REGIÃO SUDESTE

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REGIÃO SUDESTE
REGIÃO SUDESTE
A região Sudeste do Brasil é a segunda menor região do país. É composta por quatro estados: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. 
Limita-se com a Bahia; com o oceano Atlântico; com o Paraná; com Mato Grosso do Sul; Goiás e o Distrito Federal. 
É a região mais desenvolvida do país, responsável pelo maior PIB brasileiro. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais lideram em termos de PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO).
REGIÃO SUDESTE
Os moradores da vila de São Paulo entraram pelo interior à procura de índios para escravizar. Eles organizaram as entradas e bandeiras. Nas suas caminhadas, os bandeirantes paulistas descobriram minas de ouro nas terras do atual estado de Minas Gerais.
O povoamento também aumentou com o comércio de gado. Os comerciantes levavam os animais do sul do Brasil para serem vendidos na região das minas. No caminho por onde passavam as tropas de animais apareceram ranchos e pousadas. Os ranchos e as pousadas deram origem a muitas cidades. 
O povoamento aumentou muito com a chegada dos imigrantes e com a abertura das ferrovias. A instalação de indústrias também contribuiu para que muitas pessoas de outros estados e de outros países viessem morar na região Sudeste. 
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Ciclo do ouro da Região
No final do século XVII, os bandeirantes paulistas encontraram pedras preciosas na região de Minas Gerais, dando início ao ciclo do ouro.
Com a mineração, as atenções da Coroa Portuguesa se voltaram para a região Sudeste, tendo em vista que as plantações de cana-de-açúcar no Nordeste estavam em plena decadência. Ocorreu um grande movimento de pessoas para a região das Minas, acarretando em Guerras.
A capital da colônia é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro em 1763. No final do século XVIII a exploração do ouro entrou em decadência em decorrência do esgotamento das minas, porém a Coroa Portuguesa continuava a cobrar altas taxas tributárias, fazendo surgir a Inconfidência Mineira, movimento separatista sem sucesso. 
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Ciclo do café
A partir da década de 1840, as plantações de café se espalharam por toda a região, principalmente no Vale do Paraíba e no Oeste Paulista, tornando-se a base da economia brasileira. Usou-se, inicialmente, do trabalho escravo mas, com a abolição da escravatura em 1888, a falta de mão de obra foi preenchida com a vinda de uma grande massa de imigrantes europeus, principalmente italianos. 
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Imigrantes
A presença dos imigrantes na região Sudeste foi de fundamental importância para o seu povoamento. O primeiro grupo organizado de imigrantes trazido ao Brasil para o povoamento foram suíços.
Grupos de alemães seriam assentados na mesma região em 1824. No interior do Espírito Santo chegaram famílias alemãs em 1847. Em 1857 novos grupos foram enviados para as serras capixabas. No ano seguinte, começaram a chegar os pomeranos, etnia esta que passou a predominar entre os colonos alemães. No estado do Rio de Janeiro, os alemães ocuparam também as regiões serranas, ao redor de Petrópolis. 
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Turismo
Outra atividade econômica importante na região é o turismo, região que se localizam vários dos pontos turísticos mais visitados do país. 
O Rio de Janeiro é mundialmente conhecido por suas belas praias e pelo carnaval, além de ser um grande centro cultural. 
São Paulo, conhecida internacionalmente, é o maior centro financeiro do Brasil, e conta também com diversos centros culturais e de entretenimento. 
Em Minas Gerais, localizam-se as mais importantes cidades históricas do Brasil, como Ouro Preto, Tiradentes e Diamantina. 
O Espírito Santo atrai milhares de turistas todos os anos devido a suas praias e regiões de montanhas. 
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Danças, festas e música
As festas típicas da região são marcadas pela influência africana, como as congadas, a festa do Divino Espírito Santo, reisados, lundus, sambas etc. Além disso, a cultura caipira é muito presente no interior dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
A região Sudeste brasileira também destaca-se por conter um grande número de bandas de heavy metal. Uma das principais cenas do metal mundial foi originada nos estados de São Paulo e Minas Gerais, de onde surgiram bandas como Sarcófago, Sepultura, Angra, Dr. Sin, Viper, Torture Squad, Korzus, Vulcano, Shaman e Overdose.
