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ATIVIDADE INTEGRADORA - Tuberculose

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1 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 
PROBLEMA 3M3 – “É TOSSE FEIA, É MANCHA DORMENTE!!” 
Arnaldo, 45 anos, tabagista (cerca de 35 cigarros/dia há 25 anos) e etilista crônico, procurou a 
emergência na UPA com queixa de tosse com expectoração amarelada há ± 2 meses, acompanhada 
de febre baixa, diária, vespertina, perda de peso, sudorese noturna, astenia e dor torácica. Mora num 
barraco pequeno, de um único cômodo, sem condições sanitárias e sem ventilação, com outras nove 
pessoas. Ao exame físico apresentava com REG, hidratado, anictérico, acianótico, hipocorado (+/4+), 
febril (37,8°C). À ausculta o murmúrio vesicular é reduzido no terço superior do pulmão direito com 
crepitações nesta mesma região. O hemograma mostrou: hemácias = 3.500.000; hemoglobina = 11 
g%; hematócrito = 32%; leucócitos = 8.300. A radiografia de tórax em PA/Perfil evidenciou condensação 
em lobo superior direito. 
Foi encaminhado ao Hospital Municipal onde o médico assistente solicitou: pesquisa de BAAR no 
escarro, Reação de Mantoux (PPD) e Sorologia Anti-HIV. Após análise dos exames, foi feito notificação 
compulsória do caso, educação sanitária e instituído o esquema terapêutico para o paciente que ainda 
recebeu orientação sobre sua doença para si e seus familiares. 
Na mesma casa residia Maria Elizabeth, 25 anos, do lar, que resolveu procurar atendimento em UBS 
queixando-se do aparecimento de manchas claras e anestésicas no abdome há 6 meses. Ao exame 
físico, presença de placas hipocrômicas, de contorno mal definido em região paravertebral lombar 
direita e abdome anterior, bem como infiltração nos lobos auriculares e madarose bilateral. Perda da 
sensibilidade tátil (monofilamentos), térmica (calor e frio) e dolorosa no local das manchas. Presença 
de espessamento à palpação de nervo ulnar a direita. Chamou a atenção do médico a presença de 
lesões cicatriciais de queimadura em dorso dos antebraços que, segundo a paciente, ocorreram durante 
o trabalho doméstico, principalmente na preparação dos alimentos. 
Após iniciado tratamento, a paciente refere que há 2 meses vem apresentando adinamia e 
emagrecimento progressivo de aproximadamente 3 Kg. Há 15 dias vem apresentando febre moderada 
(38ºC), sem calafrios ou sudorese de predomínio vespertino. Neste mesmo período, notou 
aparecimento de caroços avermelhados em membros inferiores. 
QUESTÕES DE APRENDIZAGEM: 
1. Identificar e explicar o meio de transmissão, epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico (quadro clínico, 
exame bacteriológico, exame radiológico e prova tuberculínica) da tuberculose. 
2. Discutir o tratamento da tuberculose segundo o MS, como é realizado o controle de contatos de 
pacientes com tuberculose e seus aspectos psicossociais. 
3. Definir a epidemiologia e o quadro clínico (pauci e multibacilar) da Hanseníase. 
4. Explicar a fisiopatogenia das lesões (cutâneas e neurais, os mecanismos de agressão do bacilo de 
Hansen), a resposta imunológica, os mecanismos envolvidos na gênese das reações (do tipo reversa 
– Tipo I e eritema nodoso – Tipo II) na Hanseníase. 
5. Descrever o tratamento proposto pelo Ministério da Saúde para as diferentes formas de Hanseníase 
e seus aspectos psicossociais. 
DISPARADORES: 
Tuberculose 
https://bestpractice.bmj.com/topics/pt-br/165/pdf/165/Tuberculose%20pulmonar.pdf 
Hanseníase 
https://bestpractice.bmj.com/topics/pt-br/923/pdf/923/Hansen%C3%ADase%20%28lepra%29.pdf 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RECOMENDADAS: 
– Lastória, J et al. Hanseníase: revisão dos aspectos epidemiológicos, etiopatogênicos e clínicos - Parte I. An Bras 
Dermatol. 2014;89(2):205-19. 
– Lastória, J et al. Hanseníase: revisão dos aspectos epidemiológicos, etiopatogênicos e clínicos - Parte II. An Bras 
Dermatol. 2014;89(2):205-19. 
– MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia para o controle da Hanseníase. 2002 
– MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. 2010 
– MINISTÉRIO DA SAÚDE. Nota técnica sobre as mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil para adultos e 
adolescentes. Versão 2 
– MINISTÉRIO DA SAÚDE. Recomendações para controle de contatos e tratamento da infecção latente da tuberculose 
na indisponibilidade transitória do Derivado Proteico Purificado. NOTA INFORMATIVA Nº 08, DE 2014 
CGPNCT/DEVEP/SVS/MS. 
– VERONESI, F. Tratado de Infectologia. 
https://bestpractice.bmj.com/topics/pt-br/923/pdf/923/Hansen%C3%ADase%20%28lepra%29.pdf
 
