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Manejo da coinfecção TB-HIV Avaliação Complete todas as questões antes de enviar a avaliação. Caso necessário, você poderá fazer outras tentativas para obter a pontuação desejada. Valerá a nota mais alta obtida. 1. O Mycobacterium tuberculosis e o HIV, atuando de modo sinérgico, podem levar o sistema imunológico à exaustão. Nesse sentido, de forma simplificada, o que ocorre nas pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) que as torna mais suscetíveis ao adoecimento por tuberculose? Nas PVHA, a resposta imune humoral, mediada por anticorpos, está prejudicada e é isso que aumenta a suscetibilidade de reativação de focos latentes de M. tuberculosis. Nas PVHA, a resposta imune tumoral (celular), mediada por células, está prejudicada e é isso que aumenta a suscetibilidade de reativação de focos latentes de M. tuberculosis. Nas PVHA, a resposta imune tumoral (celular), mediada por anticorpos, está prejudicada e é isso que aumenta a suscetibilidade de reativação de focos latentes de M. tuberculosis. 2. Nas pessoas vivendo com HIV/aids, o risco de formas atípicas, disseminadas e extrapulmonares de tuberculose é maior. Por que isso acontece? Na coinfecção tuberculose-HIV, a organização dos granulomas, importantes para conter os bacilos na infecção pelo M. tuberculosis, é deficiente. Isso implica em maior risco de disseminação bacilar no organismo. Na coinfecção tuberculose-HIV, a organização dos granulomas, importantes para conter os vírus da imunodeficiência adquirida, é deficitária. Isso implica em maior risco de disseminação dos bacilos de tuberculose no organismo. Na coinfecção tuberculose-HIV, embora as funções macrofágica e linfocítica estejam bem preservadas, há formação de granulomas densos, com maior probabilidade de disseminação de bacilos da tuberculose. 3. Quais são os quatro sintomas que compõem o screening (rastreamento) clínico de tuberculose em pessoas vivendo com HIV/aids? Tosse, hemoptise, febre e emagrecimento. Tosse, astenia, emagrecimento e sudorese noturna. Tosse, febre, emagrecimento e sudorese noturna. 4. Na investigação diagnóstica de tuberculose pulmonar ativa em pessoas vivendo com HIV/aids, quais são os principais exames complementares? Prova tuberculínica, baciloscopias (ou teste rápido molecular para tuberculose – TRM-TB) de escarro e radiografia de tórax. Baciloscopias (ou teste rápido molecular para tuberculose – TRM-TB), cultura de escarro com identificação da micobactéria e teste de sensibilidade a antimicrobianos. Prova tuberculínica, baciloscopias (ou teste rápido molecular para tuberculose – TRM-TB) e cultura de escarro com identificação da micobactéria. 5. Sobre a apresentação radiológica da tuberculose pulmonar em pessoas vivendo com HIV/aids, marque a opção correta. A apresentação radiológica da tuberculose sempre é clássica em pessoas vivendo com HIV/aids. Independentemente do grau de imunodeficiência são visualizadas “cavitações” pulmonares.A apresentação sempre é atípica. A apresentação radiológica clássica de tuberculose não pode ser vista em pessoas vivendo com HIV/aids, mesmo quando há integridade do sistema imunológico. A apresentação radiológica pode ser atípica ou clássica. A apresentação clássica é mais comum em pessoas vivendo com HIV/aids que não estão com o sistema imune gravemente comprometido. 6. Acerca dos exames baciloscópicos na investigação da tuberculose ativa em pessoas vivendo com HIV/aids, assinale a alternativa correta. Exames baciloscópicos diretos sempre são negativos em amostras de escarro de PVHA, por isso pode-se dispensá-los na investigação de diagnóstica de tuberculose nessa população e pedir apenas a cultura de escarro. Exames baciloscópicos diretos estão dispensados em PVHA, pois atualmente pode-se realizar o teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB), que tem a vantagem de detectar resistência à rifampicina e à isoniazida. Exames baciloscópicos diretos podem ser negativos em amostras de escarro de PVHA, por isso sempre se recomenda a cultura para BAAR com identificação de micobactéria e teste de sensibilidade antimicrobiana. 7. Em que se baseia o diagnóstico de infecção latente de tuberculose (ILTB) em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA)? O diagnóstico de ILTB em PVHA se faz por meio de anamnese clínica e prova tuberculínica (PT). O diagnóstico de ILTB em PVHA se faz por meio de anamnese clínica e baciloscopias de escarro. O diagnóstico de ILTB em PVHA se faz por meio de baciloscopias de escarro e prova tuberculínica (PT). 