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A U L A A N E S T E S I A E C I R U R G I A A U L A A N E S T E S I A E C I R U R G I A G I U L I A M A T T O S L I V R O M A N U A L D E A N E S T E S I A L O C A L - M A L A M E D C A P . 1 4 2 0 2 1 T É C N I C A S A N E S T É S I C A S M A X I L A R E S Infiltração local: anestesia de pequenas terminações nervosas onde ocorrerá o tratamento. Também nomeia comumente quando a anestesia é depositada no ápice do dente (o certo seria bloqueio de campo). Bloqueio de campo: anestesia próximo aos ramos nervosos terminais maiores e tratamento (incisão) é realizado longe da área anestesiada →+- de 2-3 dentes. Bloqueio de nervo: anestesia próximo a um tronco nervoso principal distante do local da operação → operação em 1 quadrante ou pacientes com processo infeccioso ou inflamatório 3 técnicas de anestesia local: classificação pelo local de administração do fármaco e área de inervação. I N T RODUÇÃO Infiltração local Bloqueio de campo Bloqueio de nervo A difusão de anestésico injetado na maxila se mostra muito mais eficiente que em técnicas mandibulares pela lâmina óssea externa da maxila ser porosa. I N T RODUÇÃO Agulha afiada e esterilizada posicionar paciente favorecendo conforto e retorno venoso aplicar anestésico tópico em mucosa seca (hidrofóbico) com cotonete tensionar tecido e introduzir agulha lentamente Aspirar (realizar refluxo) Injetar o anestésico local lentamente Etapas para anestesia atraumática: Bl oq ue io s up ra pe ri os te al In fi lt ar ti va l oc al o u pa ra pe ri os te al Indicação: anestesia localizada de 1-2 dentes superiores e anestesia de tecidos moles somente na área circunscrita. Contra-indicação: múltiplas injeções que levam a danos nos tecidos, em múltiplos dentes é necessário muitas anestesias o que é prejudicial, infecção ou inflamação na área da injeção, osso recobrindo ápice de dentes. Nervos: grandes ramos terminais do plexo dentário. Área anestesiada: polpa, área da raiz do dente, periósteo vestibular, tecido conjuntivo e mucosa (tecidos moles). Vantagens: +95% de sucesso, técnica fácil e em geral atraumática. Desvantagens: área limitada a poucos dentes, necessário várias injeções para vários dentes (+dor, + desconforto, +anestésico). Alternativas: injeção de LPD, IO, bloqueio nervoso regional. Falha anestésica: anestésico abaixo do ápice = anestesia de tecidos moles porém anestesia pulpar insatisfatória. Ocorre falha também quando anestesia está muito longe do osso. Preparar tecido: limpar com gaze seca estéril, aplicar antisséptico tópico, anestésico tópico 1 min. Seringa mantida paralela a superfície óssea com bisel voltado para o osso. tensionar tecidos moles Introdução de agulha 27 na prega mucovestibular acima do ápice do dente a ser anestesiado, com alvo na região apical do dente. Agulha paralela a raiz do dente, não a coroa avançar alguns milímetros de profundidade A injeção não atinge o osso, não havendo resistência ou desconforto. Aspiração negativa (sem sangue na carpule) injetar 1/3 do tubete massagear a área auxilia a difusão do anestésico 3 - 5 min para iniciar tratamento Técnica: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.Bl oq ue io s up ra pe ri os te al In fi lt ar ti va l oc al o u pa ra pe ri os te al Indicação: 2 ou + molares superiores, quando injeção supraperiosteal está contraindicada ou é ineficaz. Contra-indicação: risco de hemorragia grande recomendando injeção interligamentar ou supraperiosteal. Nervos: Alveolar superior posterior e seus ramos. Área anestesiada: polpas do 3, 2 e 1 molar superior (todo o dente = 72%; raiz mesiovestibular do primeiro molar superior não anestesiada = 28%), tecidos moles, tecido periodontal vestibular e osso sobrejacente. Aspiração positiva: 3,1% Vantagens: atraumático e indolor, +95% sucesso, minimiza volume de anestesia. Desvantagens: risco de hematoma quando a agulha é muito introduzida, sem ponto de referência óssea, segunda injeção (supraperiosteal) para raiz mesiovestibular do primeiro molar. Alternativas: supraperiosteais ou LPD para polpa e raiz, infiltrações para periodonto vestibular e tecidos duros, bloqueio do nervo maxilar. Complicações: hematoma (introdução da agulha muito posteriormente