2 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 
 
IRAT: 
Questão 01 
___________________________________ 
Mariano, 30 anos, filho mais velho de dona 
Isaura e seu Zeca, trabalha na construção civil. 
Tabagista de longa data, frequenta 
regularmente bares próximos de sua casa. 
Mora com seus pais e dois irmãos em uma 
casa de dois cômodos. Hoje consulta-se com 
queixas de tosse há três semanas, perda de 
peso e febre no fim de tarde. Após realizar uma 
anamnese detalhada e um exame físico 
minucioso, você identifica que Mariano é um 
sintomático respiratório e necessita descartar 
o diagnóstico de tuberculose pulmonar. Sobre 
a suspeita diagnóstica de tuberculose de 
Mariano, marque a resposta correta: 
a) Se houver indícios clínicos e radiológicos de 
tuberculose e as duas amostras de escarro 
diagnóstico (pesquisa do bacilo álcool-ácido 
resistente - BAAR) apresentarem resultado 
negativo, descarta-se a doença. 
F – podem ser solicitadas amostras adicionais. 
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=
s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiM0_KX29_3
AhWFqpUCHXpyCfcQFnoECBwQAQ&url=https
%3A%2F%2Fbvsms.saude.gov.br%2Fbvs%2Fpu
blicacoes%2Fmanual_recomendacoes_controle_t
uberculose_brasil.pdf&usg=AOvVaw2HbQvR_piA
_yo2AiDfQ87T 
b) O exame microscópico direto - baciloscopia 
direta que pesquisa o bacilo álcool-ácido 
resistente (BAAR) pelo método de Ziehl-Nielsen, é 
a técnica mais utilizada. A baciloscopia do escarro, 
quando executada corretamente, permite detectar 
a maioria dos casos pulmonares. 
V - A baciloscopia, desde que executada 
corretamente em todas as suas fases, permite 
detectar a maioria dos casos pulmonares. Além 
do diagnóstico, a baciloscopia deve ser realizada 
mensalmente em todos os casos de TB pulmonar 
para controle do tratamento e a avaliação da sua 
efetividade. 
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&e
src=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ve
d=2ahUKEwj6qOSZ3d_3AhV0s5UCHbw2Df8
QFnoECA0QAw&url=https%3A%2F%2Fwww
.sopterj.com.br%2Ftuberculose-orientacoes-
para-profissionais-de-
saude%2F&usg=AOvVaw2b5jwA19wUAg3A
wa65-NGM 
c) A radiografia de tórax representa um método 
diagnóstico importante na investigação da 
tuberculose e deve ser solicitada para todo 
paciente assintomático no intuito de encontrar 
imagem radiológica patognomônica de 
tuberculose. 
F – radiografia é solicitada em sintomáticos 
respiratórios (tosse por mais de 3 semanas, febre 
vespertina etc). não há sinais radiológicos 
patognomônicos de TB pulmonar. 
http://www.residenciapediatrica.com.br/detalhes/2
85/leituras-de-radiografias-de-torax-em-criancas-
suspeitas-de-possuir-tuberculose-pulmonar 
d) A realização da prova tuberculínica (purified 
protein derivative - PPD) consiste na inoculação 
intradérmica de um derivado protéico purificado do 
M. tuberculosis para medir a resposta imune 
celular a estes antígenos sendo útil nos pacientes 
com suspeita clínica da doença. 
F – trata-se de um método auxiliar que, quando 
positivo, isoladamente, é insuficiente para o 
diagnóstico da doença. 
A prova tuberculínica (PT) consiste na inoculação 
intradérmica de um derivado protéico do M. 
tuberculosis para medir a resposta imune celular a 
estes antígenos. É utilizada, nas pessoas (adultos 
e crianças), para o diagnóstico de infecção latente 
pelo M. tuberculosis (ILTB). Na criança também é 
muito importante como método coadjuvante para 
o diagnóstico da TB doença. 
 
