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Fibroma traumático e hiperplasia fibrosa inflamatória

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Letícia Menezes Maia 
Fibroma traumático e hiperplasia fibrosa 
inflamatória
Fibroma traumático 
 
 “Tumor” mais comum da cavidade oral 
 Apresenta uma hiperplasia reacional do tecido 
conjuntivo fibroso em resposta à irritação ou trauma 
local 
Características clínicas e radiográficas 
 Mais comum na mucosa jugal (ao longo da linha de 
oclusão), mucosa labial, língua e gengiva 
 Nódulo de superfície lisa e coloração rosada, similar à 
coloração da mucosa circunjacente 
 Em pacientes negros, o aumento de volume pode 
apresentar uma pigmentação cinza-acastanhada 
 Em alguns casos, a superfície pode apresentar branca 
em decorrência da hiperceratose, resultante da 
irritação contínua 
 Muitos fibromas são sésseis, embora alguns sejam 
pedunculados 
 Tamanhos variados (1,5 cm ou menos de 1 diâmetro) 
 Usualmente não produz sintomas, a menos que 
ocorram ulcerações traumáticas secundárias em sua 
superfície 
 4° a 6° década de vida 
Características histopatológicas 
 Aumento nodular de tecido conjuntivo fibroso, 
recoberto por epitélio escamoso estratificado 
 Tecido conjuntivo denso e colagenizado 
 Lesão não encapsulada e o tecido conjuntivo se 
mistura gradualmente ao tecido conjuntivo 
circunjacente 
 Epitélio de superfície geralmente demonstra atrofia 
das cristas epiteliais devido ao aumento de volume do 
tecido subjacente 
 A superfície também pode apresentar hiperceratose 
secundária a trauma 
 Pode ser observada inflamação difusa, principalmente 
abaixo da superfície epitelial 
 
Tratamento e prognóstico 
 Excisão cirúrgica conservadora 
 Recidiva é rara 
Hiperplasia fibrosa inflamatória 
 
 
 Hiperplasia de tecido conjuntivo fibroso, semelhante a 
um tumor, que se desenvolve em associação com 
bordas de uma prótese total ou parcial mal adaptada 
 Embora o simples termo epúlide seja, algumas vezes, 
usado como sinônimo de epúlide fissurada, epúlide é, 
na verdade, um termo genérico que pode ser 
aplicado a qualquer tumor da gengiva ou rebordo 
alveolar. Desse modo, alguns autores defendem a não-
utilização deste termo, preferindo denominar a lesão 
de hiperplasia fibrosa inflamatória ou utilizar outras 
denominações descritivas 
 
Fibroma traumático e hiperplasia fibrosa 
inflamatória 
Letícia Menezes Maia 
 
Características clínicas 
 Única prega ou múltiplas pregas de tecido 
hiperplásico no vestíbulo alveolar 
 Mais frequentemente, duas pregas de tecido estão 
presentes, e as bordas da prótese associada se 
encaixam perfeitamente dentro da fissura entre as 
pregas 
 Tecido redundante usualmente é firme e fibroso, 
embora algumas lesões se apresentem eritematosas 
e ulceradas, semelhantes a um granuloma piogênico 
 Ocasionalmente casos de epúlide fissurada 
apresentam áreas de hiperplasia papilar inflamatória 
em sua superfície 
 Tamanhos variados (menores de 1 cm até grandes 
lesões) 
 Usualmente se desenvolve na face vestibular do 
rebordo alveolar 
 Pode ocorrer tanto na maxila quanto na mandíbula 
 Mais comum em adultos de meia-idade e idosos 
 Porção anterior do palato é mais afetada 
 Pronunciada predileção pelo sexo feminino 
Características histopatológicas 
 Hiperplasia de tecido conjuntivo fibroso 
 Epitélio de revestimento frequentemente é 
hiperparaceratinizado e demonstra hiperplasia 
irregular das cristas epiteliais 
 Áreas focais de ulceração não são raras, 
especialmente na base das fissuras entre as pregas 
 Infiltrado inflamatório crônico variável está presente 
 Algumas vezes, podem estar presentes eosinófilos, 
ou ocorrer a formação de folículos linfoides 
 
Tratamento e prognóstico 
 Remoção cirúrgica 
 Prótese mal adaptada deve ser refeita

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