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ESTRUTURA FISICA DE UNIDADE PEDIATRICA Professora: Ruth Kelly Disciplina: Enfermagem em Neonatologia e Pediatria DEFINIÇÃO É o local destinado à internação de crianças, cuja idade pode variar de 0 a 15 anos, equipado para atender as necessidades globais do indivíduo nas diferentes faixas etárias de crescimento, do nascimento até a adolescência. OBJETIVOS •Assistir a criança doente, para diagnóstico e tratamento; •Controlar situações já diagnosticadas; •Fazer acompanhamento pós – alta; •Servir de centro de pesquisa científica na área de saúde; •Servir de centro de orientação sanitária; •Servir de campo de ensino para diversos profissionais na área de pediatria. A unidade pediátrica: dimensionamento de pessoal, material necessário e planta física. RESOLUÇÃO COFEN Nº. 293/2004 Fixa e Estabelece Parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nas Unidades Assistenciais das Instituições de Saúde e Assemelhados. A unidade pediátrica: dimensionamento de pessoal, material necessário e planta física. •Art. 2º - O dimensionamento e a adequação quantiqualitativa do quadro de profissionais de Enfermagem devem basear-se em características relativas: • I - à instituição/ empresa: missão; porte; estrutura organizacional e física; tipos de serviços e/ ou programas; tecnologia e complexidade dos serviços e/ ou programas; política de pessoal, de recursos materiais e financeiros; atribuições e competências dos integrantes dos diferentes serviços e/ ou programas e indicadores hospitalares do Ministério da Saúde. A unidade pediátrica: dimensionamento de pessoal, material necessário e planta física. II - ao serviço de Enfermagem: - Fundamentação legal do exercício Profissional (Lei nº 7.498/86 e Decreto nº 94.406/87); - Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, Resoluções COFEN e Decisões dos CORENs; A unidade pediátrica: dimensionamento de pessoal, material necessário e planta física. - Aspectos técnico- administrativos: dinâmica de funcionamento das unidades nos diferentes turnos; modelo gerencial; modelo assistencial; métodos de trabalho; jornada de trabalho; carga horária semanal; padrões de desempenho dos profissionais; índice de segurança técnica (IST); taxa de absenteísmo (TA) e taxa ausência de benefícios (TB) da unidade assistencial; proporção de profissionais de Enfermagem de nível superior e de nível médio, e indicadores de avaliação da qualidade da assistência. A unidade pediátrica: dimensionamento de pessoal, material necessário e planta física. • III - à clientela: sistema de classificação de pacientes (SCP), realidade sócio-cultural e econômica. •Art. 3º - O referencial mínimo para o quadro de profissionais de Enfermagem, incluindo todos os elementos que compõem a equipe, referido no Art. 2º da Lei nº 7.498/86, para as 24 horas de cada Unidade de Internação, considera o SCP, as horas de assistência de Enfermagem, os turnos e a proporção funcionário/ leito. A unidade pediátrica: dimensionamento de pessoal, material necessário e planta física. Art. 4º - Para efeito de cálculo, devem ser consideradas como horas de Enfermagem, por leito, nas 24 horas: 3,8 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência mínima ou autocuidado; 5,6 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intermediária; 9,4 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência semi- intensiva; 17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intensiva. A unidade pediátrica: dimensionamento de pessoal, material necessário e planta física. •§ 1º - Tais quantitativos devem adequar-se aos elementos contidos no Art. 2º desta Resolução. •§ 2º - O quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser Acrescido de um índice de segurança técnica (IST) não inferior a 15% do total. •§ 3º - Para o serviço em que a referência não pode ser associada ao leito-dia, a unidade de medida será o sítio funcional, com um significado tridimensional: atividade(s), local ou área operacional e o período de tempo ( 4, 5 ou 6 horas ). A unidade pediátrica: dimensionamento de pessoal, material necessário e planta física. § 7º - Para berçário e unidade de internação em pediatria, caso não tenha acompanhante, a criança menor de seis anos e o recém nascido devem ser classificados com necessidades de cuidados intermediários. A unidade pediátrica: dimensionamento de pessoal, material necessário e planta física. •Art. 5º - A distribuição percentual do total de profissionais de Enfermagem, deve observar as seguintes proporções e o SCP: • 1 - Para assistência mínima e intermediária: de 33 a 37% são Enfermeiros (mínimo de seis) e os demais, Auxiliares e/ ou Técnicos de Enfermagem; •2 - Para assistência semi-intensiva: de 42 a 46% são Enfermeiros e os demais, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem; •3 - Para assistência intensiva: de 52 a 56% são Enfermeiros e os demais, Técnicos de Enfermagem. • Parágrafo único - A distribuição de profissionais por categoria deverá seguir o grupo de pacientes de maior prevalência. A unidade pediátrica: dimensionamento de pessoal, material necessário e planta física. A unidade pediátrica: dimensionamento de pessoal, material necessário e planta física. Portaria nº 400, de 06 de dezembro de 1977 ementa não oficial: Dispõe