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Aula 07 - Administração da Produção

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1
Aula 07
Estudo de Tempos e Métodos de Trabalho
Sistema de Troca Rápida
A tecnologia (metodologia, etc.) foi desenvolvida pelos japoneses, dentro de seu sistema de poder
fabricar pequenos lotes. A produção em grandes lotes leva a grandes inventários de componentes
e produtos. Uma troca de ferramental seria usada por longo tempo e não havia preocupação maior
com seu tempo, pois seria diluído.
A questão é que o mercado começou a exigir maior variedade de modelos e não vingava mais o
"padrão" do FORD – "cada americano pode ter a cor do carro que quiser, desde que seja
preto". Para vendas, a variedade é ótima. Para a produção, nem tanto, mas teve que adaptar-se à
nova situação, conseqüência da evolução do mercado.
O "just-in-time" proveu meios para atingir esta meta, que resultou em menores inventários, menos
recursos e alta eficiência das empresas.
Necessidade de Flexibilidade:
 Fazer o que é necessário;
 Fazer na quantidade necessária;
 Fazer no menor tempo e quando necessário; fazer a peça quando necessária pelo
mercado e não quando a produção quer;
 Atender rapidamente as demandas do mercado (qualquer produto, qualquer quantidade,
qualquer hora);
 Reduzir o tempo de processamento (espera);
 Manter níveis mínimos de estoque (materiais, produtos, eventualmente matéria prima, se o
fornecedor tiver o JIT);
 Produzir em pequenos lotes (freqüentes preparações, de tempo reduzido).
Tempo de Preparação (set-up)
- É o tempo decorrido desde o momento em que a máquina interrompe sua produção precedente
até o início da produção subsequente, com qualidade apropriada, incluindo o tempo consumido
para ajustes necessários.
- O tempo total desde o último produto bom de um lote até o primeiro produto bom de outro lote.
Produção >> Preparação >> Produção
A preparação inclui o posicionamento, fixação, ajuste, fazer amostra, reajuste, inspecionar (1º item
perfeito) e liberação.
2
Causas de longos tempos:
 Desconhecimento do serviço seguinte pelo operador;
 As operações de "set-up" são confusas;
 As atividades externas de "set-up" não são feitas preliminarmente;
 Acesso difícil ao local de trabalho ou pontos de ajuste;
 Falta de método na seqüência de trabalho;
 Falta de habilidade e treinamento;
 Operários não gostam de longas operações de preparação.
Analogias:
 trocas de pneus na F1;
 troca de roupas no teatro e mesmo de cenário;
 combate a incêndios, com engate rápido mangueira > treinamento e competição;
 sala de cirurgia com todos instrumentos preparados ou mesa do dentista;
 triatlo ( troca de equipamento)
 desfile de modas
 McDonalds
 Revezamento 4 x 100
Vantagens:
 redução tamanho lotes redução de capital de giro;
 aumento do tempo de utilização da máquina;
 redução do ciclo de fabricação ("lead time");
 redução de estoques em processo (acidentes, obsolescência, deterioração);
 menos contenedores ("onde foi parar a peça x?”);
 resposta mais rápida à mudanças no mercado;
 aproveitamento operários durante preparação.
Tipos de redução:
 sem ônus e que podem ser implementados, sem problemas técnicos;
 com investimento e alguma verificação técnicas
 com investimento de vulto e séria consideração técnica;
Deve-se implantar o primeiro e conseguir ganhos para os outros dois.
Futuro:
 padronização e uso de peças comuns no produto;
 ferramentais adequados.
Estratégia para redução:
 documentar os elementos;
 classificar os elementos (internos e externos);
 transferir (internos para externos, o chamado "pre-set");
3
 modificar (internos e externos);
 eliminar elementos inúteis;
 organizar;
 praticar (treinar sempre).
Separação dos elementos internos e externos
 os externos podem ser preparados enquanto a máquina está trabalhando;
 os internos só podem ser feitos com a máquina parada.
