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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELfisiologia

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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHAREL
Thais Antelmo de Souza Cruz
RA 8057131
Portfólio do 3° ciclo
Fisiologia Humana 
Araraquara
2019
“Alterações do sistema cardiorrespiratório durante e após o exercício”
Introdução: Os laboratórios de pesquisas de fisiologia da atividade motora, tem como indispensável as pesquisas sobre as alterações do sistema cardiorrespiratória durante e após o exercício. Essas pesquisas tem a intenção de apurar os dispositivos pelo qual o exercício agudo e crônico atua no sistema cardiovascular. 
Desenvolvimento: Durante o exercício, o sistema simpático eleva o débito cardíaco e a pressão arterial. As artérias coronárias realizam quase a totalidade do suprimento sanguíneo do coração, enquanto uma pequena porção da superfície interna das câmaras cardíacas absorve nutrientes diretamente do sangue contido nas câmaras. Os músculos, assim como os tecidos corporais, apresentam a capacidade de regular seu próprio fluxo sanguíneo proporcionalmente às suas necessidades metabólicas. O fluxo sanguíneo aos músculos esqueléticos durante o exercício pode aumentar por cerca de 30 vezes durante o exercício mais intenso. Ele é regulado da seguinte forma: 
• Ocorre aumento de fluxo provavelmente devido à vasodilatação intramuscular causada, inicialmente, pela interrupção do fluxo simpático as arteríolas (o simpático contrai os vasos) dos músculos em atividade e, posteriormente, pelos efeitos diretos do aumento do metabolismo muscular (autorregulação). 168 © Fisiologia Humana Geral e Aplicada
 • A vasodilatação reduz a resistência vascular e, consequentemente, aumenta o fluxo sanguíneo. Devido a isso, a liberação de oxigênio para o músculo esquelético em contração durante o exercício intenso pode aumentar de quinze a vinte vezes em relação à liberação no repouso. Isso garante que o suprimento de O2 que chega ao músculo aumente à medida que aumenta a necessidade de síntese de ATP necessária para suprir a energia para a contração muscular. No entanto, existe um ponto que representa o máximo de transporte de oxigênio aos músculos esqueléticos em exercício, denominado de consumo máximo de oxigênio (V02máx). 168 © Fisiologia Humana Geral e Aplicada
• Para compensar o aumento do fluxo sanguíneo para os músculos em exercício, a resistência vascular ao fluxo nas vísceras aumenta, podendo reduzir o fluxo sanguíneo visceral para 20-30% dos valores de repouso. 168 © Fisiologia Humana Geral e Aplicada
Conforme duração a intensidade do exercício transcorrem a produção de metabólicos, principalmente pelos músculos geram a produção de substâncias como a adenosina, prostaglandina e óxido nítrico, que são responsáveis pelo relaxamento da musculatura lisa, proporcionando uma resposta vasodilatadora e como consequência o aumento fluxo sanguíneo local. Ao mesmo tempo reduzindo o retorno venoso devido à menor pressão por área nos vasos, resultando na queda da pressão arterial diastólica (Ballard, 2014; Boushel et Al, 2002; Vitorino et. Al., 2007)
A pressão arterial (PA) é a variável hemodinâmica referente à pressão exercida pelo fluxo sanguíneo sobre a superfície interna das artérias, decorrente da expulsão sanguínea durante a sístole ventricular (ASSIS; OLIVEIRA, 2003; POLITO; FARINATTI, 2003). A importância de sua mensuração reside no fato de averiguar o relativo estresse cardiovascular, por meio do consumo de oxigênio do miocárdio estimado pelo duplo-produto (POLITO; FARINATTI, 2003).
Efeito do treinamento sobre a hipertrofia cardíaca e sobre o débito cardíaco.
