Buscar

Adequação do Meio Bucal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

A adequação do meio bucal é tratar a doença primeiro. 
Precisa conhecer o paciente, adequar e depois ir para as 
lesões. 
Na odontologia tradicional, a cárie era a lesão de cárie e não 
a doença, então a odontologia focava em remover o tecido 
cariado, fazer o preparo cavitário e restaurar a cavidade. Se 
acreditava que nessa forma, restaurando o dente ia 
conseguir a cura da cárie. 
Atualmente o tratamento restaurador por si não cura a 
doença cárie e sim as sequelas. O controle dessa doença só 
vai conseguir quando é feito a mudança de hábitos do 
paciente, tratar a doença e inserir o tratamento das 
sequelas. Levando o conhecimento para o paciente, vai de 
fato conseguir fazer esse controle e a cura da doença. 
Tratar a doença cárie é tão mais importante do que tratar a 
lesão e as duas coisas unidas é o que vão proporcionar ao 
paciente uma longevidade e um maior tempo de saúde na 
cavidade oral. 
O QUE É ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL 
o Série de medidas que os cirurgiões dentistas usam para 
recuperar o equilíbrio biológico perdido. 
o Realização de medidas de prevenção e controle das 
doenças periodontal e cárie. 
RESGASTAR PADRÃO ECOLÓGICO DO MEIO 
BUCAL 
Controle dos fatores etiológicos que causam a condição. É 
nesse momento de adequação vai está tratando os fatores 
etiológicos e removendo os fatores secundários. 
Um dos fatores determinantes da cárie é a presença do 
biofilme cariogênico, e um dos fatores determinantes da 
doença periodontal é a presença de placa. Então o ponto em 
comum dessas doenças é tirar esse biofilme e para isso é 
usado algumas estratégicas como: instrução de higiene oral 
até a remoção dos fatores retentivos de placa. 
Nesse processo de restauração do meio bucal, não 
estabelece apenas o processo biológico e sim, o padrão 
psicológico e o social. 
INDENTIFICAÇÃO DA CAUSA DA CONDIÇÃO 
BUCAL DO PACIENTE 
A partir do momento que é identificado a causa e começa a 
trabalhar nela, começa a evita o ciclo restaurador repetitivo 
e depois de um tempo o paciente volta com lesões 
secundárias. 
 
O melhor seria tratar a doença para evitar o ciclo restaurador 
repetitivo, para quando as restaurações definitivas forem 
feitas elas durem mais tempo na boca. 
QUAL O PAPEL DO CIRURGIÃO DENTISTA? 
O papel inicial é fazer o bom diagnóstico (conhecer o 
paciente, hábitos, entender o que levou a aquela situação na 
cavidade oral). 
AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
→ Anamnese: 
o Alimentação; 
o Hábitos; 
o Dificuldade motora; 
o Hipossalivação / Xerostomia; 
o Medicação; 
o Conhecimento. 
 
→ Principal fator presente: 
Placa bacteriana: cárie / doenças periodontais. 
o Placa Bacteriana: Acúmulo de bactérias da 
microbiota oral sobre a superfície dos dentes. 
Avaliar clinicamente a presença e quantidade de 
biofilme. 
o Observar as características da cárie 
Controlar a doença. 
- Lesão de Cárie Ativa: A doença está acontecendo 
no paciente. 
- Lesão de Cárie Inativa: No meio do caminho teve 
a presença de cárie ativa e conseguiu modificar 
alguns hábitos na higienização oral e conseguiu 
inativar aquelas lesões. O risco já diminui bastante. 
 
 
Adequação do Meio Bucal 
Lesão em esmalte: Lesão de macha branca e não vai ter 
sensibilidade 
Lesão em dentina: Se já tiver com uma cavidade aberta e 
principalmente nas lesões agudas, um dos sinais clínicos é a 
sensibilidade, só que não é uma dor espontânea, é uma dor 
provocada, principalmente quando bebe água gelada. 
Se a cárie já atingiu a polpa e ela foi danificada de forma 
irreversível e não consigo tratar de forma conservadora, o 
paciente vai precisar de outro tipo de tratamento. 
 
o Avaliação do paciente. 
Avaliar o risco: 
- Alto risco de cárie: o paciente tem um alto 
acumulo de biofilme, presença de hipossalivação / 
xerostomia, cavidades abertas 
- Baixo risco de cárie: pacientes que não apresenta 
nenhuma lesão de cárie ou lesão de cárie inativa, 
saúde periodontal está ok, nenhum sinal de 
inflamação, porcentagem baixa de ISG. 
 
ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE TRATAMENTO 
INDIVIDUALIZADO 
→ Protocolo de Atendimento 
1. Reduzir incômodo ou dor 
2. Paralisar ou diminuir a atividade da doença 
3. Reduzir risco de novas lesões 
4. Evitar progressão das lesões 
5. Melhorar a higienização do paciente 
6. Estética/satisfação do paciente. 
 
