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1 ATIVIDADE INDIVIDUAL Matriz de análise Disciplina: Direito de Seguro e Resseguro Módulos: 1, 2 e 3. Aluno: José Roberto Silva dos Santos Turma: 0321 – 1_3 Tarefa: Parecer jurídico com prognostico de êxito referente a Seguro Garantia Introdução Órgao solicitante: Departamento Jurídico da Seguradora. Assunto: Emissão de parecer com prognóstico de êxito, em função de negativa de cobertura em seguro garantia pela seguradora com a devida abordagem e descrição de todas as questões jurídicas utilizáveis como matéria de defesa em possível processo judicial. Ementa: DIREITO CIVIL. DIREITO CONTRATUAL. SEGURO. PAGAMENTO DA INDENIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PRESCRIÇÃO. CIRCULAR SUSEP Nº 477/2013. DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO DA EXPECTATIVA DO SINISTRO. AGRAVAMENTO DO RISCO. LEI DE LICITAÇÕES. VALOR DA MULTA. RELATÓRIO A seguradora por meio de seu departamento jurídico, solicitou parecer com prognóstico de êxito, em possível ação cível futura, na qual participará do polo passivo, haja vista, haver negado cobertura em seguro garantia. Para tanto, narrou os seguintes fatos: a Construtora XPTO venceu uma licitação federal e firmou um contrato administrativo para a construção de uma nova rodovia interestadual cujo objetivo é interligar as Regiões Norte e Centro-Oeste aos portos de Santos e do Rio de Janeiro, tendo em vista o escoamento da produção do agronegócio. A obra, de grande vulto, foi orçada em 980 milhões de reais, sendo necessária uma série de desapropriações antes do início dos trabalhos. O contrato foi assinado em 25 de maio de 2014, com previsão de entrega das obras em 25 de maio de 2018, e o pagamento se daria de acordo com um cronograma preestabelecido de medições. O Governo Federal exigiu que a garantia fosse no maior valor permitido pela lei 8.666/93. Nesse sentido, a construtora ofereceu um seguro garantia cujas condições gerais seguem o texto padrão da SUSEP. Em 20 de fevereiro de 2016, a seguradora foi surpreendida, por meio de notificação do Governo Federal, pela informação de rescisão do contrato administrativo, que se deu após regular processo administrativo movido em face exclusivamente do tomador e culminou com a aplicação de uma multa à Construtora XPTO no valor de 120 milhões de reais. Ante a inércia da Construtora XPTO, o Governo Federal cobrava a multa da seguradora, invocando o seguro garantia para tal fim. A seguradora negou cobertura, em notificação recebida pelo Governo Federal em 03 de março de 2 2016, com o argumento de que o segurado não cumpriu com as suas obrigações previstas em apólice. A seguradora não apresentou documentos para a elaboração do parecer. É o relatório. Passaremos a analisar o caso. Narrou os seguintes fatos: Desenvolvimento DA PRESCRIÇÃO - POSSIBILIDADE A ação é o direito público subjetivo de pedir a atuação jurisdicional (CF, art. 5º, XXXV), para que seja regulado um direito quando da ocorrência de fato danoso a um bem juridicamente tutelado. Ocorre que o direito de ação deve ser exercido dentro de um prazo previsto em lei, isso para que seja protegida a ordem pública, dado que é importante a consolidação das situações jurídicas e não haja vinculações a obrigações eternas. Dessa forma, prescrição é a “sanção à negligência do titular do direito que não o exerce em certo lapso de tempo (dormientibus non succurrit jus)” (Peluso, Cezar. 2015, p. 118). Assim, a prescrição é tida como a perda da exigibilidade do direito de ação pelo decurso do tempo. Conforme relatado, a seguradora não foi notificada pelo segurado (Governo Federal) da existência de processo administrativo contra a tomadora do seguro garantia (Construtora XPTO) e da consequente rescisão do contrato, o que demonstra que o segurado permaneceu silente, quanto as suas obrigações contratuais de informação e transparência para com a seguradora, durante todo o tempo que perdurou o procedimento administrativo e posteriormente ao conhecimento da decisão que fundamentou a rescisão contratual. Apenas em 20 de fevereiro de 2016, depois de um vasto período de inércia da tomadora, é que o segurado, notificou extrajudicialmente a seguradora, buscando receber o valor de 120 milhões, relativo à multa, pelo cumprimento do seguro garantia contratado. Nesse contexto, é de grande importância à seguradora conhecer a data exata em que foi proferida a decisão de rescisão do contrato, no processo administrativo, pelos