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Sistema Nervoso

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THALIA SIQUEIRA
MEDICINA
@thaliasiqueira_
– SISTEMA NERVOSO –
Organização do Sistema Nervoso (central e periférico) com função e anatomia.
O sistema nervoso central se formou a partir de uma região achatada chamada placa neural e a medida que o desenvolvimento prossegue as células da placa neural vão migrar em direção a linha central. 
A função desse sistema é que ele atua como um centro integrador, processando todas as informações dos impulsos recebidos. É nessa região, portanto, que as decisões são tomadas e ordens são geradas e enviadas para o órgão efetor. O SNC dos vertebrados consiste no encéfalo e na medula espinhal. O encéfalo está contido no interior da caixa craniana, e a medula espinhal está contida no interior da coluna vertebral, no canal vertebral. O encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Ele possui em torno de 35 bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg. O cérebro tem inúmeras funções, mas, de modo geral, é encarregado de processar a informação que provém dos 5 sentidos, assim como controlar o movimento, as emoções, a memória, a cognição e o aprendizado.
Anatomicamente, o cérebro pode ser dividido em duas partes: o telencéfalo e o diencéfalo. O telencéfalo corresponde aos dois hemisférios cerebrais - direito e esquerdo - que são comunicados por fibras nervosas chamadas de corpo caloso.
A parte exterior do cérebro é conhecida como córtex cerebral, que é formada for massa cinzenta e branca. A função da massa branca é a transmissão da informação cerebral para o resto do corpo humano e a da massa cinzenta está relacionada com o processamento da informação e, por isso, também o raciocínio.
Por um lado, o hemisfério esquerdo do cérebro é responsável pelo movimento e pela percepção sensorial da parte direita do nosso corpo, pelo raciocínio lógico, pela inteligência linguística e pela habilidade matemática. Por outro lado, o hemisfério direito do cérebro se encarrega dos movimentos e da percepção do lado esquerdo do corpo, da criatividade, da imaginação e da visão em três dimensões.
Além disso, no córtex cerebral de cada hemisfério se identificam 4 lóbulos:
O lobo frontal, que controla os movimentos voluntários e está relacionado com a inteligência, com a personalidade e com a capacidade de planejamento.
O lóbulo occipital, que integra a informação visual.
O lobo temporal, que integra a informação auditiva, das memórias e das emoções.
O lóbulo parietal, que integra a informação táctil de todo o corpo e que intervém na sensação de equilíbrio.
Já o diencéfalo é composto por diferentes partes anatômicas: hipotálamo, tálamo e epitálamo.
O tálamo recebe as sensações que as outras partes do sistema nervoso central recolhem e as distribui a outras regiões do córtex cerebral.
A função principal do hipotálamo é a de regular o equilíbrio do nosso corpo e as suas necessidades básicas, como a ingestão de alimentos, o instinto de reprodução e o controle do sistema endócrino.
 o epitálamo pertence ao sistema límbico, que é relacionado às emoções e à intuição. Ele também contém a glândula pineal, que regula os padrões e ciclos do sono.
2. Cerebelo
O cerebelo funciona como uma ponte para os estímulos da medula espinhal para que estes cheguem ao cérebro. Algumas das suas funções são as de regular os batimentos do coração, a pressão arterial, o equilíbrio e a função respiratória. O cerebelo também regula os movimentos musculares, tais como os de correr, caminhar, escrever, e mantém a tonicidade muscular e a postura corporal.
3. Tronco cerebral
Localizado sobre a medula espinhal, o tronco cerebral, ou tronco encefálico, está dividido em três regiões anatômicas:
O bulbo raquídeo é a parte do encéfalo que se une à medula espinhal. No bulbo, se localizam fascículos ascendentes (sensoriais), descendentes (motores) e massa cinzenta que comunicam a medula espinhal com o encéfalo. Estes regulam funções vitais como a respiratória, os batimentos do coração e o diâmetro vascular. O bulbo raquídeo também controla o vômito, a tosse, os espirros, os soluços e a deglutição.
Já a ponte, também chamada de ponte de Varólio ou protuberância anelar, regula os movimentos respiratórios e recebe informação sensorial do paladar e informação táctil do rosto e do pescoço.
E o mesencéfalo controla os movimentos dos olhos, assim como também a contração da pupila. Esta parte do tronco cerebral participa na regulação subconsciente da atividade muscular.
O encéfalo é constituído basicamente pelo telencéfalo, formado por dois hemisférios cerebrais, o diencéfalo, que se divide em epitálamo, tálamo e hipotálamo, o cerebelo e o tronco encefálico, formado pelo mesencéfalo, ponte e bulbo.
