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Isabella Guimarães e Lissandra Agra 1 @odontoagra @odontologiaeficaz 19 de agosto de 2020 Cariologia O flúor usado na quantidade certa (que é usado na odontologia) não faz mal, é benéfico. A cárie está controlada hoje em dia, principalmente nos lugares que tem acesso a água fluoretada, técnicas de higiene oral e dentifrícios. Por que diagnosticar? Por que só diagnosticando podemos proporcionar um melhor tratamento ao paciente. • Doença cárie X Lesão cariosa Doença cárie é diferente de lesão cariosa, lesão é a alteração e doença é o nome mais abrangente. Por exemplo: eu posso ter um paciente que é portador da doença carie mas que tem apenas uma lesão de cárie (só um dente/ superfície cariada) e eu posso ter também um paciente que tem a doença carie e tem várias lesões de carie (todos os dentes cariados). A condição desses pacientes são as mesmas? Sim mas um tem uma gravidade maior que o outro. O que é cárie? Como ela ocorre? • Acidúricas: sobrevive • Acidogênicas: produz A cárie é uma doença biofilme açúcar dependente, por que o açúcar vira um carboidrato fermentado, tornando ácido, o Streptococcus mutan sobrevive na cavidade ácida. Ingerindo açúcar o PH da boca caí. A saliva tem uma capacidade tampão, recupera acidez ocorrendo o processo de remineralizarão. PH abaixo de 5,5 tem perda de mineral, com a presença de flúor não ocorre perda de mineral até o PH 4,5. O Streptococcus mutan é o causador da doença cárie, ele surge na boca com o nascimento dos primeiros dentes. O Streptococcus mutan faz parte da flora residente. Classificação Superfícies lisas X cicatrículas e fissuras Cavitada X não cavitadas Ativas X inativas Rampantes Oculta Residual Rampantes: exemplo desse tipo de cáries é a de mamadeira onde a criança anoite não faz a higienização bucal e atinge vários dentes de forma agressiva, e cárie de radiação. Oculta: aquela cárie que a olho nú não pode ser vista e quando solicitado um exame radiográfico mostra perfeitamente ela ali. Residual: uma cárie secundária Progressão da lesão de cárie • Superfície lisa A cárie progride como dois cones sobrepostos, ápice sobre base na divisão amelodentinária. Podemos observar isso no corte microscópico onde ela é mais ampla do que profunda. • Superfície de fossas e fissuras A cárie progride como dois cones sobrepostos pela base, começa pequena e vai se alargando, na junção amelodentinária ela é bem larga e vai se afinando na mesma forma da superfície lisa (na região de dentina, o que muda é em esmalte). Diferentes substratos Esmalte, dentina e raiz (cemento) Se são substratos diferentes, os aspectos também serão diferentes. Aspectos clínicos: • Esmalte: Isabella Guimarães e Lissandra Agra 2 @odontoagra @odontologiaeficaz 19 de agosto de 2020 Lesão de mancha branca ATIVA: esbranquiçada, rugosa e opaca. Lesao de mancha branca INATIVA: brilhante, lisa e firme. Quando a gente fala de esmalte a cárie vai aparecer para a gente como uma lesão de mancha branca que pode ser classificada em ativa e inativa e muitas vezes ela pode ficar pigmentada se tornando amarela. Esmalte superfícies lisas: lesão de mancha branca esbranquiçada, rugosa, opaca quando ela tiver ativa. Brilhante, lisa, firme, quando ela estiver inativa. Oclusal: lesão de mancha branca segue o mesmo parâmetro das características de lesões ativas e inativas. E quando está escurecido?? Quando está ativa e quando não está? Esmalte superfície oclusal: Mesmas características de lesão ativa ou não ativa. Comum ter manchas escurecidas que pode ser um selamento biológico ou sulco pigmentado. Selamento biológico é quando o paciente teve uma lesão de cárie/lesão de mancha branca ocorreu perda de mineral, o esmalte ficou mais poroso ou uma pigmentação por diversos motivos e logo após o organismo conseguiu controlar. Para saber se além do selamento biológico ou sulco pigmentado tem uma lesão de cárie ativa quando possuir na margem da mancha escura, uma lesão de mancha branca que está opaca, rugosa e frágil. Proximal (superfícies lisas): formato de lesão de mancha branca é determinado pela distribuição dos depósitos microbianos entre a face interproximal e a margem gengival. Já a margem cervical da lesão é formada de acordo com o