Buscar

Relatório de Estágio em Coordenação e Supervisão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sumário
INTRODUÇÃO	4
ESTAGIANDO NA INSTIUTIÇÃO	5
“Colégio Saber Ensino Fundamental e Médio Ltda EPP	5
ESTÁGIO COORDENAÇÃO	5
1-CARACTERIZAÇÃO	6
1.1 Identificação da Instituição	6
1.2 Organização da Escola	6
1.3 Equipe de Gestão	7
2 - CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR	8
2.1 Recursos Físicos, Materiais Pedagógicos e Humanos	8
2.2 Linhas básicas do Projeto Pedagógico da Escola	9
2.3 Objetivos da escola	9
3-COORDENAÇÃO	10
4- RELATOS DE OBSERVAÇÕES E ATIVIDADES REALIZADAS	11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	12
INTRODUÇÃO	15
ESTAGIANDO NA INSTIUTIÇÃO	16
“SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE JUNDIAÍ.”	16
ESTÀGIO DE SUPERVISÃO	16
1-	CARACTERIZACÃO	17
1.1 Identificação da Instituição	17
1.2 Organização da Secretária	17
2 - Caracterização da Secretária Municipal de Educação	19
2.1 Linhas básicas de orientação da Secretária Municipal de Educação	19
2.3 Objetivos da Secretária de Educação	19
3 - A SUPERVISÃO	21
4 - RELATOS DE OBSERVAÇÕES E ATIVIDADES REALIZADAS	24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	25
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Taice Gomes de Abreu RU 1701221
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUERVISIONADO 
Jundiaí, 2021
UNINTER
 Taice Gomes de Abreu
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Relatório apresentado ao curso de Pedagogia sobre estágio feito na coordenação, para observação e comparação com a matéria lecionada durante o ano.
Jundiaí – 2021
INTRODUÇÃO
É sempre estimulante falar sobre o coordenador pedagógico, ou CP, como nos referiremos ao profissional. O coordenador atua como elo entre a escola e a família, entre os professores e seus diferentes projetos. É fundamental para construir ambientes e práticas educativas ricas e geradoras de aprendizagens para todos que convivem na escola.
O trabalho do coordenador é fazer com que a equipe de professores seja colaborativa, as crianças aprendam e as famílias participem do projeto educativo da escola. Ser coordenador na escola contemporânea é, portanto, um desafio. Porém muitos têm conseguido atingir esses objetivos em escolas de todo o país - o que lhes traz muita satisfação.
Para auxiliar os professores, o coordenador compreende as competências e saberes específicos de cada faixa etária. Quem atua na Educação infantil, por exemplo, entende que a organização dos ambientes, Educação e cuidado são indissociáveis nesse estágio. Assim, orienta os professores a respeitar as formas de conviver e aprender os alunos.
ESTAGIANDO NA INSTIUTIÇÃO
“COLEGIO SABER ENSINO FUNDAMENTAL e MÉDIO LTDA EPP”.
ESTÁGIO GESTÃO 
1-CARACTERIZAÇÃO
1.1 Identificação da Instituição
COLÉGIO SABER ENSINO FUNDAMENTAL e MÉDIO LTDA EPP – crianças e adolescentes de 4 a 18 anos
 Colégio Saber Ensino Fundamental e Médio LTDA EPP
Rua 
CEP 13206-475
Telefone: 45234364
Diretora: Nelly da Penha Vieira Araujo
Diretoria de Ensino de Jundiaí
Educação Básica: Educação Infantil.
