmentos amarelos. Esses pigmentos se oxidam formando teorrubidina (TR) que possui coloração marrom responsável pela cor escura do chá. . 5.4. Lipoxigenases As lipoxigenases são enzimas que catalisam a adição do oxigênio molecular ao sistema cis, cis, 1,4 - pentadieno dos ácidos graxos poliinsaturados, formando hidroperóxidos dos ácidos graxos correspondentes. Para tanto, utilizam o ácido linolênico ou ácido linoléico como substrato. A lipoxigenase está presente nos tecidos vegetais, como por exemplo no grão de soja, milho, batata, tomate, pepino, grãos de aveia e de cevada. Em relação à sua influência nos alimentos e produtos, a lipoxigenase é significante no desenvolvimento de aromas, onde que, em sementes oleaginosas, a sua ação, antes e durante a extração do óleo, que leva à hidroperóxidos, causa a deterioração oxidativa dos lipídios, formando off-flavours no óleo. Ademais, pode formar sabores positivos nos vegetais durante a mastigação, além de estar atrelado a processos fisiológicos, como por exemplo: 11 biossíntese de compostos regulatórios, crescimento e desenvolvimento, senescência (envelhecimento),germinação de sementes, resposta a ferimento, proteína de reserva vegetativa e resistência a insetos e patógenos, considerando que, quando esses organismos danificam o alimento, ocorre uma degradação sequencial de lipídios, cujo produto inicial são os hidroperóxidos resultantes da ação das lipoxigenases. Em alguns casos, a eliminação genética de lipoxigenases pode ser benéfica para alguns alimentos, como é o caso da soja. Isso ocorre porque sua ação afeta as propriedades e a qualidade do produto pela participação na formação de compostos responsáveis pelo sabor indesejável, sendo este característico do produto, como mencionado anteriormente. Para tanto, deve-se salientar o cuidado exigido nesse processo, considerando a participação da enzima nos mecanismos de defesa da planta a insetos e patógenos, fazendo isso através da preservação da composição e de aspectos fisiológicos. 6. CONCLUSÃO Assim, a partir dos tópicos abordados, pode-se perceber que as enzimas oxirredutases desenvolvem um papel importante na vida cotidiana, bem como na indústria de alimentos, uma vez que estão presentes em diferentes estruturas, atuando nas reações de óxido-redução. 12 7. REFERÊNCIAS BELLUZZO, Ana Silvia Fidelis. Caracterização parcial de polifenoloxidase e avaliação de compostos fenólicos e antioxidantes em pêssego. 2008. 49 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/256631/1/Belluzzo_AnaSilvia Fidelis_M.pdf.> Acesso em: 22 mar. 2021. COSTA, Yanna Dias. Enzimas. 20--. 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