Questão 02 
___________________________________ 
A baciloscopia de outros materiais biológicos 
pode ser realizada para os casos de suspeita 
clínica de tuberculoseextrapulmonar, 
estando INADEQUADO apenas: 
a) A tuberculose extrapulmonar tem sinais e 
sintomas dependentes dos órgãos e/ou sistemas 
acometidos. 
V - http://www.saude.ba.gov.br/suvisa/vigilancia-
epidemiologica/tuberculose/ 
b) As principais formas diagnosticadas de 
tuberculose extrapulmonar no Brasil são pleural 
e/ou empiema pleural tuberculoso, ganglionar 
periférica, meningoencefálica, miliar, laríngea, 
pericárdica, óssea, renal, ocular e peritoneal. 
F - As principais formas diagnosticadas em nosso 
meio são a TB pleural, Empiema pleural 
tuberculoso, TB ganglionar periférica, TB 
meningoencefálica, TB pericárdica e TB óssea. 
http://www.saude.ba.gov.br/suvisa/vigilancia-
epidemiologica/tuberculose/ 
c) A tuberculose extrapulmonar tem ocorrência 
aumentada em pessoas que vivem com 
HIVIAIDS(PVHA), especialmente entre aqueles 
com imunocomprometimento grave. 
V - http://www.saude.ba.gov.br/suvisa/vigilancia-
epidemiologica/tuberculose/ 
d) É raro a associação da 
tubérculosextrapulmonar à pulmonar (tuberculose 
mista). 
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiM0_KX29_3AhWFqpUCHXpyCfcQFnoECBwQAQ&url=https%3A%2F%2Fbvsms.saude.gov.br%2Fbvs%2Fpublicacoes%2Fmanual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil.pdf&usg=AOvVaw2HbQvR_piA_yo2AiDfQ87T
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiM0_KX29_3AhWFqpUCHXpyCfcQFnoECBwQAQ&url=https%3A%2F%2Fbvsms.saude.gov.br%2Fbvs%2Fpublicacoes%2Fmanual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil.pdf&usg=AOvVaw2HbQvR_piA_yo2AiDfQ87T
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiM0_KX29_3AhWFqpUCHXpyCfcQFnoECBwQAQ&url=https%3A%2F%2Fbvsms.saude.gov.br%2Fbvs%2Fpublicacoes%2Fmanual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil.pdf&usg=AOvVaw2HbQvR_piA_yo2AiDfQ87T
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiM0_KX29_3AhWFqpUCHXpyCfcQFnoECBwQAQ&url=https%3A%2F%2Fbvsms.saude.gov.br%2Fbvs%2Fpublicacoes%2Fmanual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil.pdf&usg=AOvVaw2HbQvR_piA_yo2AiDfQ87T
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiM0_KX29_3AhWFqpUCHXpyCfcQFnoECBwQAQ&url=https%3A%2F%2Fbvsms.saude.gov.br%2Fbvs%2Fpublicacoes%2Fmanual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil.pdf&usg=AOvVaw2HbQvR_piA_yo2AiDfQ87T
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiM0_KX29_3AhWFqpUCHXpyCfcQFnoECBwQAQ&url=https%3A%2F%2Fbvsms.saude.gov.br%2Fbvs%2Fpublicacoes%2Fmanual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil.pdf&usg=AOvVaw2HbQvR_piA_yo2AiDfQ87T
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiM0_KX29_3AhWFqpUCHXpyCfcQFnoECBwQAQ&url=https%3A%2F%2Fbvsms.saude.gov.br%2Fbvs%2Fpublicacoes%2Fmanual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil.pdf&usg=AOvVaw2HbQvR_piA_yo2AiDfQ87T
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj6qOSZ3d_3AhV0s5UCHbw2Df8QFnoECA0QAw&url=https%3A%2F%2Fwww.sopterj.com.br%2Ftuberculose-orientacoes-para-profissionais-de-saude%2F&usg=AOvVaw2b5jwA19wUAg3Awa65-NGM
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj6qOSZ3d_3AhV0s5UCHbw2Df8QFnoECA0QAw&url=https%3A%2F%2Fwww.sopterj.com.br%2Ftuberculose-orientacoes-para-profissionais-de-saude%2F&usg=AOvVaw2b5jwA19wUAg3Awa65-NGM
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj6qOSZ3d_3AhV0s5UCHbw2Df8QFnoECA0QAw&url=https%3A%2F%2Fwww.sopterj.com.br%2Ftuberculose-orientacoes-para-profissionais-de-saude%2F&usg=AOvVaw2b5jwA19wUAg3Awa65-NGM
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj6qOSZ3d_3AhV0s5UCHbw2Df8QFnoECA0QAw&url=https%3A%2F%2Fwww.sopterj.com.br%2Ftuberculose-orientacoes-para-profissionais-de-saude%2F&usg=AOvVaw2b5jwA19wUAg3Awa65-NGM
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj6qOSZ3d_3AhV0s5UCHbw2Df8QFnoECA0QAw&url=https%3A%2F%2Fwww.sopterj.com.br%2Ftuberculose-orientacoes-para-profissionais-de-saude%2F&usg=AOvVaw2b5jwA19wUAg3Awa65-NGM
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj6qOSZ3d_3AhV0s5UCHbw2Df8QFnoECA0QAw&url=https%3A%2F%2Fwww.sopterj.com.br%2Ftuberculose-orientacoes-para-profissionais-de-saude%2F&usg=AOvVaw2b5jwA19wUAg3Awa65-NGM
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj6qOSZ3d_3AhV0s5UCHbw2Df8QFnoECA0QAw&url=https%3A%2F%2Fwww.sopterj.com.br%2Ftuberculose-orientacoes-para-profissionais-de-saude%2F&usg=AOvVaw2b5jwA19wUAg3Awa65-NGM
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj6qOSZ3d_3AhV0s5UCHbw2Df8QFnoECA0QAw&url=https%3A%2F%2Fwww.sopterj.com.br%2Ftuberculose-orientacoes-para-profissionais-de-saude%2F&usg=AOvVaw2b5jwA19wUAg3Awa65-NGM
http://www.residenciapediatrica.com.br/detalhes/285/leituras-de-radiografias-de-torax-em-criancas-suspeitas-de-possuir-tuberculose-pulmonar
http://www.residenciapediatrica.com.br/detalhes/285/leituras-de-radiografias-de-torax-em-criancas-suspeitas-de-possuir-tuberculose-pulmonar
http://www.residenciapediatrica.com.br/detalhes/285/leituras-de-radiografias-de-torax-em-criancas-suspeitas-de-possuir-tuberculose-pulmonar
http://www.saude.ba.gov.br/suvisa/vigilancia-epidemiologica/tuberculose/
http://www.saude.ba.gov.br/suvisa/vigilancia-epidemiologica/tuberculose/
http://www.saude.ba.gov.br/suvisa/vigilancia-epidemiologica/tuberculose/
http://www.saude.ba.gov.br/suvisa/vigilancia-epidemiologica/tuberculose/
http://www.saude.ba.gov.br/suvisa/vigilancia-epidemiologica/tuberculose/
http://www.saude.ba.gov.br/suvisa/vigilancia-epidemiologica/tuberculose/
 