1º Momento: Anamnese 
→ Exame clínico 
o Índice de placa; 
o Índice de sangramento gengival; 
o Registro periodontal simples (PSR) 
→ Profilaxia + Odontograma 
→ Instrução de higiene oral. 
2º Momento: Remoção de fatores retentivos de placa 
→ Procedimentos periodontais básicos; 
→ Selamento das cavidades; 
→ Exodontia de raízes residuais; 
→ Recontorno e repolimento. 
 
FASES DA ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL 
1. Controle efetivo de placa bacteriana; 
2. Instrução de higiene oral; 
3. Orientação de dieta; 
4. Aplicação de selantes oclusais; 
5. Remoção de fatores retentivos de placa; 
6. Procedimentos periodontais complexos e 
restaurações definitivas; 
7. Acompanhamento 
 
CONTROLE EFETIVO DO BIOFILME DENTAL 
o Evidenciação de placa bacteriana 
→ Aferir o índice de placa visível e realizar o ISG. 
→ Para evidenciar a placa é usado o Visuplac, é possível 
corar a placa visível do paciente. 
→ É importante fazer isso para da um bom diagnostico, 
controle e educar o paciente. 
ÍNDICE DE PLACA X ÍNDICE DE SANGRAMENTO 
GENGIVAL 
o Índice de Placa → Situação atual – Educação em saúde. 
o Índice de Sangramento Gengival → Acúmulo de placa x 
tempo – Diagnóstico de gengivite. 
CONTROLE MECÂNICO DA PLACA BACTERIANA 
o Importante na redução dos microrganismos envolvidos 
no ciclo e na progressão da cárie dental e da gengivite. 
o Importante no balanço dinâmico entre a saliva e o 
dente. 
o Adequação dos instrumentos de limpeza. 
o Instrução de higiene oral. 
o Conhecimento das doenças bucais. 
o Motivação do paciente 
o Efetividade do tratamento 
INSTRUÇÃO DE HIEGENE BUCAL 
Controle da placa bacteriana deve ser feito com o auxílio de 
dentifrícios fluoretados + escovação mecânica eficaz. 
o Técnica de escovação 
o Escova de dente + dentifrício 
o Fio dental e recursos auxiliadores 
o Frequência 
 
→ Profilaxia 
o Remoção da placa bacteriana pelo cirurgião dentista. 
CONTROLE QUIMICO DA PLACA BACTERIANA 
o Paciente com a gengivite instalada e ainda está 
tentando modificar a higienização do paciente, pode 
começar a fazer o uso do bochecho de clorexidina por 
7 à 14 dias 
o Cloreto de cetilpiridíneo 
o Clorexidina 
o Óleos essenciais 
USO DE FLUORETOS 
o Avaliar atividade de cárie – fator decisivo 
o Individualização do tratamento 
o Efeito protetor: 0,02 ppm de F- 
o Água fluoretada 
o Dentifrícios 
o Enxaguatórios bucais 
o Aplicação profissional de flúor 
Flúor é altamente reativo com os tecidos mineralizados 
→ Aplicação tópica de flúor 
o Baixa no pH do meio bucal → forma cristais de 
fluoreto de cálcio (caráter preventivo) 
ORIENTAÇÃO DE DIETA 
Redução do consumo de açúcares. 
o Confecção de um diário alimentar; 
o Aconselhamento dos hábitos de alimentação do 
paciente; 
o Educação e motivação; 
o Encaminhamento ao nutricionista. 
APLICAÇÃO DE SELANTES OCLUSAIS 
Prevenção – áreas de maior acúmulo de placa. 
REMOÇÃO DOS FATORES RETENTIVOS DE PLACA 
o Cálculo supragengival → Cavidades abertas → Raízes 
residuais → Excessos e falhas de restaurações. 
o Eliminação de fatores secundários locais. 
o Selamento de lesões de cárie cavitadas 
→ Diminuir número de microrganismos; 
→ Diminuir focos de infecção; 
→ Proteger o órgão pulpar; 
→ Impedir a progressão da lesão; 
→ Facilitar a higienização; 
→ Remoção do tecido cariado; 
→ Selamento das cavidades 
o Escavação em massa 
“Remoção do máximo de tecido cariado amolecido 
possível”. 
1. Isolamento relativo; 
2. Remove-se a cárie deixando dentina resistente; 
3. Limpeza da cavidade; 
4. Restauração provisória 
o Remoçãodo tecido cariado 
→ Dentina amolecida: remover / não é passível de 
remineralização. 
→ Dentina cariácea: dentina de transição, deve ser 
removida nas paredes circundantes. Favorece 
processo de reparo biológico. 
→ Dentina firme: apenas afetada pela cárie não 
deve ser removida. 
→ Dentina dura: dentina sadia. 
 
 
 
o Materiais restauradores utilizados 
Tipos: 
→ Provisório 
→ Intermediário 
- Cimento de óxido de zinco e eugenol 
→ Cimento de ionômero de vidro convencional 
- Liberação de flúor; 
- Adesividade química aos tecidos dentais; 
- CELT semelhante ao do dente. 
- Hidróxido de cálcio (Forrador) 
REAVALIAR 
o Autocuidado; 
o Diminuição de índices de placa visível e sangramento 
gengival; 
o Inativação de manchas brancas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA: Sempre que for remover cárie deve ser 
sempre em caneta de baixa rotação.

Continue navegando