formato da margem cervical. Para possuir a lesão de mancha branca tem que possuir biofilme, por isso deve fazer a análise de placa do paciente antes de fazer a profilaxia. A fluorose aparece como estrias nos dentes, porque ocorre na época de erupção dos dentes é bilateral, geralmente na superfície lisa. • Dentina: Na dentina a consistência que define se é ativa ou não ativa. Lesão ATIVA: amolecida, amarela- marrom/escura. Lesão INATIVA: dura, amarela- marrom/escura. ATIVA INATIVA • Raiz (cemento): Aumento da incidência é de acordo com a idade e estilo de vida. A medida que a margem cervical sofre recessão, a junção cemento- esmalte fica exposta. Lesão radicular ATIVA é amolecida, apresenta descoloração amerelada ou marrom-clara, ou acastanhadas ou pretas, tem consistencia de couro a sondagem e é coberta por biofilme (placa dentária). Lesão inativa radicular INATIVA deve ter um aspecto brilhante, resistente a sondagem e a cor pode variar entre amarelo, marrom e preto. Isabella Guimarães e Lissandra Agra l 6°semestre l N1 l Turma VI 3 19 de agosto de 2020 PROFESSORA ANA LUIZA - SLIDE 1 CONTINUAIÃO Diagnóstico Exame clínico- diagnóstico tátil-visual da cárie. Radiografias para diagnóstico da cárie. Medidas diagnósticas complementares. Usa o tátil para ver se está amolecida e o visual para caracterizar a cor (por mais que não seja maneira de identificar se esta ativa ou inativa) mas pode usar o visual para ver se está cavitada ou não. Existem exames que são complementares como por exemplo radiografia onde ela vai complementar o exame diagnóstico, na qual seria feito a radiografia Interproximal (radiografia que mostra as mordidas), só serve se for essa radiografia e somente em casos excepcional que solicitamos a periapical. E as medidas diagnósticas complementares irá ser baseada no teste de vitalidade, verificar a presença ou ausência de trincas nesses dentes, sinais e sintomas (lembrando que sinais é o que o CD observa e sintomas é o que o paciente relata). Como diagnosticar? Dentes limpos, secos e com boa iluminação. Sem esses três critérios é impossível fazer um bom diagnóstico e para isso é preciso fazer uma profilaxia porque não é possível fazer um bom diagnóstico sem ter um dente com tártaro e cálculo. O dente deve estar seco porque o dente úmido ele muda refração, na hora que a luz bate a gente enxerga ele como a superfície brilhante quando na verdade aquela superfície estar opaca e dar essa tonalidade brilhante devido a água (saliva) e para isso é preciso fazer o isolamento relativo com rolete de algodão. Além disso necessário equipamento por mais que ele não seja fundamental (é possível fazer diagnóstico em grande população deitado numa maca ou cama), lembrando que o ideal é estar no equipamento devido a tríplice, água, luz, posicionamento do paciente. Além disso, de instrumentais vamos usar o espelho e a sonda sem ponta (ball end). Método tátil visual: Boa iluminação, com dentes limpos e secos. Uso adequado da sonda. Sítios de predileção para cárie. Modo sistemático. Assunto deve ser encostado de lado mesmo sendo a Ball end de forma suave e delicado. No sítio de predileção de cárie devo ter um cuidado especial (os sítios são regiões com acúmulo de biofilme: cervical, interproximal, oclusal), lembrando que o indicie de predileção de cálculo vai ser feito antes doexame tátil visual. E sempre deve ser feito de modo sistemático, com uma sequência padronizada, exemplo: 18-11; 21-28; 38-31; 41-48, deve ser de modo sistemático pois caso haja interrupção de terceiros você sabe o que olhou ou não. • Sonda Exploradora: CUIDADO COM A SONDA EXPLORADORA!!! A sonda pode prender por outros fatores (diâmetro, pressão exercida e morfologia da superfície); Possibilidade de causar dano iatrogênico e irreversível; Deve ser com ponta romba, utilizada sem pressão, principalmente para remover o biofilme remanescente após profilaxia ou detritos na fissura. Critérios: Aqui nós vamos levar todos os critérios que foi falado na aula da semana passada. Devo anotar os seguintes aspectos: Extensão das lesões de carie (esmalte ou dentina?); Há cavitação? @odontoagra @odontologiaeficaz Isabella Guimarães e Lissandra Agra l 6°semestre l N1 l Turma VI 4 @odontoagra @odontologiaeficaz 19 de agosto