no plexo venoso pterigóideo. Anestesia mandibular: acontece quando a divisão mandibular do nervo trigêmo está localizada lateralmente ao nervo ASP Bl oq ue io d o ne rv o al ve ol ar su pe ri or p os te ri or (A SP ) Preparar tecido: gaze estéril, antisséptico tópico, anestésico tópico 1min. Orientar bisel para o osso Abrir a boca do paciente puxando mandíbula para o lado da injeção Introdução da agulha 27 longa na altura da prega mucovestibular acima do segundo molar superior com alvo a borda posterior da maxila. (pósterossuperior e medial à tuberosidade da maxila). Avançar agulha para cima, para dentro e para trás em 1 movimento (45 graus) Se houver impedimento por osso retirar agulha ligeiramente e aproximar cilindro do plano oclusal. Adulto +-16 mm de profundidade. Crianças e adultos jovens 10-14mm. Aspirar em dois planos (rotacionar ¼ e aspirar novamente). Aspiração negativa injetar solução 3-5 min para iniciar procedimento. Técnica 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 30-60s : 0,9-1,8ml 1. Bl oq ue io d o ne rv o al ve ol ar su pe ri or p os te ri or (A SP ) Indicação: Só está presente em 28% da população, porém quando o nervo alveolar superoanterior não anestesia distalmente ao canino, o ASM é indicado para anestesiar PM e raiz mesiovestibular do 1M superior. E procedimentos envolvendo só PM superior. Contra-indicação: Infecção ou inflamação da área, quando nervo ASM está ausente anestesiar ASA. Nervos: Nervo alveolar superior médio e ramos terminais. Área anestesiada: Polpas dos PM superiores, raiz mesiovestibular do 1M superior incluindo respectivos tecidos periodontais vestibulares e osso. Vantagens: Minimiza número de injeções e volume de anestésico. Alternativas: Supraperiosteal, injeção de LPD ou IO, bloqueio do nervo infraorbitário (ASA). Complicações: Hematoma (raro) Bl oq ue io d o N er vo A lv eo la r Su pe ri or M éd io (A SM ) Preparar tecido: secar com gaze estéril, antisséptico tópico e anestésico tópico 1min . Distender lábio superior e tencionar tecidos. Bisel da agulha voltado para o osso. Introdução da agulha 27 curta ou longa na altura da prega mucovestibular acima do 2PM superior com alvo no osso maxilar (Seringa acompanha mais o eixo longitudinal dos dentes para nao ser bloqueio supraperiosteal) Penetrar a mucosa até acima do ápice desse dente. Aspirar Depositar 0,9-1,2ml : 30-40s 3-5 min para iniciar tratamento. Técnica: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Bl oq ue io d o N er vo A lv eo la r Su pe ri or M éd io (A SM ) Indicação:+2 dentes e tecidos vestibulares sobrejacentes, inflamação ou injeção (celulite é indicado bloqueio do N.maxilar), injeção supraperiosteal ineficaz. Contra-indicação: tratamento discreto (2 dentes), para realizar hemostasia da área (necessário infiltração local). Nervos: N. alveolar superoanterior, N. alveolar superior médio, N. infraorbitário (ramos palpebral inferior, nasal lateral, labial posterior). Área anestesiada: Polpa do incisivo central - canino superior do lado da injeção, 72% polpa de PM e raiz mesiovestibular 1M, periodonto vestibular e ossos desses dentes, pálpebra inferior,aspecto lateral do nariz e lábio superior. Vantagens: Técnica simples, segura, menor volume de anestésico e menos punções. Desvantagens: Medo do profissional em lesar olho do paciente, extraoral pode ser incômoda (intraoral pouco problema), difícil definir ponto de referência. Alternativas: Supraperiosteal, LP ou IO de cada dente, infiltração para tecidos periodontais e duros, bloqueio do nervo maxilar. Complicações: raros hematomas.Bl oq ue io d o N er vo A lv eo la r Su pe ri or a nt er io r ( n er vo in fr ao rb it ár io ) Preparar tecido:limpar com gaze estéril,antisséptico tópico, anestésico tópico 1min. Localizar forame infraorbitário e marcá-lo. Palpar a incisura infraorbitária. Osso abaixo da incisura é convexo (com protuberância) onde há a borda inferior da órbita. Concavidade abaixo é o forame infraorbitário. Manter pressão digital sobre o local da injeção e por 1 min depois Afastar lábio e tensionar tecidos. Introdução da agulha 25 ou 27 longa (crianças e adultos menores 27 curta) na altura da prega mucovestibular sobre o 1 PM superior com alvo no forame infraorbitário