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1 IANA BARBOSA MARTINS – MED 31 – SOI II ANEMIAS CARENCIAIS Hemácias Características ▪ A hemácia madura é uma célula anucleada e bicôncava, o que proporciona área de superfície maior para a difusão do oxigênio. ▪ A hemácia não tem mitocondria e não consome o O2 que transporta. ▪ Flexibilidade da membrana, podendo se espremer através do lumen de vasos e chegar facilmente aos tecidos. ▪ Espectrina: rede de proteína fibrosas responsável pela manutenção da forma côncava. ▪ Anquirina: acorada a uma superfície integral, confere elasticidade e estabilidade à membrana permitindo a modelagem. ▪ Chamadas de eritrócitos. Função ▪ A função das hemácias é o transportador de CO2, participa no equilíbrio acidobásico e a hemoglobina presente nas hemácias transporta o oxigênio para os tecidos. ▪ Hemoglobina: dois pares de cadeias de polipeptídios estruturalmente diferentes (alga e beta). Cada cadeia é constituída por uma porção de globina (proteína) e uma unidade heme. Cada molécula de hemoglobina transporta quatro de O2. ▪ Devido ao teor de ferro, a hemoglobina é avermelhada quando em contato com o O2 e azulada na ausência de O2. Metabolismo das hemácias Síntese de hemoglobina ▪ Depende da disponibilidade de ferro para a síntese do heme. ▪ Falta de ferro leva a pouca hemoglobina nas hemácias. ▪ 80% do Fe se encontra na forma de complexo no heme da molécula de hemoglobina, com pequenas quantidades na mioglobina (músculos), nos citocromos (enzimas com Fe). ▪ 20% armazenado na medula óssea, fígado, baço e outros órgãos. ▪ Inicia nos primeiros estágios de desenvolvimento dos eritoblastos. Produção das hemácias: ▪ Eritropoiese é a produção das hemácias. ▪ Após o nascimento são produzidas na medula óssea vermelha. ▪ No adulto a produção ocorre nos ossos membranosos das vértebras, esterno, costelas e pelve. ▪ Derivam de células precursoras chamadas eritoblastos, formado a partir das células estaminais pluripotentes da medula óssea. Passam por divisões. ▪ Síntese da hemoglobina inicia nos primeiros estágios de desenvolvimento dos eritoblasto e continua até formar hemácia madura. ▪ A Eritropoese é regulada pelas necessidades de O2. ▪ Redução de O2 é detectada pelas células peritubulares nos rins que produzem o hormônio eritropoetina que estimula a medula óssea. ▪ 90% da eritropoetina é produzida nos rins e os 10% pelo fígado. Destruição das hemácias ▪ Tem vida útil de 4 meses ou 120 dias. ▪ Quando envelhecem a atividade metabólica diminui, a atividade enzimática fica reduzida e a quantidade de ATP é menor. A quantidade de lipídios se reduz e a membrana celular se torna frágil, provocando autodestruição da célula ao passar por lugares estreitos na circulação e nos espaços tubulares do baço. ▪ A taxa de destruição (1% ao dia) normalmente equivale a de produção. ▪ Heme é convertido em bilirrubina (insolúvel no plasma) e transportado para o fígado, removida da corrente sanguínea, conjugada com glicuronida para solubilizar em água e excretada na bile. ▪ Taxa de destruição das hemácias excessiva, ocorre acumulo de bilirrubina direta (não conjugada) no sangue, levando a icterícia. Metabolismo do ferro Alimentos: Principal fonte de ferro. Na carne, o ferro vem da proteína e está na forma ferro HEME, liberado pela pepsina. Vegetais, ferro inorgânico reduzido pelo pH ácido do estômago. Na ferritina e na hemossiderina está na forma férrica. E depois é reduzida a forma ferrosa. 