de 2020 Atividades das lesões (ativas ou inativas?) Há presença de biofilme maduro? (intimamente relacionado a atividade) VERIFICAIÃO DA ATIVIDADE DA LESÃO (NYVAD, ET AL., 1999): A gente usa os critérios de Nyvad onde ele vai avaliar duas características superficiais: Atividade: refletida pela textura superficial da lesão; Integridade superficial: expressa pela presença ou ausência de cavidade ou microcavidade na superfície. • Características típicas de lesão no esmalte: ATIVA INATIVAS Uma lesão de esmalte por exemplo, devo olhar se está opaca, rugoso (na imagem não dá para ver) se tiver com essas características vai ser ativa. Se ela estiver inativa ela vai estar mais brilhante ou pode ser um selamento biológico com sulco pigmentado aqui (cárie escurecida) porém está firme e lisa. ATIVA INATIVAS De acordo com o critério de Nyvad, as lesões devem ser classificadas em: Ativa, não cavitada. Ativa, cavitada. Inativa, não cavitada. Inativa, cavitada. Restaurado. Restaurado, cárie ativa. Restaurado, cárie inativa. No PTE de dentística deve anotar a numeração do dente com uma das características acima. Deve anotar se há uma restauração, independente se há a presença de cárie ou não, pode ter o dente restaurado satisfatória (ex: restauração de amalgama satisfatória) ou com atividade de carie (ex: restauração de amalgama insatisfatória, presença de carie ativa ou inativa). • Característica típicas de lesão na dentina: CAVITADA ATIVA CAVITADA INATIVA Em dentina, a carie ativa vai estar ativa. Já a inativa por mais que o dente esteja “destruído”, ele tem uma lesão cavitada de carie só que esse dente não tem mais atividade de carie, ela está firme e dura, se tornando inativa, um dente nessa situação é restaurado para devolver função ao paciente, já que o processo bacteriano está parado. Se olhar no PTE e esta la cavitado, vai ter que restaurar, independentemente do restante do diagnostico mas deve colocar as características para serem usadas mais na frente. CARIE DE SUPERFICIE RADICULAR (FEJERSKOV ET AL., 1991): Introdução de uma classificação para diagnostico das lesões radiculares que integra a atividade e a integridade superficial. Os critérios foram desenvolvidos com base nas observações dos tratamentos operatórios das caries radiculares (Nyvad e Fejerskov, 1986). No início a cárie de superfície regular tinha como base que só iria restaurar se tivesse 1mm de espessura mas isso já mudou, hoje cavitou restaurou. Claro que tem alguns protocolos seguidos juntos com a periodontia, a gente tem situações em que vai fazer procedimentos cirúrgicos de reposicionamento de tecido gengival no paciente e tem casos que vamos fazer a restauração e outros vamos fazer associação das duas técnicas, restaurar e fazer reposicionamento de tecidos. Isabella Guimarães e Lissandra Agra l 6°semestre l N1 l Turma VI 5 @odontoagra @odontologiaeficaz 19 de agosto de 2020 Vai ser avaliada pela consistência porém se tiver presença de cavidade tem que restaurar esse dente. Cárie recorrente: Cárie recorrente (secundária) refere-se as caries nas margens das restaurações (Mjor, 2005). Reflete o resultado do controle de placa malsucedido. São localizadas com mais frequência nas margens gengivais das restaurações. O diagnóstico pode ser realizado de acordo com os critérios de Nyvad pela diferenciação entre os estágios cavitados ou não cavitados, ativo e não ativo da cárie. Isso significa que não estamos atuando na prevenção da doença, devo ensinar o paciente a passar biodental, a fazer o controle de flúor, ou seja, conscientizar o paciente. Métodos tradicionais: ICDAS- International Carles Detection and Assessment System: Avaliar profundamente e/ou atividade. Aumentar a precisão. Melhorar a confiabilidade do exame. Existe um outro critério das classificações das doenças de lesão de carie que não são os acimas, ele foi proposto pelo ICDAS onde a USP já usa em algumas clinicas esse método de classificação. Para usar esse método precisamos do conhecimento do método anterior, esse método do ICDAS é mais usado para o uso de pesquisadas epidemiológicas porque ele é mais rápido e com isso ele acaba sendo o mais preciso e confiável, ou seja, conseguimos reproduzir mais vezes com o mesmo índice de acerto. O ICDAS usa esse código de 0 a 6 ao invés de escrever os critérios (ex: lesão de carie não cavitada). Os números dos códigos serão de acordo com a tabela. A USP usa esse método com uma pequena modificação, ela juntou 1 e 2, não exise o 2 e pula para o 3. 