A medula espinhal, está situada no interior do canal vertebral, entretanto, não o ocupa totalmente. Essa massa possui forma cilíndrica e apresenta cerca de 45 centímetros em um homem adulto. A medula inicia-se na altura do forame magno do crânio e estende-se até a altura da 1ª ou 2ª vértebra lombar. Ela é dividida em cervical, torácica, lombar e sacra e cada região recebe uma subdivisão em segmentos e de cada segmento surge um par bilateral de nervos espinais. Então, a medula espinhal tem como funções ser o centro de muitos de atos reflexos e também ser via de comunicação entre o corpo e o encéfalo, através de vias ascendentes sensitivas e de vias descendentes motoras.
 Em corte transversal, é possível verificar a presença de dois tipos de substâncias no SNC: a branca e a cinzenta. A substância branca recebe essa denominação por causa da presença de mielina nos axônios. Essa substância não apresenta corpos celulares, que estão presentes apenas na substância cinzenta. No encéfalo, a substância cinzenta mais externamente, e a branca está mais internamente. Já na medula espinhal, a substância cinzenta localiza-se mais internamente em relação à branca. O desenho formado pela substância cinzenta lembra uma borboleta ou um H na medula espinhal.
Meninges
Todo o SNC é envolvido por três membranas fibrosas que recebem o nome de meninges. Essas três meninges são chamadas de dura-máter, pia-máter e aracnoide. A dura-máter é a meninge mais externa e é formada por tecido conjuntivo denso, sendo muito espessa e resistente. A aracnoide é a meninge intermediária, localizada entre a dura-máter e a pia-máter. Já a pia-máter é a mais interna e delicada das meninges, destacando-se por ser muito vascularizada.
Entre as meninges aracnoide e pia-máter, existe um espaço preenchido pelo líquido cefalorraquidiano, também chamado de líquor. Uma das principais funções desse líquido é garantir a proteção mecânica das células do SNC.
OBS1: O cérebro flutua no líquido cérebroespinal(LCS) = Esse líquido é uma solução salina que tem como função proteção química e física e é secretado pelo complexo coroide que é muito similar ao tecido renal que vai ter capilares e um epitélio de transporte derivado do epêndima. E essas células do complexo coroide vão bombear sódio e outros solutos do plasma para dentro dos ventrículos, criando um gradiente osmótico que puxa água junto com os solutos. Salietando, também, que o Líquido cerebroespinal contém pouca proteína e sem células sanguíneas. Clinicamente, uma amostra de LCS é considerada um indicador do ambiente químico do encéfalo, e esse procedimento de amostragem é chamado de punção lombar que é feito retirando liquido do espaço subaracnóideo entre as vértebras, na extremidade inferior da medula espinhal e caso se encontre proteínas ou células sanguíneas no LCS pode ser que haja uma infecção.
OBS2: O encéfalo tem uma barreira de proteção que é a barreira hematoencefálica funcional que funciona de modo seletivo para com a permeabilidade dos capilares protegendo o encéfalo de toxinas e flutuações hormonais de íons e de substâncias neuroativas, como neurotransmissores circulantes.
Obs3: Tratos ascendentes= levam informação sensorial ao encéfalo.Tratos descendentes= levam comandos para os neurônios motores.
Obs4: corno anterior da medula é cada uma de duas formações de matéria cinzenta da medula espinhal situadasà frente do canal ependimário. As raízes anteriores, ou ventrais são motoras; a raiz posterior (dorsal) que possui em seu trajeto um engrossamento ou gânglio espinhal é sensitiva.
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
O sistema nervoso periférico (SNP) é o aparelho do sistema nervoso formado por nervos e neurônios que residem ou se estendem para fora do sistema nervoso central, (SNC) em direção aos membros e órgãos. A principal função do SNP é conectar o SNC aos membros e órgãos. A diferença entre este e o SNC é que o sistema nervoso periférico não está protegido por ossos ou pela barreira hematoencefálica, permitindo a exposição a toxina em danos mecânicos. O sistema nervoso periférico é, portanto, o que coordena, regula e integra nossos órgãos internos, através dos axônios. 
Ele se divide em Sistema nervoso Somático e sistema nervoso Autônomo. O sistema nervoso somático é um sistema complexo. É a parte do sistema nervoso responsável por transportar informações sensoriais para o sistema nervoso central ou seja o sistema nervoso somático é responsável pela comunicação do corpo com o ambiente externo.
Enquanto isso, o Sistema nervoso Autônomo é responsável pela comunicação dos órgãos entre si, o que faz com que a homeostase seja mantida.
O SN somático age através dos músculos esqueléticos, regulando ações voluntárias e reflexas. Através de seus receptores, este sistema captura as mudanças que ocorrem.
Assim, as fibras motoras localizadas no sistema nervoso somático apresentam algumas características que as diferenciam das autônomas:
Em primeiro lugar, não há gânglios em seu trajeto. Os corpos neurais estão localizados dentro do SNC. Além disso, eles correm sem interrupção até atingir o efetor (músculo esquelético). A sua velocidade de condução é muito maior. O SNS pode ou não estimular o efetor, mas não o inibe.
