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Pesquisa JAMA | Investigação Original | CUIDADOS COM O PACIENTE CRITICAMENTE DOENTE Efeito da dexametasona nos dias de vida e sem ventilação em pacientes com síndrome de estresse respiratório agudo ou grave e COVID-19 O ensaio clínico randomizado CoDEX BrunoM. Tomazini, MD; Israel S. Maia, MD, MSc; Alexandre B. Cavalcanti, MD, PhD; Otavio Berwanger, MD, PhD; Regis G. Rosa, MD, PhD; Viviane C. Veiga, MD, PhD; Alvaro Avezum, MD, PhD; Renato D. Lopes, MD, PhD; Flavia R. Bueno, MSc; Maria Vitoria AO Silva; Franca P. Baldassare; Eduardo LV Costa, MD, PhD; Ricardo AB Moura, MD; Michele O. Honorato, MD; Andre N. Costa, MD, PhD; Lucas P. Damiani, MSc; Thiago Lisboa, MD, PhD; Letícia Kawano-Dourado, MD, PhD; Fernando G. Zampieri, MD, PhD; Guilherme B. Olivato, MD; Cassia Righy, MD, PhD; Cristina P. Amendola, MD; Roberta ML Roepke, médica; Daniela HM Freitas, MD; Daniel N. Forte, MD, PhD; Flávio GR Freitas, MD, PhD; Caio CF Fernandes, MD; Livia MG Melro, MD; Gedealvares FS Junior, MD; Douglas Costa Morais; Stevin Zung, MD, PhD; Flávia R. Machado, MD, PhD; Luciano CP Azevedo, MD, PhD; para os Investigadores COVID-19 Brasil III COALITION Resumo Visual Editorial página 1292 Artigos relacionados páginas 1298 , 1317 , e 1330 Conteúdo Suplementar IMPORTÂNCIA A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) devido à doença coronavírus 2019 (COVID-19) está associada a mortalidade substancial e uso de recursos de saúde. A dexametasona pode atenuar a lesão pulmonar nesses pacientes. OBJETIVO Determinar se a dexametasona intravenosa aumenta o número de dias sem ventilação entre pacientes com SDRA associada a COVID-19. PROJETO, AJUSTE E PARTICIPANTES Ensaio clínico multicêntrico, randomizado, aberto, realizado em 41 unidades de terapia intensiva (UTI) no Brasil. Pacientes com COVID-19 e SDRA moderada a grave, de acordo com a definição de Berlim, foram inscritos de 17 de abril a 23 de junho de 2020. O acompanhamento final foi concluído em 21 de julho de 2020. O ensaio foi interrompido logo após a publicação de um estudo relacionado antes atingindo o tamanho de amostra planejado de 350 pacientes. INTERVENÇÕES 20 dias de dexametasona por via intravenosa diariamente por 5 dias, 10mg de dexametasona por dia por 5 dias ou até a alta da UTI, além de cuidados padrão (n = 151) ou apenas cuidados padrão (n = 148). MAINOUTCOMES AND MEDESURES O desfecho primário foi o de dias sem ventilação nos primeiros 28 dias, definido como estar vivo e sem ventilação mecânica. Os desfechos secundários foram mortalidade por todas as causas em 28 dias, estado clínico dos pacientes no dia 15 usando uma escala ordinal de 6 pontos (variando de 1, não hospitalizado a 6, óbito), dias sem UTI durante os primeiros 28 dias, duração da ventilação mecânica aos 28 dias, e pontuações de Avaliação Sequencial de Falha de Órgãos (SOFA) (variação, 0-24, com pontuações mais altas indicando maior disfunção orgânica) em 48 horas, 72 horas e 7 dias. RESULTADOS Um total de 299 pacientes (idade média [SD], 61 [14] anos; 37% mulheres) foram inscritos e todos completaram o acompanhamento. Os pacientes randomizados para o grupo dexametasona tiveram uma média 6,6 dias sem ventilador (95% CI, 5,0-8,2) durante os primeiros 28 dias vs 4,0 dias sem ventilador (95% CI, 2,9-5,4) no grupo de tratamento padrão (diferença, 2,26; 95% CI, 0,2- 4,38; P =. 04). Em 7 dias, os pacientes no grupo de dexametasona tiveram uma pontuação SOFA média de 6,1 (IC de 95%, 5,5-6,7) vs 7,5 (IC de 95%, 6,9-8,1) no grupo de tratamento padrão (diferença, -1,16; IC de 95% , -1,94 a -0,38; P =. 004). Não houve diferença significativa nos desfechos secundários pré-especificados de mortalidade por todas as causas em 28 dias, dias sem UTI durante os primeiros 28 dias, duração da ventilação mecânica em 28 dias ou na escala ordinal de 6 pontos em 15 dias. Trinta e três pacientes (21,9%) no grupo de dexametasona vs 43 (29,1%) no grupo de tratamento padrão apresentaram infecções secundárias, 47 (31,1%) vs 42 (28,3%) precisaram de insulina para controle de glicose e 5 (3,3%) vs 9 (6,1%) experimentaram outros eventos adversos graves. CONCLUSÕES E RELEVÂNCIA Entre os pacientes com COVID-19 e SDRA moderada ou grave, o uso de dexametasona intravenosa mais o tratamento padrão em comparação com o tratamento padrão sozinho resultou em um aumento estatisticamente significativo no número de dias sem ventilação (dias de vida e sem ventilação mecânica) ao longo de 28 dias. REGISTRO DE AVALIAÇÃO Identificador ClinicalTrials.gov: NCT04327401 Afiliações do autor: Autor afiliações estão listadas no final deste artigo. Informação do Grupo: a COALITION COVID-19 Brazil III Investigators aparece no final do artigo. Autor correspondente: Luciano CP Azevedo, MD, PhD, Hospital Sírio-Libanês, Rua Prof Daher Cutait, 69, 01308-060, São Paulo, Brasil ( luciano.azevedo@hsl.org.br ) Editor de Seção: Derek C. Angus, MD, MPH, Editor Associado, JAMA ( angusdc@upmc.edu ) JAMA. 2020; 324 (13): 1307-1316. doi: 10.1001 / jama.2020.17021 Publicado online em 2 de setembro de 2020. (Reimpresso) 1307 © 2020 American Medical Association. Todos os direitos reservados. Baixado de: https://jamanetwork.com/ em 09/03/2021 https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT04327401 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.16747?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.16761?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17022?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17023?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 mailto:luciano.azevedo@hsl.org.br mailto:angusdc@upmc.edu Pesquisa Investigação Original Efeito da dexametasona em dias sem ventilação em pacientes com SDRA relacionada a COVID-19 moderada ou grave T três meses após o surgimento do coronavírus a Organização Mundial da Saúde declarou que era uma pandemia. 2 As estimativas sugerem que até 12% dos pacientes hospitalizados com COVID-19 necessitaram de ventilação mecânica invasiva, 3,4 com a maioria que desenvolve síndrome da angústia respiratória aguda (SDRA). 5 Dano difusealveolar com membranas hilineanas, 6 marcas registradas da ARDS, foram encontradas na Pul- exame histológico monário de pacientes com COVID-19. Além disso, um estado inflamatório não controlado é frequente com COVID-19 7,8 e podem contribuir para a falência de múltiplos órgãos nesses pacientes. Os corticosteroides podem exercer um efeito no controle dessa resposta exacerbada. 9 Vários estudos avaliaram o papel dos corticosteroides para SDRA não-COVID-19 com resultados conflitantes. 10,11 Estudos observacionais de outras doenças virais sugeriram que os corticosteroides podem aumentar a carga viral em pacientes com SARS-CoV 12 e síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS). 13 A análise de ameta identificou uma associação entre corticosteroides e maior mortalidade em pacientes com influenza. 14 Os achados de ensaios clínicos randomizados envolvendo pacientes com COVID-19 indicaram que o uso de dexametasona diminuiua mortalidade em pacientes hospitalizados que necessitavam de oxigênio suplementar ou ventilação mecânica. 