2 IANA BARBOSA MARTINS – MED 31 – SOI II ▪ Nos alimentos está presente como hidróxidos férricos, complexos férricoproteicos e complexos heme-proteicos. ▪ A dieta ocidental tem 10 a 15mg de ferro e apenas 5 a 10% são normalmente absorvidos. Absorção do ferro: ▪ Intestino principalmente no duodeno e jejuno proximais. ▪ Maior parte é excretada pelas fezes. ▪ O organismo tem mecanismos que regulam a absorção do ferro (se ele vai ser absorvido ou excretado). Quando o ferro chega no intestino ele pode ser: ▪ Estocado: mucosa intestinal na forma de ferritina. Ferritina = apoferritina + núcleo hidroxifosfato de ferro. Ferritina é a principal reserva de ferro do organismo. Encontrada nos tecidos, medula óssea entre outras. Se o ferro não for absorvido, com a descamação da mucosa é eliminado nas fezes. ▪ Absorvido: 1. Ferro vai ser regulado pela ferroportina e levado para o plasma. 2. Ferroportina sofre ação inibitória pela hepcidina (produzida pelo fígado – hormônio regulador do transporte de ferro do plasma). Quanto maior a ação da hepcidina, menor absorção de ferro. 3. No plasma, o ferro se liga a apotransferrina ( uma b-globulina) formando a transferrina para ser levado para os locais que precisam de ferro. Um dos tecidos que mais precisa é a medula óssea, pois o ferro é usado para produção de hemoglobina pros eritrócitos. Na medula óssea: 1. Ferro estocado na forma de ferritina ou transformado em hemoglobina e levado para os eritrócitos. 2. Os eritrócitos fazem o ciclo normal e são destruídos no baço. 3. No baço, na destruição dos eritrócitos o ferro é recuperado e pode ser estocado na forma de ferritina ou se liga a transferrina e volta para a circulação. O ferro circula dentro no próprio organismo em ciclos. Hipoxia, anemia: hepcidina diminui. ▪ Interferência de várias substancias: Facilita absorção: vit C, ácidos orgânicos, proteínas da carne. Dificulta absorção: fitatos (cereais), oxalatos (cacau, frutas e tomate), antiácido (reduz o pH estomacal), cálcio, drogas (medicamentos). Anemia A anemia pode decorrer da diminuição na produção das hemácias na medula óssea. Deficiência de nutrientes para a síntese de hemoglobina (ferro) ou para a síntese de DNA (cobalamina ou ácido fólico) pode reduzir a produção. ▪ Anemia: hemoglobina < 13,5 g/dL em homens e < 11,5g/dL em mulheres. 2 anos até a puberdade < 11 Quadro clínico ▪ Anemia rapidamente progressiva causa mais sintomas. ▪ Sintomas aparecem com hemoglobina < 9g/DL. ▪ Idoso tolera menos a anemiam pela progressiva diminuição da compensação cardiovascular. Sintomas ▪ Dispneia a esforço, fraqueza, letargia, palpitações e cefaleia. ▪ Em idosos: ICC, angina de peito, claudicação intermitente e confusão mental. Sinais gerais ▪ Palidez das mucosas e dos leitos ungeais hemoglobina < 9 a 10g/dL. ▪ Pode haver hipercinese cirulatoria com taquicardia, pulso amplo, cardiomegalia e sorpo sistólico. ▪ Sinais de ICC em idosos. Sinais especificos ▪ Coiloníquia na deficiência de ferro. ▪ Icterícia nas anemias hemolíticas e megaloblásticas ▪ Úlceras de pena na anemia falciforme, hemolíticas. ▪ Deformidade ósseas na talassemia maior. ▪ Anemia Ferropriva A ferropriva pode ser consequência da deficiência alimentar, perda de sangue ou aumento da demanda. Como o ferro é um componente do heme, a deficiência leva a uma diminuição da síntese de hemoglobina e, consequentemente, à redução no aporte de oxigênio aos tecidos. Causa predominante de anemia microcítica e hipocrômica, VCM e HCM diminuídos, microscopia da distensão mostra eritrócitos pequeno (microcíticos) e