1.2 Organização da Escola
A Unidade Escolar é mantida, pela gestora Nelly da Penha Vieira Araujo com base nos dispositivos constitucionais vigentes, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Períodos de Funcionamento:
Matutino: 7h30 às 12h
Vespertino: 13h às 17h30
Integral: 7h ás 18h
1.3 Equipe de Gestão
Diretora: Nelly da Penha Vieira Araújo
Coordenadora Pedagógica: Thays Vieira Araújo
2 - CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
A unidade Escolar foi fundada há 18 anos pela Pedagoga Nelly, que tinha a intenção de oferecer aos seus alunos uma educação de qualidade, baseada em sua experiência e conhecimentos. A unidade já esteve anteriormente em outro endereço, porém, para melhor atender ao alunos foi fixada em uma rua bastante conhecida da cidade de Jundiaí, com um pavimento e conta com câmeras de monitoramento para maior segurança.
2.1 Recursos Físicos, Materiais Pedagógicos e Humanos
A escola conta com diversos recursos, dentre os quais, podemos citar alguns:
Descrição:
- 3 Salas de aula (equipadas com biblioteca);
- 1 Sala para berçário;
- 1 Sala de estimulação;
- 1 Sala de repouso;
- 1 Sala multiusos;
- 1 Recepção;
- 1 Sala de informática;
- 1 Deposito de material escolar;
- 1 Cozinha com fogão, 1 refrigerador e 1 freezer;
- 2 Banheiros para professores;
- 2 Banheiros para alunos (masculino e feminino);
- 4 Chuveiros;
- 1 Pátio fechado;
-1 Área de serviço, com tanque e solarium;
- 2 Parques, equipados com girador, carrossel, 3 casinhas de bonecas, 1 centopeia, 2 centros de atividades e 1 banco;
Profissionais:
1 Diretora
1 Coordenadora
1 Auxiliar de Coordenação
3 Auxiliares de Classe
4 Professoras
2 Berçarista
1 Auxiliar de serviços gerais
1 Auxiliar de serviços educacionais
2.2 Linhas básicas do Projeto Pedagógico da Escola
A proposta pedagógica da rede privada foi feita de acordo com o Referencial Curricular Nacional (RCN) e a proposta do Estado de São Paulo, criada a partir das experiências dos professores em sala.
Acredita-se também na ação educativa em que as crianças sejam desde cedo estimuladas a realizar pequenas ações para a autonomia. Tais ações podem ser: Alimentar-se sozinho, cuidados com os pertences de uso pessoal e coletivo e dentre outros.
Toda ação educativa da instituição baseia-se no trinômio: ação, reflexão, ação, aplicando o conhecimento através da construção e reconstrução principalmente através de estímulos.
São objetos da educação infantil e da escola: desenvolver habilidades nas crianças, reunindo o brincar, cuidar, educar e entender a criança como ser humano ativo, agente do seu desenvolvimento, capaz, se estimulando de forma positiva de se tornar um cidadão pleno de direitos e deveres.
2.3 Objetivos da escola
- Garantir um currículo com conteúdos bem estruturados em todas as áreas do conhecimento.
- Auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas.
- Contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. 
- Acesso a objetos e situações de aprendizagens que a criança não tem fora da escola
- Possibilitar o exercício da autonomia
- Garantir os direitos das crianças.
3-COORDENAÇÃO
O coordenador precisa se atualizar e conhecer as teorias e práticas de alfabetização. Dessa maneira, capacita sua equipe para construir nas crianças comportamentos leitores e escritores. Nos anos seguintes do Ensino Fundamental, o coordenador continua organizando situações para discutir os processos de ensino e de aprendizagem, as didáticas de cada disciplina, a interdisciplinaridade e a avaliação dos alunos. O CP leva a equipe docente a refletir e chegar a acordos sobre esses pontos. Em todos os anos, o coordenador tira dúvidas das famílias e media sua relação com a escola; faz contato com a comunidade; organiza eventos significativos para o calendário e auxilia o diretor nos diferentes aspectos de gestão.
4- RELATOS DE OBSERVAÇÕES E ATIVIDADES REALIZADAS
A unidade do estágio, conta com uma coordenadora pedagógica que atua diretamente com as crianças e os pais. Em sua rotina desenvolve atividades que evidencia o perfil de um coordenador, em todos os momentos está acompanhando os alunos e os professores, demonstrou conhecer a realidade das crianças e de todas as famílias, optando por tratar individualmente aqueles problemas que são trazidos pela professora. 
