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FISIOLOGIA GASTROINTESTINAL - Metabolismo e Termorregulação

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Guilherme Tognon de Mello – ATM 2025 MED URI 
 
Nosso organismo necessita de energia para as mais diversas funções 
Energia fornecida pelos alimentos (Carboidratos, gorduras e proteínas podem ser 
oxidadas e liberar energia para o organismo) 
Energia Livre: Energia liberada pela oxidação completa de um alimento. 
ATP: Trifosfato de Adenosina é o elo de ligação entre a produção e consumo de 
energia. Oxidação dos alimentos produz energia que converte ADP em ATP. 
 
ATP está em todo citoplasma e nucleoplasma e é utilizado nas funções que necessitam 
de energia. 
90% dos carboidratos  Síntese de ATP. 
Produtos finais do metabolismo dos carboidratos  Glicose, Frutose e galactose. 
Fígado possui enzimas que realizam interconversão entre os monossacarídeos (Glicose, 
Frutose e galactose)  Grande quantidade da enzima GLICOSE FOSFATASE. 
Transporte TRANSMEMBRANA DE GLICOSE 
Necessita penetrar o citoplasma para ser utilizada, ocorre uma difusão facilitada através 
de uma proteína carreadora. 
 
 
Guilherme Tognon de Mello – ATM 2025 MED URI 
 
Papel da Insulina 
 Transporte de glicose é aumentado na presença de insulina, aumentando em 
torno de 10x. 
 Ausência de insulina desencadeia falta de glicose nos tecidos e órgãos. 
Mecanismo 
 Liga-se a subunidade Alfa e induz autofosforilação da unidade Beta 
desencadeando uma cascata de fosforilação. 
Fosforilação da Glicose 
1. É irreversível exceto nos hepatócitos, células tubulares renais e TGI (Possuem 
enzima GLICOSE FOSFATASE). 
2. Ao entrar na célula é fosforilada pela Glicocinase (Fígado) e Hexocinase 
(Demais). 
3. Impede a difusão de volta ao plasma. 
Glicogênio 
Grande polímero de glicose, sendo a forma de armazenamento desta. Hepatócitos são as 
células que mais armazenam glicogênio. Se precipita na forma de grânulos. 
Permite armazenar grande quantidade de carboidratos sem alterar a pressão osmótica 
intracelular. 
Glicogenólise 
É a quebra de glicogênio para formar glicose. Em repouso a FOSFORILASE está 
inativa e o glicogênio é armazenado. 
Quando há necessidade ocorre a ativação da enzima que desencadeia os processos de 
quebra em glicose. 
 Epinefrina e Glucagon estimulam a formação de AMPc que ativa a 
FOSFORILASE. 
 Glucagon  Efeito no fígado 
 Epinefrina  Efeito nos Músculos. 
Via Glicolítica – Energia a partir de Glicose 
1. Cada Mol de Glicose libera 38 ATP. 
2. Divide a molécula para formar 2 moléculas de ÁCIDO PIRÚVICO. 
2º Estágio  Converter Ácido Pirúvico em Acetil CoA. 
2 moléculas de Ácido Pirúvico reagem com 2 moléculas de Coenzima A  Forma duas 
Moléculas de Ácetil CoA. 
Guilherme Tognon de Mello – ATM 2025 MED URI 
 