pálidos (hipocrômicos) Diagnóstico diferencial: talassemia e anemia crônica. Etiologia ▪ Anemia mais comum do mundo – 500 milhões de pessoas. ▪ Baixa renda (carência nutricial e higiene precária). Necessária 1 a 2 mg/dia para repor o Fe perdido nas fezes. As dietas nutricionais fornecem 20mg. 3 IANA BARBOSA MARTINS – MED 31 – SOI II ▪ Diagnóstico diferencial: anemia de doença crônica ou talassemia. Ineficiência no processo de destruição das hemácias e reutilização do Fe Ingesta menor que a demanda. ▪ Crianças e adolescentes As necessidades de Fe são mais altas na primeira infância (3 a 24 meses). Dieta com leite de vaca (pobre em ferro absorvível). ▪ Mulheres em fase menstrual ▪ Gestantes ▪ Dieta pobre em ferro (normalmente está associada a outras causas,é muito difícil a anemia ser causada apenas pela dieta). Deficiência na absorção ▪ Enteropatia por glúten. ▪ Cirurgia bariátrica. Aumento do pH e diminui superfície de absorção por retirada de uma parte do intestino. Sangramento ▪ Principal etiologia. ▪ Geralmente sangramento crônico, agudo quase nunca causa anemia. ▪ O sangramento geralmente ocorre no trato gastrointestinal. Gastrite, câncer, hemorroidas, lesões vasculares. ▪ Uterino Aumento do fluxo menstrual. Quadro clínico Os sintomas da anemia ferropriva dependem da progressão da doença. Relacionadas ao prejuízo de transporte de O2 e falta de hemoglobina. ANEMIA Consumo de todo o estoque de ferro do organismo. ▪ Anemia microcítica e hipocrômica ▪ Fadiga ▪ Palpitações ▪ Angina ▪ Taquicardia ▪ Atrofia epitelial Palidez cérea ▪ Palidez de mucosas ▪ Disfagia ▪ Dispneia aos esforços Sintomas característicos de ferropriva ▪ Borqueira Lesão no canto da boca. ▪ Coiloníquia Unha em forma de colher. ▪ PICA Gelo, terra, tijolo. ▪ Plummer-Vinson ou Paterson-Kelly Em algumas mulheres e idosos. Membrama se forma entre a faringe e o esôfago. Revertida com a reposição de ferro. Em alguns casos, devido a disfagia, é necessária uma endoscopia. Diagnóstico Diferencial: talassemia e anemia crônica. Hemograma ▪ Microcitose ▪ Hemácias em alvo ▪ Anisocitose Tamanho irregular ▪ Poiquilocitose Formato irregular Hemácias em forma de lápis ▪ Hematócrito baixo ▪ VCM baixo Volume das hemácias diminuído porque elas estão microcíticas. ▪ RDW aumentado Diferença de tamanho muito grande entre uma hemácia e outra. Laboratório do ferro ▪ Ferritina Principal marcador de ferro no organismo e primeiro a alterar. A clínica da anemia ferropriva só se inicia quando zera o estoque de ferro, o primeiro marcador será ferritina diminuída. Por ser uma proteína de fase aguda, em situações inflamatórias ela pode estar aumentada. ▪ Ferro sérico Baixo ▪ Saturação de transferrina Baixa Estoque de ferro baixo para ser carregado, então pouca transferrina. ▪ Capacidade total de ligação do ferro: TIBC Alta Apesar de pouco ferro, ela vai se ligar com mais intensidade pela pouca quantidade. Mielograma com pesquisa de Fe medular ▪ Padrão ouro ▪ Não é muito usado, pois é invasivo. ▪ Os outros exames fecham o diagnóstico. 