Em diversos momentos passa pelas salas de aula com o intuito de observar como está o andamento das atividades desenvolvidas, sempre se colocando a disposição para auxiliar no que for possível, além disso, toda segunda feira, revisa a atividades de todos os alunos de cada sala, para em conjunto com o professor poder traçar algum plano de atividade para aqueles que têm dificuldades. Constantemente está em conversa com as professoras para realizar atividades pertinentes aos conteúdos dado, tornado as atividades mais concretas e significativas.
Diariamente faz atendimento aos pais, orientando, quanto aos problemas que apresentam, sejam eles pedagógicos, comportamentais ou familiares.Ao fazer o estágio pude perceber que a coordenação na unidade se faz muito ativa, sempre em contato com todos os envolvidos na educação, se fez muito enriquecedor pois pude acompanhar situações diversas e singulares, podendo futuramente, me orientar em como prosseguir em alguma situação. 
É uma unidade que preza pela gestão democrática pois da voz a todos e a coordenação faz uma excelente ponte entre a direção e os outros setores.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
gestaoescolar.org.br/.../coordenador-pedagogico-como-formador-779790.shtml
blog.qedu.org.br/.../o-papel-a-formacao-e-os-desafios-do-coordenador-pedagogico
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
GABRIELA CRISTINE SALUSTIANO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUERVISIONADO
Jundiaí, 2016
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
GABRIELA CRISTINE SALUSTIANO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Relatório apresentado ao curso de Pedagogia sobre estágio feito na supervisão, para observação e comparação com a matéria lecionada durante o ano.
Jundiaí – 2016
INTRODUÇÃO
A profissão de supervisão de ensino esteve por muito tempo relacionado a fiscalização, ou seja, a principal atribuição deste era fiscalizar a escola (diretores, coordenadores, professores e alunos) para verificar se o currículo, determinado pelo Estado, estava de acordo com a rotina escolar. Durante esse período o supervisor era alguém externo ao processo de aprendizagem e precisava apenas garantir que as questões burocráticas estavam acontecendo.
Após a década de 70, houve uma preocupação quanto à educação de um modo geral e junto com essas questões uma nova maneira de integrar o supervisor ao processo escolar. A partir de então o supervisor passa a ser aliado da escola, se tornando parte fundamental para o desenvolvimento da mesma. Isso aconteceu pois, a escola precisava de alguém que pudesse transmitir seus desejos, suas intenções e seus planos a instâncias maiores, dá-se início então a uma parceria visando a melhoria do sistema educacional, o supervisor passa a conhecer a realidade das escolas a qual atende, buscando juntamente com o corpo docente e discente propostas eficazes para sanar os problemas.
Dessa forma além das mudanças quanto às atribuições há também a mudança do perfil de supervisor, que por sua vez passa a ser mais ligado ao processo pedagógico e às relações pessoais.
Por fim, o supervisor passa a ser considerado parte do processo educacional e uma ponte que integra todos os envolvidos, dando a possibilidade de juntos, melhorarem a educação.
ESTAGIANDO NA INSTIUTIÇÃO
“SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE JUNDIAÍ.”
ESTÀGIO DE SUPERVISÃO
1- CARACTERIZACÃO
1.1 Identificação da Instituição
 
Secretária Municipal de Educação de Jundiaí, 
Complexo Educacional e Cultural "Argos"
 Rua: Av. Dr. Cavalcanti, 396 - Vila Arens, Jundiaí - SP, 13201-003
Telefone: (11) 4588-5339
Responsável: Secretário de Educação José Renato Polli
1.2 Organização da Secretária 
A atual estrutura da secretaria compreende 110 unidades escolares (80 escolas, sendo 9 em período integral, e 30 creches). Ao todo são cerca de 30 mil alunos da Educação Infantil e no Ensino Fundamental. No CMEJA, Centro Municipal de Educação de Jovens e Adultos estão matriculadas mais centenas de pessoas nos Ensinos Fundamental e Médio.