Existem diferentes tipos de vias sensoriais. De acordo com a modalidade sensorial que conduzem, elas são divididas em:
Via para o tato fino: sensibilidade discriminativa ou epicrítica.
Via para o toque difuso: sensibilidade grossa ou protopática.
Via para a dor e temperatura: termoalgésica.
Via proprioceptiva: posição do corpo
Para transmitir a sensação, os impulsos nervosos viajam através de um relé de três neurônios:
Neurônios de primeira ordem: são os que conduzem a informação da periferia do corpo.
Neurônios de segunda ordem: eles estão localizados na haste posterior da medula espinhal ou no tronco. Eles transmitem o impulso nervoso do tronco para o tálamo. É aí que ocorre uma sinapse com o neurônio de terceira ordem.
Neurônios de terceira ordem: eles estão no núcleo de relevo do tálamo. A sua função é conduzir o impulso nervoso em direção às áreas somestésicas na região atrás do sulco central no lobo parietal.
Antes de chegar ao córtex, onde a sensação é interpretada, toda a informação sensorial é processada no tálamo (exceto aferentes olfativos). Então, eles são integrados ao córtex parietal, onde a sensibilidade normalmente se integra.
Vias motoras
Quando esticamos a mão para pegar algo, esse processamento mental requer a contração e o relaxamento dos músculos do braço e da mão.
Isto é o que as vias motoras fazem: elas conduzem impulsos nervosos do sistema nervoso central até os músculos esqueléticos (efetores somáticos). Assim, os neurônios envolvidos nesse processo são os neurônios motores, localizados na haste anterior da medula espinhal.
Neurônios
Conhecer as funções
Os neurônios, também chamados de células nervosas, são os tipos mais conhecidos e possuem como função principal a transmissão do impulso nervoso.
Os neurônios são formados por 
	Dendritos
	Os dendritos são prolongamentos do neurônio que garantem a recepção dos estímulos, levando o impulso nervoso em direção ao corpo celular. A grande maioria dos neurônios apresenta uma grande quantidade de dendritos.
	Axônio
	Prolongamento que garante a condução do impulso nervoso. Cada neurônio possui apenas um axônio, o qual é, geralmente, mais longo que os dendritos. Envolvendo o axônio, está um isolamento elétrico chamado de bainha de mielina. Essa bainha é formada por dois tipos celulares: oligodendrócitos, no sistema nervoso central, e células de Schwann, no sistema nervoso periférico. Os locais onde há falha nessa bainha são chamados de nódulos de Ranvier.
	Corpo celular
	Local do neurônio onde está presente o núcleo, grande parte das organelas celulares e de onde partem os prolongamentos dessa célula.
prolongamentos e um corpo celular, conhecido também como pericário. É no corpo celular que estão localizadas as informações genéticas em um grande núcleo e de onde partem os prolongamentos. No Sistema Nervoso Central (SNC), essa parte do neurônio é localizada na substância cinzenta, enquanto no Sistema Nervoso Periférico (SNP) está localizada nos gânglios e em órgãos dos sentidos.
Os neurônios podem ser classificados em quatro tipos básicos, levando em consideração sua forma:
- Neurônios multipolares - Possuem mais de dois prolongamentos celulares. A maioria dos neurônios de nosso corpo é classificada como esse tipo.
- Neurônios bipolares - Possuem apenas um dendrito e um axônio.
- Neurônios pseudounipolares - Apresentam apenas um prolongamento que parte do corpo celular, dividindo-se, posteriormente, em dois. Um dos ramos assume o papel de dendrito e o outro de axônio.
- Neurônios unipolares - Possuem apenas um axônio.
Quando levamos em consideração a sua função, os neurônios podem ser divididos em:
- Sensoriais ou aferentes – Recebem os estímulos produzidos fora do corpo e internamente.
- Motores ou eferentes – Conduzem o impulso nervoso para glândulas, músculos lisos e estriados.
- Interneurônios – São aqueles que conectam um neurônio a outro, sendo encontrados no SNC.
Relacionar com o nervo.
Os nervos são um dos componentes do nosso sistema nervoso periférico. Eles podem ser definidos como feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido conjuntivo, sendo cada fibra formada pelo axônio e pelas bainhas que o envolvem. A função dos nervos é garantir a comunicação entre o sistema nervoso central e os órgãos efetores e de sensibilidade.
→ Nervos
Os nervos são originados no agrupamento das fibras nervosas no sistema nervoso periférico. Como as fibras incluem os axônios dos neurônios e suas bainhas envoltórias, os nervos frequentemente possuem coloração esbranquiçada devido à presença de mielina e colágeno. Existem, porém, nervos finos que não apresentam fibras mielínicas.
