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Órgãos genitais internos femininos

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Aluna: Luisa Trindade Vieira - 72D 
Professor: Sávio Lana 
Disciplina: Anatomia II 
Faculdade Ciências Médicas MG 
 
Órgãos genitais internos femininos: 
 
São eles: Vagina, Útero, Tubas Uterinas e Ovários. 
 
Vagina: 
• É um tubo músculo membranáceo, bem distensível, que se abre 
juntamente com o óstio da externo da uretra, o óstio das glândulas 
para uretrais e os óstios das glândulas vestibulares maiores no 
vestíbulo da vulva/vestíbulo da vagina; 
• É um órgão de cópula, com aproximadamente 7cm a 9cm de 
comprimento e localiza-se parcialmente na cavidade pelvina e 
parcialmente no períneo; 
• A vagina serve como um canal para o endométrio decíduo, 
formando a menstruação, além da sua parte mais inferior formar o 
canal do parto; 
• É um órgão relacionado anteriormente com o fundo da bexiga e com a uretra, lateralmente 
com os músculos levantadores do ânus, com a fácia da pelve e com os ureteres. Já 
posteriormente, ela se relaciona com o reto, com o canal anal e com a escavação 
uterina/fundo de saco de Douglas; 
• Em sua parte mais posterior e superior, a vagina envolve parcialmente o colo do útero, 
formando 2 recessos, sendo eles o FÓRNIX ANTERIOR e o FORNIX POSTERIOR, que 
também são chamados de fundos de sacos vaginais, anterior e posterior; 
• FÓRNIX POSTERIOR: Está no nível do fundo de saco de douglas, sendo ele mais profundo 
quando o colo está voltado posteriormente. É nele que se faz a abordagem cirúrgica 
endoscópica NOTES, onde se aborda o interior da paciente pela vagina (orifício natural); 
 