1.3 Equipe Gestora 
Assessor Especial Educacional
Prof. Ms. Marcel Ercolin Carvalho
Assessora Especial Educacional
Profa. Dra. Diva Otero Pavan
Diretora de Educação Fundamental
Profª. Esp. Suzette Aparecida Longo Vermiglio
Diretora de Educação Infantil I
Profª. Esp. Rose Cristina de Aguirre Bernardes Dezena
Diretora de Educação Infantil II
Profª. Esp. Isabel Cristina da Costa
Diretor de Educação de Jovens e Adultos
Prof. Ms. José Ronaldo Pereira
Gestora do Centro de Línguas
Profª. Esp. Lilian de Cássia Ruy Oliveira
Diretora de Fomento à Leitura e Literatura
Profª. Esp. Mara Lígia Biancardi
Diretor de Educação Inclusiva
Profª. Esp. Samanta Palmieri
Diretor de apoio Administrativo
Profa. Esp. Rosa Cristina Gonçalves Solsi
Diretor Técnico Financeiro
Antônio Socorro Evangelista
Diretora de Alimentação e Nutrição
Profª. Esp. Roseli Regina Gomes da Silva Pereira
Diretor de Programas
Engº. Luciano Lopes Ferro
Chefe de Gabinete
Prof. Ms. Luiz Antônio Raniero
Assessor de Gabinete
Guilherme de Almeida Prazeres
2 - Caracterização da Secretária Municipal de Educação
Em 1983, foi feito um levantamento de quantos alunos estava composta a rede escolar de Jundiaí. Os números indicavam aproximadamente 1.200 alunos, segundo jornais da época. A Secretaria Municipal da Educação possuía cerca de 380 funcionários, dos quais 115 eram professores. Funcionavam quatro escolas, que atendiam apenas o Jardim.
O Ministério da Educação, que fez um levantamento em Jundiaí em 2005, constatou que a educação no município havia apresentado crescimento extraordinário. O número de escolas passou para 113 unidades, nas quais trabalhavam aproximadamente 1.500 professores. A Secretaria da Educação tinha perto de 3.000 funcionários e o número de alunos chegava a quase 35 mil, sendo 1.300 nas creches, 9.928 na pré-escola, 274 na educação especial, l7.733 no ensino fundamental (de 1ª. A 4ª. Séries), 493 no ensino fundamental (5ª. A 8ª.) e educação de jovens e adultos 5.000. O ensino fundamental representava quase 53% do total de alunos e a pré-escola perto de 30%. Em 2008 a Secretaria da Educação e Esportes continuava a apresentar números expressivos. Já eram 124 unidades escolares. Em. três anos foram construídas 13 novas escolas e reformadas perto de 100 unidades. O número de alunos chega a quase 40 mil. 
Se o município continuar a crescer no ritmo dos últimos 25 anos, vai precisar até o ano 2.035 de aproximadamente 110 novas escolas, 1.200 professores e pelo menos mais 2 mil funcionários. Porém, o maior desafio virá da área orçamentária, que terá que buscar novas fontes de renda para atender a demanda, que exigirá melhor qualificação dos professores, maior presença dos pais nas decisões e uma preparação mais adequada do Conselho Municipal de Educação.
2.1 Linhas básicas de orientação da Secretária Municipal de Educação
As Diretrizes Pedagógicas Gerais da secretaria, referências não absolutas, mas fruto da mais densa analisa sobre o papel da educação no mundo contemporâneo, a Pedagogia Crítica, indicam os caminhos pelos quais podemos contribuir para a formação plena de crianças, adolescentes, jovens e adultos sob a responsabilidade escolar do município. Cuidar da educação é cuidar das pessoas.