O nervo é revestido pelo epineuro, uma camada fibrosa. Além de revestir o nervo, o epineuro preenche os espaços encontrados entre os feixes. Cada feixe, por sua vez, é revestido por uma bainha de células chamadas de perineuro. No interior da bainha perineural, temos as fibras, as quais são revestidas por outra camada denominada de endoneuro.
→ Nervos cranianos e espinhais
Os nervos podem ser classificados em cranianos e espinhais. Eles são denominados de espinhais quando se conectam com a medula espinhal, de onde saem aos pares da região do espaço intervertebral. Existem 31 pares de nervos espinhais. Os nervos cranianos, por sua vez, são aqueles que se originam no encéfalo. No total, existem 12 pares de nervos cranianos.
→ Nervos sensoriais e motores
Os nervos apresentam fibras aferentes e eferentes. As fibras aferentes são responsáveis por levar as informações que o corpo obtém do meio externo e de seu interior até o sistema nervoso central. As fibras eferentes, por sua vez, garantem que os impulsos do sistema nervoso central cheguem até os órgãos efetores. Os nervos que apresentam apenas fibras aferentes recebem o nome de nervos sensoriais, e aqueles que possuem apenas fibras eferentes são chamados de motores. Existem ainda nervos mistos, que apresentam os dois tipos de fibras.
Descrever a Célula da glia quanto suas funções, características, estrutura e localização.
Macroglias
Existem tipos de macroglias mais conhecidos: astrócitos, oligodendrócitos e células de Schwann.
As células da glia, que foram descritas há mais de 150 anos, são um conjunto de váriostipos celulares, sendo as suas células principais os astrócitos, oligodendrócitos, micróglias e ependimócitos.
Os astrócitos, são células da neuróglia, são as mais abundantes do sistema nervoso central e são as que possuem as maiores dimensões. São células grandes em forma de estrela, com prolongamentos, núcleo grande, cromatina frouxa e nucléolo central. Estão relacionados à homeostase do Sistema Nervoso Central (SNC), desempenhando funções como: funcionamento e formação de sinapses, nutrição dos neurônios, liberação de neurotransmissores, participação na barreira hematoencefálica, guia para a migração dos neurônios e impedimento da propagação desordenada de impulsos nervosos.
Dentre as suas funções, destaca-se a de nutrição. As extremidades dos prolongamentos dos astrócitos (pés vasculares) circundam os vasos sanguíneos e através deles os nutrientes são levados até o neurônio. Podemos classificar os astrócitos em diferentes subtipos, dentre eles os protoplasmáticos e fibrosos. Os astrócitos protoplasmáticos apresentam diversos prolongamentos curtos, enquanto os fibrosos apresentam poucos prolongamentos e estes são longos. Os astrócitos protoplasmáticos são encontrados na substância cinzenta, e os astrócitos fibrosos, na substância branca.
Os oligodendrócitos possuem núcleo esférico e são menores que os astrócitos. Essas células são encontradas na substância branca e cinzenta. Na substância branca, eles são encontrados envolvendo os axônios de alguns neurônios, formando, assim, uma membrana rica em substância lipofílica denominada bainha de mielina
As células de Schwann são responsáveis pela formação da bainha de mielina nos neurônios do sistema nervoso periférico. Elas se enrolam em volta dos axônios, isolando-os eletricamente. Os espaços entre as células formam descontinuidades na bainha de mielina formando os nódulos de Ranvier. A mielinização do axônio torna a propagação do impulso elétrico mais rápida e eficiente, o que também se deve aos saltos produzidos pela descontinuidade dos nódulos.
Células Ependimárias
As células ependimárias ou ependimócitos são células de revestimento do sistema nervoso. Elas revestem os ventrículos do encéfalo e o canal central da medula. São células cilíndricas, com a base afilada e diversas vezes ramificada, que originam prolongamentos que se dispõe no interior do tecido nervoso. São células que possuem um arranjo epitelial e que revestem as cavidades do encéfalo e da medula, e consequentemente, estão em contato com o líquido cefalorraquidiano, que é encontrado no interior dessas cavidades. Em alguns pontos, elas podem ser ciliadas, favorecendo a movimentação do líquido cefalorraquidiano.
Microglias
São células bem menores do que as outras glias. Possuem corpo celular com poucos prolongamentos com algumas ramificações curtas. As micróglias têm função semelhante aos dos macrófagos (células do sistema imunitário), ou seja, fazem a fagocitose.
Está relacionada com a proteção do sistema nervoso. São ativadas quando há lesões, infecções ou doenças degenerativas, o que a faz proliferar intensamente e realizar a fagocitose de agentes invasores como vírus. Quando um neurônio morre acometido por um vírus, como na poliomielite, as células microgliais fagocitam ativamente os restos necróticos, formando um pequeno nódulo glial. Esse fenômeno é denominado neuronofagia.