sobre normas e padrões de instalação e construção em Serviços de Saúde. Publicação: D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 06 de dezembro de 1977 órgão emissor: MS - Ministério da Saúde alcance do ato: federal - Brasil área de atuação: Tecnologia de Serviços de Saúde relacionamento(s): atos relacionados: Portaria nº 30, de 11 de fevereiro de 1977 Decreto nº 76973, de 31 de dezembro de 1975 Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977 http://e-legis.bvs.br/leisref/public/ http://e-legis.bvs.br/leisref/public/ A unidade pediátrica: dimensionamento de pessoal, material necessário e planta física. UNIDADE DE PEDIATRIA - elementos área mínima em m2 de 50 até 150 Leitos Posto de Enfermagem - 8 Sala de Serviço - 8 Sala para Exames e Curativos - 12 Copa - 8 Sala de Utilidades - 8 Rouparia - 4 Depósito - 8 Sanitários para pessoal - ambos os sexos (2) - 4 Sala de Refeitório e Recreação - 24 A unidade pediátrica: dimensionamento de pessoal, material necessário e planta física. •Notas: Unidade de Pediatria não deve existir em hospitais com menos de 50 leitos, reservando-se, nestes, de 15 a 20% de sua capacidade para leitos pediátricos. •Em hospitais de Pequeno Porte não se justifica serviço de enfermagem especializado em pediatria. A unidade pediátrica: dimensionamento de pessoal, material necessário e planta física. São consideradas áreas mínimas por leito pediátrico: a) para recém-nascidos ou lactentes, 2,50 m2; b) para infantes e pré-escolares, 3,50 m2; c) para escolares, 5m2. A unidade pediátrica: dimensionamento de pessoal, material necessário e planta física. •A Unidade Pediátrica com um mínimo de 30 leitos deve ser dividida em 4 partes: a) 50% da capacidade para crianças de até 2 anos; b) 30% da capacidade para infantes (2 a 5 anos); c) 10% da capacidade para pré-escolares (5 a 7 anos) d) 10% da capacidade para escolares (7 a 12 anos). •Um máximo de 12 crianças, de até 2 anos, poderá ser agrupado numa enfermaria, que deve estar ligada a outra enfermaria através de um sub-posto de enfermagem e sala de higienização (de 12 m2). Os infantes não devem ser agrupados em enfermarias de mais de 6 leitos, separadas duas a duas por elemento de 12 m2, para sub-posto de enfermagem e sanitário completo. O refeitório e sala de recreação devem guardar proporções mínimas de 1,20 m2 por leito pediátrico, excluídos os berços, e com capacidade para 50% dos pacientes. Os quartos e enfermarias devem ser dotados de lavatórios. Para os lactentes devem ser previstos banheira e balcão para higienização. Para os infantes devem ser previstos banheira com balcão, chuveiros e lavatório colocados em altura que facilite suautilização. A unidade pediátrica: dimensionamento de pessoal, material necessário e planta física. A unidade pediátrica: dimensionamento de pessoal, material necessário e planta física. Para cada grupo de seis leitos deve ser previsto 1 chuveiro. As enfermeiras dos lactentes não devem ter portas diretas aos corredores, exigindo-se acesso pelo sub-posto de enfermagem e visores amplos e adequados colocados em substituição às portas. As salas de apoio à Unidade Pediátrica tem iguais características as de Internação Geral. Para cada grupo de 10 leitos deve ser previsto 1 quarto de isolamento, com as características próprias. RDC nº50/2002 Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. •Proporcionar condições de internar pacientes, em ambientes individuais ou coletivos, conforme faixa etária, patologia, sexo e intensividade de cuidados; •Executar e registrar a assistência médica diária; • Executar e registrar a assistência de enfermagem, administrando as diferentes intervenções sobre o paciente; RDC nº 50/2002 • Prestar assistência nutricional e distribuir alimentação a pacientes (em locais específicos ou no leito) e a acompanhantes; •Prestar assistência psicológica e social; •Na década de 90, estas técnicas começaram a ser realizar atividades de recreação infantil e de terapia ocupacional; e prestar assistência pedagógica infantil (de 10 grau) quando o período de internação for superior a 30 dias. SUAS INTER-RELAÇÕES A unidade de internação encontra-se interligada a outras unidades funcionais se relacionando fundamentalmente com: • A unidade de Apoio ao Diagnostico e Terapia, especialmente os setores de: - Centro Cirúrgico - Imagenologia - Métodos Gráficos - Medicina Nuclear - Patologia Clínica - Nutrição e Dietética, nas subunidades lactário e refeitório. - Processamento de roupa , através de áreas de apoio. - Farmácia Referencias BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria da assistência à saúde. Normas para projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, 1994,144p. ______. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde. Divisão nacional de Organização de Serviços de Saúde. Hospital Geral de Pequeno e Médio Porte. Equipamentos e Material. Brasília,1980. _______. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Departamento de Normas Técnicas. Resolução RDC nº50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimento assistenciais de saúde. Brasília, 2002. PINTO, Sylvia C. F. Hospitais: planejamento físico de unidades de nível secundário manual de orientação. Brasília: Thesaurus,1996.384p.
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