motivos a seguir. O item 17, do Cap. I, das condições gerais - Ramo 0075, da Circular SUSEP nº 477/2013, esclarece que aplicam-se os prazos prescricionais previstos em lei quando se trata de seguro garantia. Por sua vez, o Código Civil Lei 10.406 de janeiro de 2002, em seu art. 206, § 1º, II, informa que prescreve em um ano a pretensão do segurado contra o segurador. E a alínea “b”, do referido inciso II, do mesmo artigo, pontua que o prazo de um ano começa a contar na data em que o segurado toma ciência do fato gerador da pretençao. No caso em pauta, a data em questão é justamente a data da decisão do processo administrativo, em que restou rescindido o contrato, e aplicada a multa à construtora, tomadora do contrato de seguro. Negar-se o segurado a compartilhar informação tão valiosa é também violação ao dever de informação e descumprimento ao princípio da boa-fé contratual. Uma vez em posse de tal informação, o caso se enquadrará inicialmente em uma de duas situações: A) Hipótese em que tal decisão tenha ocorrido na data limite de 19 de fevereiro de 2015, ou em data anterior, a prescrição restará perfeita, haja vista o segurado não ter ajuizado ação de cobrança em tempo hábil. De forma que não há que se falar na possibilidade de pleito judicial interposto pelo segurado contra a seguradora. B) Hipótese que a descisão do processo administrativo tenha sido prolatada na data de 20 de fevereiro de 2015, ou posterior. Na qual, seguindo o previsto no art. 199, II, do CC, 2002, não haverá a prescrição por não estar vencido o prazo. Reforçamos que mesmo em caso de ocorrência da hipótese B, e a não configuração da prescrição, ainda assim, seria exercício de direito da seguradora, a negativa da cobertura, haja vista o segurado deixoU de bem cumprir suas obrigações contratuais, traindo o dever de boa-fé e agravando o risco do sinistro o que por si só, implica em outras possibilidades de sanções contratuais, sobre as quais trataremos a seguir. DA ISENÇÃO DA RESPONSABILIDADE DA SEGURADORA O princípio da boa-fé é norteador dos negócios jurídicos, em especial dos contratos, por esse motivo o legislador, no CC, 2002, por meio do art. 422, prescreveu que "os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os principios de probidade e boa- fé". No concernente ao contrato de seguro, o princípio em questão tem sua importância aumentada, isso porque o “contrato de seguro em seu caráter consensual, é sustentado nos pilares das informações prestadas de ambas as partes” (Freitas e Goldberg. 2021, p. 21). Por motivo dessa especificidade o legislador foi além e no art. 765, do CC, prescreveu: “o segurado e o segurador são obrigados a guardar na conclusão e na execução do contrato, a mais estrita boa-fé e veracidade, tanto a respeito do objeto como das circunstâncias e declarações a ele concernentes”. Como podemos observar, no caso em estudo o segurado ao omitir informações, incorreu em inequívoca lesão ao princípio da boa-fé contratual. Estreitamente ligado à boa-fé, nas relações contratuais securitárias, esta o dever de informação. Sobre a importância do dever de informação o CC, prevê no art. 769, que “o segurado é obrigado a comunicar ao segurador, logo que saiba, todo incidente suscetível de agravar consideravelmenteo risco coberto, sob pena de perder o direito à garantia, se provar que silenciou de má-fé”. No mesmo sentido a Circular SUSEP nº 477/2013, no Capítulo II, Modalidade II, Seguro Garantia para construção, fornecimento ou prestação de serviços - item 4.1, aduz quanto à necessidade de prestação de informações sobre a expectativa de sinistro tão logo quanto o segurado realize a abertura do processo administrativo para apurar possível inadimplência do tomador, devendo notificar imediatamente o tomador, e indicar de forma clara os itens não cumpridos e concer-lhe prazo para a regularização da inadimplência apontada, além de remeter cópia da notificação para a seguradora, com fim de comunicar e registrar a Expectativa do Sinistro. No caso em tela, o segurado silenciou no tocante a obrigação de informação, notificando a seguradora muito tempo depois do procedimento administrativo já ter sido encerrado, descumprindo o dever legal expresso, mantendo a seguradora em desconhecimento da possibilidade de ocorrência do sinistro, tolhendo o direito e a possibilidade de a seguradora atuar junto ao tomador para evitar ou reduzir os prejuízos que porventura viesse a sofrer dada a ocorrência do sinistro. Com essa