Maratonistas alcançam débitos cardíacos (DC= VS x FC) máximos cerca de 40% maiores do que os obtidos por pessoa não treinada. Isso resulta principalmente do fato de que as câmaras cardíacas dos maratonistas aumentam cerca de 40%; juntamente com o aumento das câmaras, a massa cardíaca aumenta 40% ou mais. Como podemos notar, não apenas os músculos esqueléticos se hipertrofiam durante o treinamento, mas também o coração. O maratonista possui uma frequência cardíaca de repouso menor do que uma pessoa não treinada, isso porque, devido à hipertrofia cardíaca, seu débito sistólico é muito maior do que uma pessoa não treinada, ou seja, o atleta possui uma eficácia maior do bombeamento do coração. (168 © Fisiologia Humana Geral e Aplicada)
Duplo produto
 Durante a atividade física, é muito importante monitorar algumas respostas fisiológicas para garantir a segurança do exercício. A análise das respostas fisiológicas usa normalmente como parâmetro de segurança cardiovascular a frequência cardíaca (FC) e a pressão arterial (PA). Entretanto, a monitoração de forma isolada de cada uma dessas variáveis não garante um nível significativo de segurança. Já a observação conjunta delas, por meio do cálculo do duplo produto (DP), pode ser utilizada como um parâmetro seguro para a prescrição e o acompanhamento da prática de exercícios físicos por diversas populações. O duplo produto (DP) é definido como produto entre frequência cardíaca e pressão arterial sistólica (FC X PAS). Esse índice tem forte correlação com o consumo de oxigênio do miocárdio, sendo considerado o melhor preditor indireto do esforço cardiovascular. Do ponto de vista da intervenção, o DP é ainda considerado o melhor índice não invasivo para avaliação do trabalho miocárdico, tanto em repouso quanto durante o esforço. Dessa forma, é desejável usar esse parâmetro como referência no momento de prescrever uma atividade física com segurança, pois ele permite verificar o efeito da atividade física no sistema cardiovascular: DP = FC x PAS. O duplo produto (DP) tende a aumentar durante as atividades físicas, indicando aumento na frequência cardíaca (FC), no volume sistólico, no débito cardíaco e, em alguns casos, na resistência sistêmica. Por isso, depende tanto da intensidade quanto da duração do exercício.
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO EXERCÍCIO
Os mecanismos responsáveis pelos ajustes do sistema cardiovascular ao exercício e os índices de limitação da função cardiovascular constituem aspectos básicos relacionados ao entendimento das funções adaptativas. Esses mecanismos são multifatoriais e permitem ao sistema operar de maneira efetiva nas mais diversas circunstâncias. Os ajustes fisiológicos são feitos a partir das demandas metabólicas, cujas informações chegam ao tronco cerebral através de vias aferentes, até a formação reticular bulbar, onde se situam os neurônios reguladores centrais (. Especialista em Cardiologia (AMB-SBC) e habilitada em Ergometria (AMB-SBC). Ergometrista do Hospital Universitário Oswaldo Cruz – Universidade de Pernambuco.). Os efeitos fisiológicos do exercício físico podem ser classificados em agudos imediatos, agudos tardios e crônicos. Os efeitos agudos, denominados respostas, são os que acontecem em associação direta com a sessão de exercício; os efeitos agudos imediatos são os que ocorrem nos períodos peri e pós-imediato do exercício físico, como elevação da frequência cardíaca, da ventilação pulmonar e sudorese; já os efeitos agudos tardios acontecem ao longo das primeiras 24 ou 48 horas (às vezes, até 72 horas) que se seguem a uma sessão de exercício e podem ser identificados na discreta redução dos níveis tensionais, especialmente nos hipertensos, na expansão do volume plasmático, na melhora da função endotelial(Araújo CGS. Fisiologia do exercício físico e hipertensão arterial. Uma breve introdução. Revista Hipertensão, 2001;4. Disponível em: URL: http//www.sbh. org.br/revista_N3_V4. Acesso em 11 maio 2003. 5. I Consenso Nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol 1997;69) e na potencialização da ação e aumento da sensibilidade insulínica na musculatura esquelética (Consenso Nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol 1997;69, Rondon MUPB, Brum PC. Exercício físico como tratamento não farmacológico da hipertensão arterial. Ver. Bras. Hipertens 2003; 10:134-7). Por último, os efeitos crônicos, também denominados adaptações, resultam da exposição frequente e regular às sessões de exercícios e representam aspectos morfofuncionais que diferenciamum indivíduo fisicamente treinado de outro sedentário, tendo como exemplos típicos a bradicardia relativa de repouso, a hipertrofia muscular, a hipertrofia ventricular esquerda fisiológica e o aumento do consumo máximo de oxigênio (VO2 máximo)( Araújo CGS. Fisiologia do exercício físico e hipertensão arterial. Uma breve introdução. Revista Hipertensão, 2001;4. Disponível em: URL: http//www.sbh. org.br/revista_N3_V4. Acesso em 11 maio 2003. Consenso Nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol 1997;69). O exercício também é capaz de promover a angiogênese, aumentando o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos e para o músculo cardíaco (Silverthorn DU. Fisiologia integrada. Fisiologia humana. Uma abordagem integrada. 2a ed. Barueri (SP): Manole, 2003, Silverthorn DU. Fisiologia integrada. Fisiologia humana. Uma abordagem integrada. 2a ed. Barueri (SP): Manole, 2003).
Adaptações crônicas durante o exercício
Quando se realizam seis meses ou mais de treinamento de forma individualizada, sistemática e progressiva, ocorrem modificações importantes no organismo, como as que ocorrem nos sistemas cardiorrespiratório, endócrino-metabólico, imunológico e musculoesquelético.
