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DAIRA SOUSA – TURMA 93 – FORP / USP Preparo prótese parcial fixa adesiva Prótese fixa adesiva: é uma prótese para pequenos espaços anodônticos com preparos minimamente invasivos, basicamente a nível de esmalte, e a fixação através de cimentos resinosos. Historicamente, ela iniciou com o principio de Rochette em 1973, em que ele devido a presença de um paciente com os dentes inferiores anteriores abalados periodontalmente, com mobilidade, ele desenvolveu essa técnica fundindo ou realizando uma estrutura metálica unida, perfuradas e depois fixada na estrutura do dente através de cimentos resinosos – o dente era condicionado com ácido fosfórico e posteriormente o cimento resinoso, fixando a estrutura metálica. Essa técnica foi um sucesso. Mediante a técnica de Rochette, Howe e Denehy, em 1977 desenvolveu a técnica de prótese fixa adesiva. Tinha a estrutura metálica, que primeiramente era de ouro, perfurada, então era colocado um dente de estoque na posição de dente ausente do paciente, a grande vantagem dessa técnica é que não havia a necessidade de preparo para a coroa não se soltar do dente, era só colar nas estruturas metálicas. Em 1982 Livaditis e Thompson desenvolveram próteses adesivas com estrutura metálica de liga básica, cromo, mais uma ponte metalocerâmica desenvolvendo a técnica com as estruturas sem as perfurações. A retenção se dá pelo condicionamento eletrolítico do metal, a peça é mergulhada em um líquido e através da eletrolise é removida alguns íons da superfície, permitindo a superfície com micro retenção. Devido ao auto efeito corrosivo, bem como a necessidade de um material específico e o desenvolvimento de novos materiais, a técnica adesiva desse material mudou. É feito o jateamento com óxido de alumínio + primer metálico. Prótese Fixa Adesiva: ➔ Metalocerâmica ➔ Livre de metal: preparo bastante preservador (materiais que podem ser utilizados: zircônia, alumina, dissilicato de lítio) ➔ Apenas retentor Preparos em dentes anteriores: ➔ Dificuldade em realizar devido a forma dos dentes anteriores que não possui a cúspide lingual e palatina, as faces palatina e lingual possuem um plano inclinado e por isso uma área retentiva muito baixa e praticamente o sucesso desse tipo de prótese fica com a capacidade adesiva do cimento resinoso e da união da resina com a peça e com DAIRA SOUSA – TURMA 93 – FORP / USP a estrutura dental. É importante que o preparo seja feito em nível de esmalte, pois a capacidade retentiva em esmalte muito maior que em dentina. Nos dentes anteriores se você fizer uma coroa com preparo na face vestibular normal e fazer um desgaste acompanhando a face palatina. Na face palatina o desgaste é feito pelo contorno do cíngulo, concavidade palatina/lingual que faz um pequeno desgaste e desgaste da borda incisal, isso numa coroa total. Na prótese adesiva, não existe preparo na faze vestibular, apenas na palatina/lingual – contorno do cíngulo e o desgaste da concavidade, terminando o preparo da prótese adesiva, aquém da borda incisal.