voltando bisel ao osso. Manter agulha paralela ao eixo longitudinal do dente. Avançar agulha até que toque suavemente o osso (borda superior do forame) → +-16mm. Aspirar em dois planos Depositar 0,9 - 1,2ml : 30 - 40s (pouca tumefação já que anestesia extravasa pelo forame). Manter pressão sobre forames por 1 min e esperar de 3-5 min para iniciar. Técnica: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.Bl oq ue io d o N er vo A lv eo la r Su pe ri or a nt er io r ( n er vo in fr ao rb it ár io ) Utilizar anestésico tópico no local de penetração da agulha. Usar anestesia por pressão no local antes e durante a introdução da agulha e deposição da solução (dedo e cotonete são indicados) Manter controle sobre a agulha Injetar a solução anestésica lentamente Área de alta densidade de tecidos moles e aderência firmee ao osso leva a maior desconforto da técnica para o paciente. Etapas para anestesia atraumática: Anestesia local em região palatina Bl oq ue io d o ne rv o pa la ti no m ai or (a nt er io r) Indicação: Anestesia de tecidos moles do palato para tratamento restaurador em + de 2 dentes. Além disso, controle da dor durante procedimentos periodontais ou cirurgicos orais envolvendo os tecidos palatinos moles e duros. Contra-indicação: Inflamação ou infecção no local da injeção, pequemas áreas de tratamento ( 1-2 dentes). Nervos: N. Palatino maior Área anestesiada: parte posterior do palato duro e os tecidos moles sobrejacentes, anteriormente até o 1 PM e medialmente até a linha média. Vantagens: minimiza as penetrações da agulha e o volume de solução e minimiza desconforto. Desvantagens: só há hemostasia na área próxima injeção e é potencialmente traumática. Alternativas: Infiltração local em regiões específicas, bloqueio do N. maxilar Complicações: Isquemia e necrose de tecidos moles na utilização de solução vasoconstritora muito concentrada, hematoma (raro), desconforto em casos em que N. palatino médio esta próximo ao local da injeção. Não se deve utilizar noradrenalina no bloqueio desse nervo. Encontrar forame palatino maior: colocar haste de algodão entre processo alveolar maxilar e palato duro, iniciar na área de 1M superior e continuar posteriormente. O forame se localiza distalmente ao 2M frequentemente. Preparar tecido: limpar com gaze seca estéril, aplicar antisséptico tópico, anestésico tópico 2 min alguns mm antes do forame. Mover haste de algodão sobre o forame palatino maior e aplicar pressão que provocará isquemia. Avançar agulha à partir do lado oposto da boca formando um ângulo reto a área alvo. Direcionar bisel da agulha para região isquêmica dos tecidos moles (sem penetrar) Curvar lentamente a agulha e depositar um pouco. Redirecionar a agulha em ângulo reto. Introdução de agulha 27 injetando aos poucos anestéscio nos tecidos moles anteriores ao forame palatino maior com alvo no N. palatino maior (ao passar anteriormente entre os tecidos moles e osso do palato duro). Avançar agulha até tocar suavemente o osso palatino (+-5mm). Aspirar Injetar 1/4 a 1/3 do tubete em 30s. 2-3 min para iniciar procedimento. Técnica 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.Bl oq ue io d o ne rv o pa la ti no m ai or (a nt er io r) Indicação: Anestesia de tecidos moles palatinos para restauração em +2 dentes, controle da dor em periodontias ou cirurgias envolvendo tecidos moles e duros do palato. Contra-indicação: Inflamação ou infecção no local da injeção e em pequenas áreas de tratamento (-2 dentes) Nervos: N. nasopalatinos bilaterais Área anestesiada: porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros), bilateralmente desde face mesial do 1PM direito à face mesial do 1PM esquerdo. Vantagens: minimiza perfurações de agulha e volume de solução e assim minimiza desconforto do paciente. Desvantagens: só há hemostasia na área próxima a injeção e potencial traumático (minimizado ao seguir protocolo atraumático ou uso de sistema C-CLAD) Alternativas: Infiltração local, bloqueio do N. maxilar, bloqueio do N. Alveolar superior médio anterior. Complicações: Hematoma (raro), necrose de tecidos moles na utilização de solução vasoconstritora muito concentrada em tempo prolongado, devido densidade dos tecidos moles solução pode