15 TheCOVID-19Dexametasona (CoDEX) randomizedclini- ensaio clínico foi conduzido para avaliar a eficácia da dexametasona intravenosa em pacientes internados com SDRA moderada a grave devido ao COVID-19. A hipótese era que a dexametasona aumentaria o número de dias de vida e livre de ventilação mecânica durante os primeiros 28 dias. doença 2019 (COVID-19) 1 causada pela síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2), Pontos chave Pergunta Em pacientes com doença coronavírus 2019 (COVID-19) e síndrome do desconforto respiratório agudo moderado ou grave (SDRA), a dexametasona intravenosa associada ao tratamento padrão em comparação com o tratamento padrão isoladamente aumenta o número de dias vivos e sem ventilação mecânica? Achados Neste ensaio clínico randomizado que incluiu 299 pacientes, o número de dias vivos e sem ventilação mecânica durante os primeiros 28 dias foi significativamente maior entre os pacientes tratados com dexametasona mais o tratamento padrão quando comparado com o tratamento padrão sozinho (6,6 dias vs 4,0 dias). Significado A dexametasona intravenosa associada ao tratamento padrão, em comparação com o tratamento padrão isolado, resultou em um aumento estatisticamente significativo no número de dias vivos e livres de ventilação mecânica ao longo de 28 dias. uso nos últimos 15 dias para pacientes não hospitalizados, uso de corticosteroides durante a atual internação hospitalar por mais de 1 dia, indicação de uso de corticosteroides para outras condições clínicas (por exemplo, choque séptico refratário), uso de imunossupressores, citotóxicos quimioterapia nos últimos 21 dias, neutropenia devido a neoplasias hematológicas ou sólidas com invasão da medula óssea, recusa de consentimento ou morte esperada nas próximas 24 horas ( Figura 1). Durante o período do estudo, refinamos alguns dos critérios de inclusão e exclusão. Detalhes completos são fornecidos em Suplemento 3 . Procedimentos de Teste A randomização foi realizada por meio de um sistema baseado na web online 18 usando números aleatórios gerados por computador e blocos de 2 e 4, desconhecidos dos investigadores e estratificados por centro. O tratamento em grupo foi divulgado ao investigador somente após todas as informações referentes ao cadastro do paciente serem registradas no sistema online (eMethods em Suplemento 3 ) Os pacientes elegíveis foram designados aleatoriamente em uma proporção de 1: 1 para receber 20 mg de dexametasona por via intravenosa uma vez ao dia por 5 dias, seguido de 10 mg por via intravenosa uma vez ao dia por 5 dias adicionais ou até a alta da UTI, o que ocorrer primeiro, mais o tratamento padrão. Os pacientes do grupo controle receberam apenas os cuidados padrão. Médicos, pacientes e indivíduos que avaliaram os resultados não foram cegados para o tratamento designado. Cada centro de estudo foi encorajado a seguir as melhores diretrizes de prática e seu protocolo institucional para o cuidado de pacientes criticamente enfermos com COVID-19. Todas as intervenções clínicas, como uso de antibióticos, estratégia ventilatória, exames laboratoriais e controle hemodinâmico, ficaram a critério da equipe da UTI de ambos os grupos. A adesão ao protocolo foi avaliada diariamente até o dia 10. O uso injustificado de corticosteroides ou para o tratamento de ARDS ou COVID-19 no grupo controle não foi recomendado e considerado um desvio de protocolo. O uso de corticosteroides não estudados foi permitido no grupo controle para indicações usuais em UTI, como broncoespasmo e choque séptico refratário. 19 Além disso, qualquer desexame que tenha mudado o sinal ou interrupção precoce no grupo de intervenção foi considerado uma violação do protocolo. Métodos Projeto de Estudo e Supervisão Conduzimos um ensaio clínico iniciado por investigador, multicêntrico, randomizado, aberto, em 41 unidades de terapia intensiva (UTIs) no Brasil. O protocolo do ensaio ( Suplemento 1 ) e o plano de análise estatística foi submetido para publicação antes da primeira interimanálise 16 ( Suplemento 2 ) O estudo foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e por todos os comitês de ética dos locais participantes. O consentimento informado por escrito ou oral foi obtido antes da randomização do representante legal de cada paciente. O estudo foi supervisionado por um comitê de monitoramento de segurança e dados externos e independentes (DSMC). Pacientes Foram incluídos pacientes com pelo menos 18 anos de idade, com infecção confirmada ou suspeita de COVID-19 (eMétodos em Suplemento 3 ), e estavam recebendo ventilação mecânica dentro de 48 horas após atender aos critérios para SDRA moderada a grave com pressão parcial de oxigênio no sangue arterial para frac- ção de oxigênio inspirado (Pa O 2: F IO 2) proporção de 200 ou menos. Um diagnóstico de SDRA foi feito de acordo com a Definição de Berlim critério. 17 Os critérios de exclusão foram gravidez ou lactação ativa, história conhecida de alergia à dexametasona, corticosteroide 1308 JAMA 6 de outubro de 2020, Volume 324, Número 13 ( Reimpresso) © 2020 American Medical Association. Todos os direitos reservados. jama.com Baixado de: https://jamanetwork.com/ em 09/03/2021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 http://www.jama.com?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 Efeito da dexametasona em dias sem ventilação em pacientes com SDRA relacionada a COVID-19 moderada ou grave Investigação Original Pesquisa Figura 1. Fluxo de Pacientes no Ensaio Coronavírus Dexametasona (CoDEX) 545 Os pacientes foram avaliados quanto à elegibilidade 246 Excluído 58 Corticosteroides recebidos ≤15 d antes da randomização 53 Não entubado 37 PaO2: FIO2 ≤200 por> 48 h 31 PaO2: FIO2> 200 23 Consentimento recusado 18 Outra indicação para corticosteroides 11 Espera-se que morra <24 h 6 Não tinha COVID-19 5 Grávida 2 Hipoxemia devido a insuficiência cardíaca 1 Uso de drogas imunossupressoras 1 Quimioterapia em ≤21 d 299 Randomizado 151 Randomizado para receber dexametasona plus cuidado padrão 125 Intervenção recebida como randomizada 25 Intervenção recebida, mas não por protocolo 15 Recebeu dexametasona para períodos mais curtos duração 4 Recebeu uma dose diferente da proposta 6 Recebeu dexametasona que foi depois substituído por outro corticosteróide 1 Recebeu um corticosteroide diferente de dexametasona 148 Randomizado para receber tratamento padrão sozinho 96 Intervenção recebida como randomizada 52 Corticosteróides recebidos 38 Estabeleceu indicações para corticosteróides 25 Choque séptico refratário 10 Broncoespasmo 1 Estridor pós-extubação 1 DPOC 1 Rejeição de transplante de rim 14 Desvios de protocolo Abreviações: COVID-19, coronavírus doença 2019; Pa O2: F IO2 pressão parcial de oxigênio arterial para o fração da razão inspirada de oxigênio, DPOC, doença pulmonarobstrutiva crônica. 151 Incluído na análise primária 148 Incluído na análise primária Dados Clínicos e Laboratoriais Dados sobre características demográficas, variáveis fisiológicas, uso de corticosteroides antes da randomização, tempo do diagnóstico de SDRA até a randomização, uso de insulina para hiperglicemia e outros dados clínicos e laboratoriais foram coletados. O uso de agentes bloqueadores neuromusculares, posição prona e oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) foram coletados diariamente ao longo do dia 14. O uso de ventilação mecânica e outras terapias de suporte de oxigênio (cânula nasal de alto fluxo, ventilação com pressão positiva não invasiva e uso de oxigênio suplementar) foram coletados diariamente durante 28 dias . O diagnóstico de novas infecções foi relatado diariamente até o dia 28. Os dados de dados de pacientes individuais foram julgados por um investigador de mente aberta (eMétodos em Suplemento 3 ) Os pacientes foram acompanhados por 28 dias após a randomização ou até a alta hospitalar, o que ocorrer primeiro. Resultados O resultado primário foi de dias sem ventilação durante os primeiros 28 dias, definido como o número de dias vivos e sem ventilação mecânica por pelo menos 48 horas consecutivas. 