postura o segurador, por sua conta e risco, foi contra o comando do art. 771, do CC, que determina que “sob pena de perder o direito à indenização, o segurado participará o sinistro ao segurador, logo que o saiba, e tomará as providências imediatas para minorar-lhe as consequências”. No mais, ressaltamos que a conduta dolosa do segurado em omitir informações e trair a boa-fé contratual culminou em agravamento considerável do risco, o art. 768, do CC, é taxativo em dizer que “o segurado perderá o direito à garantia se agravar intencionalmente o risco objeto do contrato”. Em caso análogo, a terceira turma do Tribunal Reginal da 4ª região, no acordão proferido na apelação civel nº 5028768-91.2013.4.04.7000/PR, o seguinte: ADMINISTRATIVO. SEGURO-GARANTIA. INADIMPLEMENTO DA TOMADORA. FALTA DE COMUNICAÇÃO. ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE DA SEGURADORA. 1. Ao deixar de ter conhecimento acerca do inadimplemento contratual por parte da Tomadora, a seguradora apelada se viu impossibilitada de tomar providências para minorar as consequências, tanto para a segurada, como para a própria seguradora, trazendo prejuízo à apelada. Sabendo 4 da inadimplência da Tomadora, a Seguradora ré poderia ter adotado os seguintes procedimentos: acompanhar os procedimentos de apuração das infrações contratuais cometidas pela Tomadora; realizar, por meio de terceiros, o objeto do contrato principal, e minorar as consequências do inadimplemento impugnado pela apelante. 2. Não há em ponto algum das Condições Gerais qualquer dúvida acerca das obrigações assumidas pela Segurada, tampouco acerca das condições que levam à isenção de responsabilidade ou à perda do direito à garantia securitária. 3. A cláusula que isenta a responsabilidade da seguradora, bem como a que exige a comunicação imediata do sinistro, são plenamente válidas e aplicáveis ao caso concreto, não havendo falar em abusividade das mesmas. 4. Improcedência do pedido de condenação da ré ao pagamento do valor de apólice de seguro- garantia relativo ao contrato de prestação do serviço de vigilância. Por fim, conforme bem demonstrado pela exposição da legislação vigente e da jurisprudência dos tribunais, restou facultado a seguradora o direito de negar cobertura, dado o descumprimento das obrigações contratuais por parte do segurado. Contudo, o governo federal poderia tentar se enquadrar na figura do consumidor e buscar a proteção normativa do hipossuficiente, hipótese que mesmo parecendo esdruxula, poderia dar azo a inversão do ônus da prova, forçando a seguradora a produzir a difícil prova da má-fé do segurado, culminando em que a seguradora fosse condenada a cumprir com a cobertura do sinistro, no caso, o pagamento da multa estabelecida no procedimento administrativo, hipótese esta em que caberia e revisão do valor cobrado a título de multa conforme apontaremos a seguir. DO VALOR DA MULTA – COBRANÇA A MAIOR O governo federal por meio do processo administrativo de nº XXXX, rescindiu o contrato de construção que tinha com a tomadora, em consequência do descumprimento contratual por parte desta, e fazendo uso dos comandos legais do art. 86, concomitantemente com o art. 87, ambos da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, lei de licitações, aplicou a construtora multa no valor de 120 milhões de reais. Repisamos que há no caso hipótese de prescrição, e se esta não restar configurada, há na legislação e na jurisprudência extenso material de defesa para corroborar o afastamento da obrigação de cobertura por parte da seguradora, mas em se tendo uma terceira hipótese na qual a seguradora seja condenada a pagar o valor da multa com base no prescrito no art. 86, § 2o, da lei 8.666. “a multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do respectivo contratado”. Deve se, neste caso, contestar o valor da indenização pelo seguinte motivo. Da leitura do art. 6º, inc. V, da mencionada lei de licitações, se obtém que obras, serviços e compras de grande vulto são aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inc. I do art. 23 da lei. Por sua vez, a alínea "c" do inc. I do art. 23, informa que para obras e serviços de engenharia, na modalidade de concorrência, o objeto do contrato possuirá valor acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais). Por meio de um cálculo multiplicativo simples, obtém-se que uma obra é considerada de grande vulto se o objeto do contrato tiver valor superior à 37,5 milhões de reais. No caso em questão