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Teoria da seleção clonal A teoria da seleção clonal postula que cada antígeno estimulará aquele linfócito ou grupo de linfócitos que possuem receptores em sua membrana capazes de reconhecê-lo e se ligar especificamente e que como consequência ocorrerá sua proliferação e diferenciação em células com as mesmas características de reconhecimento. do que os linfócitos originais. Cada linfócito possui uma única classe de receptor com especificidade única. A interação entre uma molécula de antígeno estranho e um linfócito com um receptor capaz de se ligar à referida molécula com alta afinidade causa a ativação de linfócitos. As células efetoras diferenciadas, derivadas de um linfócito ativado, possuirão receptores com especificidade idêntica à das células parentais das quais os referidos linfócitos são derivados. Os linfócitos que possuem receptores específicos contra moléculas próprias localizadas são selecionados (eliminados) em um estágio inicial de desenvolvimento das células linfoides e, portanto, não estão presentes no repertório de linfócitos maduros. Em 1954, o imunologista Niels Jerne propôs a teoria de que já havia um grande número de linfócitos no corpo antes de qualquer infecção. A entrada de um antígeno no corpo produz a seleção de apenas um tipo de linfócito, que é aquele que produz o tipo de anticorpo capaz de se ligar ao antígeno. Uma vez que apenas um de todos os tipos de linfócitos é selecionado, ele é clonado e reproduzido em massa para garantir que haja anticorpos suficientes para inibir e prevenir a infecção. Um clone foi usado imediatamente contra a infecção, enquanto o outro clone é mais durável, permanecendo no sistema imunológico por muito tempo, resultando em imunidade àquele antígeno.
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