20 Pacientes com alta hospitalar antes de 28 dias foram considerados vivos e livres de ventilação mecânica em 28 dias. Os não sobreviventes no dia 28 foram considerados dias sem ventilação. Mais detalhes sobre as definições são fornecidos na seção eMethods de Suplemento 3 . Os desfechos secundários pré-especificados foram mortalidade por todas as causas durante 28 dias, estado clínico dos pacientes no dia 15 usando um Escala ordinal de 6 pontos adaptada do grupo de especialistas R&D Blueprint da Organização Mundial da Saúde 21 - (1) não hospitalizado, (2) hospitalizado, não requerendo oxigênio suplementar, (3) hospitalizado, requerendo oxigênio suplementar, (4) hospitalizado, requerendo ventilação não invasiva ou terapia de oxigênio de alto fluxo nasal, (5) hospitalizado , requerendo ventilação mecânica invasiva ou ECMO, e (6) morte; Dias livres da UTI durante os primeiros 28 dias; duração da ventilação mecânica de 28 dias; e escores Sequential OrganFailureAssessment (SOFA), que variam de 0 a 24, com escores mais altos indicando maior disfunção, em 48 horas, 72 horas e 7 dias. Para análises post hoc, avaliamos os componentes dos dias sem ventilador durante os primeiros 28 dias, as proporções cumulativas da escala normal de 6 pontos em 15 dias e o resultado da alta hospitalar vivo em 28 dias. Para pacientes que morreram, o número de dias sem ventilação foi 0; Análise Estatística Nenhum dado confiável estava disponível no desenho do estudo para permitir um cálculo preciso do tamanho da amostra. Portanto, usamos dados de um ensaio multicêntrico randomizado de SDRA não-COVID-19 no Brasil 22 para o nosso cálculo do tamanho da amostra. Originalmente, estimamos um nível de α bilateral de 0,05 e um poder de 80% para detectar uma diferença de 3 dias sem ventilação entre os grupos; assumindo uma média de 8 (SD, 9) dias livres do ventilador no grupo de controle, 290 pacientes tiveram que ser rolados. Antes da primeira interimanálise, jama.com (Reimpresso) JAMA 6 de outubro de 2020, Volume 324, Número 13 © 2020 American Medical Association. Todos os direitos reservados. 1309 Baixado de: https://jamanetwork.com/ em 09/03/2021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 http://www.jama.com?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 Pesquisa Investigação Original Efeito da dexametasona em dias sem ventilação em pacientes com SDRA relacionada a COVID-19 moderada ou grave sem qualquer revisão dos dados do estudo e após discutir o protocolo com o DSMC, o comitê gestor do estudo decidiu aumentar o tamanho da amostra para 350 pacientes com base nos ajustes necessários em relação à incerteza sobre a normalidade da distribuição dos dias sem ventilação. Assim, o tamanho da amostra original foi aumentado em 15% com base no Pitmanasymp- eficiência relativa tótica 23 para preservar o poder de estudo. Duas análises intermediárias pré-planejadas para avaliação de eficácia e segurança após 96 e 234 pacientes com acompanhamento completo foram programadas. A regra de interrupção para segurança era P <. 01 e para eficácia P <. 001 (limite Haybittle-Peto). 24 Não houve ajuste no limite final para significância estatística para análise sequencial. Para estimar os efeitos do tratamento no resultado primário, um modelo linear generalizado foi usado com distribuição beta-binomial inflada de 0-1, com centro como efeito aleatório e ad- justificado para a idade e o pai O 2: F IO 2 proporção na randomização. O tamanho do efeito foi estimado como diferença média e seu respec- intervalo de confiança de 95%. A taxa de mortalidade por todas as causas em 28 dias foi analisada usando um modelo misto de Cox, com centros como efeitos aleatórios. O efeito do tratamento sobre o índice de SOFA em 48 horas, 72 horas e 7 dias após a randomização foi analisado por um modelo linear misto com os pacientes como efeitos aleatórios ajustados para o escore SOFA da linha de base. Para o status clínico dos pacientes, se a suposição de chances proporcionais fosse satisfeita, uma regressão logística ordinal mista era usada. Todos os resultados secundários foram ajustados para a idade e o Pa O 2: F IO 2 razão para aumentar o poder estatístico e melhorar a eficácia da análise. Mais detalhes sobre as suposições do modelo e o ajuste do modelo são fornecidos na seção eMétodos de Suplemento 3 . Os eventos adversos são expressos como contagens e porcentagens e comparados entre os grupos usando o χ 2 teste. Todos os pacientes foram incluídos na análise primária. Não houve perda de seguimento e dados sobre o desfecho primário, mortalidade em 28 dias, estado clínico no dia 15, dias livres na UTI em 28 dias e duração da ventilação mecânica estavam disponíveis para todos os pacientes. Valores ausentes em componentes individuais de SOFA foram imputados como normais (eMethods em Suplemento 3 ) Avaliamos a consistência dos resultados da análise primária por meio de análises de sensibilidade pré-especificadas considerando a população por protocolo, pacientes que receberam corticoesteróides vs pacientes que não receberam (população tratada), pacientes com COVID-19 confirmado e pacientes com COVID-19 confirmado ou provável (eMétodos em Suplemento 3 ) Realizamos uma análise de subgrupo pré-especificada nas interações de teste de resultado primário para a idade (<60 e ≥60 anos), Pa O 2: F IO 2 razão (≤100 e> 100), duração dos sintomas na randomização (≤7 e> 7 dias), SimplifiedAcutePhysiologyScore III (SAPS III) (<60 e ≥60), posição na randomização (prona ou supina) e uso de vasopressor na randomização (eMétodos em Suplemento 3 ) Os pacientes foram analisados de acordo com seus grupos de randomização, e nenhum ajuste para multiplicidade foi realizado. Assim, os resultados dos desfechos secundários e análises de subgrupos devem ser interpretados como exploratórios. A 2 lados P valor inferior a 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Todas as análises foram realizadas com o software R versão 4.0.2 (R Core Team). Resultados Pacientes De 17 de abril a 23 de junho de 2020, 299 pacientes foram randomizados. Dos pacientes inscritos,151 foram aleatoriamente designados para receberem o exame e 148 para o grupo de controle (Figura 1). As características da linha de base foram bem balanceadas entre os grupos ( Tabela 1; eTable 1 em Suplemento 3 ), incluindo a gravidade da SDRA e o uso de terapias de resgate na randomização. Remdesivir não estava disponível no Brasil durante o período de teste. Apenas 1 paciente recebeu tratamento com lopinavir-ritonavir. Outras estratégias terapêuticas, como a de plasma convalescente de banda, eram limitadas e não estavam amplamente disponíveis. Intervenções Apenas 1 paciente no grupo de intervenção não recebeu nenhuma dexametasona. foi de 94,8 por 100 pacientes-dias (eTable2 em Suplemento 3 ) A duração média do tratamento com dexametasona foi de 10 dias (intervalo interquartil [IQR], 6 a 10 dias). No grupo de carcinomas padrão, 52 pacientes (35,1%) receberam pelo menos 1 dose de corticosteroide, dos quais 38 (73,1%) tinham outras indicações clínicas estabelecidas para o uso de corticosteroide. O uso de corticosteroides em 14 pacientes (9,4%) foi considerado um desvio de protocolo, e a taxa de uso de corticosteroides em 10 dias foi de 16,5 por 100 pacientes-dia (eTable 3 em Suplemento 3 ) Resultado primário O número médio de dias vivos e sem ventilação mecânica durante os primeiros 28 dias foi significativamente maior no grupo de dexametasona do que no grupo de tratamento padrão (6,6; IC 95%, 5,0-8,2 dias vs 4,0; IC 95%, 2,9-5,4 dias; diferença, 2,26; IC de 95%, 0,2-4,38; P =. 