Aspectos Semiológicos do Discurso

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ASPECTOS SEMIOLÓGICOS DO DISCURSO
 
 
Aula Revisão Av2 (das aulas 6 a 10)
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Revisão para AV2 e AV3.
Nesta aula, você irá:
Rever os pontos mais importantes das aulas 6 a 10;
Identificar as pistas presentes nos enunciados das questões; 
Reconhecer o tipo de resposta mais adequada ao enunciado;
Perceber a importância do assunto tratado nas questões
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Quais foram os pontos mais importantes dessa aula?
a formação discursiva e formação ideológica do discurso;
a heterogeneidade discursiva;
a relação dialógica e polêmica nos textos.
Na aula 06 estudamos: Formação discursiva e formação ideológica do discurso.
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Sonia Kramer em seu livro Por entre as pedras (1993, p. 75), baseada em Bakhtin diz: “a palavra é caminho de via dupla entre a infra e a superestrutura, é arena das contradições.” Para a autora, Bakhtin tem a percepção de que, na linguagem, se inter-relacionam a “ideologia do cotidiano e os sistemas ideológicos”. 
a ideologia oficial ou sistemas ideológicos: estrutura ou conteúdo relativamente estável, constituída da moral social, da ciência, da arte e da religião 
a ideologia do cotidiano: acontecimento, relativamente instável. Proximidade social com as condições de produção e reprodução da vida.
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Uma importante transformação epistemológica que Bakhtin dá aos estudos linguísticos é a compreensão do que ele chamou de ideologia do cotidiano. 
Vamos a uma questão: 
1. No contexto do filme do diretor Guilherme Coelho, os conflitos entre os níveis ideológicos podem ser identificáveis, principalmente, através das expressões musicais e verbais de Macarrão, Combatente e Thogun. Porém, ainda que cada um dos três componha letras focadas em audiências diferentes e com conflitos específicos, o discurso ideológico mais estável deste tipo de música no contexto brasileiro se expressa na integração dos gêneros de rap a um movimento mais abrangente, o chamado hip-hop. (http://www.ichs.ufop.br/memorial/trab2/l455.pdf)
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2. “... sob o ponto de vista de classes economicamente dominantes, um discurso que prega a reprodução das coisas como estão, a manutenção de um sistema vantajoso a grupos sociais como as grandes corporações ligadas ao agronegócio, por exemplo.” (http://www.versaobeta.ufscar.br/index.php/vb/article/viewFile/201/161)
Se observarmos os dois textos, vamos perceber que a ideologia é tratada de forma diferente. Explique o tipo que caracteriza cada um dos discursos, sob o ponto de vista de Bakhtin.
No 1º texto predomina a ideologia do cotidiano, mostrando as mudanças sociais e ideológicas; no 2º temos a ideologia oficial em que predomina a linguagem do sistema, do poder. 
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Observe a charge com atenção e marque a opção que NÃO se relaciona com o discurso ideológico:
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Os sentidos formam um “campo de documentos pertinentes e disponíveis sobre uma questão”. (Pêcheux, 1994)
Há ecos discursivos que permitem a inferência de sentidos
Os sentidos se encaixam em determinadas situações de uso como recurso de lembrança.
O texto não é marcado por ideologia e só pretende criticar determinado lugar.
No texto se identifica a heterogeneidade discursiva.
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Analisar as possibilidades de mais de um plano de significação;
 
Identificar a polifonia e a intertextualidade nos textos;
 
Estudar as possibilidades de leitura dos textos. 
Na aula 7, estudamos:Polissemia e intertextualidade
Quais foram os pontos mais importantes dessa aula?
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A polissemia é a possibilidade de múltiplos sentidos para uma mesma enunciação que fundamenta a atividade do dizer, está relacionada à criatividade que instaura o diferente na linguagem.
Marque a opção em que Não há polissemia:
Carnaval no Ceará. Também tem mangueira, beija-flor e 573 km de praias paradisíacas para você desfilar...
Se alguém anunciar que é mais barato que a Embratel, não ligue. É engano.
c. Para uma pessoa ocupada como você, o tempo voa. Só que a gente pode voar ainda mais rápido.” (Rio Sul- Varig ).
Merthiolate – você pode precisar.
Nó, daqui para frente, só na cabeça dos homens. (nova linha de condicionadores Pantene)
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Relação de co-presença entre dois ou vários textos, que se concretiza, mais frequentemente, pela ‘presença efetiva de um texto em outro’. (Gerard Genette)
			
Bom Conselho
Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança
Intertextualidade
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Na letra da música de Chico Buarque de Holanda, há mais de uma intertextualidade. Marque o ditado popular que se encaixa nesse texto:
“Quem espera sempre alcança”
“Quem com ferro fere com ferro será ferido.”
“Quem semeia vento colhe tempestade.”
“Devagar se vai longe”
Antes tarde do que nunca.
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distinções entre o texto literário e o não literário;
a função estética e a função utilitária do texto;
o plano da expressão do plano do conteúdo;
as formas simbólicas de expressão cultural no discurso.
Na aula 8 estudamos: Da obra ao texto _  discurso, 
poder e cultura
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O Bicho
“Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem”.
Fome é causa de morte no Mundo a cada seis segundos
Publicado em 2010-06-07
 