Útero: 
• É um órgão muscular, com formato periforme, e com 
paredes espessas, onde o feto/embrião se 
desenvolvem; 
• É um órgão de desenvolvimento e de gestação do 
feto; 
• O útero não gravídico, está localizado quase sempre na 
pelve menor, e pouquíssimas vezes, quando 
aumentado de tamanho, pode estar localizado na pelve 
maior; 
• Separado em Colo, Ístimo, Corpo e Fundo, o útero é um órgão bem dinâmico, fazendo 
com que suas paredes espessas fiquem bem delgadas, abrigando todo o desenvolvimento 
do embrião e feto, chegando em níveis abdominais, quando gravídico nas últimas semanas 
da gestação; 
• COLO DO ÚTERO: É a parte mais inferior, parcialmente envolto pela vagina, sendo o terço 
inferior do útero, que é cilíndrico e relativamente estreito, tendo um comprimento de 
aproximadamente 2,5cm na mulher adulta não gestante. Com isso, ele apresenta uma 
porção supra-vaginal (é separada do reto, posteriormente, pela escavação reto-uterina e 
anteriormente, ela é separada da bexiga, por um tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras 
elásticas, constituindo então, parte do PARAMÉTRIO. Essa porção vai até uma parte em que 
o útero sofre um cinturamento/estreitamento → ÍSTIMO, que é visto antero-
posteriormente) e uma porção vaginal (é arredondada e circunda o óstio do útero, sendo 
por sua vez, circundada pelo fórnix da vagina, que se separa em anterior e posterior). 
• CORPO DO ÚTERO: É a parte que formam os 2/3 superiores desse órgão, podendo em 
algumas descrições incluir o FUNDO DO ÚTERO, que é a parte mais arredondada 
anteriormente, onde se comunica com as tubas uterinas. Como o útero é um órgão 
parcialmente peritonizado, ou quase totalmente peritonizado, o corpo está situado entre 
duas lâminas de peritônio, que se aderem lateralmente, formando o LIGAMENTO LARGO 
(instrumento de fixação do útero, sendo ele uma dobra de peritônio, que se estende da 
margem lateral do útero, até a parte interna da pelve menor); 
• Além do ligamento largo, está presente também o LIGAMENTO REDONDO DO ÚTERO, 
que é vestígio do GUBERNÁCULO DO OVÁRIO e ele fixa-se, ântero-inferiormente à junção 
do útero com a tuba uterina; 
• A cavidade úterina é ampla látero-lateralmente, no corpo e no fundo, sendo que no colo, 
essa cavidade é representada pelo canal cervical/canal com pregas palmadas, que se 
encontra entre os óstios internos e externos do útero, e ele se encontra 
permanentemente aberto, diante das pregas palmadas; 
• O útero sofre várias alterações com o decorrer da 
idade, sendo que, no recém nascido o colo é do mesmo 
tamanho, ou um pouco maior que o corpo e o fundo. 
Aos 4 anos, o colo é bem maior que o corpo e o fundo. 
Já na puberdade, ocorre a formação da estrutura 
periforme. Na mulher adulta nulípara, ele apresenta 8cm 
de comprimento, 4cm de largura e 2cm de espessura 
em média, sendo que na mulher multípara, essas 
medidas são ainda maiores. Na menopausa, o útero sofre 
uma regressão, o que faz com que o colo, fique quase 
do mesmo tamanho do fundo e do corpo do útero; 
• Suas fibras musculares de forma helicoidal de intercessão oblíqua, 
muitas vezes fazem com que o útero possa se desenvolver 
amplamente, sendo que na região do ístimo essas fibras são mais 
horizontais, onde se faz a divulsão da musculatura na abertura do 
útero (ísterotomia), para a cesariana; 
• Ele apresenta também, variações na sua posição, sendo 
que muitas vezes encontramos o útero voltado para 
frente, com uma ante-versão e uma ante-flexão (útero 
anti-verso-fletido), mas também podemos encontrar ele 
apenas retrofletido (era discriminado, pois diziam que ele 
pode levar a uma variação de gestação, evacuação ou de 
não sucesso de gestação. Porém, isso não pode mais ser 
dito atualmente) ou apenas antefletido; 
• A parede do corpo do útero, é formada por apenas 3 camadas: 
Ø Perimétrica: Camada serosa/de revestimento seroso externo, constituindo no peritônio, 
por uma lâmina fina de tecido conjuntivo; 
Ø Miométrio: Camada média, que contém o músculo liso, que é muito distensível durante a 
gravidez, e pode se contrais, muitas vezes gerando cólicas, no período menstrual; 
Ø Endométrio: Camada mucosa interna, que está firmemente aderido ao miométro, 
subjacente. Com isso, ele participa do ciclo menstrual, sofrendo alterações na sua 
estrutura, e muitas vezes decíduo, ele se torna uma menstruação copiosa ou não; 
 
 
Tubas Uterinas: 
• Anteriormente chamadas de trompas de falópio; 
• Elas são ovoductos, ou seja, conduzem o ovócito 
que é liberado pelo ovário, durante a vida fértil de uma 
mulher → Ao ser liberado, o óvulo passa pela cavidade 
peritonial para o óstio abdominal da tuba uterina, levando 
então o ovócito na tuba uterina, passando pela sua 
porção denominada ampola, local onde esse ovócito é 
fecundado, se houver a presença do espermatozóide, e 
após fecundado, ele vai para a cavidade uterina; 
• Elas apresentam cerca de 10cm de comprimento, e estão envoltas por um peritônio, que se 
reflete do ligamento largo e do mesovário, denominado de MESOSALPINGE; 
• As tubas uterinas podem ser divididas em 4 partes: 
Ø INFUNDÍBULO: É a extremidade distal afunilada da tuba, onde se abre na cavidade 
peritonial, pelo chamado óstio abdominal da tuba uterina. Esse óstio é circundado por 
processos digitiformes, denominados FÍMBRIAS, sendo que uma maior se prende na face 
do ovário, e é denominada FÍMBRIA OVÁRICA; 
Ø AMPOLA: É a parte maior e mais larga da tuba uterina, e ela se inicia na extremidade 
medial do infundíbulo, e termina onde ela se estreita, formando a 3ª parte da tuba 
uternina, o ÍSTMO; 
Ø ÍSTMO: É no ístmo que as paredes são estreitas, e que se estreitam mais ainda, 
formando a 4ª parte da tuba uterina a INTRAMURAL; 
Ø INTRAMURAL: É a parte uterina da tuba, ele é curto, e atravessa a parede do útero, 
abrindo-se na cavidade uterina, pelo óstio uterino da tuba uterina; 
 