04) ( Mesa 2; eFigura 1 em Suplemento 3 ) A frequência cumulativa de dias livres do ventilador de acordo com o grupo de estudo é mostrada em Figura 2. Resultados secundários e eventos adversos Não houve diferença significativa na mortalidade por todas as causas em 28 dias (56,3% no grupo de dexametasona vs 61,5% no grupo de tratamento padrão; taxa de risco, 0,97; IC 95%, 0,72 a 1,31; P =. 85), na escala ordinal de 6 pontos no dia 15 (mediana, 5; IQR, 3-6 para o grupo da exametasona x mediana, 5; IQR, 5-6 para o grupo de carro padrão; odds ratio [OR], 0,66; IC 95%, 0,39 a 1,13; P =. 07), dias livres de UTI em 28 dias (média, 2,1; IC de 95%, 1,0 a 4,5 dias para o grupo de exames em relação à média, 2,0; IC de 95%, 0,8 a 4,2 dias para o grupo de cuidados padrão; diferença, 0,28; IC de 95%, -0,49 a 1,02; P =. 50), e duração da ventilação mecânica (12,5; 95% CI, 11,2 a 13,8 dias para o grupo da exametasona vs 13,9, 95% Rescisão de Teste Antecipado Em 25 de junho de 2020, o DSMC discutiu as implicações dos resultados do grupo dexametasona no ensaio RECOVERY (avaliação randomizada da terapia COVID-19), 15 afirmando que, dados os resultados do estudo, 15 não era mais ético continuar o estudo, o que levou à recomendação de interromper o estudo. Esta recomendação foi aceita pelo Comitê Diretivo CoDEX em 25 de junho de 2020 (eMethods em Suplemento 3 ) 1310 JAMA 6 de outubro de 2020, Volume 324, Número 13 ( Reimpresso) © 2020 American Medical Association. Todos os direitos reservados. jama.com Baixado de: https://jamanetwork.com/ em 09/03/2021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 http://www.jama.com?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 Efeito da dexametasona em dias sem ventilação em pacientes com SDRA relacionada a COVID-19 moderada ou grave Investigação Original Pesquisa Tabela 1. Características da linha de base uma Não. (%) Dexametasona (n = 151) 60,1 (15,8) Característica Idade, média (SD), y Sexo Mulheres Homens SAPS III b SOFA, mediana (IQR) c Tempo desde o início dos sintomas, mediana (IQR), d Ventilação mecânica antes da randomização, mediana (IQR), d status COVID-19 d Positivo Provável Negativo Comorbidades e fatores de risco Hipertensão Diabetes Obesidade Insuficiência cardíaca Insuficiência renal crônica Fumante atual Corticosteroides antes da randomização ARDS moderado ou grave antes da randomização, h ≤24 > 24-≤48 Uso de vasopressor Sedação intravenosa RASS e Uso de bloqueio neuromuscular f Posição deitada Medicação adicional Hidroxicloroquina Azitromicina Outros antibióticos Oseltamivir Variáveis respiratórias, média (DP) Volume corrente, mL / kg de peso corporal previsto Ventilação por minuto, L / min Pressão inspiratória de platô, cm H 2 O PEEP, cm H 2 O Pressão de direção, cm H 2 O Pa O2, mm Hg Pa O2: F IO2 Variáveis de laboratório g Creatinina sérica, mg / dL, mediana (IQR) Hemoglobina, média (DP), g / dL Contagem de leucócitos, mediana (IQR), × 10 9 / Contagem de linfócitos L, mediana (IQR), × 10 9 / L Contagem de plaquetas, média (SD), × 10 9 / eu Controle (n = 148) 62,7 (13,1) Abreviaturas: ARDS, síndrome da dificuldade respiratória aguda; COVID-19, doença do coronavírus 2019; F IO2, fração de oxigênio inspirado; IQR, intervalo interquartil; Pa O2, parcial pressão de oxigênio arterial; Pa O2: F IO2, pressão parcial de oxigênio arterial para a proporção da fração inspirada de oxigênio; PEEP, pressão expiratória final positiva; RASS, RichmondAgitation-Sedation Escala; SAPS III, SimplifiedAcute Physiology Score III; SOFA, Sequential Organ FailureAssessment. Fator de conversão SI: Para converter a creatinina de mg / dL em μmol / L, multiplique por 88,4. uma Variáveis contínuas são apresentadas como média (SD), a menos que de outra forma indicado. O pai O2 é da gasometria arterial imediatamente antes à randomização. b TheSimplifiedAcutePhysiology O escore III varia de 0 a 217, com escores mais altos indicando maior risco de morte. É calculado a partir de 20 variáveis na admissão do paciente. Um número de 70 correspondências aa risco de mortalidade de 70,9% no sul América e 46,6% na América do Norte. c Falha Sequencial de Órgãos As pontuações da avaliação foram medidas em 6 sistemas de órgãos(cardiovascular, hematológico, gastrointestinal, renal, pulmonar e neurológica), com cada órgão pontuado de 0 a 4, resultando em uma pontuação agregada que varia de 0 a 24, com pontuações mais altas indicando maior disfunção. Uma pontuação SOFA inicial de até 9 prevê risco de amortização de menos de 33%. Uma pontuação inalterada ou crescente nas primeiras 48 horas prevê uma taxa de amortalidade de 60% quando a pontuação inicial é de 8 a 11. d Pacientes com COVID-19 inicial negativo resultado do teste com probabilidade de diagnóstico avaliado por um comitê limitado (eMethods em Suplemento 3 ) e Escala de agitação e sedação de Richmond, que varia de − 5 a 4, com pontuações mais negativas indicando sedação mais profunda e pontuações mais positivas indicando aumento agitação e com 0 representando o aparecimento de calmaria e estado de alerta normal. Foi calculado no momento da randomização. f O bloqueio neuromuscular foi definido como a infusão contínua de agentes bloqueadores neuromusculares no momento da randomização. g Desde o dia da randomização. 61 (40,4) 90 (59,6) 69,4 (12,6) 9 (7-10,5) 9 (7-11) 1 (0-2) 51 (34,5) 97 (65,6) 71,1 (12,6) 8 (7-11) 10 (6-12) 1 (0-1) 144 (95,4) 7 (4,6) 0 142 (95,9) 5 (3,4) 1 (0,7) 91 (60,3) 57 (37,8) 46 (30,5) 11 (7,3) 7 (4,6) 6 (4,0) 7 (4,6) 107 (72,3) 69 (46,6) 35 (23,7) 12 (8,1) 9 (6,1) 7 (4,7) 3 (2) 136 (90,1) 15 (9,9) 99 (65,6) 150 (99,3) -4,8 (0,8) 87 (57,6) 33 (21,8) 138 (93,9) 9 (6,1) 101 (68,2) 147 (100) -4,6 (1,1) 94 (63,5) 33 (22) 36 (23,8) 104 (68,9) 133 (88,1) 44 (29,1) 28 (18,9) 109 (73,6) 128 (86,5) 52 (35,1) 6,5 (1,1) 9,4 (2,3) 23,8 (4,8) 11,6 (2,9) 12,5 (3,1) 89 (29) 131,1 (46,2) 6,5 (1,4) 9,8 (2,7) 23,9 (5) 11,8 (2,7) 12,6 (3,6) 88,5 (27,1) 132,6 (45,7) 1,3 (0,9-2,1) 12,3 (2,3) 9,6 (7,7-14,0) 0,84 (0,62-1,27) 246,2 (98,3) 1,3 (1-2,3) 12,5 (2,0) 10,4 (7,2-14,6) 0,82 (0,58-1,21) 247,5 (113) IC, 12,7 a 15,1 dias para o grupo de tratamento padrão; diferença, -1,54; IC de 95%, -3,24 a -0,12; P =. 11). A pontuação SOFA média em 7 dias foi significativamente menor no grupo de tratamento (6,1; IC de 95%, 5,5 a 6,7 para dexametasona vs 7,5; IC de 95%, 6,9 a 8,1 para cuidados padrão; diferença, -1,16; IC de 95%, -1,94 a -0,38; P =. 004) (Tabela 2). Ambos os grupos tiveram necessidade comparável de uso de insulina para hiperglicemia: 47 pacientes (31,1%) no grupo de dexametasona jama.com (Reimpresso) JAMA 6 de outubro de 2020, Volume 324, Número 13 © 2020 American Medical Association. Todos os direitos reservados. 1311 Baixado de: https://jamanetwork.com/ em 09/03/2021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 http://www.jama.com?