Existem, atualmente, 1,02 mil milhões de pessoas subnutridas no Mundo, o que significa que uma por cada seis não tem alimentação suficiente para ser saudável e manter uma vida ativa. E, em cada seis segundos, uma criança morre por causa da fome ou de doenças relacionadas.
	Diário de Notícias
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Tomando como base os dois textos, indique duas diferenças entre texto literário e texto não literário.
Formas simbólicas de expressão cultural no discurso
O discurso simbólico pode ser entendido como o poder de construir a realidade, isto é, ser capaz de fazer crer ou transformar a visão de mundo. O valor simbólico do discurso é construído na interação do conteúdo representado e da expressão num texto. É a trama das significações. 
Texto não literário predomina o plano do conteúdo:, fazendo a síntese do assunto a ser desenvolvido nos parágrafos informativos. 
Texto literário, predomina o plano da expressão. Usa linguagem figurada 
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Na aula 9 estudamos: Autor e Leitor: da Semiótica aos limitesda interpretação
os modos de produção de textos e discursos verbais, bem como suas condições de recepção histórico-cultural;
textos com diferentes modalidades ou tipologias, tais como descrição, narração e dissertação;
textos verbais através da exploração de leituras plurais;
os limites dos signos
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É possível interpretar o discurso em função da organização linguística específica a qual depende do que está representado. 
Elói, naquele tempo, orçava por quarenta e quatro anos. Não era desajeitado de sua pessoa. Tinha poucas carnes e compleição,como dizem, afidalgada. A sensível e dissimétrica saliência do abdômen  devia-se ao uso destemperado da carne de porcos e outros alimentos intumescentes. Pés e mãos justificavam a raça que as gerações vieram adelgaçando de carnes. Tinha o nariz algum tanto estragado das invasões do rapé e torceduras do lenço de algodão vermelho. A dilatação das ventas e o escarlate das cartilagens não eram assim mesmo coisa de repulsão.
		(Camilo Castelo Branco, A queda dum anjo)
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Marque a opção em que se encaixa melhor o texto:
Predomina a narrativa espacial, pois a linearidade (começo, meio e fim) é interrompida para que dê lugar a relações complexas/ conflitantes.
Predomina a narrativa sucessiva, há uma ordem cronológica. As ações se sucedem no tempo.
Predomina a descrição, porque se observa apreensão das qualidades das coisas, lugares, pessoas e situações. 
Predomina a dissertação por estar ligada a conceituações, a formulações quase sempre abstratas. 
Predomina a descrição porque narra a história de uma personagem.
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O símbolo em si mesmo é abstrato por tender à generalização. O objeto do símbolo também é abstrato, não é particular, mas um tipo de coisa que representa uma ideia ou uma lei geral associada a um hábito ou regra a que Peirce chamou de interpretante lógico.
Com base no texto:
dê dois exemplos de símbolos
Explique o sentido de interpretante
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Na aula 10 estudamos: A pós-modernidade e a crítica contemporânea
Quais foram os pontos mais importantes dessa aula?
os níveis interpretantes levantados pela semiótica;
 a análise de textos semioticamente, observando se integram de forma coesa habilidades mentais e sensoriais;
os níveis interpretantes levantados pela semiótica
o argumento nas sequências lógicas do texto.
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A imagem contemporânea apresenta acasalamentos e interpenetrações de imagens no cotidiano. As linguagens não são puras. As matrizes (visual, sonora e verbal) se misturam por princípios lógicos. 
As imagens criadas durante o período da modernidade buscaram o novo, que teria de surpreender até o inovador. Imagens plenas de ressonâncias e suavidades não representavam mais valor algum. Em oposição ao Classicismo, ao Romantismo, ao Realismo, ao apego de todo e qualquer valor tradicional, as ideias progressistas da modernidade identificaram-se com o racional, com renovações nas artes plásticas, como na produção de Vera Chaves Barcellos durante os anos 60.
 (http://fvcb.com.br/?p=270)
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Marque a opção que destoe desse conceito:
Aproximar-se da temática do pós-moderno e entender certas descontinuidades é um desafio para a leitura e a crítica dessas novas linguagens.
O referencial do interpretante está na prática do comportamento e relações humanas. 
O objeto de uma palavra não é alguma coisa existente, mas uma ideia, isto é, um registro mental
A interpretação dos textos conduz-nos à análise semiótica que nos habilita a observar os efeitos das mensagens em cada tipo de receptor.
As linguagens transitam pelos meios, suportes materiais, cujo crescimento vem provocando desdobramentos e multiplicações. 
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As matrizes da linguagem, segundo Santaella (2001, p. 380) criam condições para leitura e análise dos processos lógico-semióticos, pois permitem identificar semelhanças e diferenças entre manifestações concretas da linguagem.
Ao observar a imagem, podemos perceber ícones que marcam o homem. Identifique 3 desses ícones.
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BOA PROVA!
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