esguichar do local anestesiado. Bl oq ue io d o ne rv o n as op al at in o Técnica injeção única no palato Preparar tecido: limpar com gaze seca estéril, aplicar antisséptico tópico, anestésico tópico 2 min lateralmente a papila incisiva. Colocar haste de algodão sobre a papila incisiva e pressionar até visualizar área isquêmica. Com o bisel sobre área isquêmica curvar ligeiramente a agulha e depositar um pouco. Retificar agulha e manter pressão Introdução de agulha 27 injetando solução na mucosa palatina lateralmente a papila incisiva com alvo no forame incisivo (sob papila incisiva). Aproximar agulha em ângulo de 45 graus com bisel voltado para tecidos moles do palato. Avançar ate tocar levemente o osso (5mm). Retirar a agulha 1mm. Aspirar. 1/4 - 1/3 do tubete de 15-30s. 2-3 min para iniciar procedimento. Técnica 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.Bl oq ue io d o ne rv o n as op al at in o Técnica injeção única no palato Bl oq ue io d o ne rv o n as op al at in o Indicação: Anestesia de tecidos moles palatinos para restauração em +2 dentes, controle da dor em periodontias ou cirurgias envolvendo tecidos moles e duros do palato. Contra-indicação: Inflamação ou infecção no local da injeção e em pequenas áreas de tratamento (-2 dentes) Nervos: N. nasopalatinos bilaterais Área anestesiada: porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros), bilateralmente desde face mesial do 1PM direito à face mesial do 1PM esquerdo. Vantagens: total ou relativamente atraumática. Desvantagens: requer múltiplas injeções, dificuldade de estabilização da seringa na segunda, corpo da seringa na visão do paciente na segunda injeção. Alternativas: Infiltração local, bloqueio do N. maxilar, bloqueio do N. Alveolar superior médio anterior. Complicações: necrose de tecidos moles na utilização de solução vasoconstritora muito concentrada em tempo prolongado, papila interdentária entre incisivos superiores fica bastante dolorida por alguns dias. Técnica múltiplas perfurações da agulha Preparar tecido: limpar com gaze seca estéril, aplicar antisséptico tópico, anestésico tópico 1 min lateralmente a papila incisiva. Distender lábio superior e tecidos moles Introdução de agulha 27 curta no: Freio labial na linha média entre incisivos superiores com agulha voltada para o osso Papila interdentária entre incisivos superiores pela vestibular Se necessário, tecidos moles palatinos laterias à papila incisiva (fazendo 45 graus com essa) Técnica 1. 2. 3. - 0,3ml - 15s - anestesia de tecidos moles (papila interdental entre incisivos centrais). - 0,3 ml - 15s - penetrar anestesiando - avançar agulha até fazer contato com o osso e retirar 1mm. - 0,3ml - 15s 4. Área alvo no forame incisivo sob papila incisiva. 5. Aguardar de 2-3 min para iniciar procedimento.Bl oq ue io d o ne rv o n as op al at in o Técnica múltiplas perfurações da agulha Indicação: Obter homeostasia em cirurgias, controle da dor palatogengival em áreas limitadas (grampo, fio retrator do sulco-gengival, procedimentos cirurgicos em + 2 dentes. Contra-indicação: Inflamação ou infecção no local da injeção, controle da dor em áreasde tecido mole envolvendo + 2 dentes. Nervos: Ramos terminais dos nervos nasopalatino e palatino maior. Área anestesiada: Tecidos moles na vizinhança imediata da injeção. Vantagens: Hemostasia quando vasoconstritor é utilizado, produz área mínima de dormência ( - desconforto). Desvantagens: injeção potencialmente traumática. Alternativas: nenhuma para hemostasia, para dor bloqueio do n. nasopalatino ou palatino maior, ASMA, maxilar. Complicações: necrose em tecidos moles quando solução vasoconstritora é muito concentrada e usada em longo período. In fi lt ra çã o lo ca l do p al at o Preparar tecido limpando com gaze estéril, aplicando antisséptico tópico e anestésico tópico por 2min. Colocar haste de algodão lateralmente ao local da injeção aplicando pressão e observar isquemia. Colocar bisel sobre área isquemica e curvar um pouco a agulha, depositar um pequeno volume. Retificar agulha. Aproximar bisel em 45 graus voltado para tecidos moles palatinos Introduzir agulha 27 curta na gengiva inserida de 5-10mm da margem livre da gengiva. Continuar a injetar e aplicar pressão