0) É dente hígido, não tem nada 1 e 2 3 e 4 5 Observem que há sombreamento da dentina subjacente (escore 4) mas prevalece o maior escore de classificação da lesao com cavidade antingindo a dentina (escore 5). 6- 5 Cavidade em esmalte opaco ou pigmentado com exposição da dentina subjacente 6 Cavitação em esmalte opaco ou pigmentado com exposição da dentina subjacente, envolvendo mais de metade da superfície Código Sinais Clínicos 0 Nenhuma alteração na translucidez o esmalte após secagem de 5s 1 Opacidade visível após secagem de 5s 2 Opacidade visível mesmo na presença de umidade 3 Cavidade localizada em esmalte opaco ou pigmentado 4 Sombreamento da dentina subjacente Isabella Guimarães e Lissandra Agra l 6°semestre l N1 l Turma VI 6 @odontoagra @odontologiaeficaz 19 de agosto de 2020 RECURSOS ADICIONAIS NO DIAGNÓSTICO TÁTIL VISUAL DA CÁRIE: Clínico Radiológico Transiluminação Medicação de resistência elétrica Separação temporária de dentes Corantes detectores de carie Aparelhos específicos para diagnostico A radiografia não deve ser único diagnostico, ela deve ser analisada juntamente com o clinico. Bite wing ou interproximal: Sem essa radiografia não tem como fazer diagnostico de carie, paciente chegou no consultório, bite wing dele. Transiluminação por fibra ótica: FOTI- Fiber Optic Transillumination Tem o foti que é o da foto e o foti transillumination que é um aparelho digital mais moderno. Ele tem uma ponta que encosta no dente e mostra a iluminação que ele dá identificando o tecido mais desminerealizado ficando uma região mais escurecida. Mas tem o fotopolimerizador especifico que faz a mesma coisa, com função de ajudar no diangostico (ex: trincas, verificar se a resina tem fluorescência ou não), porem o foto normal também ajuda. Deve colocar o foto em região palatina do dente e acende, em região desmineralizada vê a região mais escurecida, ajudando no diagnostico. LEMBRANDO QUE O DENTE DEVE ESTAR LIMPO E SECO POIS SE ESTIVER COM TARTARO A LUZ NÃO PASSA. DIAGNOdent: Além do foto e iluminação tem o diagnodent. O aparelhoemite uma luz que é refletida ao encontrar a superfície dentária. Em caso de alterações teciduais (perda mineral), a luz refletida terá seu comprimento de onda alterado, o que será traduzido pelo aparelho. Separação dentária: Acesso direto a superfície proximal. Coloca a borracha de um dia para o outro, remove com a sonda ou pinça e assim tem uma visão direta da superfície interproximal podendo ver se há lesão de carie ou não. Corante identificador de carie: Faz a profilaxia, joga o corante e realiza novamente a profilaxia para remover esse cornte. Micro-câmera intra-bucal: Isabella Guimarães e Lissandra Agra l 6°semestre l N1 l Turma VI 7 @odontoagra @odontologiaeficaz 19 de agosto de 2020 A câmera intra oral é ótima não só para diagnostico como escaneamento, preparo e marketing pois mostra para o paciente onde tem que restaurar. Tratamentos Quando fala em tratamento em dentística é simples, restaura ou não restaura. Procedimentos preventivos: Antes de tudo a gente entra com procedimentos preventivos, não adianta tratar a consequência e não tratar a causa. Um exemplo deles é instrução de higiene oral no paciente, devo ensinar o paciente qual tipo de escova usar, de quanto em tempo trocar, mostrar a diferença entre fio e fita dental, ensinar qual tipo de pasta usar. Plano de tratamento: Lista ordenada de procedimentos que devem estar pautados na promoção da saúde; Constitui-se em um programa de cooperação entre o paciente e o profissional; Visa a prevenção da dentina natural e evita o início, o avanço e a repetição de processos destrutivos da carie dentária. Primeiro avalio sinais e sintomas do paciente, eles podem ser clínicos e subclínicos (bati o olho e não vi) pra isso preciso usar meus exames complementares. Faz a associação entre o exame clinico (inspeção oral) e o complementar para obter um diagnóstico correto e baseado nesse diagnostico passo para a decisão terapêutica onde pode ter mais de uma