3 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 
F – é frequente a associação da TB extrapulmonar 
à pulmonar (tuberculose mista). Por isso, todo 
caso extrapulmonar também deve ser investigado 
para TB pulmonar. 
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=
s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahU
KEwiqrqWv4N_3AhXDuZUCHaqMCdUQFnoECB
AQAw&url=http%3A%2F%2Fwww.sgc.goias.gov.
br%2Fupload%2Farquivos%2F2018-07%2Fguia-
de-vigilancia-em-saude-2017-volume-2-
tuberculose.pdf&usg=AOvVaw3qGnjJ_xp00FfkCp
9__tZx 
 
A tb extrapulmonar em pcts sem HIV mais comum 
é a pleural. 
Para pacientes HIV + o sítio mais comum é a 
ganglionar. 
Em crianças o sítio mais comum extrapulmonar 
são os gânglios também. 
 
Questão 03 
___________________________________ 
A tuberculose, transmitida pelo 
Mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch, 
é provavelmente a doença infectocontagiosa 
que mais ocasiona mortes no Brasil. Estima-
se, ainda, que mais ou menos 30% da 
população mundial estejam infectados, 
embora nem todos venham a desenvolver a 
doença. As pessoas se comportam como 
reservatórios do bacilo, convivendo com ele 
porque não consegue eliminá-lo ou destruí-lo 
e, uma vez reativado o foco, passarão a ser 
infectantes. Sobre "Tuberculose", marque a 
alternativa incorreta. 
a) O tratamento é feito com apenas um tipo de 
droga: isoniazida, durante seis meses. 
F – 4 drogas durante 2 meses e de 2 drogas 
durante 4 meses. 
b) O foco inicial instala-se em qualquer órgão 
acessível ao bacilo: pulmão, intestino, pele, 
amídala. Na maioria dos casos, o complexo 
primário aparece no tórax, porque a tuberculose 
se adquire por inalação do material infectado: o 
foco primário ocupa o parênquima pulmonar e a 
adenopatia satélite localiza-se na região hilar. 
c) O foco parenquimatoso, ordinariamente único, 
situa-se de preferência na parte média do pulmão. 
d) É uma doença de dimensões muito reduzidas e 
de natureza exsudativa, com grande tendência à 
caseificação. 
 
Questão 04 
___________________________________ 
Em recém-nascido de mãe com tuberculose 
bacilifera, qual a conduta correta para o recém-
nascido: 
a) Realizar teste tuberculínico. Se o teste 
tuberculínico for negativo, aplicar vacina BCG. 
 
b) Usar isoniazida por três meses, realizando teste 
tuberculínico apósesse período. Se o teste 
tuberculínico for negativo, suspender isoniazida e 
fazer a vacina BCG. 
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=
s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahU
KEwjpsYyw49_3AhVIvJUCHfkjAl4QFnoECDQQA
Q&url=http%3A%2F%2Fpublicacoes.fundatec.co
m.br%2Fhome%2Fportal%2Fconcursos%2Fpubli
cacao%2Flegislacao%2Fleis%2FGastro_Pediatri
a_POS-
PRELO.pdf&usg=AOvVaw3Jhv83agGlkaEHaUg9
ESWN 
c) Realizar teste tuberculínico. Se o teste 
tuberculínico for negativo, aplicar vacina BCG e 
usar isoniazida por três meses. 
 
d) Usar tratamento triplica por três meses, 
realizando teste tuberculínico após esse período. 
Se o teste tuberculínico for negativo, suspender 
medicação e fazer vacina BCG. 
 
e) Realizar teste tuberculínico, se positivo, usar 
tratamento tríplice para TBC, repetir o teste 
tuberculínico após três meses, se negativo, 
manter isoniazida por três meses e fazer vacina 
BCG após esse período. 
 