Ex: filmar para ver o que acontece (a decisão deve ser com base no volume fabricado e freqüência
de "set-up" e não no tempo gasto)
 não se pode criticar ou rir na projeção o objetivo é eliminar falhas;
 exemplo: a preparação levava 4 a 5 horas, foi feita em menos de 2 horas, pois pensavam
que o filme só dava para tanto. Deveria refletir a realidade.
 Criticar o sistema e não o operador.
Folha de preparação da máquina
 lista de todas as operações com tempo maior que 1min = tempo, distância, número de
pessoas no trabalho.
Técnicas
SMED – “single minute exchange die” – método, pelo operador, treinamento, cronometragem.
OTED – “one touch exchange of die” – menos de 1 min.
NTED – “no touch exchange of die” – nenhum tempo de preparação necessária.
Mas tudo tem seus limites inclusive por razões de custo e tempo.
Metas:
 redução de 50%;
 ½ hora ou menos;
 1 único dígito (máximo 9 minutos);
 menos de 1 min;
 "set-up" em 1 toque;
 "set-up" automático.
"sempre podemos melhorar"
Etapas:
 mudar de interno para externo 50%
 modificar para rápidas trocas 25%
 eliminar regulagem 15%
4
Receita básica para a troca rápida:
 sinalizar pelo ½ hora antes;
 trazer tudo para perto;
 ter todas as ferramentas sobre o carrinho (ou prancha);
 sinalizar (5 min.);
 afixar todos os processos num quadro;
 marcar tempo – competição?
 se depender de equipamento externo (ponte, empilhadeira) – ajuda imediata;
 ter tudo a mão, com cores para localização, sem burocracia;
 a economia deve pagar a multiplicação de ferramentas manuais;
 se não ter o que produzir, treinar a troca e destroca;
- "quanto mais se faz, mais se aprende".
 sempre usar o POR QUE? (5vezes); no 2.o ou 3.o já se chega à causa do problema.
Recomendações para reduzir o tempo externo
 evitar uso de empilhadeira ou guindastes. Ocupam espaço e tempo nas manobras;
 ter os meios necessários (bancadas, carrinhos, etc);
 reservar espaço para as ferramentas;
 ter sempre as ferramentas limpas para a próxima preparação;
 lista de verificação ("check-list") em lugar visível;
 executar todos os trabalhos de preparação ”a priori";
 consertar tudo que não estiver em perfeitas condições de uso.
Nunca perguntar QUEM? Sempre POR QUE?
 reduzir ou eliminar os ajustes;
 definir o ajuste correto;
 identificar as causas dos ajustes (5 vezes “por que”?);
 usar meios auxiliares específicos, se necessário
 pode ser mais barato comprar outra máquina usada e evitar o "set-up";
 os sistemas automáticos de troca de ferramental são caros, podem chegar a 100% do
custo da máquina;
 procure eliminar, antecipar ou proteger a máquina com relação a limpeza.
Fatores de perda de tempo
Durante a preparação:
 busca de moldes, parafusos, carrinho, estopas, paletes;
 busca e procura: ferramentas, talhas, gabaritos, equipamento de medição;
 confirmação de desenhos, instruções e componentes.
Durante remoção e ajustes de:
 moldes, extrator, limitador, mangueira de ar, etc.
5
"Set-up"
O que?
 simplificar a mudança de uma peça boa para outra boa;
 concentrar no tempo de máquina parada;
 meta
 50% redução (sem investimento);
 75% redução (com investimento).
Porque?
 não é para reduzir número de pessoas;
 não é para aumentar a produção (exceto se necessário);
 para fazer mudanças mais freqüentes (flexibilidade).
Quem?
 os envolvidos diretamente no piso de fábrica;
 não os projetistas e engenheiros – adoram comprar máquinas, não metem a mão na
massa.
Como?
 observação no local;
 video tapes (com cronômetro);
 eliminar as causas (raiz do problema);
 "competição" entre grupos de melhoramentos.
	Recomendações para reduzir o tempo externo
	Fatores de perda de tempo

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