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Por que a anemia falciforme é mais comum em populações africanas

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Aluna: Amanda Cristina Reis Silva
Disciplina: Sistemas Orgânicos Integrados 1-SOI 1
Por que a anemia falciforme é mais comum em populações africanas?
A anemia falciforme é considerada pelo Ministério da Saúde um problema de
saúde pública em nosso país devido à sua alta incidência na população negra, parda
e mestiça. Esta patologia é hereditária. Se o pai ou a mãe têm características de
células falciformes, a criança pode herdar a doença. A prevalência da anemia
falciforme entre as populações negra e mestiça se deve a uma mutação genética
que surgiu no continente africano e foi trazida para o Brasil durante o período da
escravidão. A anemia falciforme é uma doença genética caracterizada pelo
endurecimento dos glóbulos vermelhos, em forma de foice, e uma curta "vida" no
sangue da pessoa infectada. Isso ocorre devido às alterações que ocorrem em uma
ou mais cadeias que formam a hemoglobina, sendo ela a responsável pela cor
vermelha dessas células e fornece o transporte de oxigênio.
As pessoas com anemia falciforme propriamente dita são aquelas que receberam
os genes para essa doença de ambos os pais. Elas apresentam quadro mais sério
do que aquelas que têm traço falciforme, ou seja: as que receberam tal herança
somente do pai ou somente da mãe.
Em virtude da conformação das hemoglobinas e suas hemácias, a oxigenação dos
tecidos corporais nessas pessoas não é satisfatória, e a passagem do sangue pelos
vasos pode ser dificultada, em razão da pouca flexibilidade dessas células alteradas.
Assim, o paciente geralmente apresenta pele e olhos amarelados, sente dores pelo
corpo (principalmente nas articulações), têm seus pés e mãos doloridos e inchados,
maior tendência a infecções, e a pele pode se apresentar com ulcerações.
REFERÊNCIAS:
● CAVALCANTI, Juliana Manzoni; MAIO, Marcos Chor. Entre negros e
miscigenados: a anemia e o traço falciforme no Brasil nas décadas de 1930 e
1940. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Rio de Janeiro , v. 18, n. 2, p. 377-406,
June 2011 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-597020110002
00007&lng=en&nrm=iso>. access on 31 Mar. 2021.
● Calvo-Gonzalez, Elena. Hemoglobinas variantes na área médica e no
discurso cotidiano: um olhar sobre raça, nação e genética no Brasil contemporâneo.
Saúde e Sociedade. 2017, v. 26, n. 1, pp. 75-87. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S0104-12902017157821>. Acesso em: 30 mar. 2021.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702011000200007&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702011000200007&lng=en&nrm=iso
https://doi.org/10.1590/S0104-12902017157821

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