até tocar delicadamente o osso (0,2 - 0,3 ml) Se necessário promover hemostasia de uma área cirúrgica maior remover agulha do primeiro local de injeção e colocar em novo local na periferia do tecido já anestesiado. iniciar procedimento imediatamente Técnica 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. In fi lt ra çã o lo ca l do p al at o Bl oq ue io d o ne rv o A lv eo la r su pe ri or m éd io a nt er io r( A SM A ) Indicação: fácil de ser executada com sistema C-CLAD, procedimentos em dentes anteriores superiores ou tecidos moles, anestesia de múltiplos dentes, raspagem e alisamento radicular dos anteriores, procedimentos estéticos anteriores com avaliação da linha do sorriso, injeção supraperiosteal ineficaz. Contra-indicação: quando tecido palatino é muito fino, pacientes que não toleram 3-4min de administração, procedimentos acima de 90min. Nervos: N. Alveolar superior anterior, Alveolar suoerior médio e plexo nervoso dentário subneural dos nervos alveolar superior anterior e médio. Área anestesiada: Anestesia pulpar de incisivos, caninos e pré-molares superiores, gengiva inserida vestibular destes dentes, tecidos palatinos inseridos desde linha média até margem gengival livre destes dentes. Vantagens: produz anestesia de muitos dentes, técnica simples, reduz volume de anestésicoe número de punções, elimina desconforto da dormência pós-operatória do lábio superior e dos músculos faciais. Desvantagens : tempo de administração lento (o,5ml por min), fadiga do profissional, se incorreta é incômoda, pode haver necessidade de complementação em dentes incisivos, se for muito rápida pode causar excessiva isquemia, anestésico com adrenalina (1 : 50000) é contraindicado. Alternativas : Múltiplas supraperiosteais ou LPD, bloqueio do N. alveolar superior anterior e alveolar superior médio, bloqueio do N. maxilar. Complicações: úlcera palatina pós injeção, contato inesperado com N. nasopalatino, alta densidade no local causando esguicho de solução anestésica. Colocar haste de algodão na extremidade da agulha para estabilizar e previnir que excesso de anestésico escorra. Orientação do bisel para baixo voltado para o epitélio (45 graus com o palato). Introduzir agulha 27 no palato duro na metade do caminho entre sustura palatina mediana e margem gengival livre. 0,5 ml por min mantendo posição e pressão. Quando palidez é observada parar por alguns minutos para permitir anestesia superficial. Continuar técnica até contato com o osso palatino. Aspirar Dose final de 1,4-1,8ml Paciente terá sensação de pressão firme Técnica 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Bl oq ue io d o ne rv o A lv eo la r su pe ri or m éd io a nt er io r( A SM A ) Bl oq ue io d o ne rv o A lv eo la r Su pe ri or a nt er io r Abordagem palatina Indicação: Envolvimento dos dentes tecidos moles anterossuperiores, única injeção para 6 dentes, raspagem e alisamento radicular dos dentes anterioressuperiores, procedimentos cosméticos com avaliação da linha do sorriso,quando abordagem facial da injeção supraperiosteal é ineficaz devido osso cortical denso. Contra-indicação: caninos com raízes longas podem não ter anestesia eficaz, pacientes que não toleram período de administração maior de 3- 4min, procedimentos que necessitam mais de 90min. Nervos: N. nasopalatino e ramos anteriores do Alveolar Anterior Superior. Área anestesiada: polpa dos incisivos centrais, laterais e caninos (em menor grau) de ambos os lados, tecidos periodontais vestibulares e palatinos associados a esses dentes. Vantagens: produz anestesia bilateral com uma injeção, execução simples, segura (pouco anestésico e perfurações), avaliação efetiva da linha do sorriso, sem dormência pós operatória do lábio superiore músculos faciais, executado confortavelmente com sistema C-CLAD. Desvantagens : administração deve ser lenta, longo tempo de injeção gera fadiga do operador, pode ser desconfortável se incorreta, pode necessitar de anestesia suplementar dos caninos, se administrar muito rápido causa isquemia, anestésico com adrenalina 1: 50.000 é contraindicado. Alternativas : Injeções supraperiosteais ou LPD de cada dente, bloquei do nervos Alveolar Superior Anterior bilateral, bloqueio dos nervos maxilares