Caracterizar o impulso nervoso.
São sinais elétricos gerados na zona de disparo de um neurônio em consequência da despolarização da membrana. Os neurônios são eletricamente excitáveis e comunicam-se uns com os outros por meio de potenciais graduados que é a comunicação a curta distância e potencial de ação que é a comunicação a longa distância. Esses potenciais vão depender da membrana plasmática das células excitáveis como o potencial de membrana em repouso e a presença de canais iônicos específicos.
Relacionar o impulso nervoso e a bainha de mielina.
Com relação a bainha de mielina e o impulso nervoso é que a bainha de mielina que está envolta do axônio ela vai conferir proteção, ser um isolante elétrico, além de junto com os nóduolos de Ranvier vai conferir maior velocidade ao impulso elétrico. Ou seja, sem a bainha de mielina a velocidade do impulso fica cerca de 30km/h, enquanto com ela fica cerca de 400km/h. A perda da mielina provoca uma grande variedade de sintomas. Se a bainha de mielina que envolve a fibra nervosa for lesada ou destruída, os impulsos nervosos se tornam cada vez mais lentos ou não são transmitidos. O impulso então é transmitido ao longo de toda a extensão da fibra nervosa, o que toma um tempo maior do que se ele se propagasse de um nódulo para outro. A perda da bainha também pode provocar curtos-circuitos ou bloqueios da transmissão dos impulsos nervosos. Uma região que mostra claramente a mielina destruída é chamada lesão ou placa. Os sintomas de tal deficiência são, entre outros: deficiências sensitivas (como visão borrada), dificuldades de coordenação, problemas de marcha e dificuldades nas funções corpóreas (por exemplo, controle insuficiente da bexiga). A esclerose múltipla é uma doença causada pela perda da bainha de mielina (desmielinização) dos neurônios.
Compreender a geração e a propagação do impulso nervoso e seu potencial de ação (função da bomba de sódio e potássio nesse processo).
O potencial de ação que se estabelece na área da membrana estimulada perturba a área vizinha, levando à sua despolarização. O estímulo provoca, assim, uma onda de despolarizações e repolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmática do neurônio. Essa onda de propagação é o impulso nervoso.O impulso nervoso se propaga em um único sentido na fibra nervosa. Dendritos sempre conduzem o impulso em direção ao corpo celular. O axônio, por sua vez, conduz o impulso em direção as extremidades, isto é, para longe do corpo celular.
Lei do tudo ou nada
A estimulação de um neurônio segue a lei do tudo ou nada. Isso significa que ou o estímulo é suficientemente intenso para excitar o neurônio, desencadeando o potencial de ação, ou nada acontece. Não existe potencial de ação mais forte ou mais fraco; ele é igual independente da intensidade do estímulo. O menor estímulo capaz de gerar potencial de ação é denominado estímulo limiar.
Mas com relação ao potencial de ação (Gráfico)
Agora imagine um neurônio parado esperando vir algum estímulo e acaba que quando chega um estímulo e ele encosta nos dendritos do neurônio e, caso, esse estímulo for suficiente ele vai gerar um impulso nervoso. Mas assim um neurônio que está em repouso ou seja polarizado (carga positiva fora e negativa dentro) tem a carga dele interna menos -70 milivolts em comparação a carga externa, portanto, ele está em potencial de repouso. Agora vamos ver o gráfico, o neurônio que está em repouso tá com com -70 a -55 milivolts e quando esse neurônio começa a sofrer estímulo a carga dele começa a subir, se esse estímulo ultrapassar o -55 milivolts, ou seja, o limiar de ação ele vai ter uma onda de impulso elétrico que é chamado de impulso nervoso. Caso contrário, há estímulos que não são sufientes para gerar esse potencial de ação e consequentemente o impulso nervoso se matem no potencial de repouso. Mas voltando, caso ocorra um estímulo que ultrapasse o limiar, nesse ponto os neurônios entram na lei de tudo ou nada e o que antes o neurônio estava polarizado , agora vira despolarizado com carga positiva dentro e negativa para fora gerando o potencial de ação que dura muito pouco tempo em média de -0,0015s e nisso vai ter uma abertura nos canais de sódio e esse íon vai passar pela membrana tornando a parte interna positiva em relação a parte externa e essa positividade fica em torno de 40 milivolts como está no gráfico. Só que quando chega nesse número os canais de potássio vão abrir e ele que estava em grande quantidade dentro da célula agora vai sair fazendo que ela sofra a Repolarização em que a parte interna da membrana volta a ficar negativa e a externa positiva e durante um curto período, essa parte damembrana entra em um período chamado refratário ou seja mesmo que chegue algum estímulo nesse período não vai ocorrer a despolarização. Por isso que o impulso nervoso é unidirecional pois por mais que essa 1 região receba da região vizinha ela não vai despolarizar. Nesse período a bomba de sódio e potássio volta para que tenha mais potássio dentro e sódio fora para o bom funcionamento da membrana.