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 Pesquisa Investigação Original Efeito da dexametasona em dias sem ventilação em pacientes com SDRA relacionada a COVID-19 moderada ou grave Tabela 2. Resultados do estudo Efeito entre grupos Ajustado uma Estimativa (IC 95%) Média (IC 95%) Dexametasona (n = 151) Não ajustado Estimativa (IC 95%) Cuidado padrão (n = 148) Efeito estatísticaResultados Resultado primário Dias de vida e sem ventilação aos 28 d Média (IC 95%) Mediana (IQR) Resultados secundários Escala ordinal de 6 pontos no dia 15, mediana (IQR) c Resultados de 28 dias Mortalidade por todas as causas Não. (%) UTI grátis, d Duração MV, d Pontuação SOFA d 48 h No. de pacientes 72 h No. de pacientes P valor P valor 6,6 (5,0 a 8,2) 0 (0 a 17) 4,0 (2,9 a 5,4) 0 (0 a 3) MD 2,26 (0,2 a 4,38) b . 04 2,55 (0,46 a 4,6) . 02 5 (3 a 6) 5 (5 a 6) OU 0,66 (0,43 a 1,03) . 07 0,62 (0,41 a 0,94) . 03 85 (56,3) 2,1 (1,0 a 4,5) 12,5 (11,2 a 13,8) 91 (61,5) 2,0 (0,8 a 4,2) 13,9 (12,7 a 15,1) RH MD MD 0,97 (0,72 a 1,31) 0,28 (−0,49 a 1,02) −1,54 (−3,24 a 0,12) . 85 . 50 . 11 0,86 (0,64 a 1,15) 0,14 (−0,92 a 1,27) −1,46 (−3,10 a 0,57) . 31 . 78 . 18 8,1 (7,6 a 8,6) 151 7,7 (7,2 a 8,3) 145 6,1 (5,5 a 6,7) 127 8,4 (7,8 a 8,9) 147 8,3 (7,8 a 8,9) 144 7,5 (6,9 a 8,1) 120 MD -0,11 (-0,86 a 0,63) . 76 −0,24 (−1 a 0,51) . 53 MD −0,38 (−1,13 a 0,37) . 32 −0,6 (−1,37 a 0,16) . 12 7 d MD -1,16 (-1,94 a -0,38) . 004 -1,38 (-2,21 a -0,55) . 001 No. de pacientes Abreviaturas: UTI, unidade de terapia intensiva; HR, razão de risco; Intervalo interquartil IQR, MD, diferença média; VM, ventilação mecânica; OR, razão de chances; SOFA, Sequential Organ Failure Assessment. uma Todos os modelos são ajustados para idade e linha de base em Pa O2: F IO2 proporção com interceptação aleatória por site. b Efeito marginal médio do modelo aditivo generalizado com 0-inflado distribuição beta-binomial ajustada para idade e Pa de linha de base O2: F IO2 proporção com interceptação aleatória por site. Para os coeficientes do modelo primário, consulte a eTable 5 em Suplemento 2 . c Consulte a seção Métodos para obter as definições da escala ordinal de 6 pontos. A distribuição de valores entre as categorias na dexametasona e controle grupos era 6 (35,8% vs 43,9%), 5 (31,8% vs 36,5%), 4 (4,6% vs 2,7%), 3 (16,6% vs 11,5%), 2 (0% vs 0%) e 1 ( 11,3% vs 5,4%). d Medido em 6 sistemas de órgãos (cardiovascular, hematológico, gastrointestinal, renal, pulmonar e neurológico), com cada órgão pontuado de 0 a 4, resultando em um escore agregado que varia de 0 a 24, com escores mais altos indicando maior disfunção. Um escore SOFA inicial de até 9 prediz um risco de mortalidade de menos de 33%. Uma pontuação inalterada ou crescente nas primeiras 48 horas prevê uma taxa de amortalidade de 60% quando a pontuação inicial é de 8 a 11. Valores ausentes em componentes individuais do SOFA foram imputados como normais (eMethods em Suplemento 2 ) vs 42 (28,4%) no grupo de tratamento padrão. O número de novos diagnósticos de infecção até o dia 28 foi de 33 (21,9%) vs43 (29,1%). Doze pacientes (7,9%) no grupo de dexametasona apresentaram bacteremia versus 14 (9,5%) no grupo de tratamento padrão. Cinco pacientes (3,3%) tiveram eventos adversos gravesvs9 (6,1%) ( Tabela 3; eTable4 em Suplemento 3 ) Subgrupos e análises exploratórias Nas análises de subgrupo, os testes de interação não foram estatísticos callyignificant for subgroupsdefinedbyage ( P =. 21), Pa O 2: F IO 2 Razão ( P =. 73), SAPS III ( P =. 75), tempo desde o início dos sintomas ( P =. 12), posição na randomização ( P =. 89), e uso de vasopressor na randomização ( P =. 81) (eFigura 2 em Suplemento 3 ) As análises post hoc não mostraram nenhuma diferença significativa da intervenção nos componentes do desfecho primário ou no desfecho da alta com vida em 28 dias (eTable 6 em Suplemento 3 ) Os pacientes no grupo de dexametasona tiveram probabilidade cumulativa significativamente menor de ter morrido ou ser ventilado mecanicamente no dia 15 (categorias 5-6 na escala de 6 pontos) do que o grupo de tratamento padrão (67,5% vs 80,4%; OU, 0,46; IC 95%, 0,26 a 0,81; P =. 01) (eTable 6 e eFigure 3 em Suplemento 3 ) Na sensibilidade análises para o resultado primário de dias sem ventilador, o efeito do tratamento não foi significativamente diferente na análise conforme tratado. O número médio de dias sem ventilação foi de 5,8 (95% CI, 4,6 a 7,3) entre 203 pacientes no grupo de dexametasona vs 4,1 (95% CI, 2,6 a 5,5) entre 96 pacientes no grupo de tratamento padrão, para um diferença média de 2,38 (IC de 95%, -0,6 a 3,32; P =. 16). Na análise por protocolo, o número médio de dias sem ventilador entre o grupo de dexametasona foi de 6,4 (IC de 95%, 5,1 a 8,1) entre 125 pacientes vs 4,1 (IC de 95%, 2,6 a 5,5) entre 96 pacientes no grupo de tratamento padrão para uma diferença de 2,36 (IC 95%, -0,15 para 4,56; P =. 06). Os principais resultados permaneceram estatisticamente significativosentre os pacientes com COVID-19 confirmado no grupo de dexametasona, que teve um número médio de dias sem ventilação de 6,8 (IC 95%, 5,4 a 8,4) entre 144 pacientes vs 3,9 (95% IC, 2,7 a 5,1) entre 142 pacientes no grupo de tratamento padrão para uma diferença de 2,7 (IC de 95%, 0,8 a 4,74; P =. 01). Entre os pacientes com COVID-19 confirmado ou provável, o número médio de dias sem ventilação foi de 6,6 (IC de 95%, 5,3 a 8,2) entre 151 pacientes vs 4,1 (95% CI, 2,9 a 5,2) entre 147 pacientes para uma diferença de 2,38 (95% CI, 0,48 a 4,33; P =. 02) (Tabela 7 em Suplemento 3 ) 1312 JAMA 6 de outubro de 2020, Volume 324, Número 13 ( Reimpresso) © 2020 American Medical Association. Todos os direitos reservados. jama.com Baixado de: https://jamanetwork.com/ em 09/03/2021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 http://www.jama.com?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 Efeito da dexametasona em dias sem ventilação em pacientes com SDRA relacionada a COVID-19 moderada ou grave Investigação Original Pesquisa Figura 2. Dias sem ventilador aos 28 dias 1.0 Cuidado padrão 0,8 Dexametasona 0,6 0,4 As linhas tracejadas representam os pacientes que morreram (atribuídos a 0 dias sem ventilação) e as linhas contínuas mostram a frequência cumulativa de pacientes que estavam recebendo ventilação todos os 28 dias (na marca de seleção 0 dias sem ventilador) e, em seguida, a frequência cumulativa de pacientes que não necessitaram mais do ventilador por um número crescente de dias. 0,2 0 Morte 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 Dias sem ventilador Tabela 3. Eventos Adversos No. (%) de pacientes Dexametasona (n = 151) 5 (3,3) 33 (21,9) 19 (12,6) 10 (6,6) 1 (0,7) 6 (4) 12 (7,9) 47 (31,1) Cuidados padrão (n = 148) 9 (6,1) 43 (29,1) 29 (19,6) 8 (5,4) 0 7 (4,7) 14 (9,5) 42 (28,4) b Todas as infecções relatadas pelo investigador foram julgadas por um especialista em doenças infecciosas usando registros de pacientes não identificados, dados microbiológicos e imagens radiológicas. Sete pacientes tiveram 2 episódios cada. c Inclui todas as infecções da corrente sanguínea e outras infecções com bacteremia. d Os dados sobre o uso de insulina para hiperglicemia foram coletados diariamente durante a permanência na UTI até o dia 14. Diferença absoluta (IC 95%) 2,8 (-2,7 a 8,2) 7,2 (-3,3 a 17,7) 7,0 (-2,0 a 16,0) -1,2 (-7,3 a 4,8) Eventos adversos graves uma Novo diagnóstico de infecção até o dia 28 b Pneumonia associada ao ventilador Infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter Infecções do trato urinário associadas a cateter Outros Bacteremia c Uso de insulina para hiperglicemia d uma Eventos adversos nos grupos de estudo. No grupo de dexametason, ocorreu 1 evento para cada um dos seguintes desfechos: infarto agudo do miocárdio, trombose venosa profunda, perfuração gastrointestinal, hiperglicemia não especificada e pneumotórax. Exceto para 2 infartos do miocárdio no grupo de tratamento padrão, 1 evento ocorreu para os seguintes desfechos: broncoespasmo, choque cardiogênico, trombose venosa profunda, cetoacidose diabética, hiperglicemia não especificada, hepatite isquêmica, nefropatia no rim transplantado, pneumotórax e embolia pulmonar. 