Lactentes podem adquirir tuberculose pelos 
seguintes meios: 
• Por via placentária, disseminando-se através 
da veia umbilical para o fígado do feto 
• Por aspiração ou ingestão de líquido amniótico 
contaminado 
• Inoculação por via respiratória proveniente de 
contatos próximos (membros familiares ou 
pessoal do berçário) 
Cerca de 50% das crianças nascidas de mães 
portadoras de tuberculose pulmonar ativa 
desenvolvem a doença no primeiro ano de vida se 
não receberem quimioprofilaxia ou vacina bacilo 
Calmette-Guérin (BCG). 
Todo recém-nascido com suspeita de tuberculose 
congênita e lactentes nascidos de mães que têm 
tuberculose ativa devem realizar exames de 
radiografia do tórax e culturas para bacilos álcool-
ácido resistentes de material do aspirado traqueal, 
do lavado gástrico e da urina; punção lombar deve 
ser feita para medir as contagens de células, 
glicose e proteínas, bem como obter cultura do 
líquido cerebrospinal. Também deve-se examinar 
e obter cultura da placenta. Os testes cutâneos, 
embora não sejam muito sensíveis, 
particularmente no início, devem ser realizados. 
Os ensaios de liberação de interferon-gama 
específicos para TB, úteis em adultos, não estão 
aprovados para uso em recém-nascidos por causa 
da baixa sensibilidade. Para confirmação 
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiqrqWv4N_3AhXDuZUCHaqMCdUQFnoECBAQAw&url=http%3A%2F%2Fwww.sgc.goias.gov.br%2Fupload%2Farquivos%2F2018-07%2Fguia-de-vigilancia-em-saude-2017-volume-2-tuberculose.pdf&usg=AOvVaw3qGnjJ_xp00FfkCp9__tZx
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiqrqWv4N_3AhXDuZUCHaqMCdUQFnoECBAQAw&url=http%3A%2F%2Fwww.sgc.goias.gov.br%2Fupload%2Farquivos%2F2018-07%2Fguia-de-vigilancia-em-saude-2017-volume-2-tuberculose.pdf&usg=AOvVaw3qGnjJ_xp00FfkCp9__tZx
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4 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 
diagnóstica, pode ser necessária a biópsia do 
fígado, de gânglios, dos pulmões ou da pleura. 
Deve-se submeter os neonatos a teste de HIV. 
 
A conduta depende da existência da doença TB 
ativa ou de apenas um teste cutâneo positivo (na 
mãe, na criança ou em ambas), indicando infecção 
sem doença. 
Neonatos com teste de tuberculina positivo 
Se não há evidência clínica, laboratorial ou 
radiológica da doença, os neonatos devem ser 
medicados com INH na dose de 10 a 15 mg/kg por 
via oral uma vez ao dia durante 9 meses, com 
seguimento cuidadoso. Recém-nascidos em 
regime de amamentação exclusiva devem receber 
piridoxina 1 a 2 mg/kg, uma vez ao dia. 
Testes cutâneos devem ser realizados nas idades 
de 3 ou 4 meses. Se o recém-nascido é 
tuberculino-negativoe o contato infeccioso inicial 
aderiu ao tratamento e tem uma resposta positiva, 
INH é interrompida. Se o teste cutâneo for positivo, 
solicitar radiografia de tórax e culturas para bacilos 
álcool-ácido resistentes, como já descrito 
anteriormente; se a doença ativa for excluída, o 
tratamento com INH continuará até um total de 9 
meses. Se, em qualquer momento, as culturas 
tornarem-se positivas para TB, o neonato deverá 
ser tratado para doença TB ativa. 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/pediatria/infec%C3%A7%C3%B5e
s-em-rec%C3%A9m-nascidos/tuberculose-
perinatal-tb 
 
Questão 05 
___________________________________ 
Escolar com 7 anos de idade, há uma semana 
iniciou tratamento para tuberculose pulmonar 
com isoniazida, rifampicina e pirazinamida. Há 
2 dias vem apresentando dor epigástrica e 
vômitos, sem melhora com antieméticos. Ao 
exame físico, a criança anictérica e sem 
alterações de propedêutica abdominal. Os 
exames complementares mostraram 
transaminases normais. A conduta adequada 
é: 
a) Suspender a pirazinamida. 
b) Suspender a isoniazida. 
c) Suspender as três drogas por 24 horas e 
reintroduzi-las junto às refeições. 
d) Substituir a pirazinamida por etambutol, 
e) Substituir a isoniazida por etambutol e 
estreptomicina. 
 
Questão 06 
___________________________________ 
Em relação à hanseníase, marque a afirmação 
correta. 
a) Tem baixa letalidade e alta mortalidade. 
F – Baixa mortalidade também. 
b) O coeficiente de detecção de casos novos é 
função da prevalência de casos e da agilidade 
diagnóstica dos serviços de saúde. 
F – e função da incidência real de casos 
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/conte
udo/1769/hanseniase.htm 
c) A baciloscopia positiva classifica o caso como 
multibacilar, independente do número de lesões. 
 
d) De acordo com a Organização Mundial da 
Saúde (OMS), a definição de caso de hanseníase 
deverá ter, pelo menos, dois dos critérios: lesões 
de pele com alteração de sensibilidade, 
espessamento de nervo periférico e baciloscopia 
positiva para bacilo de hansen. 
F – necessário 1 dos critérios. 
e) O resultado negativo da baciloscopia exclui o 
diagnóstico de hanseníase. 
F – em pcts com boa resposta imune pode-se ter 
baciloscopia negativa e é indicado biopsia. 
 