decisão e podendo optar até por uma tentativa com opções de pró e contra para o paciente decidir. Paciente decidiu vai realmente para o tratamento sempre voltado para a saúde do paciente. Decisão terapêutica- aspectos gerais Quando eu falo em plano/protocolo de tratamento eu tenho algumas etapas na decisão terapêutica, eu preciso avaliar os seguintes aspectos: Presença de doença: se o paciente tem lesão carie ativa ou não, é aquele paciente que vai fazer o controle. Grau de destruição dental (bacteriana ou não): se está pouco ou muito destruído porque muitas vezes vou fazer só uma restauração e outras vezes vou ter que fazer uma coroa, ou precisa passar por canal ou exodontia. É importante avaliar se essa destruição foi bacterina ou não. Qualidade das restaurações existentes: se o paciente faz o controle, ou essas restaurações estão a 10 anos sem avaliação. Necessidades estéticas Tomada de decisão terapêutica- diagnostico: Tem condições que vou proservar (acompanhar), eu posso ter mínima intervenção onde o paciente tem Isabella Guimarães e Lissandra Agra l 6°semestre l N1 l Turma VI 8 @odontoagra @odontologiaeficaz 19 de agosto de 2020 lesão ativa com sulco pigmentado mas posso optar pela flúorterapia, talvez esse paciente não esteja conseguindo higienizar direito, ou eu posso entrar com intervenção restauradora onde o paciente já vai ter que fazer canal, coroa etc. Lembrando que para fazer tratamento na dentística tem 3 etapas: etapa de adequação de meio bucal (etapa inicial), etapa restauradora e reabilitadora (próteses). Controle da doença- Adequação do Meio Bucal (AMB): Sequência de procedimento que objetivam MOTIVAR, REDUZIR O NIVEL DE INFECIÃO do paciente e AVALIAR PROGRESSIVAMENTE o grau de perda da estrutura dentária para posteriormente realizar as restaurações. Se o paciente tem uma saúde bucal sadia é sem tratamento, faz uma profilaxia e marca o retorno daqui 6 meses para acompanhar. Se ele tem uma lesão e está inativa é sem tratamento, sem tem uma lesão ativa mas não está cavitada faz o tratamento não operatório (ex: fluorterapia), caso esteja ativa com cavitação entra para o tratamento. Se tenho paciente com restauração e ela está ok sem defeito e sem trinca eu não preciso trocar, se está com defeito e esse defeito for sobre- contorno (excesso) apenas com acabamento e polimento resolve, agora se esse defeito for ausência de restauração que está gerando impacção alimentar eu tenho que fazer um reparo (acrescentar material ali) ou fazer uma troca, se eu tiver restauração com lesão de carie inativa e a restauração está ok eu não tenho nada a fazer, agora se está ativa sem cavidade faço fluorterapia porem se tiver cavitada eu vou fazer o tratamento operatório (mexer na restauração). Se no meu diagnóstico superfície lisa eu tenho diagnóstico de uma lesão restrita ao meu esmalte sem cavitação, eu vou fazer flúor terapia e vou acompanhar Isabella Guimarães e Lissandra Agra l 6°semestre l N1 l Turma VI 9 @odontoagra @odontologiaeficaz 19 de agosto de 2020 esse paciente. Se eu tenho comprometimento dentinário (cheguei a dentina) eu tenho que restaurar. Lesões de superfícies lisas vestibulares ou línguas quando não está com cavitadas faz a flúor terapia, se está cavitada eu restauro. Quando eu tenho selamento biológico eu preciso fazer o diagnóstico diferencial para saber se é ser lamento biológico ou uma cárie oculta, através do exame radiográficas eu consigo diferenciar juntamente com o exame clínico. Se for só selamento biológico eu faço apenas preservação e proservação. Se for cárie oculta restaura. Isabella Guimarães e Lissandra Agra l 6°semestre l N1 l Turma VI 10 @odontoagra @odontologiaeficaz 19 de agosto de 2020 O SLIDE ESTA ERRADO, se ela está ativa vai controlar a placa e entrar com tratamento minimamente de intervenção, paralisando ela. Se não tiver cavitada faz flúor terapia, cavitada restaura. Lesões radiculares (carie dentaria): Razoes para decisão terapêutica restauradora: Necessidade estética e funcional; Profundidade; Hipersensibilidade; Dificuldade de higienização. *tabela para mostrar como a odontologia evoluiu. Resumindo, dentística busca a máxima preservação e prevenção e mínima intervenção.
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