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CASO CLÍNICO 20: OSTEOARTRITE

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Tutoria Bases Biológicas da Prática Médica 2 (BBPM2) – 2020.2 
 
CASO CLÍNICO 05 1 
 2 
A paciente E.C.S., 73 anos, 46 kg, 1,46 m de altura, sexo feminino, dona de casa, residente em Campina 3 
Grande – PB. Na avaliação inicial, em 03/10/2011, a mesma relatou ter dor constante e dificuldade para 4 
fletir os joelhos. Em sua história, apresentava dores de forma esporádicas nas articulações após esforços 5 
físicos, julgando ser natural. Seu quadro álgico se agravou progressivamente. Neste período de 6 
agravamento dos sintomas, fez uso de analgésico (composto por diclofenaco sódico, paracetamol, 7 
carisoprodol e cafeína) por dois meses. Atualmente faz uso de Sulfato de Glicosamina. 8 
 9 
A dor intensificou-se inicialmente nos tornozelos, progredindo para os joelhos; sendo o membro inferior 10 
direito (MID) atualmente mais comprometido que o esquerdo (MIE). No presente momento, apresenta 11 
membros inferiores (MMII) bastante comprometidos, principalmente para flexão de joelhos; movimento 12 
esse que desencadeia dor nas regiões infra-patelar e poplítea. Questionada sobre a intensidade de sua 13 
dor, a paciente elegeu nota 5, de acordo com a Escala Visual Analógica (EVA). Entre outras patologias que 14 
possui, destacamos a hipertensão arterial; anemia; e osteopenia leve. 15 
 16 
Durante a inspeção, notou-se que o pé do MID é cavo do tipo rígido, apresentando dedos em garra. 17 
Segundo a paciente, essa alteração é de origem congênita. A marcha se deu com hipomobilidade dos 18 
joelhos e quadris, mais por adaptação protetora do que por limitação física; os MMII apresentaram-se 19 
hipotrofiados, sem sinais de inflamação articular. À palpação, os acidentes ósseos dos joelhos mostraram-20 
se aparentemente normais. 21 
 22 
Radiografia convencional realizada em 10/02/2010 revelou redução dos espaços articulares tibiofemoral e 23 
patelofemoral em ambos os joelhos, em especial no D, onde também se nota pinçamento articular e 24 
osteófitos discretos no fêmur, tíbia e patela. 25 
 26 
Agoniometria apresentou os seguintes dados para flexão de joelho: 50° para o joelho D e 60° para o joelho 27 
E. A paciente não apresentou limitação para a extensão. Agoniometria se deu com a paciente em decúbito 28 
ventral, com flexão ativa da articulação até o limite não doloroso. Essa forma de avaliação serviu para 29 
verificação indireta do nível de força muscular dos flexores de joelho (que se encontra diminuída, 30 
possivelmente pelo desuso), evitando a sobrecarga que um teste convencional teria sobre a articulação. 31 
No que concerne à função, os principais problemas enfrentados pela paciente são subir degraus (o que 32 
quase sempre desencadeia as crises álgicas, associadas com edema) abaixar-se e flexionar o tronco, o 33 
que prejudica sua locomoção e seus afazeres domésticos. Foi encaminhada para tratamento de 34 
osteoartrite. 35

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