0,7 (-2,5 a 4,2) 1,5 (−5,5 a 8,6) −2,7 (−13,8 a 8,3) duração da ventilação em pacientes sobreviventes. O número de dias vivos e sem ventilação mecânica aos 28 dias foi significativamente menor do que o relatado em outros ensaios de SDRA não-COVID-19, 10,11,25 mas consistente com estudos ARDS COVID-19, confirmando a gravidade da doença. 26 A diferença entre os grupos de 2,26 dias foi menor do que o tamanho do efeito de 3 dias usado no cálculo do tamanho da amostra. Esta redução é relevante no contexto de uma pandemia, em que uma intervenção barata, segura e amplamente disponível como a exametasona aumenta modestamente o número de dias sem ventilação e pode reduzir o risco de complicações ventilatórias, tempo de internação na UTI e problemas de saúde sistema de atendimento. As taxas de mortalidade foram altas e não diferiram significativamente entre os grupos, em contraste com o ensaio RECOVERY de dexametasona em pacientes hospitalizados por COVID-19 15 e um julgamento Discussão Neste ensaio clínico randomizado envolvendo 299 adultos com SDRA moderada ou grave devido ao COVID-19, a dexametasona mais o tratamento padrão em comparação com o tratamento padrão sozinho aumentou significativamente o número de dias vivos e sem ventilação mecânica durante os primeiros 28 dias. A dexametasona não foi associada a um risco aumentado de eventos adversos nesta população de pacientes com COVID-19 gravemente enfermos. 15 Este ensaio incluiu apenas pacientes com COVID-19 e SDRA moderada ou grave e forneceu dados laboratoriais, fisiológicos e de eventos adversos sobre o uso de corticosteroides nesta população. O critério de dias sem ventilação foi escolhido como o resultado primário porque compreende tanto a mortalidade quanto jama.com (Reimpresso) JAMA 6 de outubro de 2020, Volume 324, Número 13 © 2020 American Medical Association. Todos os direitos reservados. 1313 Baixado de: https://jamanetwork.com/ em 09/03/2021 F r e q u ê n c i a a c u m u l a t i v a http://www.jama.com?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 Pesquisa Investigação Original Efeito da dexametasona em dias sem ventilação em pacientes com SDRA relacionada a COVID-19 moderada ou grave de dexametasona em pacientes com não COVID-19ARDS. 11 A alta taxa de mortalidade pode ser explicada por vários fatores. Os pacientes com alto risco de morte foram mostrados pela baixa média Pa O 2: F IO 2 e escore SAPS III médio de 70, o que representa risco de amortalidade de 70,9% na América do Sul. 27,28 Em um pré- vio ensaio clínico randomizado, a SDRA moderada a grave não causada por COVID-19 teve uma elevada taxa de mortalidade no Brasil de 52%, 22 e dados recentes coletados pela Associação Brasileira de Cuidados Críticos demonstraram taxas de mortalidade de 66% a 70% para pacientes ventilados com COVID-19 em UTIs brasileiras. 29 Isso pode ser explicado pela pandemia e sua carga para o sistema de saúde, especialmente em um país com recursos limitados como o Brasil. No entanto, mesmo em países de alta renda, a taxa de mortalidade de pacientes inventados com COVID-19 pode variar de 54% a 88%. 30-32 Essa taxa de mortalidade pode ser semelhante à de outros países de baixa e média renda e é importante levar em consideração ao traduzir as evidências científicas para a prática clínica. Nesse sentido, os resultados deste ensaio expandem os do ensaioRECOVERY 15 mostrando que os corticosteroides foram eficazes mesmo quando a taxa de mortalidade basal era alta. O exame foi escolhido com base em um anterior 11 ensaio que mostra o benefício da dexametasona para pacientes com não-COVID-19ARDS. Dados anteriores sugerem que altas doses de corticosteroides (o equivalente a 30 mg / d de dexametasona) na pneumonia viral podem estar associadas a resultados desfavoráveis. 33 No entanto, não há dados disponíveis atualmente de pacientes com COVID-19 para determinar se doses mais altas são prejudiciais. No presente estudo, o número de eventos adversos, novas infecções e o uso de insulina foram comparáveis em ambos os grupos, em linha com estudos anteriores que não demonstraram um risco aumentado de eventos adversos com corticoesteróides em SDRA não COVID-19. 10,11,19 Este teste tem vários pontos fortes. O viés foi controlado garantindo o sigilo da alocação, todos os pacientes foram analisados com precisão Conclusões Em pacientes com COVID-19 e SDRA moderada ou grave, o uso de dexametasona intravenosa mais o tratamento padrão, em comparação com o tratamento padrão sozinho, resultou em um aumento estatisticamente significativo no número de dias livres de ventilação (dias de vida e sem ventilação mecânica) ao longo 28 dias. de acordo com o grupo de randomização e o acompanhamento foi completo. Além disso, foram fornecidos dados de eventos adversos relacionados ao uso de corticosteroides entre pacientes com COVID-19, juntamente com dados detalhados sobre parâmetros ventilatórios, tratamento da SDRA e variáveis laboratoriais e fisiológicas. Limitações Este estudo tem várias limitações. Primeiro, foi um ensaio clínico aberto devido às limitações de tempo de produção de placebo em um cenário pandêmico com uma necessidade urgente de dados confiáveis e randomizados. Em segundo lugar, 35% dos pacientes do grupo controle receberam corticosteroides durante o período de estudo, possivelmente relacionados ao desenho aberto, a gravidade da doença dos pacientes e outras indicações diversas para o uso de corticosteroides em cuidados críticos. 19 No entanto, o uso de corticosteroides no grupo de controle teria enviesado os resultados para nulos, e o estudo identificou um benefício da intervenção no desfecho primário. Terceiro, o desenho aberto e os dados relatados pelo investigador sobre eventos adversos e infecções podem ter levado a problemas na descrição desses eventos. Em quarto lugar, o ensaio foi subestimado para desfechos secundários importantes, como mortalidade, e o estudo foi interrompido antes que o tamanho da amostra original fosse obtido devido a evidências externas de benefício, e o tamanho da amostra obtido foi limitado para demonstrar benefícios em desfechos secundários. INFORMAÇÕES DO ARTIGO Aceito para publicação: 20 de agosto de 2020. Publicado Online: 2 de setembro de 2020. doi: 10.1001 / jama.2020.17021 Afiliações do autor: Hospital Sírio-Libanês, São Paulo, Brasil (Tomazini, Bueno, Silva, Baldassare, ELV Costa, Moura, Honorato, AN Costa, Forte, Azevedo); Departamento de Cirurgia, Hospital das Clínicas HCFMUSP, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil (Tomazini, Roepke); Instituto de Pesquisa HCor, São Paulo, Brasil (Maia, Cavalcanti, Damiani, Lisboa, Kawano-Dourado, Zampieri); Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet), São Paulo, Brasil (Maia, Cavalcanti, Rosa, Veiga, Lisboa, Zampieri, FGR Freitas, Machado, Azevedo); Organização de Pesquisa Acadêmica, Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, Brasil (Berwanger, Olivato); Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, Brasil (Rosa); BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, São Paulo, Brasil (Veiga); Centro Internacional de Pesquisa, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, São Paulo, Brasil (Avezum); Instituto Brasileiro de Pesquisa Clínica, São Paulo, Brasil (Lopes); Duke UniversityMedical Center, Duke Clinical Research Institute, Durham, Carolina do Norte (Lopes); UTI Respiratória, Instituto do Coração (Incor), Hospital das Clínicas HCFMUSP, Faculdade deMedicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil (ELV Costa, DHM Freitas); Departamento de Cardiopneumologia, Instituto do Coração (Incor), Hospital das Clínicas HCFMUSP, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil (AN Costa); Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil (Lisboa); Hospital Vila Santa Catarina, São Paulo, Brasil (Olivato); Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, Rio de Janeiro, Brasil (Righy); Laboratorio deMedicina Intensiva, Instituto Nacional de Infectologia, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil (Righy); Hospital do Câncer de Barretos, Barretos, Brasil (Amendola); Unidade de Terapia Intensiva, AC Camargo Cancer Center, São Paulo, Brasil (Roepke); UTI 09DN, Hospital das Clínicas HCFMUSP, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil (Forte); Departamento de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brasil (FGR Freitas, Machado); Hospital Mario Covas, FMABC, Santo André, Brasil (Fernandes); Hospital Samaritano Paulista, São Paulo, Brasil (Melro); Hospital Evangélico de Vila Velha, Vila Velha, Brasil (Junior); Aché Laboratórios Farmacêuticos, São Paulo, Brasil (Morais, Zung); Disciplina de Emergências Clínicas, Hospital das Clínicas HCFMUSP, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil (Azevedo). Contribuições do autor: Os Drs. Tomazini e Azevedo tiveram acesso total a todos os dados do estudo e se responsabilizam pela integridade dos dados e pela precisão da análise dos dados. O Sr. Damiani conduziu e é responsável pela análise dos dados. Conceito e design: Tomazini, Maia, Cavalcanti, Berwanger, Veiga, Lopes, Bueno, Baldassare, Damiani, Lisboa, Zampieri, Fernandes, Morais, Zung, Machado, Azevedo. Aquisição, análise ou interpretação dos dados: Tomazini, Cavalcanti, Berwanger, Rosa, Veiga, Avezum, Lopes, Bueno, Silva, Baldassare, E. Costa, Moura, Honorato, A. Costa, Damiani, Lisboa, Kawano-Dourado, Olivato, Righy, Amendola, Roepke, D. Freitas, Forte, F. Freitas, Melro, Junior, Machado, Azevedo. Redação do manuscrito: Tomazini, Berwanger, Veiga, Bueno, Baldassare, Kawano-Dourado, Junior, Machado, Azevedo. Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Tomazini, Maia, Cavalcanti, Berwanger, Rosa, Veiga, Avezum, Lopes, Bueno, Silva, Baldassare, E. Costa, Moura, Honorato, A. Costa, Damiani, Lisboa, Kawano-Dourado, Zampieri, Olivato, Righy, Amendola, Roepke, D. Freitas, Forte, F. Freitas, 1314 JAMA 6 de outubro de 2020, Volume 324, Número 13 ( Reimpresso) © 2020 American Medical Association. Todos os direitos reservados. jama.com Baixado de: https://jamanetwork.com/ em 09/03/2021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 http://www.jama.com?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 Efeito da dexametasona em dias sem ventilação em pacientes com SDRA relacionada a COVID-19 moderada ou grave Investigação Original Pesquisa Fernandes, Melro, Morais, Zung, Machado, Azevedo. Análise estatística: Tomazini, Berwanger, Bueno, Damiani, Lisboa. Financiamento obtido: Berwanger, Bueno, Baldassare, Lisboa, Morais, Zung, Azevedo. Suporte administrativo, técnico ou material: Tomazini, Rosa, Bueno, Silva, Baldassare, Moura, Honorato, A. Costa, Lisboa, Righy, Roepke, Fernandes, Junior, Morais, Zung, Azevedo. Supervisão: Tomazini, Maia, Veiga, Avezum, Bueno, Baldassare, E. Costa, Moura, Zampieri, Roepke, Fernandes, Junior, Machado, Azevedo. Divulgações de conflito de interesses: O Dr. Tomazini relatou ter recebido apoio da FarmacêuticaAche. O Dr. Maia relatou ter recebido apoio não financeiro da Ache Laboratórios Farmacêuticos. O Dr. Cavalcanti relatou ter recebido bolsas de Bayer, Bactiguard, Johnson & Johnson, do Brasil, Hemaclear, Hillrom e Pfizer. O Dr. Berwanger relatou ter recebido doações da AstraZeneca, Novartis, Servier, Bayer, Amgen e Boehringer-Ingelheim. O Dr. Lopes relatou ter recebido honorários pessoais de Bayer, Boehinger Ingleheim, Daiichi Sankyo, Merck e Portola; subsídios e taxas pessoais daBristol-Myers Squibb, GlaxoSmithKline, Medtronic, Pfizer, Portola e Sanofi. A Sra. Bueno relatou ter recebido honorários pessoais da Endpoint Health. Dr. Silva relatou ter recebido apoio da Ache Laboratórios Farmacêuticos. A Sra. Baldassare relatou ter recebido bolsas da Ache Laboratórios Farmacêuticos. O Dr. Moura informou ter recebido honorários pessoais do Hospital Sírio-Libanês. O Dr. A. Costa relatou ter recebido doações da Pfizer. O Dr. Fernandes informou ter recebido bolsas do Hospital Sírio Libanês e da Ache Laboratórios Farmacêuticos SA O Sr. Morais informou ter recebido honorários pessoais e outros apoios da Ache Laboratórios Farmacêuticos. O Dr. Zung relatou ter recebido honorários pessoais da Ache Laboratórios Farmacêuticos. Dr. Machado relatou ter recebido apoio dos Laboratórios Farmacêuticos. O Dr. Azevedo relatou ter recebido bolsas da Ache Laboratórios e taxas pessoais da Pfizer e da Halex-Istar. Nenhuma outra divulgação foi relatada. Financiamento / Suporte: Este ensaio foi financiado e apoiado pela Coalizão COVID-19 Brasil. Os Laboratórios Farmacêuticos forneceram o medicamento do estudo, logística de distribuição e seguro para os pacientes do estudo. Papel do Financiador / Patrocinador: Laboratórios Farmacêuticos não tiveram papel no desenho e condução do estudo. A Coalizão COVID-19 Brasil foi responsável pelo desenho e condução do estudo; coleta, gerenciamento, análise e interpretação dos dados; preparação, revisão ou aprovação do manuscrito; e a decisão de submeter o manuscrito para publicação. Investigadores do site: Todos no Brasil: Hospital Vila Santa Catarina, São Paulo: Adriano José Pereira, Guilherme Benfatti Olivato, Natalie Botelho Borges e Ana Lucia Neves; Instituto Estadual do Cérebro, Rio de Janeiro: Cássia Righy, Pedro Kurtz, Ricardo Turon e Marília Gomes e Silva; Hospital do Câncer de Barretos, Barretos: Cristina Prata Amendola, Luciana Coelho Sanches, Luis Henrique Simões Covello e André Luiz Tosello Penteado; UTI Emergências Cirúrgicas e Trauma – HCFMUSP, São Paulo: BrunoM. Tomazini, Roberta Muriel Longo Roepke e Estevão Bassi; UTI Respiratória - HCFMUSP, São Paulo: Eduardo Leite Vieira Costa, Marcelo Britto Passos Amato, Daniela Helena Machado de Freitas e Carlos R. Carvalho; Hospital São Paulo, Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, São Paulo: Flavia RibeiroMachado, Flávio Geraldo Rezende Freitas, Maria Aparecida de Souza e Fernando José da Silva Ramos; UTI 09DN – HCFMUSP: Daniel Neves Forte, JoséMauro Vieira Júnior, Sâmia YasinWayhs, Veridiana Schulz