 
3º Estágio – Ciclo Ácidro Cítrico (Krebs) 
 Porção Acetil da Acetil-CoA é degradada em CO2 e Hidrogênio. 
 Ocorre na Mitocôndria. 
 H+ vai ser oxidado liberando energia. 
1 molécula de glicose  2 Acetil CoA  Ciclo de Krebs = 2 ATP. 
 Em cada etapa no metabolismo são liberados Hidrogênio  4h na glicólise + 4H 
na formação de Acetil CoA + 16H no ciclo de Krebs. 
20H se ligam imediatamente com o NAD+  Entram em reações oxidaticas gerando 
ATP. 
Ciclo do ácido Cítrico  Liberação de CO2 (Enzimas Descarboxilases). 
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA 
Oxidação do H+ é responsável por 90% do ATP formado da glicose. 
Principal função do metabolismo da glicose é fornecer átomos de Hidrogênio para 
serem oxidados. 
 Realizada em várias reações enzimáticas catalisadas nas mitocôndrias. 
Mecanismo Quimiosmótico da Fosforilação Oxidativa 
1. Ionização do Hidrogênio com o H+ formando H2O e os elétrons liberados 
adentram na cadeia respiratória. 
2. Cadeia de Transporte de Elétrons (Respiratória) está na membrana interna 
pregueada das mitocôndrias. 
3. A medida em que os elétrons passam pela cadeia de transporte de elétrons ocorre 
a liberação de grande quantidade de energia. 
4. Íons H+ passam para o lado interno através da proteína ATPASE na membrana 
interna. 
5. Energia liberada no fluxo de íons de H+ é usada para converter ADP em ATP . 
6. ATP formado sai para o citoplasma . 
7. Para cada 2 elétrons que passam pela cadeia de transporte são sintetizadas até 3 
moléculas de ATP. 
 
Guilherme Tognon de Mello – ATM 2025 MED URI 
 
 Formados 38ATP pela degradação completa de uma molécula de Glicose. 
O processo é controlado a depender da necessidade de ATP. Ocorre por feedback 
dependendo da quantidade de ATP e ADP. 
Glicólise Anaeróbica 
 Quando não ocorre oxigênio disponível ou é insuficiente. Nesta podemos continuar a 
glicólise até o ácido pirúvico  Produção de apenas 2ATP por molécula de glicose. 
 Ocorre acúmulo de Ácido Pirúvico e H+  União forma Ácido Lático. 
(Desidrogenase lática) 
 Quando ocorre O2 disponível o ácido lático é reconvertido em ácido pirúvico, 
NADH e H+. 
 Miocárdio pode converter lactato em Piruvato e usar como fonte de energia. 
Via Glicolítica da Pentose Fosfato 
Mecanismo alternativo da glicólise via ciclo de Krebs. Corresponde a 30% da glicólise 
hepática e das células adiposas. Não envolve enzimas do KREBS. 
Via alternativa energética quando em anormalidade enzimática. 
Ocorre liberação de uma molécula de CO2 e 4 átomos de Hidrogênio resultando em 
formação de D-RIBOSE (açúcar). 
 Via utilizada para a síntese de lipídeos. 
 Mesmo em via glicolítica lentificada  Está via continua ativa no fígado , 
utilizando a glicose excedente formando NADPH que ajuda a transformar 
Acetil-CoA em Ácidos graxos. 
 GLICOSE  Lípideos. 
Glicose é armazenada na forma de glicogênio ou gordura, quando as células hepáticas e 
musculares ficam saturadas de glicogênio a glicose adicional é convertida em gordura. 
(Fígado e Tecido adiposo). 
Gliconeogênese 
Síntese de glicose a partir de substratos não carboidratos. 
 Ocorre quando a reserva de Carboidratos caem, pode ser sintetizada então a 
partir de aminoácidos e gliceral. 
 É um processo importante no jejum (Pois o cérebro e hemácias necessitam de 
glicose continuamente). 
 Jejum  Fígado converte glicogênio armazenado em glicose (Glicogenólise) e 
também sintetiza glicose a partir dos aminoácidos e lactato (Gliconeogênese). 
 
1. Adeno-hipófise aumenta a secreção de corticotropina 
2. Estimula o córtex adrenal a produzir glicocorticoides (Cortisol) 
3. Cortisol Mobiliza proteínas em aminoácidos no LEC. 
4. Aumento dos aminoácidos estimula desaminação hepática e conversão em 
glicose.

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