o valor do contrato é da monta de 980 milões de reais, logo resta inequívoco o enquadramento como sendo de grande vulto. E importante esclarecer este ponto, pois o art. 56, § 3º, da lei 8.666, com redação dada pela Lei nº 8.883, de 8 de junho de 1994, é transparente em informar que: “§ 3o Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato”. De maneira que o valor da multa aplicada ao tomador, 120 milhões, não deve ser impultado a seguradora em sua integralidade, sob pena de se estar condenando-a indenizar muito além dos limites contratuais, e mais do que causar prejuízo a pessoa jurídica, em verdade, está atingindo o fundo comum administrado pela seguradora, levando instabilidade a todos os demais negócios da empresa e desconfiança ao mercado. Portanto, no caso em que a seguradora seja responsabilizada pelo pagamento da multa, deverá esta arcar com a quantia de 98 milhões de reais, relativo a dez por cento, do valor total do contrato, conforme prevê a lei de licitações. Não obstante o governo federal poderá cobrar a diferença do valor da multa, a saber, 22 milhões, da construtora XPTO, é o que preconiza o art. 87, § 1o, “se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente”. Por fim, demonstrados todos os elementos que fundamentam a defesa da seguradora em provável processo judicial, passaremos a uma breve conclusão com síntese dos pontos fundamentais nesse estudo observados. Conclusão Diante do exposto, conclui-se que: A. A seguradora deve tomar conhecimento da data em que foi prolatada a decisão do processoadministrativo, para ter-se efetiva certeza da ocorrência ou não da prescrição anual, prevista na legislação cível. Dada a prescrição, não há que se falar em pagamento da cobertura. B. Contudo em não ocorrendo a prescrição, poderá a seguradora basear a negativa de cobertura no descumprimento contratual do segurado, onde caberia destacar a má-fé em sua conduta, configurada pelo descumprimento do dever de informar a seguradora da existência de procedimento administrativo, impedindo que tomasse as medidas cabíveis para a não ocorrência do sinistro ou a diminuição dos prejuízos. Além de omitir de seu conhecimento a expectativa do sinistro, contribuindo dolosamente para o agravamento substancial do risco, pontos sobre os quais a legislação e a jurisprudência são claras em prever a possibilidade de perda do direito à garantia. C. Porém, ainda que as teses anteriores não encontrem guarida, e seja reconhecida a obrigatoriedade de pagamento do seguro garantia, deve-se observar que o valor cobrado pelo segurado é em 22 milhões, superior ao devido em função do previsto legalmente. Onde o valor cobrado é de 120 milhões, e o valor correto devido seria de 98 milhões, igual a dez por cento do valor total do contrato, conforme previsão do art. 56, § 3º, da lei 8.666. D. Portanto, concluimos que no caso em tela, é remota a probabilidade de eventual perda e que a pesquisa realizada aponta para elevado prognóstico de êxito em possível demanda judicial. 121121211 Referências bibliográficas CIRCULAR SUSEP Nº 477, DE 30 DE SETEMBRO DE 2013. Disponível em <https://www.editoraroncarati.com.br/v2/Diario-Oficial/Diario-Oficial/circular-susep-no-477-de- 30092013.html#item2>. Acesso em 28/03/2021. CÓDIGO CIVIL COMENTADO. 9ª edição revista e atualizada. 2015. Ed. Manole. Disponivel em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520446232/cfi/133!/4/4@0.00:59.0>. Acesso em 04/04/2021. 6 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em 26/03/2021. DECRETO LEI Nº 10.406 DE 10 DE JANEIRO DE 2002. Código Civil Brasileiro. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm>. Acesso em 28/03/2021. DECRETO LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l8666cons.htm>. Acesso em 04/04/2021. DECRETO LEI Nº 8.883, DE 8 DE JUNHO DE 1994. Altera dispositivos da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8883.htm#art1>. Acesso em 04/04/2021. DIREITO DO SEGURO E RESSEGURO. 2021. Freitas, João Paulo de Sá & Goldberg, Ilan. Apostila FGV. TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO. TRF-4. APELAÇÃO CÍVEL: AC 50287689120134047000 / PR. RELATOR: FERNANDO QUADROS DA SILVA. Disponível em <https://trf- 4.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/381669811/apelacao-civel-ac-50287689120134047000-pr-5028768- 9120134047000/inteiro-teor-381669861>. Acesso em 28/03/2021. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
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