 
Tais modificações estão relacionadas aos seguintes princípios:
-Individualidade (incluindo herança genética)
-Especificidade do treinamento (com predomínio aeróbio, anaeróbio ou misto)
-Relação entre volume e intensidade
-Progressão da carga
Reação aguda ao exercício
A resposta biológica às cargas do treinamento denomina se reação aguda. É quando estudamos o modo como o corpo responde a um treinamento individual, como caminhar, trotar em uma pista, nadar, correr sobre uma esteira ergométrica ou realizar uma repetição de força máxima
-Manutenção (a perda é reversível) (SANDOVAL, A.E.P)
CONCLUSÃO: As modificações são muito importantes, pois temos que observar cada indivíduo para saber de suas individualidades, para poder entender melhor ele. Assim esse indivíduo poderá realizar suas atividades físicas e quais são os exercícios melhores, pegando as cargas corretas e a intensidade do exercício, entendendo o fluxo sanguíneo. Conhecer essa s funções que o sistema respiratório é muito importante para o profissional de educação física para poder montar um programa específico para cada aluno respeitando seus limites e o ajudando a melhorar.
Referências:
DUARTE, F. O. STOTZER, U. S. Fisiologia humana geral e aplicada. Batatais: Claretiano, 2013.
http://www.luzimart/eixeira.com.br/wp-content/uploads/2009/11/adaptacoes-musculares-/ao-exercicio-fisico1.pdf (18/10/2019)
SANDOVAL, A.P.S.; Introdução à fisiologia do exercício principais mecanismos. Versão original publicada na obra de Pancorbo Sandoval AE. Medicna do esporte: princípios e prática - Porto Alegre: Artmed; 2005. Acesso em https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/5972/introducao_a_fisiologia_do_exercicio_principais_mecanismos.htm (20/10/2019)
ABASTO, P.G O que acontece com o sistema cardiovascular quando você treina? Pesquisadores explicam, 2018. acesso em https://www.educacaofisica.com.br/ciencia-e-exercicio/o-que-acontece-com-o-sistema-cardiovascular-quando-voce-treina-pesquisadores-explicam/ (20/10/2019)
VITORINO, C. D; BUZZACHERA, F. C; HALLAGE, T; ELASANGEDY, M. H; KRINSKI, K; CIESLAK, F; SILVA, G, S. O óxido nítrico (NO) e o seu papel vasodilatador durante o exercício físico. Revista Digital – Buenos Aires – Año 12 – N° 113 – Octubre de 2007/http://www.efdeportes.com.
BALLARD, H.J. ATP and adenosine in the regulation of skeletal muscle blood flow during exercise. Sheng li xue bao. Acta physiologica Sinica. Vol. 66. Num. 1. 2014. p. 67-78.
BOUSHEL, R; LANGBERG, H; GEMMER, C; OLESEN, J; CRAMERI, R; SCHEEDE, C; KJAER, M. Combined inhibition of nitric oxide and prostaglandins reduces human skeletal muscle blood flow during exercise. The Journal of physiology. Vol. 543. Num. 2. 2002. p. 691-698
POLITO, M. D.; FARINATTI, P. T. V. Considerações sobre a medida da pressão arterial em exercícios contra resistência. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niterói, v. 9, n. 1, p. 1-9, jan./fev. 2003. doi: 10.1590/S1517-86922003000100005. Acesso https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/cienciasaude/article/download/1613/2049 (19/10/2019)
Barros Neto TL, César MC, Tebexreni AS. Fisiologia do exercício. In: Ghorayeb N, Barros TL, editores. O exercício. Preparação fisiológica, avaliação médica, aspectos especiais e preventivos. São Paulo: Atheneu, 1999;3-13.
Silverthorn DU. Fisiologia integrada. Fisiologia humana. Uma abordagem integrada. 2a ed. Barueri (SP): Manole, 2003. 
Araújo CGS. Fisiologia do exercício físico e hipertensão arterial. Uma breve introdução. Revista Hipertensão, 2001;4. Disponível em: URL: http//www.sbh. org.br/revista_N3_V4. Acesso em 11 maio 2003. 5. 
I Consenso Nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol 1997;69
Arpad AA, Mastrocolla LE, Bertolami MC. Atuação do exercício físico sobre os fatores de risco para doenças cardiovasculares. Rev. Socesp 1996; 6:1-5. 
 Rondon MUPB, Brum PC. Exercício físico como tratamento não farmacológico da hipertensão arterial. Rev. Bras. Hipertens 2003; 10:134-7.
 Irigoyen MC, Angelis K D, Schaan BDA, Fiorino P, Michelini LC. Exercício físico no diabetes melito assoc.

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