Questão 07 
___________________________________ 
Dentre as alternativas abaixo, qual está correta 
sobre a epidemiologia controle da 
hanseníase? 
a) O Mycobacterium leprae apresenta alta 
infectividade e alta patogenicidade. 
F – baixa patogenicidade. 
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/conte
udo/1769/hanseniase.htm 
b) A baciloscopia positiva é um critério necessário 
para a notificação do caso. 
 
c) Os casos da forma tuberculoide são capazes de 
transmitir o agente etiológico. 
d) O critério para a classificação operacional é o 
número de lesões de pele. 
V - A classificação operacional do caso de 
Hanseníase, visando o tratamento com 
poliquimioterapia é baseada no número de lesões 
cutâneas de acordo com os seguintes critérios: 
• Paucibacilar (PB) - Casos com até 5 lesões de 
pele; 
• Multibacilar (MB) - Casos com mais de 5 
lesões de pele 
 
Questão 08 
___________________________________ 
Homem de 42 anos de idade, com diagnóstico 
de Hanseníase Virchowiana, fez tratamento 
com poliquimioterapia para multibacilar por 12 
meses. Após três meses do término do 
tratamento, surgiram pápulas e nódulos 
eritemato. edematosos nos braços e pernas, 
acompanhados de febre e mialgia. O caso 
clínico acima se trata de: 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/infec%C3%A7%C3%B5es-em-rec%C3%A9m-nascidos/tuberculose-perinatal-tb
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/infec%C3%A7%C3%B5es-em-rec%C3%A9m-nascidos/tuberculose-perinatal-tb
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/infec%C3%A7%C3%B5es-em-rec%C3%A9m-nascidos/tuberculose-perinatal-tb
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/infec%C3%A7%C3%B5es-em-rec%C3%A9m-nascidos/tuberculose-perinatal-tb
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/1769/hanseniase.htm
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/1769/hanseniase.htm
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/1769/hanseniase.htm
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/1769/hanseniase.htm
 
5 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 
a) Resistência medicamentosa. O próximo 
tratamento do paciente deve ser realizado com 
outro esquema terapêutico. 
 
b) Reação tardia ao uso da rifampicina 
intermitente. 
 
c) Reação tipo Il pós-alta. O tratamento de escolha 
é a talidomida na dose de 100 a 400 mg ao dia. 
Não é necessário tratamento específico para a 
doença no momento. 
 
d) Recidiva da doença devendo reiniciar o 
tratamento específico por mais 12 meses. 
 
Questão 09 
___________________________________ 
Mulher, 37 anos de idade, no 4° mês de 
tratamento de hanseníase virchowiana 
desenvolveu nódulos eritematosos e 
dolorosos no tronco, face e membros 
superiores. Qual é a conduta ADEQUADA, 
conforme as normas do Ministério da Saúde? 
a) Manter o tratamento e aguardar a melhora 
clínica já que a maioria desses casos tem melhora 
espontânea em 48-72 horas. 
 
b) Suspender o tratamento e iniciar terapia com 
talidomida (100 a 400 mg/ dia), até resolução do 
quadro e então, reiniciar o tratamento específico. 
 
c) Suspender apenas a dapsona e iniciar terapia 
com prednisona (1 a 2 mg/ kg/dia). 
 
d) Manter o tratamento e iniciar terapia com 
prednisona (1 a 2 mg/kg/ dia). 
 
e) Suspender o tratamento, pois se trata de reação 
alérgica à clofazimina. 
 
Questão 10 
___________________________________ 
Homem de 35 anos apresenta inapetência, 
dores articulares, febre não medida, inchaço 
de extremidades e lesões cutâneas dolorosas 
há 7 dias. Nega comorbidades. AP: trabalhador 
rural, etilista pesado. EF: ictérico 2+/4 
hepatomegalia e lesões cutâneas 
eritematoedematosas nodulares mal 
delimitadas, dolorosas à palpação, 
acometendo tronco e membros com algumas 
lesões apresentando necrose cutânea e 
ulceração, além de infiltração cutânea facial 
com rarefação dos supercílios. O diagnóstico 
provável é: 
a) Hanseníase multibacilar com hansenomas 
sofrendo reação tipo I. 
b) Hanseníase dimorfa sofrendo reação reversa. 
c) Hanseníase paucibacilar sofrendo reação tipo I. 
d) Hanseníase multibacilar sofrendo reação tipo Il. 
 
AULA TUBERCULOSE 
• Mycobacterium tuberculosis 
• Acomete qualquer órgão 
• Principalmente o pulmão. 
 