• A cirurgia de esterilização feminina → LAQUEADURA TUBÁRIA, é feita no ístmo, 
inviabilizando o encontro do espermatozóide com o óvulo, que ocorre na ampola das tubas 
uterinas; 
 
Ovários: 
• São as gônadas femininas; 
• Eles apresentam um formato e tamanho semelhantes a 
amêndoas, e desenvolvemos gametas/células germinativas 
femininas; 
• Além disso eles são glândulas endócrinas, onde se 
formam hormônios sexuais; 
• Cada ovário está situado na fossa ovárica, onde é 
suspenso, pelo MESOVÁRIO, que é uma subdivisão do 
ligamento largo; 
• Em sua posição usual, encontra-se com o eixo longo,praticamente vertical, e sua fossa é limitada anteriormente 
pela artéria umbilical obliterada, posteriormente pelo ureter e 
pela artéria ilíaca interna; 
• Apresenta uma superfície lateral, que está em contato com 
o peritônio parietal, que reveste a fossa ovárica; 
• Além disso, apresente uma superfície medial, que está coberta pelas tubas uterinas, fazendo 
com que abrace o ovário por trás; 
• Também apresenta 2 bordas/margens: 
Ø MESOVÁRICA/ANTERIOR: Está presa ao MESOVÁRIO (dobra de peritônio de dupla 
camada, que se estende em posição posterior da camada posterior do ligamento largo), 
onde se defronta com a artéria umbilical obliterada, sendo o chamado HILO DO OVÁRIO, 
onde passam vasos sanguíneos, linfáticos e nervos; 
Ø BORDA LIVRE/POSTERIOR: Está relacionada com a tuba uterina, e atrás dela está o 
ureter; 
• O ovário também apresenta 2 extremidades; 
Ø TUBAL/SUPERIOR: Está intimamente conectada a tuba uterina e também está unido ao 
LIGAMENTO SUSPENSOR DO OVÁRIO (dobra de peritônio da parede posterior de 
abdome e pelve, e se extende em direção superior sobre os vasos ilíacos externos, se 
prendendo no tecido conjuntivo que cobre o músculo psoas maior. Esse ligamento 
contem os vasos ováricos, e o plexo ovárico de nervos); 
Ø UTERINA/INFERIOR: É aquela que da inserção ao LIGAMENTO OVÁRICO (ligamento 
fibroso, que é resquício do GUBERNÁCULO, que une essa extremidade ao corpo do 
útero, abaixo da tuba uterina. Ele é um cordão arredondado que contém algumas fibras 
musculares lisas); 
 
 
 
Vascularização dos órgãos genitais 
internos: 
ARTERIAL: 
Consiste em uma rica rede anastomótica, entre ramos da artéria 
ilíaca interna, como a artéria uterina (ramos indiretos ou diretos 
da ilíaca interna. Cada artéria uterina prossegue anteriormente e 
medialmente, cruzando anteriormente o ureter e entrando no 
útero, no nível de seu ístmo. Ela apresenta ramos vaginais 
inferiores, e ela ascende pela margem lateral do útero, de forma enovelada, para que possa, na 
distensão gravídica do útero, acompanhar sua parede) e a artéria vaginal (pode se originar, 
separadamente da artéria ilíaca interna e a vagina, também recebe irrigação por ramos da artéria 
vesical inferior) e entre as artérias ováricas (os ramos ováricos e tubários da artéria uterina, se 
anastomosam com a artéria ovárica - que desce pela abertura superior da pelve e passa no 
ligamento suspensor do ovário - na região da MESOSALPINGE, que é uma dobra de peritônio 
expandida do mesovário e do ligamento largo, que envolvem a tuba uterina), que são ramos da 
aorta abdominal. 
 