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Culinária Capixaba
A tradição pesqueira e a herança da cultura indígena e negra influenciaram profundamente a culinária capixaba, influências portuguesas, africanas e povos do norte da Europa também. 
Dos italianos, os que exerceram maior influência, temos o anholini, o tortei, a sopa pavese, o risoto e a polenta. Mineiros e baianos também trouxeram de suas terras pratos típicos, como o péla-égua (canjiquinha com costeleta de porco) e o vatapá.
Entre os pratos típicos mais famosos citam-se a torta capixaba e a moqueca, a muma de siri e a caranguejada. Famosa internacionalmente, a moqueca capixaba é o prato mais conhecido da culinária do Espírito Santo. O nome "moqueca" designa um estilo de preparar o alimento que consiste no cozimento sem água, apenas com os vegetais e frutos do mar e, ao contrário da moqueca baiana, a capixaba não recebe azeite de dendê e nem leite de coco. 
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ESPIRITO SANTO
O Espírito Santo tem uma gastronomia à parte, onde os envolvidos se orgulham de cada detalhe, um exemplo de prato típico é a moqueca, apelidada de Moqueca Capixaba, pois seus ingredientes e modos de preparo se diferenciam dos demais nesse Estado, é costumeiramente servida em panelas de barro, um ícone da cozinha capixaba. Outro destaque é a torta capixaba, preparada com vários frutos do mar, como siri desfiado, camarão, ostra e sururu, além de bacalhau e palmito.
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Minas Gerais Minas Gerais tem uma das cozinhas mais expressivas do país, incluindo pratos como o pão de queijo, tutu de feijão, feijão tropeiro, bolo de fubá, angu, feijoada, frango com quiabo e etc.
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 Frango com Quiabo
Considerado a paixão dos mineiros, o frango com quiabo é um prato de origem africana e portuguesa, mas chegou na mesa brasileira por influência dos índios. Na receita mineira, o frango é cozido com especiarias, cheiro verde picadinho e quiabos servido com angú de fubá. A combinação é tão gostosa que conquistou diversos apreciadores no mundo a fora.
 Feijão Tropeiro 
O feijão tropeiro surge na época do ciclo do ouro no período colonial quando as mercadorias eram levadas por tropas de cavalos pelos comerciantes, chamados de tropeiros. Esses homens se alimentavam de feijão misturado com farinha de mandioca, torresmo e ovos refogados na cebola, alho e outros tempero. Daí surge o nome feijão tropeiro, uma referência aos membros das tropas.
 Tutu de Feijão 
Trata-se de feijão cozido engrossado com farinha de mandioca enriquecido com calabresa e bacon. Iguaria simples, mas muito saborosa, o tutu de feijão é de origem africana e, além de Minas, é famosa em algumas cidades brasileiras.
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 Leitão à pururuca
O leitão à pururuca foi trazido pelos portugueses e ganhou fama em Minas Gerais pelo seu sabor e tempero marcante. Geralmente, é servido acompanhado de arroz branco, farofa, feijão-tropeiro e couve. 
 Mexidão Mineiro 
O Mexidão Mineiro surge da ideia de não desperdiçar as sobras das refeições fazendo um grande mexido. Geralmente, é preparado com arroz, feijão carioca, carnes e com ovo frito por cima para dá aquele toque especial. Um mix delicioso que comprova a simplicidade da culinária mineira.
 Vaca Atolada 
A vaca atolada é elaborada com mandioca, carne de boi e é frequente na mesa mineira quando a temperatura dos termômetros começa a cair e o friozinho aparece. A origem do nome é justamente porque a carne fica imersa em meio à mandioca.
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No Rio de Janeiro a comida típica é a feijoada, Biscoitos Globo, Chá mate de praia, Picadinho e as poucos conhecidas como a Sopa Leão Veloso, e o Filé à Osvaldo Aranha.