FISIOPATOLOGIA: 
• Transmitida por via aérea 
• Pessoa com TB pulmonar ou laríngea 
• Aerossóis oriundos da tosse, fala ou espirro 
• Bacilífero: pessoas com baciloscopia positiva no 
escarro 
• Cultura negativa ou TB extrapulmonar não 
transmite 
Pessoas imunocompententes: 
• Replicação do bacilo controlada 
• Infecção latente por meses ou anos 
Na minoria dos imunocompetentes e em 
imunodeprimidos: 
• Bacilo multiplica 
• Progressão da doença pulmonar e outros sítios 
 
CLÍNICA: 
Doença pulmonar: 
• Tosse persistente > 15 dias 
• Seca ou produtiva 
• Sudorese noturna 
• Perda ponderal 
Febre: 
• Vespertina, no fim da tarde 
• Sem calafrio 
• Baixa 
 
 
TUBERCULOSE PRIMÁRIA: 
• Ocorre logo após a infecção 
• Criança e imunodeprimidos 
• Forma grave 
• Transmite pouco 
 
TUBERCULOSE SECUNDÁRIA: 
• Aparece após período latente 
• Cavidades 
 
 
6 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 
TUBERCULOSE MILIAR: 
• Forma mais grave da doença 
• Múltiplos focos granulomatosos pulmonares 
• HIV positivos e com quadros mais agudos 
 
 
TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR: 
Pacientes com imunossupressão grave 
 
Tuberculose pleural: 
• Forma mais comum de TB extra pulmonar 
• Forma mais comum em HIV-negativos 
• Dor pleurítica 
• Astenia 
• Perda ponderal 
• Febre 
• Tosse seca 
• Derrame pleural com linfócitos 
• ADA difícil cultura 
 
Tuberculose ganglionar: 
• Forma mais comum de TB extra em HIV positivos 
e criança.• Aumento subagudo, indolor e assimétrico das 
cadeias ganglionares, cervicais e supraclaviculares 
• Linfonodos podem flutuar ou fistulizar 
 
Tuberculose meningoencefálica: 
• Cefaleia holocraniana 
• Irritabilidade 
• Alteração de comportamento, sonolência 
 
Tuberculose pericárdica: 
• Subaguda 
• Dor torácica, tosse seca, dispneia 
• Febre, perda ponderal 
• Edema de membros 
• Dor em hipocôndrio direito por congestão hepática 
e ascite 
 
Tuberculose óssea: 
• Mais frequente na coluna vertebral 
• Articulação coxofemoral e joelhos 
TB na coluna: 
• Mal de Pott: 
• Dor lombar 
• Dor a palpação 
• Sudorese noturna 
• Mais comum na coluna torácica baixa e lombar 
FATORES DE RISCO: 
• Exposição recente a indivíduo infectado 
• História prévia de infecção 
• Pessoas vivendo com HIV/AIDS 
• Uso de drogas 
• Residentes ou empregados de instituições com 
aglomerações de pessoas com alto risco 
• Profissionais de saúde 
• DM 
• Corticoterapia prolongada 
• Imunossupressores 
• DRC 
• Malignidade 
• Desnutrição 
 
SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO: 
• Pessoa que durante a busca ativa, apresenta tosse 
por ≥ 3 semanas 
Busca ativa: 
• Sintomáticos respiratórios 
• > 2 semanas de tosse se for preso ou DM 
• Independente do tempo se: 
• Morador de rua 
• AIDS 
• Índio 
• Usuário de álcool ou drogas 
 
 
EXAMES: 
Caso suspeito: 
Raio x de tórax: 
Lesões localizadas geralmente em partes altas e 
dorsais dos pulmões. 
Opacidades, infiltrados, nódulos, cavidades, fibroses, 
cavidades, linfadenomegalia. 
 
 
DIAGNÓSTICO: 
Alteração significativa ou forte suspeita clínica: 
• 2 amostras de escarro para BAAR e cultura 
• Intervalo de 8-24 horas entre elas e pelo menos 
uma assim que o paciente acorda 
• BAAR positivo indica que tem micobacteria 
• A cultura identifica a espécie 
• Teste de sensibilidade a droga 
• Outra opção é o teste rápido molecular para 
tuberculose realizado em uma amostra 
 
Orientação para coleta de escarro: 
• Realizar coleta em local aberto 
 
7 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 
• Beber copo de água antes 
• Realizar higiene oral com água sem escovar 
• Encher o peito de ar 
• Prender a respiração por 10 segundos 
• Tossir fortemente para eliminar o escarro e escarrar 
no pote 
• Repetir até ter 5-10 ml de material 
 
Broncoscopia para obtenção de lavado 
broncoalveolar: 
• Falha na obtenção de amostra adequada de 
escarro 
• Exame de escarro negativo na presença de forte 
suspeita clínica 
• Possível diagnostico diferencial 
 
Biopsia no caso de TB extrapulmonar: 
• Evidencia granuloma com necrose caseosa 
 
Adenosina deaminase (ADA) no liquido pleural: 
• Permite o diagnostico indireto de TB extrapulmonar 
• Principalmente a pleural 
 
Encaminhar se: 
• Dúvida ou dificuldade diagnostica 
• Intolerância grave a medicação 
• Resistencia detectada em cultura 
• HIV E AIDS 
• Hepatopatia 
• IRC 
 
Evolução ruim: 
• Baciloscopia positiva no final do tratamento 
• Manutenção da baciloscopia positiva ate o 4 mês 
• Baciloscopia positiva que negativou no inicio e 
depois positivou por 2 meses seguidos a partir do 4 
mês. 
 