VENOSA: 
O útero e a vagina são drenados pelas veias com os mesmos nomes das artérias, sendo elas, 
veias uterinas e veias vaginais, que seguem um trajeto para veia ilíaca interna, pertencendo então 
ao sistema da veia cava inferior. Tanto a tuba uterina e os ovários, drenam para o mesmo sistema, 
por meio de suas tributárias para a veia uterina, ou mesmo tem um trajeto venoso ascendente, 
pelo plexo venoso ovárico, artavés do ligamento suspensor do ovário, sendo que a veia ovárica 
direita, tributa diretamente na veia cava inferior, e a veia ovárica esquerda tributa diretamente na 
veia renal esquerda. 
LINFÁTICA: 
• Vagina: Se faz em 3 partes, superior (linfa passa ao longo 
de vasos linfáticos paralelos a artéria uterina, e drenam para os 
linfonodos ilíacos externos e internos), média (os vasos 
linfáticos dessa parte, passam juntamente com a artéria vaginal, 
e drenam para os linfonodos ilíacos internos), inferior (os vasos 
linfáticos passam para os linfonodos sacrais e ilíacos comuns, 
sendo que a parte mais adjacente ao hímen ou a vulva, tem 
drenagem para os linfonodos ingnais superficiais); 
• Útero: Os vasos linfáticos do fundo e da parte superior do 
corpo, drenam a linfa para os linfonodos 
lombares/aórticos/paraórticos. Já os da parte mais inferior do 
corpo, drenam a linfa para os linfonodos ilíacos externos. A 
região do colo, tem uma drenagem para linfonodos ilíacos 
externos, internos e sacrais, podendo até alguns vasos 
linfáticos da região do ligamento largo e do ligamento redondo, 
drenarem para os linfonodos inguinais superficiais; 
• Tubas Uterinas: Tem vasos linfáticos que seguem o trajeto dos vasos sanguíneos e drenam 
para os linfonodos lombares/aórticos/paraórticos. Esses linfonodos também recebem os 
vasos linfáticos do ovário; 
• Ovário: Drenam superiormente, acompanhando os vasos ováricos para os linfonodos 
lombares. 
Inervação: 
A parte mais inferior da vagina, é inervada pelo nervo 
pudendo (inervação somática, dada também em sua 
parede, pelo contato dos músculos do assoalho da pelve, 
ou mesmo o contato com o músculo levantador do 
ânus), porém a parte mais superior, é inervada pelo 
plexo útero-vaginal (contém fibras do sistema nervoso 
autônomo, para a inervação do músculo liso, assim como 
fibras vaso-motoras). O útero recebe fibras autônomas e 
sensitivas através do plexo útero-vaginal de cada lado, e 
esse plexo corre ao longo das artérias uterinas, sendo 
que a sensibilidade dolorosa do útero, está relacionado a 
fibras que ascendem e penetram na medula através dos 
nervos esplânquinicos lombares. Já as tubas uterinas são 
inervadas através do plexo ovárico, e pelas fibras, que a 
partir do plexo hipogástrico direito e esquerdo, ganham 
a pelve menor (essas fibras nervosas, são sensitivas e 
outras somente autônomas, para a inervação da 
musculatura, e mesmo, para seguir os vasos como fibras 
vaso-motoras). Os ovários são também inervados pelo 
plexo ovárico, porém a maior parte dessas fibras são 
vasomotoras, possuindo pouquíssimas fibras sensitivas.

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