8. Quais das seguintes situações não é uma indicação de tratamento da infecção latente de tuberculose (ILTB) em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA), depois de descartada a tuberculose ativa? Cicatriz radiológica de tuberculose sem tratamento prévio da ILTB. Contagem de linfócitos T-CD4+ menor que 350 cél/mm3. Prova Tuberculínica (PT) atual < 5 mm. 9. Quando indicado, como a infecção latente de tuberculose deve ser tratada em pessoas adultas vivendo com HIV/aids? O tratamento da ILTB em PVHA é feito com isoniazida na dose de 5 a 10 mg/kg de peso (dose máxima de 300 mg/dia), idealmente, com 270 doses, por um período mínimo de nove meses, que pode ser estendido para 12 meses. O tratamento da ILTB é feito com isoniazida na dose de 1 a 5 mg/kg de peso (dose máxima de 100 mg/dia), idealmente, com 120 doses, por um período mínimo de quatro meses, que pode ser estendido para sete meses. O tratamento da ILTB é feito com isoniazida na dose de 10 a 20 mg/kg de peso (dose máxima de 500 mg/dia), idealmente, com 90 doses, por um período mínimo de três meses, que pode ser estendido para seis meses. 10. Sobre a tuberculose ganglionar, marque a alternativa correta. Noventa por cento das formas ganglionares acometem as cadeias cervical, supraclavicular e submentoniana. Pode ser uni ou bilateral e o diagnóstico, em geral, é confirmado por punção aspirativa por agulha. O material deve ser encaminhado para baciloscopias, cultura, histopatológico e, quando disponível, para biologia molecular. Noventa por cento das formas ganglionares acometem as cadeias supraclavicular, axilar e mesentérica. Sempre é bilateral e o diagnóstico, em geral, é confirmado por biópsia com exérese total do gânglio. O material deve ser encaminhado para baciloscopias, cultura, histopatológico e, quando disponível, para biologia molecular. Noventa por cento das formas ganglionares acometem as cadeias cervical, axilar e mesentérica. Sempre é unilateral e o diagnóstico, em geral, é confirmado por biópsia com exérese total do gânglio. O material deve ser encaminhado para baciloscopias, cultura, histopatológico e, quando disponível, para biologia molecular. 11. Sobre a tuberculose pleural, marque a alternativa correta. O exame baciloscópico direto de líquido pleural é o exame complementar que mais ajuda no diagnóstico da tuberculose pleural. Em cerca de 50% dos casos, o resultado dessas baciloscopias será fortemente positivo. A radiografia de tórax, em geral, define o diagnóstico. A radiografia de tórax é que mais ajuda no diagnóstico. Há sinais de ocupação do espaço pleural, borramento do seio costofrênico e opacidade ascendente das margens laterais do tórax. Em cerca de 50% dos casos, há lesões parenquimatosas. A toracocentese, em geral, define o diagnóstico. A toracocentese define o diagnóstico. O líquido pleural normalmente é claro, serofibrinoso, de cor amarelo palha, com retículos de fibrina que são melhor visualizados ao agitá-lo. Pode ser levemente sanguinolento. A análise demonstra ser um transudato (isto é, proteína < 0,5 g/dl). 12. Sobre a tuberculose renal, marque a alternativa correta. Em geral, a tuberculose renal é unilateral e é assintomática na maioria dos casos. A piúria estéril é atípica e a urocultura para micobactéria em uma amostra é positiva em 80% a 90% dos casos. A urografia excretora é específica nas fases precoces. Em geral, a tuberculose renal é bilateral e é sintomática na maioria dos casos. A piúria estéril é atípica, mas a urocultura para micobactéria em três amostras é positiva em 80% a 90% dos casos. A urografia excretora é inespecíficanas fases precoces. Em geral, a tuberculose renal unilateral e é assintomática na maioria dos casos. A piúria estéril é típica e a urocultura para micobactéria é positiva em três amostras é positiva em 80% a 90% dos casos. A urografia excretora é inespecífica nas fases precoces. 13. Sobre a tuberculose osteoarticular, marque a alternativa correta. Em geral, a tuberculose é poliarticular e está frequentemente associada a alguma história de trauma. As lesões mais comuns ocorrem nos cotovelos e quadris. Dentro das tuberculoses ósseas, a de coluna vertebral corresponde a 1/3 dos casos. Os exames radiológicos mostram um “acunhamento” anterior de dois corpos vertebrais adjacentes. Em geral, a tuberculose é poliarticular e está frequentemente associada a alguma história de trauma. As lesões mais comuns ocorrem nos joelhos e quadris. 14. Sobre o exame broncoscópico na investigação de tuberculose pulmonar em pessoas vivendo com HIV/aids, marque a alternativa correta. A broncoscopia permite diagnosticar 90% dos casos de tuberculose pulmonar em PVHA. O material coletado durante a broncoscopia deve ser encaminhado apenas para baciloscopias. Baciloscopia negativa em material de exame broncoscópico não exclui tuberculose ativa em PVHA. 15. Que medicamentos, por fase, compõem o esquema de primeira escolha (esquema básico) para o tratamento de tuberculose ativa (exceto meningoencefálica) em adultos e adolescentes ≥ 10 anos vivendo com o HIV/aids? Fase intensiva (três meses): Rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol + Fase de manutenção (seis meses): Rifampicina e isoniazida. Fase intensiva (dois meses): Rifampicina, isoniazida e pirazinamida + Fase de manutenção (quatro meses): Rifampicina e Isoniazida. Fase intensiva (dois meses): Rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol + Fase de manutenção (quatro meses): Rifampicina e isoniazida.
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