Relacionar com Somação, período refratário e potencial pós sináptico excitatório- inibitório.
Um potencial pós-sináptico inibitório  é um tipo de potencial sináptico que faz um neurônio pós-sináptico menos provável de gerar potencial de ação. O oposto de um potencial pós-sináptico inibitório é um potencial pós-sináptico excitatório (EPSP), que é um potencial sináptico e melhora a saúde ajudando na forma pré sinapses que torna um neurônio pós-sináptico mais suscetível a gerar um potencial de ação. Eles podem acontecer em qualquer sinapse química, que utiliza a secreção de neurotransmissores para criar uma sinalização celular. Neurônios pré-sinápticos inibitórios liberam neurotransmissores que, em seguida, se ligam aos receptores pós-sinápticos; isso induz uma mudança na condutância pós-sináptica conforme os canais iônicos abrem ou fecham. Uma corrente elétrica que muda o potencial de membrana pós-sináptica para criar um potencial pós-sináptico mais negativo é gerada. A despolarização também pode ocorrer devido a um IPSP se o potencial reverso é entre o limite de descanso e o potencial de ação limite. Outra maneira de ver o potencial pós-sináptico inibitório é que ele é também uma mudança de condutância de cloreto na célula neuronal, porque diminui a força de condução. Microeletrodos podem ser usados para medir potenciais pós-sinápticos em sinapses inibitórias ou excitatórias.
Em geral, um potencial pós-sináptico é dependente do tipo e combinação de canal receptor, o potencial reverso do potencial pós-sináptico, voltagem do potencial de ação limite, a permeabilidade iônica do canal de íons, bem como as concentrações dos íons dentro e fora da célula; isto determina se é excitatório ou inibitório. IPSPs sempre querem manter o potencial de membrana mais negativo do que o potencial de ação limite e podem ser visto como um "hiperpolarização transitória". EPSPs e IPSPs competem uns com os outros em várias sinapses de um neurônio e isto determina se o potencial de ação no terminal pré-sináptico irá regenerar na membrana pós-sináptica ou não. Alguns neurotransmissores comuns envolvidos no IPSPs são o GABA e a glicina.
Receptores inibitórios
Existem dois tipos de receptores inibitórios:
Receptores ionotrópicos
Receptores ionotrópicos (também conhecidos como canais iônicos regulados por ligantes) desempenham um papel importante no potencial pós-sináptico inibitório. Um neurotransmissor se liga ao receptor extracelular e abre o canal de íons, que é composto de um domínio que atravessa a membrana que permite que os íons fluam através da membrana no interior da célula pós-sináptica. Esse tipo de receptor produz ações pós-sinápticas muito rápidas, dentro de alguns milissegundos a partir do terminal pré-sináptico receber um potencial de ação. Estes canais influenciam a amplitude e tempo de curso de potenciais pós-sinápticos, como um todo. Receptores ionotrópicos de GABA são utilizados na ligação de várias drogas, tais como barbitúricos (Phenobarbital, pentobarbital), esteróides e picrotoxina. Benzodiazepinas (Valium) ligam-se a  subunidades α e δ de receptores de GABA, a fim de melhorar a sinalização GABAérgica. O álcool também modula os receptores ionotrópicos do GABA.
Receptores metabotrópicos
Os receptores metabotrópicos ou receptores acoplados à proteína G, não usam canais iônicos em sua estrutura; ao invés disso, eles são constituídos por um domínio extracelular que se liga a um neurotransmissor e um domínio intracelular que se liga à proteína G. Isso começa a ativação da proteína G, que, em seguida, libera-se a partir do receptor e interage com canais de íons e outras proteínas para abrir ou fechar canais de íons através de mensageiros intracelulares. Eles produzem respostas pós-sinápticas lentas (de milissegundos a minutos) e podem ser ativados em conjunto com os receptores ionotrópicos para criar potenciais pós-sinápticos rápidos e lentos em uma sinapse em particular. Os receptores metabotrópicos de GABA, heterodímeros de subunidades de R1 e R2, usam os canais de potássio em vez de cloreto. Eles também podem bloquear os canais de íons de cálcio, para hiperpolarizar as células pós-sinápticas.
O potencial pós-sinaptico excitatório (PPSE) ocorre quando o potencial de ação rompe vesículas contendo neurotransmissores excitatórios no botão sinaptico, que se ligam aos seus receptores na membrana pós-sináptica fazendo com que ocorra o influxo de Na+ ate atingir o seu limiar de -45mV, isto é, 20 milivolts mais positivo que o potencial neuronal de repouso de -65 milivolts. O PPSE é atingido com a descarga simultânea de muitas terminações, cerca de 40 a 80, ao mesmo tempo ou em rápida sucessão. Isso ocorre pelo processo chamado de somação.