2.3 Objetivos da Secretária de Educação
Compromisso com a qualidade social da educação. Eis a referência primeira da Política Pública Educacional defendida pela atual equipe de Gestão da SME, com a garantia de um processo educativo que vá além das estratégias técnicas de ensino, necessárias, mas insuficientes para promover o direito à plena cidadania, à formação integral da pessoa humana.
3 - A SUPERVISÃO
Data de 1931 o primeiro registro legal sobre a atuação do Supervisor Escolar no Brasil. Neste período estes profissionais executavam as normas ‘prescritas’ pelos órgãos superiores, e eram chamados de ’orientadores pedagógicos’ ou ‘orientadores de escola’, tendo como função básica à inspeção (ANJOS, 1988). Colocar-se em plano superior aos professores para inspecionar, ‘garantir a execução de’, seriam suas atribuições neste momento da história. De acordo com Saviani (2003, p. 26), a função de Supervisor Escolar surge: “(...) quando se quer emprestar à figura do inspetor um papel predominantemente de orientação pedagógica e de estímulo à competência técnica, em lugar da fiscalização para detectar falhas e aplicar punições (...).Este caráter, porém, não é assumido em sua essência, pois no final da década de 50 e início da década de 60, em virtude do acordo firmado entre Brasil e Estado Unidos da América para implantação do Programa de Assistência Brasileiro Americana ao Ensino Elementar, o PABAEE, o SupervisorEscolar tem estritamente a função de controlar e inspecionar. O PABAEE tinha por objetivo ‘treinar’ os educadores brasileiros a fim de que estes garantissem a execução de uma proposta pedagógica voltada para a educação tecnicista , dentro dos moldes norte-americanos. Alguns estados brasileiros como Minas Gerais, Goiás e São Paulo foram os principais ‘executores’ do Programa, porém esta tendência influenciou a educação e a função do Supervisor Escolar em todo o país. Neste período a educação brasileira fundamentou-se basicamente no PABAEE e o material elaborado pelos profissionais que trabalhavam no programa eram fonte para especialização e aprimoramento dos docentes da época. Inicialmente os técnicos do PABAEE acreditavam que bastava investir na formação dos professores através dos cursos ‘Normais’ para garantir a execução das práticas impostas pelo Programa. Posteriormente perceberam que o preparo do Supervisor Escolar, com base nas suas concepções tecnicistas, teria uma eficácia maior, pois estes profissionais poderiam atuar: “interferindo, diretamente no que ensinar, no como ensinar e avaliar, educando professores e alunos para uma 1 Segundo Saviani, “na escola tecnicista professores e alunos ocupam papel secundário dando lugar à organização racional dos meios. Professores e alunos relegados à condição de executores de um processo cuja concepção, planejamento, coordenação e controle, ficam a cargo de especialistas supostamente habilitados, neutros, objetivos, imparciais” (1993, p. 24). 19 organização escolar fundada na ordem, na disciplina e na hierarquia e cimentada na visão liberal cristã” (GARCIA apud PAIVA, p. 40, 1997). Os Supervisores desempenhavam um papel de multiplicadores e inspecionavam a execução das idéias impostas pelo PABAEE, assim, o programa passou a atingir um número maior de professores e alunos. As Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, primeiramente a LDB 4024/61, passam a prever setores especializados para coordenar as atividades pedagógicas nas escolas como forma de buscar a execução das políticas educacionais desejadas pelos Sistemas de Ensino. Reiterando esta atuação tradicional, Medina (1995, p. 40), resgata o texto da Lei Federal nº 5692, de 11 de agosto de 1971, em seu capítulo V, artigo 33, o qual reforça a responsabilidade deste profissional com relação à prática pedagógica exercida na escola: institucionaliza a supervisão, ao referir-se à ‘formação de administradores, planejadores, orientadores, inspetores, supervisores e demais especialistas em educação’. A supervisão passa a introduzir modelos e técnicas pedagógicas