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A feijoadacarioca se faz presente em todos os cantos da cidade, em especial nas tão aguardadas rodas de samba que movimentam os morros e a Lapa.
E o motivo disso está na fartura tanto no preparo — que leva várias partes do porco — quanto nos acompanhamentos — que costumam ser os mais diversos. Os preferidos são as batidas cítricas, a couve refogada, a farofa de carne de sol e a batata/macaxeira cozida.
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São Paulo São Paulo possui o virado à paulista, a carne de panela, o afogado, o cuscuz paulista, a mousse de café e o quentão, além das contribuições das comunidades de imigrantes que mantiveram seus hábitos alimentares, como os orientais, italianos, portugueses e norte-americanos. 
O prato mais consumido em São Paulo é a pizza. Uma curiosidade é o beijinho, doce que hoje é feito com leite condensado e coco, era sobremesa servida às moças pelas futuras sogras e levava ovos na sua receita original.
CHEFS
Eleito melhor chef do mundo pela publicação britânica The Restaurant, Alex Atala é dono de três estabelecimentos em São Paulo, onde é possível experimentar os seus pratos que misturam ingredientes brasileiros e técnicas sofisticadas da cozinha contemporânea. O D.O.M., no bairro dos Jardins, é a menina dos olhos do chef. 
O restaurante é extremamente sofisticado e é lá onde se encontram as criações da mais alta gastronomia assinada por Atala – e pelas quais ele é internacionalmente reconhecido. 
O chef também é proprietário do Dalva e Dito, no bairro Cerqueira César, onde prepara pratos com inspiração afetiva, que são verdadeiras releituras dos livros de receitas das mães, avós, tias e sogras. Atala ainda é dono do Bar Riviera, na esquina da Paulista com a Consolação. Lá, é possível experimentar pratos da cozinha internacional com toques brasileiros que levam a assinatura do chef.
CHEFS
CHEFS
CHEFS
A melhor chef mulher do mundo, Helena Rizzo, assina o cardápio do restaurante Maní, na Zona Oeste de São Paulo. 
A cozinha de Helena integra ingredientes e receitas tipicamente brasileiros a tendências gastronômicas mundiais.
Ainda tem a Padoca do Maní.
CHEFS
CHEFS
O chef Rodrigo Oliveira assina criações inusitadas do restaurante Mocotó, na Zona Norte de São Paulo. 
Fundada por seu pai, o pernambucano Zé Almeida, a casa servia originalmente pratos típicos da culinária nordestina, executados com maestria.
Rodrigo trouxe ao restaurante técnicas apuradas da cozinha internacional e criou um menu que mescla os ingredientes típicos do sertão nordestino à sofisticação da gastronomia contemporânea internacional.
CHEFS
CHEFS
Premiado como melhor jovem chef da América Latina pela revista britânica “Four”, Alberto Landgraf assina o menu do restaurante Epice, que tem foco nos sabores naturais dos ingredientes combinados com técnicas modernas e clássicas.
CHEFS
CHEFS
Sócio-proprietário do restaurante Attimo, na Zona Sul de São Paulo, Jefferson Rueda tem como marca registrada de suas criações uma mistura entre a culinária tradicional italiana e a gastronomia caipira brasileira.
CHEFS
CHEFS
O chef francês de renome internacional fez morada no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, onde abriu seu restaurante, o Olympe. Claude Troisgros gosta de criar em cima de ingredientes nobres e clássicos da culinária europeia, mas com vários toques de brasilidade, o que resulta numa forte conexão entre a cozinha francesa e a brasileira.
CHEFS
CHEFS
A chef autodidata Roberta Sudbrack tem restaurante no Rio de Janeiro e é um dos nomes mais expressivos da cozinha atual nacional, por sua técnica refinada de recriar e ressignificar pratos e ingredientes brasileiros. Além de vários prêmios, Roberta também ostenta em seu currículo a experiência de ter sido chef oficial da Presidência da República.