4 IANA BARBOSA MARTINS – MED 31 – SOI II Tratamento ▪ Anemia sempre deve ser investigada, pois pode ser sinal de algo mais grave: sangramentos, câncer. ▪ Nunca deve ser tratada apenas com dieta. ▪ Ferro via oral Sulfato ferroso 200mg/comp Cada comprimido: 67mg de Fe elementar. Adulto: 2 – 3 mg/kg/dia de Fe elementar. Portanto: 2 a 4 comp/dia Administração: estomago vazio com substancia ácida (suco de laranja – vit c e ácido). Efeitos colaterais ▪ Náuseas ▪ Dor abdominal ▪ Constipação/Diarreia ▪ Gosto amargo ▪ Fezes escurecidas Objetivo do tratamento ▪ Normalizar o hemograma ▪ Normalizar o estoque de Fe ▪ Ferritina normal e hemograma normal para o tratamento efetivo. ▪ 6 meses de tratamento. Falha no tratamento ▪ Dose inadequada ▪ Baixa adesão ▪ Problema de absorção ▪ Persistência de causa base da anemia Sangramento ou outra causa. ▪ Ferro parenteral Usado nos casos acima. Ferro-dextran (mais usado) Gluconato férrico de sódio Ferro-sucrose Feromoxitol ▪ Efeitos colaterais Anafilaxia grave: mais com ferro-dextran. Prevenção ▪ Evitar uso de leite de vaca ▪ Suplementação férrica em ciranças amamentadas com leite materno com idades de 4 a 6 meses. ▪ Fórmulas e cerais enriquecidas de ferro para crianças com menos de 1 ano. ▪ No segundo ano, dieta com alimentos ricos em ferro. 5 IANA BARBOSA MARTINS – MED 31 – SOI II ANEMIA MEGALOBLÁSTICA Vitamina B12 Vitamina conhecida como cobalamina, funciona como cofator para duas reações importantes. É essencial para a síntese do DNA e para a maturação nuclear que conduz a maturação e divisão normal das hemácias. Está envolvida com a reação que impede as moléculas anormais de ácidos graxos de serem incorporadas aos lipídios neuronais. Essa anomalia pode presdipor à decomposição de mielina e produzir algumas complicações neurológicas. ▪ 5 a 20% dos idosos apresentam anemia por deficiência de B12. ▪ B12 advém de todos os alimentos de origem animal, produção interna das bactérias intestinais (não ocorre em seres humanos) e ingestão de alimentos contaminados com bactéria. ▪ Fígado, carnes em geral, peixe, laticínios. ▪ Ausente em frutas, cereais e verduras. ▪ Dieta normal tem excesso de B12 compara às necessidades. Absorção 1. B12 é liberada das proteínas e se combina com a glicoproteína fator intrínseco (FI), sintetizada pelas células parietais gástricas. 2. Complexo FI-B12 se liga a um receptor de superfície especifico para FI, a cubilina, que se liga com uma segunda proteína (aminionless) que promove endocitose do complexo cubilna/FI-B12, nas células do íleo, onde a B12 é absorvida e o FI é destruído. 3. A B12 é absorvida no sangue portal, onde se liga à proteína plasmática transcolamina (TC) que entrega B12 à medula óssea e a outros tecidos. ▪ TC é a proteína essencial de transporte de B12 para as células, porem a quantidade de B12 em TC é muito baixa. Deficiência de TC causa anemia megaloblástica, já que B12 não entra na medula óssea pelo plasma. ▪ O nível sérico de B12 em TC é normal, devido maior parte de B12 se ligar a haptocorrina (transcolamina I) sintetizada por granulócitos e macrófagos. ▪ Nas doenças mieloproliferativas, onde a produção de granulócitos é alta, os níveis de haptocorrina e B12 aumentam. Mas B12 é funcionalmente morta, pois no soro não é transferida para às células. Folato ▪ Ácido fólico é o composto-base dos folatos. ▪ O folato alimentar (mistura de folatos reduzidos) é convertido em metiltetra- hidrofolato (metil-THF), forma reduzida de monoglutamato que circula no plasma. ▪ Após entrar nas células, essa forma é convertida em folato poliguitamato. ▪ São necessários nas reações que envolve transferência de unidades de um carbono, em interconvenções de aminoácidos e na síntese de precursores purínicos de DNA. ▪ Reseva orgânica está em torno de 2000 a 5000 mg, sendo necessários 50mg diários na dieta. Anemia Megaloblástica Causadas pelo comprometimento na síntese de DNA, resultando em hemácias aumentadas de tamanho (VCM > 100 fl), devido a maturação e divisão