atualizadas (para a época); o supervisor, contudo, não perde o vínculo com o poder administrativo das escolas. Agora o seu papel é o de assegurar o sucesso no exercício das atividades docentes por parte de seus colegas, professores, regentes de classe. O Supervisor Escolar possui legalmente um poder instituído que determina suas ações frente ao corpo docente e à proposta pedagógica da escola, e a partir de então, sendo reconhecido como profissional da educação, passando a ter suas atribuições definidas pelos órgãos superiores. De acordo com Silva Júnior, o Decreto nº 5.586/75, artigo 7º, do estado de São Paulo, define essas atribuições, entre as quais destaca-se: (...) II- Zelar pela integração do sistema, especialmente quanto à organização curricular; (...) IV- Elaborar os instrumentos adequados para a sistematização das informações; (...) X- Cumprir e fazer cumprir as disposições legais relativas à organização didática, administrativa e disciplinar emanadas das autoridades superiores; (...) XI- Apresentar relatório das atividades executadas, acompanhado de roteiro de inspeção (1984, p. 34-35). Rangel (1988, p. 14), transcreve a Portaria nº 06/77 da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, sobre as atribuições do ‘orientador pedagógico’, nomenclatura dada ao Supervisor Escolar naquele Estado: Planejamento, acompanhamento, avaliação e controle: 1.1- Planejar a dinâmica da orientação pedagógica em consonância com os objetivos da unidade de ensino; (...) 1.4- Acompanhar o desenvolvimento do currículo, em entrosamento direto com a Direção do estabelecimento e a equipe de orientação educacional; 1.5 Avaliar, continuamente, o processo de ensino-aprendizagem com vistas à realimentação do sistema; (...) 1.8- Elaborar, implementar ou opinar sobre projetos de caráter técnico pedagógico. Estes textos revelam a ação tradicional, conservadora e estreita atribuída ao Supervisor Escolar, que contém em si traços do Inspetor Escolar que dava ênfase ao ‘controlar’, ‘executar’, ‘fazer cumprir’. A existência deste profissional continuava, portanto, servindo ao sistema, fazendo com que sua ação fosse limitada ao que lhe era determinado, cabendo-lhe executar o que era estabelecido e garantir que os docentes reproduzissem, em suas aulas, o modelo instituído. Esta época é marcada pela desqualificação e pela fragmentação do trabalho docente, pois o educador passa a ser um mero transmissor do conhecimento, considerado como verdadeiro pelos sistemas de ensino brasileiros em parceria com os Estados Unidos da América. Esta prática, denominada educação bancária2 por Paulo Freire “deforma a necessária criatividade do educando e do educador” (1996, p.27), e limita a atuação do Supervisor Escolar.
4 - RELATOS DE OBSERVAÇÕES E ATIVIDADES REALIZADAS
Ao fazer a entrevista com a supervisora ela pôde esclarecer quais são suas atribuições e explicar como funciona a divisão de cada supervisora. Na secretária eles fazem a distribuição por bairro, ou seja, cada supervisora fica responsável pela escola daquela região.
Elas trabalham em conjunto com a direção de cada escola, fazendo visitas regulares para poder acompanhar o desenvolvimento das escolas. As atribuições principais estão ligadas a parte pedagógica, administrativa familiar e emocional. Além de trabalharem diretamente com a direção escolar, a Secretária por meio dos gestores faz parcerias com outras instituições que tratam da saúde, do esporte, entre outras visando melhorar a qualidade da educação oferecida.
Durante a entrevista a supervisora também falou um pouco sobre o histórico da atribuição de supervisor, que no início se limitava apenas a fiscalizar e atualmente é parte fundamental no processo de ensino aprendizagem.
Por fim, o estágio foi de grande proveito, pois pude aprender sobre assuntos que são extra sala de aula. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://gestaoescolar.org.br/formacao/surge-diretor-escolar-482307.shtml
www.partes.com.br/educacao/supervisaoescolar.asp

Continue navegando

Outros materiais