bilateral. Complicações: úlcera palatina no local da injeção,contato inesperado com N. nasopalatino, densidade dos tecidos moles causa esguicho de anestesia. Pode ser estabilizado com haste de algodão.Orientar bisel contra epitélio (face para baixo) mantida em 45 graus em relação ao palato. Introduzir agulha 27 curta lateral à papila incisiva no sulco papilar com alvo no forame nasopalatino. Deve-se iniciar a injeção do anestésico e forçar a solução do epitélio externo para a superficie tecidual. Manter a posição e pressão de 8-10s. Palidez inicial pausar por segundos. Continur introdução lenta no canal nasopalatino de forma paralela ao longo eixo dos incisivos centrais (6- 10mm). Se encontrar resistência antes retirar e redirecionar. Assegure-se que a agulha esta em contato com a parede óssea interna do canal . Aspirar. 0,5 ml/min durante injeção até 1,4- 1,8ml. Técnica 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Bl oq ue io d o ne rv o A lv eo la r Su pe ri or a nt er io r Abordagem palatina Bl oq ue io d o ne rv o M ax il ar (V 2) Indicação: Controle da dor de região extensa, caso em que inflamação ou infecção impede o uso de outros bloqueios, procedimentos diagnósticos ou terapêuticos para neuralgias ou tiques do N. maxilar. Contra-indicação: Profissional inexperiente, pacientes pediátricos, pacientes não cooperativos, inflamação ou infecção dos tecidos sobrejacentes ao local da injeção, quando há risco de hemorragia, incapacidade de conseguir acesso ao canal palatino maior. Nervos: Divisão maxilar do nervo trigêmeo. Área anestesiada: anestesia pulpar dos dentes superiores de uma hemiarcada, periodonto vestibular e osso sobrejacente, tecidos moles e osso do palato duro e parte do palato mole (medialmente à linha média), pele da pálpebra inferior, lateral do nariz, bochecha e lábio superior. Vantagens: Injeção atraumática (técnica da tuberosidade alta), +95% de sucesso, -1% aspiração positiva, minimiza perfurações, minimiza volume anestésico e ambas técnicas usualmente atraumáticas. Desvantagens : Risco de hemorragia na técnica da tuberosidade alta, técnida da tuberosidade alta pode ser difícil pela ausência de pontos de referência, ausência de hemostasia, técnica do canal palatino maior pode ser dolorosa. Alternativas : Administração do bloqueio dos nervos Alveolar Superior Posterior, Alveolar Superior Anterior, palatino maior e nasopalatino. Complicações: hematoma caso Artéria maxilar for punsionada, perfuração da órbita em acesso pelo forame palatino maior (trazendo complcações na órbita),penetração da cavidade nasal. Preparar tecido: secar com gaze estéril, aplicar antisséptico tópico e anestésicotópico. Tensionar tecidos moles. Orientar bisel para o osso e avançar para cima, para dentro e para trás. Introduzir agulha 25 longa na altura da prega mucovestibular acima da face distal do 2 M superior com alvo no ponto em que o N. maxilar atravessa a fossa pterigopalatina (30mm de profundidade). Aspirar (algumas vezes durante injeção). 1,8ml por + 60s. 3-5min para iniciar procedimento. Técnica 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Bl oq ue io d o ne rv o M ax il ar (V 2) Abordagem da tuberosidade alta Localizar forame palatino maior: começar na região de 2M e comprimir posteriormente. A haste de algodão cairá na depressão do forame (normalmente na distal do 2M). Preparar tecido: secar com gaze estéril, aplicar antisséptico tópico e anestésico tópico. Tensionar tecidos moles. Movimentar haste de algodão logo posteriormente ao forame palatino maior e observar isquemia. Orientar bisel para tecidos moles palatinos em ângulo reto a partir do lado oposto. Comprimir para curvar levemente a agulha e injetar um pouco, depois retificar agulha. Introduzir agulha 25 longa nos tecidos moles palatinos sobre o forame palatino maior onde passa o N. maxilar pela fossa pterigopalatina(30mm). Continuar injetando aos poucos o anestésico. Se encontrar resistência, retirar e redirecionar. Aspirar. 1,8ml por no mínimo 1 min. 3-5min para iniciar procedimento. Técnica 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.Bl oq ue io d o ne rv o M ax il ar (V 2) Abordagem do canal palatino maior
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