Caracterizar as Sinapses, seus tipos, localização. (Explicar a predominância entre a química e a elétrica). Relacionar com o cálcio.
A sinapse é o que ocorre entre dois neurônios ou entre um neurônio e um órgão efetor (musculo ou glândula) e permite a comunicação neural ou a transmissão sináptica. As sinapses podem ser percebidas em todo o corpo, isto é, não estão apenas localizadas no nosso cérebro. Elas se projetam, por exemplo, nos músculos para permitir a contração muscular, além de possibilitar uma infinidade de outras funções em que o sistema nervoso age.
Sinapses e a estrutura dos neurônios
Os neurônios são as células do sistema nervoso que permitem a transmissão dos impulsos nervosos. Quando um neurônio envia um sinal para outro neurônio, os neurotransmissores são liberados. Esses mensageiros químicos transmitem mensagens do neurônio pré-sináptico – o neurônio que envia o sinal – para o neurônio pós-sináptico, o neurônio que recebe o sinal. 
O que as sinapses fazem
Quando um sinal nervoso chega ao final do neurônio, ele não pode simplesmente continuar para a próxima célula. Em vez disso, ele deve desencadear a liberação de neurotransmissores, que podem transportar o impulso, através da sinapse para o próximo neurônio.
Uma vez que um impulso nervoso desencadeia a liberação de neurotransmissores, esses mensageiros químicos atravessam o pequeno espaço sináptico e são absorvidos pelos receptores na superfície da célula seguinte. Esses receptores agem como uma trava, enquanto os neurotransmissores funcionam como chaves. Neurotransmissores podem excitar o neurônio ao qual se ligam ou inibi-lo.
As sinapses são compostas por três partes principais:
· O final pré-sináptico que contêm neurotransmissores
· A fenda sináptica entre as duas células nervosas
· O final pós-sináptico que contém os receptores
Um impulso elétrico percorre o axônio de um neurônio e desencadeia a liberação de pequenas vesículas contendo neurotransmissores. Essas vesículas se ligam à membrana da célula pré-sináptica, liberando os neurotransmissores na sinapse. Esses mensageiros químicos atravessam a fenda sináptica e se conectam aos locais receptores na próxima célula nervosa, desencadeando um impulso elétrico conhecido como potencial de ação.
Tipos de sinapses
Existem dois tipos principais de sinapses: sinapse química e sinapse elétrica.
· Sinapse química:  É unidirecional. A atividade elétrica no neurônio pré-sináptico que desencadeia a liberação de mensageiros químicos, os neurotransmissores. Os neurotransmissores se difundem através da sinapse e se ligam aos receptores especializados da célula pós-sináptica. O neurotransmissor excita ou inibe o neurônio pós-sináptico. A excitação leva ao disparo de um potencial de ação, enquanto a inibição impede a propagação de um sinal.
Passo a passo: Primeiro chega o impulso nervoso criando uma onda de despolarização alterando voltaicamente o ambiente da membrana, comisso canais de cálcio se abrem, o cálcio se adere as vesículas e elas grudam na membrana do neurônio pré sináptico e com isso libera-se neurotransmissores que se grudam a receptores que se abrem permitindo a entrada de sódio gerando o impulso nervoso.
Sinapses elétricas: Pode ser bidireciinal do pré sináptico para o pós sináptico ou vice versa. Nesse tipo, dois neurônios são conectados por canais especializados. As sinapses elétricas permitem que os sinais elétricos viajem rapidamente da célula pré-sináptica para a célula pós-sináptica, acelerando rapidamente a transferência de sinais. Os canais protéicos especiais que conectam as duas células possibilitam que a corrente positiva do neurônio pré-sináptico flua diretamente para a célula pós-sináptica.
Sinapses elétricas transferem sinais muito mais rapidamente que sinapses químicas. Enquanto a velocidade de transmissão nas sinapses químicas pode levar vários milissegundos, a transmissão nas sinapses elétricas é quase instantânea. 
Enquanto as sinapses elétricas têm a vantagem da velocidade, a força de um sinal diminui à medida que viaja de uma célula para a seguinte. Devido a essa perda de força do sinal, é necessário um neurônio pré-sináptico muito grande para influenciar neurônios pós-sinápticos muito menores. As sinapses químicas podem ser mais lentas, mas podem transmitir uma mensagem sem qualquer perda na intensidade do sinal.