Casalechi e Ricardo Antônio BonifácioMoura; Hospital Estadual Mario Covas – FMABC, Santo André: Caio Cesar Ferreira Fernandes, Marcelo Rodrigues Bacci, Antônio Carlos Palandri Chagas e Desirè Carlos Callegari; Hospital Samaritano, São Paulo: Lívia Maria Garcia Melro, Yuri de Albuquerque Pessoa dos Santos, Anderson Roberto Dallazen e Daniel Curitiba Marcellos; Hospital Evangélico de Vila Velha, Vila Velha: Gedealvares Francisco de Souza Júnior, Ana Carolina Simões Ramos e Gláucia Gleine Souza Ferraz; Hospital Unimed Vitória, Vitória: Eliana Bernadete Caser e Danilo Hugo Brito Figueiredo; UTI da Disciplina de Emergências Clínicas - HCFMUSP: Bruno Adler Maccagnan Pinheiro Besen e Leandro Utino Taniguchi; Hospital Naval Marcílio Dias, Rio de Janeiro: Vicente Cés de Souza Dantas, Priscila Alves Barreto e Orlando Farias Jr; Hospital São José, Criciúma: Felipe Dal Pizzol e Cristiane Ritter; Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo: Otávio Berwanger, Remo HM Furtado, Thiago D. Correia e Ary Serpa Neto; Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP, Botucatu: Marina Politi Okoshi, Suzana Erico Tanni e Aparecido Rios Queiroz; UTI Bloco Cirúrgico IV – HCFMUSP, São Paulo: Carlos Eduardo Pompilio e José Otto Reutilizando Jr; Hospital Sepaco, São Paulo: Flávio Geraldo Rezende de Freitas, Antônio Tonete Bafi e Fernanda Regina de Campos Radziavicius; Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch (M'Boi Mirim), São Paulo: FelipeMaia de Toledo Piza, Airton LO Manoel, Niklas S. Campos; Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, Joinville: Conrado Roberto Hoffmann Filho e Iara Caravajal Hoffmann; Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgicas da Divisão de Anestesiologia – HCFMUSP, São Paulo: Luiz Marcelo Sá Malbouisson e Thiago Tavares dos Santos; Casa de Saúde SantaMarcelina, São Paulo: Luiz Relvas e Bruno Nunes Rodrigues; Beneficência Portuguesa, São Paulo: Viviane Cordeiro Veiga e Agnes Cohen Lisboa; Hospital Estadual Jayme dos Santos Neves, Serra: Priscila Aquino e Vinícius Santana Nunes; Hospital da Mulher do Recife, Recife: Mario Diego Teles Correia e GiselleMatias de Carvalho; Hospital Universitário de Maringá, Maringá: Sergio Yamada; Hospital do Coração, São Paulo: Alexandre Biasi Cavalcanti e Letícia Kawano-Dourado; UTI da Divisão de Anestesia – HCFMUSP, São Paulo: Pedro VitaleMendes e JoãoManoel Silva Junior; Hospital Alemão Oswaldo Cruz, São Paulo: José Victor Gomes Costa e David JB Machado; Hospital Maternidade São Vicente de Paulo, Barbalha: Meton Soares De Alencar Filho e Jussara Alencar Arraes; Unimed Cariri, Juazeiro do Norte: Thales Anibal leite Barros Agostinho e Sérgio de Araújo; Santa Casa de Misericórdia de Passos, Passos: Priscila Freitas das Neves Gonçalves; Instituto do Coração (Incor) - FMUSP, São Paulo: Alexandre deMatos Soeiro; Hospital Baía Sul, Florianópolis: Israel Silva Maia e Ana Cristina Burigo; Hospital Sírio-Libanês, São Paulo: BrunoM. Tomazini e Luciano Cesar Pontes de Azevedo; Hospital Nereu Ramos, Florianópolis: Israel Silva Maia e Cassio Zandonai; Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre: Regis G. Rosa; Hospital de Brasília, Brasília: Rodrigo Santos Biondi; e UTI da Gastroenterologia – HCFMUSP, São Paulo: Rodolpho Augusto deMoura Pedro. Centro de coordenação do ensaio: BrunoMartins Tomazini, Flavia R. Bueno, Maria Vitória AO Silva, Franca P. Baldassare, Eduardo Leite V. Costa, Ricardo AB Moura, Michele Honorato, André N. Costa, Camila SJC Sampaio, Luciano CP Azevedo; Hospital Sírio-Libanês, São Paulo, Brasil. Comitê Executivo: Luciano CP Azevedo, MD, PhD; Alexandre B. Cavalcanti, MD, PhD; Regis G. Rosa, MD, PhD; Alvaro Avezum, MD, PhD; Viviane C. Veiga, MD, PhD; Renato D. Lopes, MD, PhD; Flávia R. Machado, MD, PhD; e Otavio Berwanger, MD, PhD. Comitê de direção: Luciano CP Azevedo, MD, PhD; Alexandre B. Cavalcanti, MD, PhD; Regis G. Rosa, MD, PhD; Alvaro Avezum, MD, PhD; Viviane C. Veiga, MD, PhD; Renato D. Lopes, MD, PhD; Flávia RMachado, MD, PhD; Otavio Berwanger, MD, PhD; Fernando G. Zampieri, MD, PhD; Letícia Kawano-Dourado, MD, PhD; Thiago Lisboa, MD, PhD; Israel S. Maia, MD, MSc; Remo Furtado, MD, PhD; Henrique Fonseca, MD, PhD; Ary Serpa-Neto, MD, PhD; Thiago Correa, MD, PhD; Cláudio Galvão, MD, PhD; Leonardo R. Ferraz, MD, PhD; Guilherme Schettino, MD, PhD; Luiz V. Rizzo, MD, PhD; Maicon Falavigna, MD, PhD; Eduardo Leite Vieira Costa, MD, PhD; BrunoM. Tomazini, MD; Danielle Leão, MD, PhD; João Prats, MD, PhD; Philip ScheinbergMD, PhD; André Gobatto, MD, PhD; Cintia Grion, MD, PhD; Felipe Dal Pizzol, MD, PhD; Fernando A. Bozza, MD, PhD; Flavio GR Freitas, MD, PhD; GlaucoWestphal, MD, PhD; Hugo Urbano, MD; Rodrigo Biondi, MD; e Rodrigo C. Figueiredo, MD. Afiliações do Comitê Executivo e Comitê Diretivo: Hospital Sírio-Libanês, São Paulo, Brasil: Azevedo, Tomazinie Eduardo Costa; Disciplina de Emergências Clínicas, Hospital das Clínicas HCFMUSP, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil: Azevedo; Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet), Brasil: Azevedo, Cavalcanti, Rosa, Veiga, Machado, Zampieri, Lisboa, Maia, Gobatto, Grion, Dal Pizzol, Bozza, Freitas, Westphal, Urbano, Biondi e Figueiredo; Instituto de Pesquisa Hcor, São Paulo, Brasil: Cavalcanti, Zampieri, Kawano-Dourado, Lisboa eMaia; Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, Brasil: Rosa e Falavigna; Hospital Alemão Oswaldo Cruz, São Paulo, Brasil: Avezum; BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, São Paulo, Brasil: Veiga; Instituto Brasileiro de Pesquisa Clínica, São Paulo, Brasil: Lopes; Duke University Medical Center-Duke Clinical Research Institute, Durham, Carolina do Norte: Lopes; Departamento de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brasil: Machado e Freitas; e Organização de Pesquisa Acadêmica, Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, Brasil: Berwanger, Furtado, Fonseca, Serpa-Neto, Correa, Galvão, Ferraz, Schettino e Rizzo. Comitê de Monitoramento de Dados e Segurança: Monash University, Melbourne, Austrália; Carol Hodgson, PhD, FACP, BappSc (PT) Mphil PGDip (Cardio); Michael Bailey, BSc (Hons), MSc, PhD; Universidade de Michigan, Ann Arbor: Theodore John Iwashyna, MD. Isenção de responsabilidade: Este estudo foi realizado em nome do Grupo COVID-19 Brasil da Coalizão. Declaração de compartilhamento de dados: Ver Suplemento 4 . jama.com (Reimpresso) JAMA 6 de outubro de 2020, Volume 324, Número 13 © 2020 American Medical Association. Todos os direitos reservados. 1315 Baixado de: https://jamanetwork.com/ em 09/03/2021 https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/10.1001/jama.2020.17021?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 http://www.jama.com?utm_campaign=articlePDF%26utm_medium=articlePDFlink%26utm_source=articlePDF%26utm_content=jama.2020.17021 Pesquisa Investigação Original Efeito da dexametasona em dias sem ventilação em pacientes com SDRA relacionada a COVID-19 moderada ou grave Contribuições adicionais: Agradecemos a todas as equipes multidisciplinares dos centros participantes pelo apoio no acompanhamento do estudo intervenções no contexto desafiador da pandemia COVID-19. REFERÊNCIAS 1 Zhu N, Zhang D, WangW, et al; Equipe de investigação e investigação do novo coronavírus da China. Um novo coronavírus de pacientes com pneumonia na China, 2019. 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