deficientes. Os eritoblastos na medula óssea mostram anormalidade característica – atraso na maturação do núcleo em relação à do citoplasma. Se desenvolve lentamente e poucos sintomas se apresentam até que esteja na forma crônica. Causas: ▪ Deficiência de vit B12 Na dieta, leva-se 2 anos para causar anemia. ▪ Deficiência de folato. Na dieta, anemia em poucos meses. ▪ Anomalias do metabolismo de vit B12 ou folato ▪ Defeitos na síntese de DNA Deficiencia de B12 Anemia Perniciosa ▪ Causada por agressão autoimune à mucosa gástrica, levando à atrofia do estômago. ▪ Pode ocorrer metaplasia intestinal. ▪ Secreção do fator intrínseco torna-se ausente ou quase ausente. ▪ Maior no sexo feminino com pico aos 60 anos, podendo haver doenças autoimunes associadas (particularmente da tireoide). ▪ Mais comuns nos norte-europeus. ▪ Incidência familiar. ▪ Incidência de carcinoma no estomago (2-3% dos casos de anemia perniciosa). ▪ Diagnostico diferencial: gastrite atrófica ou gastrite autoimune. ▪ Nutricional Principalmente veganismo ▪ Má absorção Causas gástricas Anemia perniciosa Falta congênita ou anormalidade do fator intrínseco 6 IANA BARBOSA MARTINS – MED 31 – SOI II Gastrectomia total ou parcial ▪ Causas intestinais Sindrome da alça intestinal estagnante Ressecção ileal e doença de Crhon Má absorção seletiva congetina com proteinúria Infestação por tênia de peixes Deficiencia de Folato ▪ Destrunição ou falta de ácido fólicona dieta especialmente em idosos ou em associação ao etilismo. ▪ Má absorção Doença celíaca. Medicamentos para transtornos convulsivos e triateno (diurético) e metrotexato (tratamento de câncer). ▪ Doença neoplásica. ▪ Gestação Maus hábitos alimentares, anorexia e náuseas. Quadro clínico Instalação insidiosa com sintomas e sinais gradativamente progressivos de anemia. ▪ Pode apresentar icterícia leve. Excesso de catabolismo de hemoglobina resultante do aumento da Eritropoese ineficaz na medula óssea. ▪ Glossite Língua com aspecto de carne bovina crua, que arde com alimentos ácidos. ▪ Estomatite angular ▪ Sintomas leves de má absorção com perda de peso. ▪ Púpura e hiperpigmentação generalizada são raras. ▪ Muitos pacientes são diagnosticados quando o hemograma mostra macrocitose. Na anemia por deficiência de B12 se inclui: ▪ Alterações neurológicas. ▪ Parestesia simétrica dos pés e dedos ▪ Perda da sensação vibratória e de propriocepção ▪ Ataxia espástica ▪ Função cerebral alterada em casos graves. ▪ Confusão mental, demência e alterações neuropsiquiátricas podem preceder as hematológicas em alguns casos. Patogense B12 Qualquer defeito na via de transporte é capaz de causar uma deficiência. Quando a quantidade de vitamina B12 não é suficiente, as hemácias produzidas são anormalmente grandes devido ao excesso de crescimento e citoplasmático e produção de proteínas estruturais. As células têm núcleos imaturos e mostram sinais de destruição celular. Elas apresentam membranas frágeis e formato oval, em vez de bicôncavo. Essas células de formato estranho têm um curto tempo de vida que pode ser medido em semanas, em vez de meses. Manifestações clínicas Folato: Diagnóstico B12: ▪ Nível sérico baixo de B12 Perniciosa ▪ Detecção de células parietais e anticorpos do fator intrínseco. Tratamento Deficiencia de B12: Tratamento é para toda a vida e consiste em injeções intramusculares ou doses orais elevadas de vitamina B12 para reverter o quadro anêmico e melhorar as alterações neurológicas.
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