Importância da sinapse
As sinapses fazem parte do circuito que conecta os órgãos sensoriais, como aqueles que detectam dor ou toque, no sistema nervoso periférico do cérebro. As sinapses conectam neurônios no cérebro a neurônios no resto do corpo e desses neurônios aos músculos. É assim que a intenção de mover nosso braço, por exemplo, se traduz nos músculos do braço realmente em movimento. As sinapses também são importantes dentro do cérebro e desempenham um papel vital no processo de formação da memória , por exemplo.
Citar os principais Neurotransmissores, contextualizando suas funções.
Os neurotransmissores são sintetizados nos neurônios e armazenados em vesículas neuronais. Quando o impulso nervoso chega até os locais onde estão os neurotransmissores, essas moléculas são liberadas por exocitose e caem na fenda sináptica. Essa fenda é um espaço situado entre a membrana pré-sináptica (membrana que libera os neurotransmissores) e a membrana pós-sináptica (membrana da célula vizinha).
Os neurotransmissores interagem, então, com as membranas pós-sinápticas e são reconhecidos por receptores altamente específicos. Uma porção dos neurotransmissores pode ser reaproveitada pelo neurônio responsável pela sua síntese ou ser rearmazenada nesse mesmo neurônio. A liberação dos neurotransmissores, bem como sua captura por outras células, garante a transmissão do impulso nervoso.
Podemos classificar os neurotransmissores em dois tipos: aqueles que promovem respostas excitatórias e aqueles que produzem respostas inibitórias.
Excitatórios: esses neurônios provocam a despolarização da membrana pós-sinápticas.
Inibitórios: esses neurônios promovem a hiperpolarização da membrana pós-sinápticas.
Acetilcolina: A função desse neurotransmissor é estimular a propagação dos impulsos nervosos das células nervosas para células motoras e músculos esqueléticos. Essa molécula está relacionada com o controle do tônus muscular, aprendizado e performance sexual. Esse neurotransmissor destaca-se ainda por ser encontrado em grande quantidade no organismo e ter sido o primeiro a ser descoberto.
Endorfina: Esse neurotransmissor relaciona-se com sentimentos como euforia e êxtase. Esse neurotransmissor atua também aliviando a sensação de dor e reduzindo o estresse.
Dopamina: A função da dopamina está relacionada com o local onde ela atua. Assim como a endorfina, essa molécula também está relacionada com a euforia e, além disso, apresenta relação com a execução de movimentos suaves e regulação das informações advindas das diferentes partes do cérebro.
Serotonina: Esse neurotransmissor relaciona-se, por exemplo, com estímulos dos batimentos cardíacos, regulação dos níveis de humor e início do sono. Os medicamentos que tratam depressão buscam aumentar os níveis de serotonina, portanto, podemos dizer que esse neurotransmissor é importante na luta contra esse distúrbio mental.
ALCOOL E OS NEUROTRANSMISSORES
Logo que chega ao cérebro, poucos minutos depois de ser ingerido, em qualquer quantidade, o álcool começa a agir sobre os neurotransmissores – substâncias responsáveis pelas trocas de mensagens entre as células cerebrais. Especialmente sobre dois, bastante importantes para o comportamento humano: o ácido gama-aminobutírico, cuja sigla é Gaba, e a serotonina. Os neurotransmissores estão divididos em dois grupos: excitatórios, quando estimulam a atividade elétrica do cérebro, ou inibitórios, quando a reduzem. O etanol aumenta os efeitos do Gaba, um neurotransmissor inibitório, o que causa os movimentos lentos e a fala enrolada que frequentemente se observam em pessoas alcoolizadas. Ao mesmo tempo, inibe o neurotransmissor excitatório glutamato, suprimindo seus efeitos estimulantes e levando a um tipo de retardamento fisiológico. O sistema Gaba atua sobre o controle da ansiedade. Ou seja, quando “armado” pela inibição da produção de glutamato, deixa as pessoas mais relaxadas e com capacidade de interagir melhor com grupos. Quanto mais Gaba, menos autocontrole e também ocorre o aumento de serotonina que é um neurotransmissor que serve para regular o prazer e o humor. Com mais serotonina, que é considerado o hormônio a felicidade, mais euforia – e, em alguns casos, atitudes que podem resultar em atos violentos.
Descrever o processo de mielinização.
O processo de mielinização consiste em revestir os axônios (partes dos neurônios na forma de um cilindro alongado) com uma substância chamada mielina ou bainha de mielina, responsável por fornecer proteção específica a essas partes do neurônio.
Esse processo de revestimento começa muito cedo, apenas no segundo trimestre da gravidez, e dura a vida toda. É importante que ocorra adequadamente para que os estímulos nervosos que nosso cérebro envia através dos neurônios circulem corretamente.
A bainha de mielina é uma substância que desempenha funções isolantes no axônio neuronal. 
Os axônios onde não há bainha de mielina (não mielinizados) têm menor capacidade de acionar fenômenos elétricos que o cérebro envia por todo o sistema nervoso central.

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