TRATAMENTO: 
Ambulatorial. 
Internar se: 
• Meningoencefalite ou meningite tuberculosa 
• Intolerância ao medicamento não controlada 
ambulatorial 
• Quadro clínico grave 
• Vulnerabilidade social que predisponha ao 
abandono do tratamento 
 
• Pacientes baciliferos devem ficar em quarto 
individual 
• Com isolamento respiratório 
• Contendo pressão negativa e filtro HEPA. 
• Máscara N95 
• Máscara cirúrgica no paciente 
• Isolamento respiratório por 2 semanas após inicio 
do tratamento 
 
• Diabéticos: 
• Considerar a suspensão dos antidiabéticos orais 
(interação medicamentosa) 
• Controle glicêmico com insulina 
 
Rifampicina (R) + Isoniazida (H) + Pirazinamida (Z) 
+ Etambutol (E)( 150 + 75 + 400 + 275) 
POR 2 MESES 
Isoniazida + Rifampicina ( RH) 
 POR 4 MESES 
 
Meningoencefalite e osteoarticular: 
• RHZE 2 meses e RH 10 meses + Prednisona ou 
dexametasona por 4-8 semanas 
 
Gestantes: 
• Troca a isoniazida por Piridoxina. 
• Risco de toxicidade neurológica 
 
Efeito colateral da medicação: 
• Náuseas, vômitos e dor abdominal: Mudar 
horário de administração dos comprimidos ( após 
café) 
• Hepatotoxicidade: Suspender tratamento; 
Reintrodução gradual das drogas após resolução 
do quadro 
• Urina vermelha: Manter esquema 
• Nefrite intersticial: Suspender rifampicina 
• Rabdomilise e insuficiência renal: Suspender 
pirazinamida 
• Prurido ou exantema leve: Anti-histamínico 
• Neuropatia periférica: Medicar com piridoxina 50 
mg ao dia 
• Neurite ótica: Suspender etambutol 
• Hiperuricemia: Dieta hipopurinica; Considerar 
alopurinol e colchicina 
• Psicose, convulsão, encefalopatia toxica e 
coma: Suspender isoniazida 
• Trombocitopenia, leucopenia, eosinofilia, 
anemia hemolítica, agranulocitose e vasculite: 
Suspender rifampicina 
 
AVALIAÇÃO DE CONTATOS: 
Toda pessoa exposta ao caso índice por convívio em 
casa, no trabalho, escola... 
Contatos sintomáticos: 
• Exame de escarro ( baciloscopia ou TRM-TB) 
• Raio X de tórax 
Contatos assintomáticos: 
• Investigação com prova tuberculínica 
• Raio x de tórax 
Contato assintomático vivendo com HIV: 
• Tratar infecção latente de TB independente da 
prova tuberculínica 
 
PPD: 
• Avalia infecção latente 
• Inoculação intradérmica de proteína do M. Bovis 
• BCG provoca sua enduração em 10 anos da vacina 
• Se positivo em adolescente ou adulto indica 
infecção latente 
 
8 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 
 
 
TUBERCULOSE LATENTE: 
• Infecção assintomática que pode reativar para TB 
ativa 
• ¼ da população mundial tenha ILTB 
• Assintomáticas e não transmite 
• Resposta imune inata de imunocompetentes 
• Micobacterias são fagocitadas e inativadas por 
macrófagos alveolares 
• Linfócitos são atraído para o local formando 
granulomas típicos 
• Bacilos permanecem nos granulomas em uma 
forma dormente e metabolicamente inativa por 
longos períodos 
 
Fatores de risco: 
• HIV 
• Imunossupressor 
• Silicose 
• Neoplasia 
• Idade menor que 2 anos e maior que 60 
• DM 
• Desnutrição 
 
Investigar ILTB: 
• Contatos nos últimos 2 anos 
• HIV com CD4 >= 350 cel 
• Corticoides ou inibidores do TNF alfa 
• Neoplasia 
• Silicose 
• Tabagista > 1 maço dia 
• Profissional da saúde 
• Pessoas que vivem ou trabalha em cadeia ou asilo 
Tratamento: 
• Isoniazida, 270 doses em 9 a 12 meses 
• Hepatopta, criança < 10 anos, > 50 anos e 
resistência a H: Rifampicina, 120 doses 
 
Monitoramento da resposta ao tratamento: 
BAAR de escarro mensal: 
• Se BAAR positivo no fim do 2 mês de tratamento 
• Se voltar a positivar após negativação 
• Solicitar cultura para teste de sensibilidade 
 
PROFILAXIA PRIMÁRIA: 
Vacina BCG: 
• RN com peso >= 2 kg 
• Criança entre 0 e 4 anos 
• Contatos domiciliares de portadores de hanseníase 
com mais de 1 ano e sem cicatriz vacinal 
• Criança HIV positiva até 4 anos 11 meses e 29 dias 
assintomáticas e sem imunodeficiência 
Isoniazida: 
• RN que convive com baciliferos 
• Eles não vacinam ao nascer e recebe isoniazida 
por 3 meses 
Faz PPD: 
• Se >= 5mm a isoniazida é mantida por mais 3-6 
meses 
• Se < 5mm a isoniazida é interrompida e faz a BCG

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